quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Odisséia dos mineiros chegou ao final

 


bligo-MinaSanJose.jpg


É incrível a capacidade humana diante de um desastre, ela consegue renascer das cinzas, como se fosse uma Fênix,  usando a tecnologia mais moderna para fazer um gesto de humanidade, para resgatar os mineiros que ficaram presos na mina a uma profundidade de quase 700 metros. Não mediram esforços econômicos e tecnológicos,  com três perfuratrizes, cada uma delas com características   distintas tentando chegar ao local.  


A perfuratriz T-130 chegou ao local de resgate e o mundo parou para assistir o resgate. O gerenciamento da emergência foi perfeito, envolvendo profissionais de diversos países que ajudaram a criar o procedimento de emergência necessário de pré-resgate e pós-resgate. Quando a tecnologia  é utilizada em beneficio do ser humano notamos a capacidade inventiva do ser humano, pois vemos em detalhe o local do desastre, a cápsula percorrendo o poço de resgate, etc.


Foi um resgate notável envolvendo profissionais de diversos países, com a responsabilidade de gestão de emergência dos especialistas chilenos. Saiu tudo perfeito. Parece-me que a mão invisível de Deus ajudou, nada de imprevisto.


bligo-MinaSanJose1.jpgÉ através do desastre vemos que as diferenças ideológicas das Nações são deixadas de lado,  se unem através de esforços  para a operação de resgate. Seria ideal se esses esforços fossem direcionados também para acabar coma fome do mundo. Talvez a esperança que move a humanidade algum dia chegaremos lá.


Desse desastre podemos tirar uma lição,  o que move o ser humano é a cidadania, fé, patriotismo e valorização da vida e família.


Foi a vitoria dos mineiros pela resistência, perseverança


Foi a vitória da tecnologia e do conhecimento


Foi a vitória da solidariedade


Começou “Estamos bien en el refugio. Ahora llegamos bien en la superficie.


 “A coisa mais autêntica sobre nós é nossa capacidade de criar, de superar, de suportar, de transformar, de amar e de sermos gratos até mesmo no nosso sofrimento.” Ben Okri

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