domingo, 29 de maio de 2022

Varíola: Argentina confirma os primeiros casos na América Latina

Residente de Buenos Aires e visitante da Espanha são primeiros pacientes de varíola dos macacos na região. Ambos recebem tratamento sintomático e estão sob observação. Espanha revela-se epicentro da doença.

O Ministério da Saúde da Argentina confirmou na sexta-feira (27/05) dois casos de varíola dos macacos no país. O mais recente é de um residente da Espanha em visita à província de Buenos Aires e sem ligação com o primeiro caso detectado.

"O estado geral do paciente é bom, ele está isolado e recebendo tratamento sintomático. Seus contatos próximos estão sob rigoroso acompanhamento clínico e epidemiológico, sendo todos assintomáticos até o momento", informou o comunicado da pasta.

Trata-se dos dois primeiros casos da doença viral na América Latina. O segundo paciente, que apresenta lesões ulcerativas sem outros sintomas associados, chegara à Argentina na última quarta-feira, apresentando os primeiros sintomas no dia seguinte.

O resultado da reação de amplificação por PCR da amostra retirada deste segundo caso foi positivo, o que confirmou "infecção por poxvírus pertencentes ao grupo eurasiano-africano do gênero Orthopox”, informou o Ministério. O resultado foi consistente com a observação feita por coloração negativa por microscopia eletrônica de transmissão, onde foram detectadas partículas virais do referido gênero viral.

ESPANHA COMO EPICENTRO

Após tê-lo relatado como suspeito no último domingo, a Argentina confirmara na sexta‑feira o primeiro caso de varíola dos macacos na América Latina,. O residente da província de Buenos Aires, que estivera recentemente na Espanha, apresentou sintomas compatíveis com a enfermidade.

O resultado da reação de amplificação por PCR do primeiro caso foi positivo, por sua vez, o sequenciamento apresentou alta porcentagem de homologia com sequências do ramo da África Ocidental.

De acordo com a nota oficial, o paciente se encontra em bom estado de saúde, em tratamento sintomático. Seus contatos próximos estão sob controle clínico e epidemiológico sem apresentar sintomas.

A Espanha tem se revelado um epicentro da varíola dos macacos na Europa, com 98 pacientes confirmados até a sexta-feira, superados pelos 106 do Reino Unido. Portugal apresentou 74 casos, havendo também registros da infecção na Alemanha, França, Itália, Estados Unidos, Canadá e Austrália, entre outros. Fonte: Deutsche Welle – 28.05.2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 27 de maio de 2022

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 27 maio de 2022

 

Coronavírus: Coreia do Norte registrou, desde o fim de abril, cerca de 3,36 milhões de casos

 A Coreia do Norte registrou menos de 100 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, pela primeira vez desde que o país confirmou oficialmente, em 12 de maio, a presença do SARS-CoV-2, informou a imprensa estatal.

Pouco mais de 88,5 mil pessoas desenvolveram possíveis sintomas de covid-19 nessa sexta‑feira, cerca de 20.500 menos do que no dia anterior, publicou a agência de notícias oficial KCNA.

A Coreia do Norte já registrou, desde o fim de abril, cerca de 3,36 milhões de casos de pessoas com "febre" (termo usado pelo regime para casos suspeitos, devido à falta de capacidade de teste).

Cerca de 3,15 milhões já se recuperaram e perto de 203 mil pessoas estão atualmente recebendo tratamento, segundo a KCNA.

Os números publicados indicam uma propagação surpreendentemente rápida do novo coronavírus (13,6% da população nacional já teriam sido infetados) e uma mortalidade relativamente baixa em um país que não tem vacinas: apenas 69 mortes.

Especialistas acreditam que a Coreia do Norte, que não administrou uma única vacina e teve as suas fronteiras fechadas desde o início de 2020, não está disposta a aceitar doações de imunizantes contra a covid-19. Fonte:  Agência Brasil - Publicado em 28/05/2022

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 25 de maio de 2022

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 25 maio de 2022

 

OMS diz que atual surto de varíola dos macacos é incomum

Mais de 90 casos foram confirmados em 12 países. Organização Mundial da Saúde afirma que surto ainda pode ser contido. Maioria dos infectados não apresenta sintomas graves.

O atual surto de varíola dos macacos é o primeiro a surgir em vários lugares ao mesmo tempo e a não estar associado a viagens para a África, afirmaram especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) na segunda-feira (23/05). Segundo a agência da ONU, porém, as transmissões da doença podem ser contidas nas nações não endêmicas.

"Houve casos nos últimos cinco anos em pessoas vindas da África, mas esta é a primeira vez que registramos em diferentes países ao mesmo tempo", afirmou a especialista da OMS em varíola, Rosamund Lewis. "Trabalhamos em estreita colaboração com vários países para analisar por que este vírus está agora viajando com mais frequência."

Lewis avalia como anormal o alto número de casos em regiões urbanas de uma doença que geralmente ocorre nas áreas rurais. Mais de 90 infecções em 12 países da Europa e América do Norte já foram registradas. Somente no Reino Unido são 56 casos.

Maria Van Kerkhove, diretora de Doenças Emergentes da OMS, avalia que, com menos de 200 casos suspeitos e confirmados, o surto nestas regiões ainda pode ser controlado.

"Queremos parar as transmissões entre humanos. Podemos conseguir isso nos países não endêmicos", disse a especialista. "Estamos em uma situação na qual podemos utilizar ferramentas de saúde pública para a identificação na fase inicial e apoiar o isolamento dos casos", esclareceu.

Kerkhove, que chefia a unidade técnica anti-covid da OMS, disse ser provável que o maior acompanhamento dos casos resulte em um número maior de ocorrências nos próximos dias, mas garantiu que a situação pode ser contida. Ela destacou que a maioria dos pacientes não apresenta sintomas graves.

Andy Seale, especialista do departamento da OMS sobre doenças sexualmente transmissíveis, destacou que a varíola dos macacos não é uma dessas enfermidades, e tampouco seria uma doença ligada à comunidade gay. Ele lembra que qualquer pessoa pode contrair a varíola através do contato físico, não necessariamente sexual.

SURTO NA EUROPA PODE TER SURGIDO EM FESTAS RAVE

Entretanto, David Heymann, um consultor da OMS que já liderou o Departamento de Emergências da entidade, disse que uma das explicações para o surto surgido na Europa teria sido "eventos aleatórios" que seriam explicado pela atividade sexual em duas raves.

Segundo afirmou, a teoria considerada como a mais viável seria a de o surto teve início com a transmissão através do sexo entre homens em raves na Espanha e na Bélgica. Segundo Heymann, a doença pode se espalhar se houver contato próximo com lesões em uma pessoa infectada. "Parece que o contato sexual amplificou as transmissões", disse.

Autoridades de saúde da Europa chegaram a afirmar que o sexo entre homens estaria por trás da maioria dos casos conhecidos, mas cientistas advertiram que é difícil confirmar se o contágio se deu através do sexo ou de um simples contato.

Qualquer um pode ser infectado através do contato próximo com um doente, ou com suas vestimentas ou roupas de cama.

Os sintomas da varíola dos macacos podem incluir febre, inflamação dos linfonodos, dores de cabeça, fadiga muscular e erupções no rosto, mãos, pés, olhos ou genitais.

BRASILEIRO PASSA BEM

A OMS destaca que a vacina contra a varíola convencional – uma doença mais grave que durante séculos causou mortalidade global generalizada – provou ser 85% eficaz contra a varíola dos macacos.

Contudo, a maioria das pessoas das gerações mais novas não foi vacinada contra a varíola, que foi considerada erradicada globalmente há quatro décadas, motivo pelo qual as campanhas de imunização foram interrompidas.

O brasileiro de 26 anos que é o primeiro infectado pela varíola dos macacos registrado na Alemanha passa bem, segundo o hospital em Munique onde ele está internado.

"O paciente continua bem, ele tem relativamente poucos sintomas", disse o médico chefe do setor de infectologia da München Klinik Schwabing, Clemens Wendtner, segundo reportagem publicada neste domingo pelo jornal TZ. "Ele tem lesões de pele em vários lugares, mas não está com febre e não sofre de falta de ar", afirmou o especialista. Fonte: Deutsche Welle - 23.05.2022

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 21 de maio de 2022

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 21 maio de 2022

 

Coronavírus: Chega ao fim estado de emergência em saúde pública no Brasil

 Chegou ao fim, no domingo (22), o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), decretado em função da pandemia de covid-19 no Brasil.

A portaria com a decisão foi assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em 22 de abril, e previa prazo de 30 dias para que estados e municípios se adequassem à nova realidade.

A decisão do governo brasileiro foi tomada com base do cenário epidemiológico mais arrefecido e o avanço da Campanha de Vacinação no país. Segundo o Ministério da Saúde, apesar da medida, nenhuma política pública de saúde será interrompida.

“A pasta dará apoio a estados e municípios em relação à continuidade das ações que compõem o Plano de Contingência Nacional”, garantiu o governo.

HISTÓRICO: No último dia 12 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou, a pedido do Ministério da Saúde, o prazo de validade das autorizações para uso emergencial de vacinas contra covid-19, que deixariam de ser usadas na campanha de vacinação contra a doença com o fim do Epin. A medida vale também para medicamentos que só deveriam ser usados durante a crise sanitária. Segundo a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, as autorizações permanecerão válidas por mais um ano.

No mesmo dia, a Anvisa alterou a resolução que permite a flexibilização das medidas sanitárias adotadas em aeroportos e aeronaves, em virtude do encerramento do estado de emergência. Entre as mudanças, estão a retomada do serviço de alimentação a bordo e permissão para retirada de máscaras para se alimentar, durante o voo.

Segundo o Ministério da Saúde, o governo federal empenhou quase R$ 34,3 bilhões para a compra de cerca de 650 milhões de imunizantes contra a covid-19.

“Por conta da vacinação, o Brasil registra queda de mais de 80% na média móvel de casos e óbitos pela covid-19, em comparação com o pico de casos originados pela variante Ômicron, no começo deste ano. Os critérios epidemiológicos, com parecer das áreas técnicas da pasta, indicam que o país não está mais em situação de emergência de saúde pública nacional”, ressaltou o Ministério em nota. Fonte: Agência Brasil - Brasília-Publicado em 22/05/2022   

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Coronavírus: Situação do Brasil até 19 de maio de 2022

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 19 maio de 2022

 

Vangelis, compositor de 'Carruagens de Fogo' e 'Blade Runner', morre

 O compositor e músico grego Evángelos Odysséas Papathanassiou, conhecido como Vangelis, dono de marcantes trilhas sonoras no cinema como em "Carruagens de Fogo" e "Blade Runner", morreu aos 79 anos.

A agência de notícias grega ANA informou hoje que ele morreu em Paris. Não foi divulgada a causa da morte.

"É com grande tristeza que anunciamos que Vangelis Papathanassiou faleceu na noite de terça-feira, 17 de maio", anunciou o escritório de advocacia que representava o músico.

Nascido em 1943 na cidade grega de Volos, Vangelis chegou a ganhar um Oscar pela trilha sonora de "Carruagens de Fogo" (1981), em 1982. No ano que levou uma estatueta do Oscar sua música fica marcante novamente, desta vez pela trilha de "Blade Runner" (1982).

No currículo, o aclamado compositor grego fez ainda músicas para missões espaciais da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos) em 2001 e em 2013, instituição que deu a ele uma Medalha de Serviço Público Excepcional. Fonte: UOL Notícias - 19/05/2022  



sábado, 14 de maio de 2022

Inflação quase dobra no Brasil em um ano

A inflação acumulada em 12 meses no Brasil chegou a 12,13% em abril, informou na quarta‑feira (11/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo mês do ano passado, a taxa praticamente dobrou: em abril de 2021, a inflação anual era de 6,76%.

O índice em abril ficou acima dos 12 meses imediatamente anteriores (11,3%) e é o maior desde outubro de 2003. A taxa acumulada no ano chegou a 4,29%, quase um ponto percentual acima da meta que o Banco Central estabeleceu para todo o ano (3,5%) e próxima do teto da margem (5,25%).

Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, foi de 1,06% em abril, mais de três vezes maior que a do mesmo período de 2021 (0,31%) e a maior taxa para o mês nos últimos 26 anos, desde abril de 1996. No entanto, a taxa ficou abaixo da registrada em março (1,62%).

A alta foi impulsionada, sobretudo, pelo aumento dos preços dos combustíveis, que pressionam a taxa desde o final de 2021 devido à política de paridade de preços da Petrobras.

Com o resultado mensal de abril, o Brasil acumula oito meses seguidos com a inflação acima dos dois dígitos, o que reforça as apostas de nova elevação da taxa básica de juros, atualmente em 12,75% ao ano – isso poderá ter impacto no crescimento da maior economia da América Latina, já que juros altos encarecem o crédito.

PRINCIPAIS ALTAS: Segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta de preços em abril. Os alimentos, com inflação de 2,06%, tiveram o maior impacto no índice no mês, seguido por transportes (1,91%). Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% da inflação em abril.

"Alimentos e transportes, que já haviam subido no mês anterior, continuaram em alta em abril. Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%)", explica o analista do IBGE André Almeida.

No caso dos transportes, a alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos preços dos combustíveis, que continuaram subindo (3,20%), assim como no mês anterior, com destaque para gasolina (2,48%).

"A gasolina é o subitem com maior peso na inflação (6,71%), mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular", detalha Almeida.

Também registraram alta de preços os grupos saúde e cuidados pessoais (1,77%), artigos de residência (1,53%), vestuário (1,26%), despesas pessoais (0,48%), comunicação (0,08%) e educação (0,06%).

O único grupo com deflação foi habitação (-1,14%), devido à queda de 6,27% no preço da energia elétrica.

ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS: Economistas preveem que o Brasil terminará o ano com inflação de 7,89%, inferior à de 2021 (10,06%), mas que, mesmo assim, dobrará a meta estabelecida pelo Banco Central pelo segundo ano consecutivo.

O aumento da inflação obrigou o Banco Central a elevar a taxa básica de juros na semana passada para 12,75% ao ano, seu maior nível em cinco anos, na tentativa de conter a escalada de preços. Fonte: Deutsche Welle – 12.05.2022  

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 13 maio de 2022

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 13 de maio de 2022

 

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Coronavírus: EUA atingem marca de 1 milhão de mortes

Os Estados Unidos ultrapassaram na quinta-feira (12/05) a triste marca de 1 milhão de mortes por covid-19, segundo divulgou a presidência americana.

"Hoje, temos um trágico marco: 1 milhão de vidas perdidas pela covid-19. Cada uma delas, uma perda irreparável", lamentou o presidente Joe Biden, antes de a Universidade Johns Hopkins, que mantém o monitoramento da situação global da pandemia, divulgar o dado.

Segundo o presidente, os Estados Unidos mudaram "para sempre" devido ao impacto da doença.

"Devemos nos manter vigilantes contra essa pandemia e fazer todo o possível para salvar tantas vidas quanto forem possíveis, mediante mais testes, mais vacinas e mais tratamentos", afirmou Biden, que ordenou que as bandeiras dos EUA sejam hasteadas a meio mastro em sinal de luto.

Os EUA, com cerca de 330 milhões de habitantes, já registraram mais de 82 milhões de casos de coronavírus – o primeiro deles em 20 de janeiro de 2020, de um homem que viajou de Wuhan, na China, para Seattle.

Após vários meses de declínio no número de infecções, o país vem registando um aumento diário de casos no último mês, devido às subvariantes da ômicron e em meio ao relaxamento das medidas de contenção do vírus, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, além da baixa taxa de vacinação.

Embora tenha sido um dos primeiros países a iniciar a imunização contra a covid-19, a taxa de vacinação nos EUA estagnou em pouco mais de 65% da população. Em comparação, no Brasil esse índice é superior a 77%, de acordo com o site Our World in Data, da Universidade de Oxford.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, em todo o mundo já foram registrados oficialmente 519,6 milhões de casos de covid-19 e 6,25 milhões de óbitos devido à doença – ou seja, quase um sexto deles ocorreu nos EUA. Fonte: Deutsche Welle – 12.05.2022  

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Coronavírus: Metade dos pacientes têm sequelas que podem passar de um ano

 Metade das pessoas diagnosticadas com covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano, revela estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas. Pesquisadores da instituição identificaram 23 sintomas após o término da infecção aguda. Cansaço extremo, insônia e dificuldade em realizar atividades rotineiras estão entre as queixas relatadas pacientes.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. O estudo acompanhou durante 14 meses, 646 pacientes que tiveram a infecção em 2020 e 2021 e verificou que 324 deles (50,2%) tiveram sintomas pós-infecção, caracterizando o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica de covid longa.

A fadiga, que é caracterizada por cansaço extremo e dificuldade para realizar atividades rotineiras, foi relatada por 115 pessoas, ou seja, 35,6% dos pacientes acompanhados.

Outras sequelas relatadas foram tosse persistente (34%),

·        dificuldade para respirar (26,5%),

·        perda do olfato ou paladar (20,1%),

·        dores de cabeça frequentes (17,3%) e

·        trombose (6,2%).

Foram constatados ainda transtornos como insônia, relatada por 8% dos pacientes acompanhados, ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%).

De acordo com a pesquisadora Rafaella Fortini, que coordena o estudo, todos os sintomas relatados começaram após a infecção aguda. Muitos dos sintomas persistiram durante os 14 meses, com algumas exceções, como a trombose, da qual os pacientes se recuperaram em um período de cinco meses, por terem sido devidamente tratados por meio intervenções médicas adequadas.

A pesquisa constatou que a presença de sete comorbidades;

·        como hipertensão arterial crônica,

·        diabetes,

·        cardiopatias,

·        câncer,

·        doença pulmonar obstrutiva crônica,

·        doença renal crônica

·        e tabagismo ou alcoolismo,

levou à infecção aguda mais grave e aumentou a chance de ocorrência de sequelas.

As sequelas foram constatadas em pacientes que tiveram desde a forma mais leve ou assintomática até a mais grave de covid-19. Na forma grave, de um total de 260 pacientes, 86, ou seja, 33,1%, tiveram sintomas duradouros. Entre os 57 diagnosticados com a forma moderada da doença, 43, isto é, 75,4%, manifestaram sequelas e, dos 329 pacientes com a forma leve, 198 (59,3%) apresentaram sintomas meses após o término da infecção aguda.

Rafaella Fortini ressalta que é importante buscar os serviços de saúde para o tratamento da covid longa, até mesmo no caso de sequelas mais leves, que também podem interferir na qualidade de vida.

A pesquisa acompanhou pacientes atendidos no pronto-socorro do Hospital da Baleia e Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, ambos referência para covid-19 em Belo Horizonte. Os pacientes procuraram atendimento entre abril de 2020 e março de 2021.

Todos foram testados e tiveram diagnóstico positivo para a doença. Dos 646 pacientes acompanhados, apenas cinco haviam sido vacinados e, destes, três tiveram a covid longa. A idade dos participantes variou entre 18 e 91 anos; sendo que 53,9% eram do sexo feminino.

O monitoramento dos sintomas e sequelas remanescentes foi feito por meio de entrevistas realizadas uma vez por mês, presencialmente, ou por meio de uma plataforma virtual, no decorrer de 14 meses após diagnóstico confirmatório, no período compreendido entre março de 2020 a novembro de 2021. Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro - Publicado em 11/05/2022  

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 11 maio de 2022

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 11 de maio de 2022

 

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 5 maio de 2022

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 5 de maio de 2022

 

Língua portuguesa é a quarta mais falada no mundo

O Instituto Camões informou hoje (5), Dia Mundial da Língua Portuguesa, que 260 milhões de pessoas (3,7% da população mundial) falam o idioma, o quarto mais usado, depois do mandarim, inglês e espanhol.

O português é a língua oficial de nove países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e de Macau.

Este ano, as comemorações oficiais da data ocorrem no Brasil, onde está o presidente da Assembleia da República de Portugal, Augusto Santos Silva.

Para ele, o futuro da língua portuguesa depende de cada cidadão que fala e escreve o idioma.

Antes de viajar para o Brasil, Silva gravou vídeo em que homenageia a data e fala dos seus significados.

COMEMORAÇÕES: A terceira edição do Dia Internacional da Língua Portuguesa será marcada por 139 ações em 52 países, com Angola e o Brasil a assumirem os principais destaques. Boa parte das iniciativas é organizada em cooperação com os países da CPLP.

A data, instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em novembro de 2019, é comemorada este ano de forma mais organizada, já que as edições anteriores foram limitadas pelas restrições impostas pela pandemia de covid-19.

Além de Angola, que assume a presidência rotativa da CPLP e organiza, entre outros eventos, um festival em Luanda com o nome da comunidade lusófona, Moçambique e Cabo Verde destacam-se na África como países com maior número de atividades programadas. Fonte: Agência Brasil - Lisboa – Publicado em 05/05/2022