segunda-feira, 31 de maio de 2021

Coronavírus: Israel relata quatro infecções no último dia do mês

 O Governo de Israel confirmou nesta segunda-feira quatro casos de covid-19 no último dia, o menor número desde março de 2020, antes mesmo de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a existência de uma pandemia. O Ministério da Saúde de Israel indicou por meio de seu site que os quatro casos detectados nas últimas 24 horas elevam o total para 839.472, com 6.411 mortes por covid-19. As autoridades israelenses destacaram ainda que existem atualmente 352 casos de coronavírus ativos no país, e que entre eles há 49 pacientes internados em estado grave. (EP). Fonte: El País - São Paulo / Brasília - 31 MAI 2021  

Coronavírus: Índia registra 152.734 novas infecções

 A Índia ultrapassou na segunda-feira 28 milhões de infecções por coronavírus desde o início da pandemia, embora nas últimas 24 horas o país asiático tenha registrado o menor número de contágios nos últimos 50 dias. O número de novas infecções foi de 152.734 nesta segunda-feira, de acordo com dados do Ministério da Saúde da Índia, um número muito distante do pico de mais de 400.000 casos diários observado no início de maio no contexto de uma segunda onda do coronavírus. "O país registrou menos de 200.000 casos por dia durante quatro dias consecutivos", acrescentou o ministério em um comunicado.

Esses dados colocaram o número total de casos em mais de 28 milhões, número apenas superado pelos Estados Unidos com 33,2 milhões. O número de mortes por covid-19 na Índia continua alto, 3.128 nas últimas 24 horas, embora também represente uma melhora em relação aos 3.460 registrados no domingo. Segundo dados oficiais indianos, a pandemia já matou 329.100 pessoas, números superados apenas por Estados Unidos e Brasil. A taxa de positividade está em torno de 9% --há apenas um mês, estava perto de 20. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a pandemia só está sob controle em um país se a taxa de positividade for inferior a 5%. (Efe). Fonte: El País - São Paulo / Brasília - 31 MAI 2021 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 30 de maio de 2021

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 30 de maio de 2021

 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 26 de maio de 2021

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 26 de maio de 2021

 


Obs: O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (109.241), seguido do Rio de Janeiro (49.899), Minas Gerais (39.540), Rio Grande do Sul (27.756) e Paraná (25.777). Na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.612), Acre (1.652), Amapá (1.673), Tocantins (2.813) e Alagoas (4.661).

Vacinação

Até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 90,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Desse total, foram aplicadas 59,6 milhões de doses, sendo 40,4 milhões da primeira dose e 19,2 milhões da segunda dose. Fonte: Agência Brasil – Brasília- Publicado em 26/05/2021

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Como a crise da covid-19 na Índia afeta a navegação global

 A Índia é um dos maiores fornecedores de marinheiros para a indústria de navegação. Explosão de casos do coronavírus no país levou à imposição de restrições a tripulantes indianos e à escassez de trabalhadores.

Portos globais agora estão fechando as portas para tripulantes e navios indianos. As empresas exigem a vacina de trabalhadores e marinheiros, trazendo más notícias para um setor marítimo já sobrecarregado.

A situação é a mesma de milhares de trabalhadores marítimos em toda a Índia que não conseguem sair do país. Por outro lado, as autoridades marítimas também aconselharam a tripulação indiana atualmente no mar a "desistir de desembarcar do navio" até que a situação melhore.

CASO NO MARANHÃO:

Isso não evita problemas a bordo das embarcações, como o ocorrido no Maranhão. Na  segunda‑feira (17/05),   havia subido para 15 o número de tripulantes diagnosticados com covid‑9 dentro do navio MV Shandong, fretado pela Vale para transportar minério de ferro e que está ancorado na costa do estado brasileiro.

Em nota divulgada no sábado (15/05) , a Secretaria de Estado da Saúde informou que um homem de nacionalidade indiana, de 54 anos, fora internado em um hospital da rede privada de São Luís com sintomas do novo coronavírus. O paciente é um dos tripulantes do MV Shandong, que saiu da cidade do Cabo, na África do Sul, com destino à capital maranhense.

O indiano começou a sentir os sintomas da doença em 4 de maio e teve febre, sendo encaminhado em um helicóptero para um hospital da rede privada na sexta-feira (14/05) . Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 12 tripulantes infectados estavam sem sintomas e seguiam isolados dentro da embarcação. Outros três tripulantes apresentaram sintomas e foram internados no Hospital UDI, em São Luís.

SEM VACINAS PARA TRABALHADORES ESSENCIAIS

"A questão principal é que os marinheiros foram designados como trabalhadores essenciais, tanto em nível nacional como em vários outros países, o que significa que o governo deveria dar-lhes prioridade na vacinação", disse Abdulgani Serang, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Marinheiros da Índia. "Mas isso não está acontecendo."

Ele disse que as autoridades marítimas estabeleceram instalações de vacinação exclusivas para trabalhadores marítimos em hospitais portuários em cidades como Mumbai, Calcutá e Kochi. "O problema é que as vacinas simplesmente não estão disponíveis", disse Serang.

Os cerca de 240 mil marinheiros da Índia têm predominantemente entre 18 e 45 anos, uma faixa etária que deveria receber as vacinas produzidas na Índia, Covishield (desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e usada no Brasil) e Covaxin (do laboratório Bharat Biotech), a partir de 1º de maio. Mas a falta de estoques forçou as autoridades em muitos estados a adiar a vacinação.

"Marinheiros indianos não vacinados estão agora em desvantagem em comparação com pessoas de outras nacionalidades que poderiam preencher seus empregos. Por exemplo, indonésios ou chineses que tiveram prioridade na vacinação em seus próprios países", disse Serang. "Não há proibição geral de tripulações indianas. Mas proprietários de navios se preocupam em levá-los."

MEDO DE RÁPIDA DISSEMINAÇÃO DE VARIANTE DA COVID-19

Portos como o de Cingapura e Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, já proibiram a troca de tripulantes de navios que viajaram recentemente a partir da Índia, dificultando a dispensa dos marinheiros ao final dos contratos.

Segundo relatos, o porto chinês de Zhoushan proibiu a entrada de qualquer navio ou tripulação que tenha passado pela Índia ou Bangladesh, país que também enfrentou um aumento de casos da doença nos últimos três meses.

"Há muita volatilidade e incerteza. As regras estão mudando o tempo todo", disse Rajesh Unni, fundador e CEO do Synergy Group, uma empresa de gerenciamento de navios com sede em Cingapura. "A maioria dos armadores com quem conversamos diz que é muito arriscado fazer uma troca de tripulação com indianos."

Sua empresa congelou temporariamente todas as mudanças de tripulação da Índia. Unni disse que os marinheiros vindos da Índia estavam testando positivo para covid-19, apesar da quarentena e de testes negativos antes do embarque. Há também receios sobre uma variante mais transmissível, a B.1.617, que supostamente está por trás da aceleração do surto explosivo da Índia.

No início deste mês, as autoridades de saúde da França identificaram a variante entre marinheiros doentes a bordo de um petroleiro que tinha ido para a Índia. Sem condições de conduzir a embarcação, que foi rebocada até o porto de Le Havre, os homens foram colocados em isolamento em um hotel.

Recentemente, a autoridade portuária da África do Sul anunciou que 14 tripulantes filipinos a bordo de um navio de carga da Índia para Durban foram colocados em quarentena depois de terem testado positivo para covid-19. O engenheiro-chefe do navio morreu de ataque cardíaco.

"O desafio é que os testes não são confiáveis, a variante é mais mortal e se espalha como um incêndio. Pode infectar todo o navio, basicamente imobilizando a embarcação", disse Unni.

SUBSTITUIR TRIPULANTES INDIANOS NÃO É FÁCIL

Com um número crescente de portos e aeroportos fechando as portas aos trabalhadores marítimos  da  Índia, as empresas de navegação dizem que isso afeta as mudanças de tripulação. Várias empresas estão buscando temporariamente marinheiros de outras nações para substituir os tripulantes indianos.

"Mas não é tão fácil quanto parece. Certos segmentos, como os petroleiros de gás e óleo, têm exigências muito específicas quanto à competência e níveis de experiência", disse  Carl Schou, chefe executivo da Wilhelmsen, um intermediador norueguês. "A maioria das pessoas bem qualificadas vem da Índia. Assim, de repente, perdemos nossa fonte mais importante de especialistas. Encontrar a tripulação certa que corresponda aos critérios exatos é um problema e tanto."

MARINHEIROS CONFINADOS EM SEUS NAVIOS

Apesar dos problemas causados pela emergência sanitária na Índia, poucos acreditam que ela terá qualquer impacto imediato no movimento dos navios mercantes que transportam cerca de 90% do comércio global.

"Os navios não estão parando por causa de problemas com mudanças de tripulação. Alguns navios podem atrasar, mas isso não terá impacto na rede ou na cadeia de abastecimento", observa Adhish Alawani, porta-voz da Maersk, maior empresa de transporte de contêineres do mundo, que possui um pool de 4 mil marinheiros indianos.

"A preocupação é que esta é mais uma crise humana, em que os trabalhadores marítimos permanecem a bordo por um período muito mais longo do que o previsto no contrato, porque eles não podem desembarcar e voar para casa", disse ele.

No ano passado, o fechamento de fronteiras e as restrições de viagens causadas pela pandemia fizeram com que cerca de 400 mil marinheiros ficassem presos em navios indefinidamente, causando fadiga e problemas de saúde mental e de segurança.

Executivos de navegação dizem que a única saída é os marinheiros serem priorizados na vacinação global. "Em todo o mundo, há cerca de 1,6 milhão de marinheiros, e talvez isso signifique um dia de produção para um desses fabricantes de vacinas", disse Schou. "Em apenas um dia você poderia vacinar todos os marinheiros, que são tão importantes para o comércio global e para manter o mundo funcionando." Fonte: Deutsche Welle – 18.05.2021

sábado, 22 de maio de 2021

Coronavírus: Argentina se prepara para retorno a lockdown severo

 A partir deste sábado (22/05), a maioria dos argentinos poderá sair de casa apenas entre 6h e 18h. E eles não poderão ir muito longe de suas casas. Escolas e serviços não essenciais devem fechar. Eventos sociais, religiosos e esportivos ficam proibidos.

Com as medidas restritivas, que vão durar até 31 de maio, o governo argentino espera interromper a alta das infecções por coronavírus. Essas medidas deverão ser reimpostas no fim de semana de 5 a 6 de junho.

"Estamos vivendo o pior momento desde o início da pandemia", disse o presidente argentino, Alberto Fernández, ao anunciar as novas medidas nesta quinta-feira. "Hoje como nunca antes, devemos todos cuidar de nós mesmos para evitar todas as perdas que pudermos."

Nesta semana, o país quebrou seus recordes da pandemia. Na terça-feira, atingiu 744 mortes e na quarta-feira registrou 39.652 novos casos de covid-19 em 24 horas. Em relação à sua população de 45 milhões, essas são algumas das taxas diárias mais altas do mundo.

SISTEMA DE SAÚDE PRÓXIMO AO COLAPSO: Os funcionários do hospitais também estão sobrecarregados, enquanto a segunda onda de covid-19 leva as unidades de terapia intensiva ao seu limite. Na capital e nas províncias de Buenos Aires, Córdoba e Neuquén, a ocupação nos leitos de UTIs supera os 90%, segundo um levantamento da Sociedade Argentina de Tratamento Intensivo (Sati).

A disseminação das variantes mais contagiosas do Reino Unido e do Brasil durante uma lenta campanha de vacinação alimentou o ritmo das novas infecções.

VACINAÇÃO LENTA: Embora a Argentina tenha sido um dos primeiros países da América Latina a começar a vacinar contra a covid-19, atrasos na chegada de imunizantes retardaram significativamente a campanha. Até o momento, apenas 4,7% da população já foram totalmente inoculados, enquanto 18,5% já receberam a primeira dose, segundo o Ministério da Saúde.

O governo espera que a campanha de vacinação aumente à medida que mais doses da vacina da AstraZeneca e da Sputnik V cheguem, o que deve ocorrer num futuro próximo.

Quando o lockdown severo terminar, os argentinos poderão voltar às mesmas medidas que estavam em vigor até então. Isso significa que as escolas serão reabertas, e as atividades não essenciais poderão ser retomadas, desde que não sejam em espaços fechados.

Também haverá um toque de recolher após o fim do lockdown severo. No entanto, será um pouco mais relaxado, a partir das 20h, em vez de 18h. Os bloqueios à vida noturna estão em vigor nos centros urbanos desde o início de abril.

Toques de recolher noturnos estão em vigor nos centros urbanos argentinos, como Buenos Aires, desde o início de abril

CRÍTICAS AO PRESIDENTE: Para evitar o colapso do sistema de saúde, o governo tem imposto restrições às atividades noturnas e às aulas presenciais nas regiões onde o vírus tem se espalhado mais rapidamente.

Fernández enfrentou resistência por causa de suas restrições para conter o coronavírus. Manifestantes saíram às ruas em várias ocasiões este ano para expressar descontentamento com as medidas restritivas.

As restrições agora determinadas são semelhantes ao confinamento que Fernández implementou no início da pandemia, de março a julho de 2020. Foi um dos mais longos lockdowns do mundo e atingiu duramente a economia argentina. O chefe de governo anunciou agora um pacote de resgate econômico para apoiar os setores mais afetados. Fonte: Deutsche Welle – 21.05.2021

Casos confirmados

3.482.512

Casos ativos

348.976

Recuperados

3.060.145

Falecidos

73.391

Fonte: La Nación

Coronavírus: Cepa proveniente da Índia no Estado do Maranhão

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo nesta sexta-feira (21) para o governo brasileiro reforçar as medidas sanitárias para identificar casos da variante indiana do novo coronavírus Sars-CoV-2.

O pedido foi feito após o Estado do Maranhão confirmar os primeiros contágios da cepa proveniente da Índia (B.1.617) no território brasileiro. Ao todo, cerca de 100 pessoas estão sendo monitoradas por terem algum tipo de contato com os casos confirmados.

A porta-voz da OMS em Genebra, Margaret Harris, afirmou que a OMS recomenda ao Brasil o fortalecimento de "suas medidas sociais" para garantir que não haja "chance para que o vírus ganhe espaço".

A representante da agência ainda fez um alerta para que sejam evitadas aglomerações e pediu para as autoridades sanitárias aumentarem o ritmo de testes para detectar a Covid-19.

Além disso, é necessário ampliar a capacidade de sequenciamento genético do Sars-CoV-2.

A.B.1.617 foi identificada pela primeira vez na Índia em dezembro do ano passado e, assim como as demais variantes mais agressivas, é considerada com maior capacidade de transmissão. Fonte: Ansa Brasil - 21 Mai 2021  

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 20 de maio de 2021

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 20 de maio de 2021

 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Coronavírus: Alemanha já conta com necessidade de 3ª dose contra covid-19

As autoridades de saúde da Alemanha já contam que, o mais tardar no próximo ano, deverá ser necessária uma campanha nacional para a aplicação de uma terceira dose da vacina contra a covid-19.

A previsão foi feita, em entrevista publicada no domingo (16/05), pelo presidente da Comissão Permanente de Vacinação (Stiko), Thomas Mertens. Embora ainda não haja confirmação oficial a esse respeito, ele garantiu que as atuais doses aplicadas não serão as últimas.

"O vírus não vai nos deixar. As vacinas atuais não serão, portanto, as últimas", disse Mertens aos jornais do grupo midiático Funke. "Basicamente, temos que estar preparados para o fato de que, possivelmente no próximo ano, todos terão que reforçar sua proteção vacinal".

Mertens alertou ainda para o fato de poder ser necessária, com urgência, uma terceira dose caso surjam variantes para as quais as vacinas sejam ineficazes.

Se tais variantes surgirem, prosseguiu o especialista, será necessário adaptar as fórmulas às mutações e vacinar novamente os já imunizados. Ele citou como exemplo as vacinas da AstraZeneca e Johnson & Johnson, "que se mostraram menos eficazes com a variante detectada pela primeira vez na África do Sul”.

As empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, criadoras da vacina considerada a mais eficiente em evitar novos contágios, anunciaram recentemente que poderá ser necessária uma terceira dose para fortalecer a imunidade.

O governo alemão indicou nos últimos dias que a terceira onda da pandemia parece estar controlada. A tendência atualmente é de queda no número de casos e mortes – nas últimas 24 horas, foram 8.500 novas infecções e 71 óbitos.

No país, 36,5% da população (30,4 milhões de pessoas) já recebeu pelo menos uma dose da vacina, e 10,9% (cerca de nove milhões) já se encontram totalmente imunizados com a segunda.

EUROPA TEM MAIS DE 1 BILHÃO DE DOSES ASSEGURADAS: No início do mês, a União Europeia confirmou que comprará mais 900 milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela alemã BioNTech e produzida em parceria com a americana Pfizer. O acordo inclui a opção de compra de outras 900 milhões de doses mais.

O lote deverá ser entregue até 2023 e se soma a 600 milhões de doses da vacina da Pfizer-BioNTech  que já haviam sido adquiridas pelo bloco europeu. A imunização demanda duas doses da vacina.

A compra tem o objetivo de preparar a UE, que tem cerca de 450 milhões de habitantes, para um novo estágio da resposta à pandemia, que pode envolver a aplicação de uma terceira dose de reforço ou aprimorada para aumentar a eficácia contra variantes do coronavírus.Fonte: Deutsche Welle – 16.05.2021

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Coronavírus: SP imunizou 10 milhões de pessoas com a primeira dose da vacina

 O Estado de São Paulo atingiu nesta quarta-feira (19) a marca de mais de 10 milhões de pessoas imunizadas com a primeira dose de vacina de Covid-19. Segundo dados do IBGE, este número corresponde a 21,65% da população de todo o estado.

No total, cerca de 15,2 milhões de doses já foram aplicadas nos 645 municípios do estado, sendo 10.021.876 doses em primeira dose e 5.172.472 em segunda dose, segundo dados do Vacinômetro de 19h01.

São Paulo é o Estado que mais vacina no Brasil em número absolutos e é também o que mais tem pessoas com o esquema vacinal completo, ou seja, primeira e segunda dose aplicadas. No total, 11,22% da população está imunizada com as duas doses.

O Estado divulga com transparência as estatísticas da campanha de imunização no link vacinaja.sp.gov.br/vacinometro/. O Vacinômetro aponta, em tempo real, quantas pessoas já receberam a primeira e a segunda dose da vacina, inclusive com dados individualizados para cidade cada cidade. Além disso, a ferramenta também disponibiliza o quantitativo de doses enviadas aos municípios. Portal do Governo- Qui, 20/05/2021 - 11h12 

domingo, 16 de maio de 2021

Mundo deve produzir 11,9 bi de vacinas neste ano

 Governos já encomendaram 11,6 bilhões de doses de vacina contra a Covid-19, segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Seriam doses suficientes para vacinar pelo menos a população mundial inteira com 19 anos ou mais (cerca de 5 bilhões de pessoas). Os laboratórios têm capacidade de fabricar o que foi encomendado?

De acordo com o próprio Unicef, em tese, sim. Considerada só a capacidade de fabricação de vacinas aprovadas por ao menos uma autoridade nacional (agência reguladora ou similar), as fábricas dos laboratórios e suas subcontratadas poderiam fabricar 11,92 bilhões de doses neste ano (4 bilhões no primeiro semestre, outros 7,92 no segundo). É apenas uma estimativa.

Até sexta-feira (30), havia sido aplicado 1,134 bilhão de doses no mundo inteiro, segundo o Our World in Data (site de estatísticas mantido por um grupo da Universidade de Oxford).

A velocidade de aplicação tem aumentado rápido. Ao final de janeiro, eram vacinados 3,7 milhões de pessoas por dia (média móvel da quinzena) no mundo. No final de fevereiro, 5,7 milhões. No final de março, 13,2 milhões. No final de abril, 17,9 milhões. No último dia de abril, foram vacinados 22 milhões de pessoas.

Nesse ritmo, o restante da população adulta do mundo inteiro poderia ser vacinada em menos de seis meses —se o problema fosse apenas de aritmética.

Não é. Além de problemas operacionais, há desigualdade socioeconômica. Dos 11,6 bilhões de encomendas de doses, 4,28 bilhões são da União Europeia, 3,56 bilhões pelos Estados Unidos e 750 milhões pela União Africana. Vai sobrar vacina na Europa e nos Estados Unidos. O problema é distribuir a sobra.

O Unicef tem um sistema de acompanhamento de aprovação, encomendas, produção, entrega e preço de vacinas de Covid-19, mas já tinha alguma tradição no rastreamento da fabricação e comércio de remédios e de outras vacinas.

Recorre a informações públicas (de empresas ou governos, por exemplo), pede informações a laboratórios e fabricantes e complementa seu levantamento com dados da empresa Airfinity.

A Airfinity, baseada em Londres, é uma companhia de projeções, previsões e consultoria de desenvolvimentos científicos e tecnológicos na área de biotecnologia.  

A Airfinity afirma que não pretende divulgar outro prognóstico, mas enviou à Folha uma tabela com dados de capacidade de produção de vacinas, por laboratório, neste ano. Pelos dados declarados coletados, a capacidade seria de cerca de 17,5 bilhões (tanto de vacinas aprovadas quanto de produtos ainda em desenvolvimento e testes).

Um grupo ligado à Universidade Duke, nos Estados Unidos, o Duke Global Health Innovation Center, estima a capacidade de produção em cerca de 13,4 bilhões (também inclui vacinas aprovadas e em testes). No entanto, nem todas as vacinas das tabelas da Airfinity e de Duke são as mesmas e algumas estimativas são diferentes.

Como diz o centro da Duke, o “cenário [da fabricação de vacinas] é notavelmente opaco”. A informação pública disponível é “escassa e fragmentada”. Assim, quem precisa tomar decisões tem dificuldade de “entender completamente as várias cadeias de produção envolvidas” e avaliar riscos.

Segundo o Unicef e equipe da Universidade McGill, no Canadá, 14 vacinas já foram aprovadas por pelo menos uma autoridade nacional (agência reguladora ou equivalente) e outras 31 estão na fase 3 de testes (segundo a McGill).

Os pesquisadores alertam que o número pode estar defasado, pois os dados são recolhidos de várias fontes e não há centralização de informação a respeito do estágio de desenvolvimento dos imunizantes.

Os dados do Unicef de vacinas encomendadas incluem cinco produtos ainda em fase de teste, por exemplo (três na fase 3, uma na fase 2 e uma na fase 1). No entanto, alguns desses produtos já estão sendo dados como de uso certo, caso da vacina Medicago, no Canadá, e da Novavax, nos Estados Unidos.

Além do problema de não haver fonte central de dados, a perspectiva do desenvolvimento e fabricação muda constantemente. Também há imprevistos e acidentes. A entrega de insumos pode atrasar (como atrasou no caso de Butantan e Fiocruz), pode haver problema na linha de produção (como houve no lacre dos frascos da Fiocruz).

Podem acontecer erros graves. Um fabricante da vacina Janssen nos Estados Unidos, a Emergent, perdeu matéria-prima para fabricar 15 milhões de doses em março porque confundiu insumos de vacinas da Janssen com as da Astrazeneca.

Algumas vacinas são fabricadas e acabam não sendo distribuídas ou aplicadas, pois governos passam a rever a segurança do imunizante por causa de efeitos colaterais (casos de Astrazeneca e Janssen na União Europeia) ou as pessoas se recusam a tomá-las.

O procedimento de fabricação não é previsível como o engarrafamento de refrigerantes. Envolve processos biológicos que não são perfeitamente controláveis. A Astrazeneca diz, por exemplo, que a produção de sua vacina pode levar de 90 a 120 dias, desde o estágio inicial até o empacotamento.

A capacidade de produção pode mudar, a depender da dosagem do produto. A Moderna diz que pode produzir muito mais caso se dedique mais a entregar doses de reforço menores (se for essa a decisão científica), de 50 microgramas ou menos, em vez dos atuais 100 microgramas.

Novos contratos de produção vêm sendo fechados com rapidez. Em março e abril, quatro fabricantes da Índia acertaram a produção de cerca de 700 milhões de doses da vacina Sputnik V neste ano, segundo notícias da mídia indiana e russa e as empresas. Uma das fabricantes indianas, uma empresa experiente no ramo, se chama Panacea.

Em suma, há dificuldades de projetar com certeza a escala de produção. A estimativa depende de declarações das empresas, para começar.

Na Airfinity, por exemplo, o que se faz é recolher esse número declarado da capacidade de produção de doses e observar o ritmo de entregas de doses.

No caso de vacinas em que a produção industrial não começou, estima-se quando o laboratório que a desenvolveu vai publicar seu estudo da fase 3 (em que o produto pode ser submetido a reguladores) e quando o imunizante pode ser aprovado. As estimativas de produção são então confrontadas com a produção de fato, o que serve para ajustar o modelo de previsão. Fonte: Folha de São Paulo - 2.mai.2021

domingo, 9 de maio de 2021

Coronavírus: Índia vive pior momento da emergência sanitária

 A Índia enfrenta o pior momento da emergência sanitária, com recordes sucessivos de número de infectados. Pelo terceiro dia em seguida, a Índia registrou mais de 400 mil novos casos e 4.187 mortes relacionadas ao Sars-Cov-2. O pico dos registros foi na sexta-feira, com mais de 414 mil em 24 horas. O número de infecções já chega a 21,9 milhões, o segundo mais alto depois dos Estados Unidos, e as autoridades já contam quase 240 mil óbitos. Fonte: Deutsche Welle – 08.05.2021

Coronavírus: São Paulo chega a 100 mil mortos por Covid

 O Estado de São Paulo ultrapassou neste sábado (8) a marca de 100 mil mortos pela Covid-19, uma epidemia que começou concentrada na Grande São Paulo e depois se espalhou para as demais regiões. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde, o total de mortes decorrentes do coronavírus desde o início de março passado chegou a 100.649 óbitos.

Em oito desses mais de 13 meses de mortes, a doença se mostrou mais letal no interior e no litoral do estado, que aplicou políticas regionalizadas, promoveu a abertura mesmo contra recomendações do centro de contingência para a pandemia do próprio governo e enfrentou dissidência de prefeitos —muitos dos quais desobedeceram as recomendações estaduais, ainda que alguns tenham tomado medidas ainda mais rígidas que as propostas pela gestão Doria.

Em abril do ano passado, 16% dos óbitos pela doença aconteceram em cidades fora da região metropolitana da capital. Um ano depois, esse percentual subiu para 53%.

Segundo dados do governo de São Paulo, 56% dos mortos pela doença no estado são homens e 71% têm 60 anos ou mais, perfil semelhante ao observado no país. Entre os pacientes internados no território paulista, a taxa de cura é de 68%.

O Estado concentra 24% das mortes ocorridas no Brasil por causa da Covid. Se fosse um país, em números absolutos São Paulo seria hoje o nono no ranking mundial de óbitos pelo coronavírus, atrás de EUA, Brasil, Índia, México, Reino Unido, Itália, Rússia e França. O interior e o litoral paulista, por sua vez, seriam o 18º.

Já a Grande São Paulo, com 39 municípios e 47% da população do estado, reúne ainda mais vítimas, quando considerado todo o período da pandemia, devido sobretudo ao impacto dos meses imediatamente após a chegada do vírus. São cerca de 51% do total de óbitos registrados até o momento.

Em países asiáticos, como China e Vietnã, o aumento de casos em alguma localidade levava a uma forte restrição de movimentação de pessoas para outras localidades, o que evitou que a Covid-19 se espalhasse rapidamente.

Mas políticas rígidas nesse formato não foram tomadas no Brasil, e o vírus encontra mais condições de circular.

O aumento dos casos no interior e litoral paulista pressiona um sistema de saúde com menos recursos físicos e humanos e que, quando lotado, deságua nos hospitais da capital.

Entre as 16 regiões fora da Grande São Paulo, a que mais concentra mortes é a de Campinas. Cerca de 10% dos óbitos no estado ocorreram na região.

A cidade de Campinas é a terceira em número de mortes, com mais de 3.000 vítimas. Perde apenas para a capital e Guarulhos, as outras duas cidades mais populosas do Estado.Fonte: Folha de São Paulo - 8.mai.2021 às 14h46

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 6 de maio de 2021

 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Opas: medidas de prevenção seguem necessárias mesmo com vacinação

 A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, disse hoje (5) em entrevista coletiva que neste momento é preciso manter as medidas de prevenção contra a covid‑19, como uso de máscaras e distanciamento social.

A diretora argumentou que a vacinação é fundamental para o combate à pandemia, mas que até agora os países da América Latina e Caribe ainda não receberam doses suficientes para uma imunização mais abrangente contra o coronavírus.

 “Embora as pessoas estejam sendo vacinadas, não podemos confiar nas vacinas para reduzir as infecções quando não há vacinas para todos. Elas são uma parte das respostas abrangentes que inclui a prevenção por meio de medidas de saúde. É por isso que precisamos fazer tudo para dobrar a curva e reduzir as infecções”, destacou Etienne.

A diretora lembrou que, em diversos países, as unidades de Terapia Intensiva (UTI) vêm sendo insuficientes para atender aos pacientes com covid-19. Mesmo com a ampliação dos leitos, a ocupação também avança, criando dificuldades de atender ao número de infectados com o avanço da pandemia.

A diretora não deixou de ressaltar também a necessidade de ampliar o ritmo da vacinação na região. “Precisamos de mais vacinas, estamos buscando nos níveis mais elevados para ter aumento de suprimento e países que têm vacinas em excesso”, acrescentou.

Etienne informou que a Opas vem dialogando com o governo da Índia para que sejam liberadas as doses previstas no contrato do mecanismo Covax Facility, consórcio coordenado pela Organização Mundial de Saúde. O governo indiano tem segurado as doses em razão da explosão dos casos de covid-19 e mortes em decorrência da doença no país.

 “Temos o diretor geral da OMS que está em negociação com o governo da índia par que possa autorizar parte da produção para mecanismo Covax e outra parte para necessidades do país”, afirmou o diretor adjunto da OPAS, Jarbas Barbosa.

Até agora, a região recebeu 11,4 milhões de doses. O Brasil foi o país que mais teve entregas do imunizante (5 milhões), seguido por Chile (1,5 milhão), Colômbia (1,2 milhão), Argentina (1,08 milhão) e México (1,07 milhão).

Barbosa relatou que outro esforço em curso é a negociação com os Estados Unidos para que o governo de Joe Biden possa disponibilizar vacinas excedentes para os países da América Latina e Caribe.

A diretora da Opas chamou a atenção para a necessidade de os governos promoverem campanhas de comunicação abrangentes de modo a convencer que as pessoas cumpram as medidas de prevenção e se vacinem. Entre as ações, devem tentar dialogar sobretudo com quem duvida da eficácia da imunização.

 “A gente sabe que a vacina é segura porque elas passam por processos de ensaios antes que possam ser aprovadas para uso pela população. E isso garante a segurança da vacina e o número de doses que serão necessárias”, enfatizou. 

BRASIL: Os diretores da Opas falaram sobre o cenário da pandemia no Brasil. Jarbas Barbosa classificou como crise a situação do risco de desabastecimento de insumos, como oxigênio e medicamentos para intubação.  O diretor adjunto da Organização disse que a OPAS está em interlocução como governo dos Estados Unidos para buscar viabilizar a doação de remédios do chamado “kit intubação” ao Brasil, mas não detalhou se já houve resposta ao pleito. Fonte: Agência Brasil - Brasília - publicado em 05/05/2021

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