quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Coronavírus: Europa retoma restrições mais rígidas para combater Covid-19

 Países europeus começaram a fechar escolas e cancelar cirurgias, indo muito além das restrições à vida social agora que autoridades sobrecarregadas enfrentam o ressurgimento da covid-19 às vésperas da chegada do inverno. A maioria da nações da Europa amenizou seus lockdowns durante o verão para começar a reativar as economias já a caminho de retrações e cortes de empregos inéditos, resultantes da primeira onda da pandemia. Mas a volta das atividades normais - de restaurantes cheios a novos semestres nas universidades - desencadeou um pico acelerado de casos em todo o continente.

Itália

Nesta terça-feira (13), a Itália adotou uma série de novas regras após cerca de quatro meses de liberação geral de serviços, comércio e indústria. Entram em vigor, já a partir desta quarta-feira (14), o fechamento de bares e restaurantes à meia-noite, a proibição de festas em locais abertos ou fechados e a suspensão de excursões escolares e competições esportivas amadoras que tenham contato físico.

O país vem registrando uma intensa alta no número de contágios, nos patamares de março e abril, com mais de cinco mil novas infecções por dia. As regras devem valer até 13 de novembro.

Espanha

O governo da Catalunha, na Espanha, anunciou que adotará o fechamento de bares e restaurantes para os próximos 15 dias em uma tentativa de frear o avanço da Covid-19. A medida é similar a implantada pelo governo nacional em Madri e região, que vem registrando o pior dos cenários dentro da Espanha.

Conforme boletim do Ministério da Saúde espanhol, divulgado nesta terça, o país teve 2.759 novos casos em 24 horas, mas a média de infecções diárias dos últimos sete dias está em mais de 8,6 mil.

Reino Unido

A Irlanda do Norte, assim como tinha ocorrido na semana passada com a Escócia, também anunciou uma série de medidas drásticas, como o fechamento de escolas por duas semanas, aproveitando um feriado no fim do mês de outubro; dos bares e restaurantes por quatro semanas - podendo atuar apenas com entrega e retirada; e a limitação de pessoas para matrimônios e funerais.

A premier Arlene Foster anunciou que as regras já valem a partir da sexta-feira (16). Assim como ocorre nos demais países do Reino Unido, a Irlanda do Norte vem sofrendo com o aumento de casos e de internações.

Hoje mesmo, a região de Liverpool, na Inglaterra, está no nível "muito alto" de transmissão - o terceiro na escala de três níveis - e deve enfrentar o fechamento de bares e restaurantes também, apenas com a liberação de entregas e retiradas, o fechamento de locais de entretenimento e restrições para cerimônias de casamentos e festas particulares.

República Checa

A República Checa foi outra nação a impor novas restrições: o fechamento, por três semanas, de bares, restaurantes, escolas e centros universitários.

Conforme dados do governo, foram oito mil novos contágios em um dia. O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) aponta que a nação é a que a tem a maior taxa de incidência entre os países europeus.

Portugal

O agravamento da pandemia de Covid-19 fez Portugal decretar o status de "situação de calamidade" a partir da 0h desta quinta-feira (15). Com a decisão, o país passa a adotar medidas mais rígidas de isolamento social para conter o avanço do Sars-Cov-2 em seu território.

Segundo informações do jornal "Público", o governo português passará a exigir máscara na rua e limitar as aglomerações em cinco pessoas em lojas, restaurantes e vias públicas. Nos casamentos e outras celebrações pessoais, serão permitidos até 50 convidados. A situação de calamidade será mantida por pelo menos 15 dias após a quinta-feira.

Até esta quarta-feira (14), Portugal registrava 89.121 casos confirmados e 2.110 mortes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na terça-feira (13) foram 1,2 mil casos, sendo que o recorde de casos confirmados ocorreu na semana anterior, quando foram registrados 1.646 casos.

Mesmo com o avanço no total de infectados, o número de mortes não atingiu patamares perto do recorde. Na terça-feira foram 16 mortes, sendo que o recorde de foi em 3 de abril, quando foram contabilizados 37 óbitos.

Alemanha

A Alemanha está discutindo implementar novas regras para evitar a transmissão do Sars-CoV-2, entre as quais, o uso obrigatório de máscaras em qualquer local em que não seja possível manter o distanciamento social.

Também está na pauta, segundo a imprensa local, o aumento da implementação do toque de recolher, que deve ocorrer em localidades que tenham 35 casos a cada 100 mil habitantes ou menos. A medida é válida atualmente apenas para regiões com 50 casos a cada 100 mil moradores.

O território alemão registrou, nas últimas 24 horas, 5.132 novos contágios. O número é recorde no país desde abril, de acordo com o Instituto Robert Koch. Há ainda 620 pacientes em unidades de terapia intensiva.

França

Já o governo francês deve anunciar novas regras mais rígidas ainda nesta quarta-feira.  Fontes do Palácio Eliseu informam que deverá entrar em vigor um toque de recolher a partir das 20h (hora local) em Paris e em toda a Ilha da França, que deve afetar em cheio os setores de bares, restaurantes e entretenimento em geral.

A França registra cerca de 820 mil casos de Covid-19 desde o início da pandemia, mas o número de novos registros da doença dispararam nos últimos dias: só na segunda-feira, mais de 43 mil casos foram confirmados. Isso dá quase o dobro do pico visto na primeira onda, em abril.

O número de mortes, porém, não acompanha o mesmo ritmo de alta e ainda mantém patamares bem abaixo da onda vista entre março e abril. No total, o coronavírus matou mais de 33 mil pessoas desde o começo da pandemia na França.

Europa

Apesar dos números de contaminações serem até maiores dos que os registrados no início da pandemia na Europa, a letalidade da doença está menor do que a registrada naquele período. No entanto, as autoridades temem que o rápido aumento nos números de infecções superlotem os hospitais, o que provocaria a falta de atendimento e a maior chance de mortes pelo novo coronavírus. Fontes: Ansa Brasil - 15:01, 14 Out 2020; G1-14/10/2020 15h26   

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Coronavírus: Espanha declara estado de emergência em Madri e reimpõe restrições

A Espanha decretou nesta sexta-feira (09/10) um estado de emergência de 15 dias em Madri e outros nove municípios próximos à capital e reimpôs restrições que haviam sido anuladas pela justiça no dia anterior.

A medida adotada em reunião extraordinária do Conselho de Ministros entra em vigor na noite desta sexta-feira, horas depois de o Tribunal Superior de Justiça de Madri ter rejeitado as restrições de movimento em dez municípios da região madrilenha que haviam sido impostas pelo governo no último sábado.

As restrições proíbem, entre outras coisas, a entrada e saída de pessoas em cada uma das dez cidades da região de Madrid, incluindo a capital, exceto para deslocamentos "devidamente justificadas", como idas ao médico, ao trabalho, aos bancos, tribunais e outros órgãos públicos, e também centros de educação, assistência a idosos, menores e dependentes.

As reuniões familiares e sociais estão limitadas a seis pessoas, com a exceção daquelas que moram no mesmo endereço. A capacidade máxima dos estabelecimentos comerciais e serviços abertos ao público foi reduzida em 50%, com limite máximo de funcionamento até as 22h.

No caso de hotéis, restaurantes, cafés e bares, a capacidade permitida não pode exceder 50% na parte interna e 60% na externa, e o consumo no balcão é proibido. O horário de fechamento desses estabelecimentos é 23h.

DUELO NA JUSTIÇA

Há duas semanas os governos central e regional travam uma disputa em relação às medidas, que visam reduzir o número de contaminações pelo novo coronavírus na região madrilenha, a mais afetada pela pandemia em todo o país.

Os juízes deram razão ao governo regional de Madri, administrado por partidos de direita, que considera ilegais as imposições do governo central, formado por uma coligação de esquerda. Os magistrados consideraram que as medidas, aprovadas pelo órgão que coordena as regiões autônomas na área de saúde, "interferem com os direitos e as liberdades fundamentais".

Segundo a agência espanhola Efe, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, comunicou a decisão à chefe do governo regional de Madrid, Isabel Diaz Ayuso, que pediu mais tempo ao governo central. Ela recusou um pedido de feito por Sánchez para que apoiasse a decisão.

Ao declarar estado de emergência, o governo central encontrou uma solução legal para manter as restrições, antes de um fim de semana prolongado do Dia Nacional da Espanha, que vai até a segunda-feira. As autoridades temiam que centenas de milhares de madrilenhos deixassem a cidade durante o feriado, após a Justiça suspender as medidas que restringem a movimentação.

O governo ampliou a imposição de restrições para os municípios que tiverem índices de contaminação de 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e com percentual de testes positivos maior do que 10%, além de uma ocupação dos leitos nas UTIs acima de 35% nas regiões autônomas à qual os municípios pertencem.

A Espanha vive um aumento significativo de casos de covid-19. Números oficiais desta quinta‑feira registram 848.324 pessoas infectadas no país desde o início da pandemia, com 32.688 mortes em razão do coronavírus. Madri é a região autónoma com o maior número de novas infeções, com um total para 258.767. Fonte: Deutsche Welle – 09.10.2020 

Coronavírus: Alemanha passa de 4.500 novas infecções diárias

O Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental de controle e prevenção de doenças infecciosas, anunciou na manhã desta sexta-feira (09/10) que contabilizou 4.516 novas infecções e 11 óbitos nas últimas 24 horas no país. Ao todo, a Alemanha registra 314.660 casos e 9.589 mortes na pandemia de covid-19.

Todos os estados alemães estão enfrentando um aumento acentuado no número de casos, principalmente nas grandes cidades.

O aumento repentino dos casos da doença levou as autoridades alemães de saúde a alertarem que a segunda onda da covid-19 poderá ser ainda mais grave do que a primeira, ocorrida no primeiro semestre deste ano.

A chanceler federal, Angela Merkel, disse na quinta-feira que deseja evitar a imposição de medidas de confinamento mais duras no país, como as adotadas no mês de março, durante o início da pandemia. "Não quero que uma situação como aquela se repita", disse.

A decisão de então levou a uma queda acentuada da atividade econômica e abriu caminho para o que a chanceler descreveu como uma "recessão historicamente grave". Merkel realizará nesta sexta-feira uma videoconferência com os prefeitos das 11 maiores cidades alemãs – Hamburgo, Munique, Colônia, Düsseldorf, Essen, Dortmund, Leipzig, Stuttgart, além de Berlim, Frankfurt e Bremen – para discutir a situação.

O governo alemão admitiu na quarta-feira que teme a propagação descontrolada na doença com a explosão no número de casos. "Com o aumento de casos, é fácil temer que as autoridades sanitárias cheguem à beira do abismo ou além de suas capacidades ", afirmou o porta-voz do governo, Steffen Seibert. Ele destacou que a única maneira de conter a pandemia é "identificar e quebrar as cadeias de infecção".

O presidente do RKI, Lothar Wieler, também alertou contra a expansão descontrolada do coronavírus na Alemanha. "É possível que tenhamos mais de 10 mil novos casos por dia e que o vírus se espalhe sem controle. A atual situação me preocupa muito, e não está claro como ela evoluirá nas próximas semanas", destacou. Fonte: Deutsche Welle – 09.10.2020 

Coronavírus: Casos de covid-19 batem recorde na França

As novas infecções diárias por covid-19 na França permaneceram acima da marca recorde de 18 mil pelo segundo dia consecutivo nessa quinta-feira (8). O número de pessoas doentes sendo tratadas em hospitais também aumentou.

Os números foram divulgados pouco antes de o ministro da Saúde do país, Olivier Veran, anunciar, em entrevista coletiva, novas restrições para conter a doença.

Os hospitais da região de Paris entraram em situação de emergência, cancelando os feriados da equipe e adiando operações não essenciais, uma vez que os pacientes com o novo coronavírus representavam quase metade de todos os pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs).

O número de pessoas internadas com a doença na França atingiu seu maior patamar em três meses, de 7.624, um salto de 88 casos em 24 horas. Esse total ainda é menor do que o pico de 14 de abril, de 32.292, mas está acima da mínima de 29 de agosto, de 4.530.

Havia mais 11 pacientes em UTIs com a doença, totalizando 1.427, uma contagem quase quatro vezes maior do que a mínima de 31 de julho, de 371.

O número de pessoas que morreram de covid-19 na França aumentou em 76, número superior à média móvel de sete dias, de 73, e que agora totaliza 32.521 óbitos. Fonte: Agencia Brasil - Publicado em 09/10/2020 

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 8 de outubro




 

Coronavírus: Mundo ultrapassa 35,8 milhões de infectados

O vírus Sars-Cov-2 infectou 35.841.357 pessoas em todo o planeta desde o início do surto, em janeiro, de acordo com balanço da Universidade John Hopkins (EUA), que atualiza os dados em tempo real com informações da Organização Mundial da Saúde e autoridades sanitárias locais. A covid-19 também causou as mortes de 1.050.371 pessoas. Até a manhã desta quarta-feira, esta era a contagem de vítimas da doença no mundo:

Estados Unidos: 210.909

Brasil: 147.494

Índia: 104.555

México: 82.348

Reino Unido: 42.535

Itália: 36.030

Peru: 32.834

Espanha: 32.486

França: 32.383

Irã: 27.419

Fonte: EL PAÍS-07 OCT 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 8 de outubro


 

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 6 de outubro


 

Coronavírus: Situação do Brasil até 6 de outubro





Coronavírus: Situação da Rússia até 3 de outubro

COVID 19 - RÚSSIA

03/10/2020

02/10/2020

01/10/2020

30/09/2020

Total de casos confirmados

1.204.502

1.194.643

1.185.231

1.176.286

Total de casos ativos

207.392

203.270

200.098

197.307

Casos/dia

9.859

9.412

8.945

8.481

Total de casos recuperados

975.859

970.296

946.242

958.257

Mortes/dia

174

186

169

177

Total de mortes

21.251

21.077

20.891

20.722

Total de casos por milhão

8.253

8.185

8.121

8.060

Total de mortes por milhão

146

144

143

142

População da Rússia, 2019 – 146.700.000

Data Sources: Worldometer, Johns Hopkins; API: NovelCOVID

Fontes:The Moscow Times – October 03, 2020 ; Ocotober 02, 2020 ; October 03, 2020; September 30, 2020 

Comentário: Número de mortes por Covid na Rússia pode passar de 45 mil

Estatísticas oficiais do governo sugerem que mais de 45.000 russos com coronavírus morreram desde o início da pandemia, o dobro do número de mortes estimado pela força tarefa de coronavírus da Rússia.

De acordo com a agência estatal de estatísticas Rosstat, 45.663 pessoas diagnosticadas com Covid-19 morreram entre abril e agosto na Rússia.

A força-tarefa nacional, que coleta  números diários com base em dados relatados por centros regionais de crises, calcula o número total de mortos em todo o país em 21.475 nos últimos sete meses. Isso é menos da metade do total de cinco meses da Rosstat. Fonte: The Moscow Times – October, 5 de 2020 

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Coronavírus: Situação do Estado do Rio de Janeiro até 3 de outubro

 

03/10/2020

02/10/2020

01/10/2020

30/09/2020

Estado do Rio de Janeiro

 

 

 

 

Casos totais   

271.575

270.395

266.235

264.783

Óbitos totais

18.749

18.665

18.567

18.487

Novos casos

1.180

4.170

1.452

1.084

Novos óbitos

84

98

80

99

Pacientes recuperados

247.541

246.212

242.937

241.078

Cidade do Rio de Janeiro

 

 

 

 

Casos totais   

106.138

106.078

102.901

102.716

Óbitos totais

11.101

11.077

11.024

10.969

Novos casos

60

3.177

185

 207

Novos óbitos

24

53

55

43

População: Estado do RJ - 17.264.943; Cidade do RJ - 6.718.903

Obs: No Estado está incluso a cidade do RJ. Fontes: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro: Boletim Coronavírus (03/10); Boletim Coronavírus (02/10); Boletim Coronavírus (01/10); Boletim Coronavírus (30/09)