sexta-feira, 30 de abril de 2021

Coronavírus: Variante P1 de Manaus já responde por 90% das amostras em SP

 A variante P.1 do novo coronavírus, primeiramente identificada em Manaus, já responde por 90% das amostras analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz no estado de São Paulo.

Segundo um estudo divulgado hoje (28) pela Secretaria estadual da Saúde de São Paulo, dos 1.439 sequenciamentos genéticos realizados, 90% das amostras tinham prevalência da P.1. Essa é uma variante considerada de atenção em todo o mundo por poder ser mais transmissível ou provocar um quadro mais grave.

O estudo também demonstrou que a prevalência dessa variante no estado quadruplicou em apenas três meses. Em janeiro, ela representava 20% dos sequenciamentos. Em fevereiro, a 40%. E no mês seguinte, já respondia por 80% das amostras analisadas. Essa variante está presente em todos os 17 departamentos de saúde do estado e só não é prevalente nas regiões de São José do Rio Preto e Presidente Prudente, onde a P.2 (que surgiu no Rio de Janeiro) é mais evidente.

 “O aumento dos casos, internações e óbitos que identificamos especialmente no primeiro trimestre deste ano pode estar relacionado à maior circulação desta variante de atenção”, disse Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças, por meio de nota.

LINHAGENS: Até outubro do ano passado, a variante B.1.1.28 predominava em todo o estado e chegou a ultrapassar 90% do sequenciamento. Havia também, segundo a secretaria da Saúde, a B.1.1.33, que chegou a alcançar 30% das amostras. Mas elas sofreram mutações e deram origem a duas novas variantes: a P.2 e a N.9. Em novembro, a variante inglesa B.1.1.7, que também é uma mutação que requer atenção, começou a circular no estado. Já a P.1, que derivou da B.1.1.28 e primeiro foi observada em Manaus, chegou ao estado de São Paulo em dezembro.

Nas amostras analisadas pelo Adolfo Lutz, 21 linhagens diferentes do novo coronavírus foram encontradas. Entre elas, três são variantes de atenção: a P.1 (Manaus), a B.1.1.7 (Reino Unido) e a B.1.351 (África do Sul). O estudo indica que as duas primeiras circulam mais efetivamente no estado paulista.

A B.1.1.7 está presente em 12 regiões do estado, com maior predominância em Campinas e Taubaté – de 12,33% e 21,05%, respectivamente. Não houve registros nas regiões de São João da Boa Vista, Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Marília.

O surgimento de novas variantes gera preocupação em todo o mundo porque elas podem ser mais transmissíveis e provocar mais gravidade. As variantes também podem ser mais resistentes às vacinas. Mutações do novo coronavírus surgem quando a pandemia está descontrolada. Por isso, é fundamental continuar fazendo o uso de máscara, higienizando as mãos com água e sabão ou álcool gel e manter o distanciamento social.

CASOS AUTÓCTONES: Até ontem (27), 164 casos autóctones dessas três variantes já foram identificadas em São Paulo, sendo 152 delas com confirmações da P.1. Quanto à B.1.1.7 (Reino Unido), foram confirmados nove casos, sendo cinco deles na capital e um caso nas cidades de Peruíbe, Jacareí, Guarulhos e Bauru.

Para a variante sul-africana (B.1.351), houve três notificações no estado, sendo duas delas em Sorocaba e uma em Santos. Fonte: Agência Brasil Publicado em 28/04/2021 - 13:04 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 28 de abril de 2021

 




Coronavírus: Situação do Brasil até 28 de abril de 2021

 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Coronavírus: Sistema de saúde da Índia entra em colapso

A região da capital indiana de Nova Delhi determinou lockdown de seis dias nesta segunda-feira (19), já que os casos diários de covid-19 atingiram novo recorde nacional e o sistema de saúde entrou em colapso sob o número de novas infecções.

Os hospitais da Índia estão sofrendo com a falta de leitos, oxigênio e remédios essenciais, agora que as infecções passaram da marca de 15 milhões, número inferior apenas ao dos Estados Unidos.

"O sistema de saúde de Nova Delhi é incapaz de receber mais pacientes em grande quantidade", disse o ministro-chefe, Arvind Kejriwal, em entrevista coletiva virtual hoje.

"Se um lockdown não for implantado agora, a situação ficará fora de controle."

Menos de 100 leitos de tratamento intensivo estavam disponíveis na cidade de Nova Delhi, que tem mais de 20 milhões de habitantes, disse Kejriwal nesse domingo, e as redes sociais transbordavam de queixas.

O número diário de casos de covid-19 na Índia atingiu hoje 273.810, e as mortes chegaram a um recorde de 1.619.

A capital indiana, que entra em lockdown hoje à noite, se soma a cerca de 13 estados de todo o país que decidiram impor restrições, toques de recolher ou lockdowns em suas cidades, incluindo Maharashtra, o estado indiano mais rico, e Gujarat, terra natal do premiê Narendra Modi. A cidade industrial de Ahmedabad também enfrenta escassez de leitos.

Aumentam as críticas à maneira como o governo Modi lida com a segunda onda da pandemia na Índia, já que festivais religiosos e comícios políticos estão reunindo milhares de pessoas.

Na noite de ontem, o pólo financeiro de Hong Kong anunciou que suspenderá voos da Índia, do Paquistão e das Filipinas por duas semanas a partir desta terça-feira.

VACINAÇÃO: Até agora, a Índia havia administrado quase 123,9 milhões de doses de vacina, a maior quantidade depois dos EUA e da China, mas está muito atrás na vacinação per capita. Fonte: Agência Brasil – Reuters - Publicado em 19/04/2021 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 18 de abril de 2021



OBS: Começou no  domingo (18) a Fase de Transição do Plano São Paulo, adotada diante da reversão da tendência de crescimento das internações, casos novos e óbitos, alcançada com as Fases Emergencial e Vermelha desde março.  A nova fase mantém as restrições de circulação das 20h às 5h.  O Governo de SP reitera a importância das medidas de distanciamento pessoal, uso de máscaras e higiene das mãos. Fonte: Portal do Governo- Dom, 18/04/2021 - 16h58


Coronavírus: Situação do Brasil até 18 de abril de 2021


 


domingo, 18 de abril de 2021

Mundo supera 3 milhões de mortes por covid-19

 O número de mortes no mundo atribuídas à covid-19 superou 3 milhões, de acordo com números divulgados pela Universidade Johns Hopkins neste sábado (17/04).

Em números absolutos;

· Os Estados Unidos são os que mais registram falecimentos, com 566.238,

· seguidos pelo Brasil (368.749),  México (211.693), Índia (175.649) e  Reino Unido (127.472).

A primeira morte por coronavírus Sars-CoV-2 ocorreu, oficialmente, no dia 9 de janeiro de 2020 na China.

O mundo chegou à marca de 1 milhão de vítimas em 28 de setembro de 2020 e é possível perceber o quanto a doença acelerou a partir de então - no que foi chamado de segunda onda na Europa e nos EUA.

A marca de 2 milhões foi atingida em menos da metade do tempo, em 15 de janeiro de 2021. E agora, 92 dias depois, são 3 milhões de vítimas. (ANSA).

A pandemia continua a devastar as populações em todo o mundo à medida que mais variantes aparecem e se espalham rapidamente, com algumas aumentando a letalidade do vírus.

As mortes por covid-19 continuaram a aumentar, apesar de meses de campanhas de vacinação. No entanto, países mais ricos foram criticados por acumular doses de vacinas, enquanto nações com grandes populações, como Índia e Brasil, lutam para reduzir as taxas de infecção.

Embora a contagem seja baseada em números fornecidos por agências governamentais em todo o mundo, acredita-se que o número real seja significativamente maior por causa da falta de testes e de muitas mortes registradas incorretamente, especialmente durante os primeiros meses da pandemia.

Os casos e mortes globais continuam a aumentar, mas não de maneira uniforme em todo o mundo. Alguns países, como o Reino Unido e Portugal, que foram duramente atingidos, conseguiram reduzir o número de casos e suspender bloqueios rígidos.

Outros países viram seus esforços anteriores para controlar o vírus serem frustrados pelas variantes mais novas e contagiosas, como a cepa B117 registrada pela primeira vez no Reino Unido.

A Índia – com uma população de mais de 1,3 bilhão – relatou um recorde de 200 mil novas infecções diárias nesta quinta-feira, após ter conseguido controlar uma onda anterior. O país é o segundo com mais casos de covid-19, depois dos EUA.

BRASIL EM SEGUNDO LUGAR EM ÓBITOS: A Alemanha, foi elogiada durante os primeiros meses da pandemia por sua gestão da crise, relatou também nesta quinta-feira quase 30 mil novos casos – numa população de pouco mais de 80 milhões.

O Brasil é um dos países no mundo mais atingidos pela pandemia. Em número de mortos, está em segundo lugar em número de óbitos, atrás dos EUA (com 566.224 óbitos pela covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins). O país registrou um total de 368.749 mortes por covid-19. Nesta sexta-feira, o Brasil contabilizou oficialmente 3.305 mortes ligadas à covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Também foram confirmados 85.774 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções no país chega a 13.832.455, a terceira maior taxa mundial de casos de covid-19, atrás de EUA (mais de 31.575) e Índia (mais de 14.526). Fontes: Deutsche Welle – 17.04.2021; Ansa Brasil - 09:58, 17 Abr 2021

sábado, 17 de abril de 2021

OMS: taxa de infecção por covid-19 está próxima do valor mais alto

 O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse  que o número de novos casos de covid-19 por semana, em nível mundial, quase duplicou nos últimos dois meses e está próximo do valor mais elevado registrado até agora. A situação na Índia é uma das mais preocupantes atualmente, pois o país registrou, no último mês, o maior número de casos da doença no mundo.

 “Os casos de infecção e as mortes continuam a aumentar a uma velocidade preocupante”, alertou Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

No último relatório, divulgado no dia 13 de abril, a OMS informou que o número de casos de covid-19 no mundo aumentou pela sétima semana consecutiva, com mais de 4,5 milhões de novos registros na última semana. O número de óbitos também aumentou pela quarta semana consecutiva, alta de 7% em relação à semana anterior, com mais de 76 mil mortes notificadas.

Os maiores aumentos de novos casos ocorreram na Índia (873.296 novos casos, alta de 70%), Estados Unidos (468.395, aumento de 5%), no Brasil (com 463.092 novos casos, redução de 8%), na Turquia (353.281, avanço de 33%) e na França (265.444, alta de 9%).

Toda semana surgem, em território europeu, mais de 1,6 milhão de novos infectados, apesar das restrições impostas pelos vários países e da campanha de vacinação em curso.

SITUAÇÃO DA ÍNDIA : A situação na Índia é uma das mais preocupantes atualmente, já que o país teve o maior número de casos de covid-19 no mundo no último mês. A Índia voltou a registrar, nesta sexta-feira, um recorde de novas infecções por covid-19, impulsionado pelas aglomerações em eventos religiosos e comícios eleitorais.

O país notificou 217.353 novos casos hoje, o que marca o oitavo dia consecutivo de aumento diário recorde. A Índia é o segundo país, em nível mundial, com o maior número de casos, cerca de 14,3 milhões. Registra ainda um total de 174.308 mortes desde o início da pandemia.

Enquanto luta contra uma segunda onda da pandemia de covid-19, com novas restrições impostas em Mumbai, Nova Delhi e outras cidades, aumentam os apelos para que as autoridades acelerem o programa de vacinação, já que os hospitais estão superlotados

Até agora, a Índia já administrou 115 milhões de doses de vacinas, o terceiro maior número no mundo, depois dos Estados Unidos e da China. No entanto, esse número de doses administradas cobre apenas uma pequena fração dos seus 1,35 bilhão de habitantes. A desaceleração na vacinação justifica-se pela falta de vacinas no país, que até agora foi um grande exportador. Fonte: Agência Brasil* - Brasília-Publicado em 16/04/2021 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 16 de abril de 2021

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 16 de abril de 2021

 


quarta-feira, 14 de abril de 2021

Coronavírus: Dinamarca

 Com 5,8 milhões de habitantes, a Dinamarca soma quase 240 mil casos de Covid-19 e cerca de 2,5 mil mortes. Na última terça (13), o país registrou apenas 563 novos casos e três óbitos, além disso, 17% da população já está parcialmente vacinada contra o novo coronavírus, um dos maiores percentuais na UE. Fonte: Ansa – 14 Abr 2021 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Coronavírus: Índia supera Brasil e é 2º país com mais casos de covid-19

 A Índia superou o Brasil e se tornou nesta segunda-feira (12/04) o segundo país do mundo com mais casos de covid-19 registrados, em meio a uma segunda onda da doença que se espalha pelo território indiano.

A Índia soma agora 13.527.717 casos e está atrás apenas dos Estados Unidos, com 31,2 milhões, segundo dados reunidos pela Universidade Johns Hopkins. O Brasil já contabilizou 13.482.023 casos da doença, de acordo com o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

De acordo com o Ministério da Saúde indiano, nas últimas 24 horas o país contabilizou mais de 168 mil novos casos, a mais alta marca diária no país desde o início da pandemia. Foi o sexto dia consecutivo com recorde no indicador.

A Índia também reportou 904 mortes em 24 horas, elevando o total de óbitos ligados à covid-19 no país para 170.179. O país é o quarto com mais vidas perdidas para a doença, atrás dos EUA, com 562.066 óbitos registrados, do Brasil, com 353.137, e do México, com 209.338.

PIOR MOMENTO DA PANDEMIA:  O país de 1,3 bilhão de habitantes vive agora o pior momento da pandemia, tendo registrado um rápido aumento no número de casos nas últimas semanas. Hospitais de todo o país estão sobrecarregados, e especialistas temem que o pior ainda esteja por vir.

Especialistas advertiram que multidões, em sua maioria sem máscaras, em comícios em estados onde há eleições, em festivais religiosos e em outras reuniões públicas alimentariam a nova onda de infecções.

"O país inteiro tem sido complacente: permitimos congregações sociais, religiosas e políticas", disse à AFP Rajib Dasgupta, professor de saúde da Universidade Jawaharlal Nehru.

A Índia registrou mais de 873 mil casos somente nos últimos sete dias, um aumento de 70% em relação à semana anterior, de acordo com dados compilados pela agência de notícias AFP.

Esta segunda onda de contágios pelo coronavírus já superou o primeiro pico da pandemia no país, alcançado em setembro passado, quando foram registrados quase 100 mil casos em um dia. A média móvel dos últimos sete dias está em mais de 130 mil casos por dia. Fonte: Deutsche Welle – 12.04.2021

Coronavírus: Alemanha supera a marca de 3 milhões de casos de covid-19

 A Alemanha ultrapassou nesta segunda-feira (12/04) a marca de 3 milhões de casos de covid-19. O Instituto Robert Koch (RKI), a agência governamental para o controle e prevenção de doenças contagiosas, registrou 13.245 novas infecções nas últimas 24 horas. Com isso, a Alemanha contabilizou oficialmente 3.011.513 casos desde o início da pandemia.

O número de novas infecções relatado pelo RKI também apontou para a contínua tendência de aumento de casos na Alemanha. Há exatamente uma semana, o instituto havia registrado 8.497 novos casos.

Consequentemente, a taxa de incidência de sete dias também pulou de 129,2 novas infecções por cem mil habitantes – registrada no domingo – para 136,4 nesta segunda-feira. O RKI comunicou também 99 mortes relacionadas à covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, ao todo o país registrou 78.452 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia.

Com uma população de aproximadamente 83 milhões de habitantes, a Alemanha é o décimo país mais atingido pela covid-19 no mundo, no número de infecções, e o nono no ranking referente à quantidade de óbitos. O Brasil figura em terceiro e segundo, consequentemente.

De acordo com a Associação Alemã Interdisciplinar para Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI, na sigla em alemão), o país bateu também recorde de ocupação de leitos em UTIs por pacientes com covid-19, com 4.648 internações. Quase 60% destes pacientes necessitam de um respirador artificial. Restam ainda apenas pouco mais de 1.300 leitos de UTI livres previstos para pacientes infectados com o coronavírus.

Ao mesmo tempo, o país corre o risco de não ter funcionários da saúde suficientes, conforme publicou o diretor da DIVI, Christian Karagiannidis, no Twitter. "Mesmo se houver um lockdown radical, os números continuarão a aumentar por 10 a 14 dias", escreveu. Karagiannidis defendeu a adoção de medidas mais restritivas imediatas.  Fonte: Deutsche Welle - DW | 12.04.2021

sábado, 10 de abril de 2021

Coronavírus: França

 A França vem registrando mais de 40 mil casos diários de covid-19 e já totalizou quase 5 milhões de infectados desde o início da pandemia. Foram mais de 98 mil mortes até aqui, cerca de um quinto delas em lares de idosos. A média móvel diária de óbitos num intervalo de sete dias está acima de 300. Fonte: Deutsche Welle – 10.04.2021

segunda-feira, 5 de abril de 2021