A empresa Closca reinventa objetos cotidianos pelas mãos de
seu fundador, Carlos Ferrando. Com seu último produto busca reduzir de forma drástica o
impacto ambiental desse tipo de recipiente
Feito em Valência, mas com ambição global. A Closca, que já
havia colocado no mercado um capacete dobrável de bicicleta, elogiado pelos
gurus do design, criou um segundo produto, uma garrafa de vidro. Algo simples,
de uso comum, mas com uma ideia poderosa por trás e um aplicativo para ativar a
mudança.
A garrafa vem acompanhada de um app que indica os locais
para enchê-la, além dos lugares onde há fontes e a qualidade delas. Os próprios
usuários podem adicionar comentários.
Sua garrafa é bonita, higiênica e inovadora, mas não teria
sentido nem condições de crescimento exponencial se não viesse acompanhada de
um app, que, além do mais, é gratuito. Serve para indicar os locais para
enchê-la. Informa onde há fontes e a qualidade delas. “O que queremos é que
sejam usadas para evitar a deterioração causada pelas de plástico”, afirma.
Em um ano foi capaz de pôr no mercado mais de 25.000
capacetes. Cada unidade tinha um custo equivalente a 470 reais. No caso da
garrafa: 39 dólares (128 reais). “Com este preço financiamos também o
aplicativo, para que continue sendo grátis e possa ser usado com qualquer
garrafa, não só a nossa”, ressalva.
Com a garrafa temos a vantagem de não ter de fazer tamanhos,
por exemplo, mas continuamos jogando com o design. É de vidro e está rodeada de
material biodegradável. Pode ser acoplada a uma mochila, bicicleta ou mala,
para que a pessoa a leve consigo”, explica o fundador.
Ferrando tem obsessão por misturar design, inovação e
tecnologia. Já está pensando em seu próximo lançamento. Divide-se entre o relógio
e os óculos de sol, mas sempre “com uma parte importante de impacto social e
ambiental”, diz. Fonte: El
País - San Francisco 6 JAN 2018
Garrafa
Capacete
Garrafa
Capacete
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