segunda-feira, 9 de setembro de 2024
domingo, 8 de setembro de 2024
Cuiabá bate novo recorde de temperatura
Com 42,6°C, Cuiabá foi a cidade mais quente do Brasil no sábado (7) e registrou um novo recorde de calor para 2024. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o último recorde registrado na capital foi em agosto, quando a cidade marcou 41,8°C. Fonte: g1 MT - 08/09/2024
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Quem paga pelas perdas e danos da mudança climática?
Eric Njuguna está furioso. O
ativista ambiental de 20 anos testemunha as mudanças devastadoras causadas pelo
aquecimento do planeta no Quênia. A população está perdendo seus meios de
subsistência, suas casas e até mesmo suas vidas, em meio à pior seca que a
região viu nos últimos 40 anos.
"Os impactos nos deixam
com sede. Nos deixam famintos por comida. Sinto que a raiva vem de saber que
fizemos o mínimo para causar isso, mas são nossos países e nossas comunidades
que sofrem com o impacto", disse Njuguna à DW a partir da capital do
Quênia, Nairóbi.
O Quênia é um dos países do
Sul Global mais atingidos pela mudança climática. Mas não é o único. A seca
extrema tem deixado milhões de pessoas no Chifre da África à beira da fome,
enquanto tempestades cada vez mais destrutivas atingem as Filipinas. Nos
últimos meses, cerca de 1.500 pessoas morreram depois que mudanças de vento
extremas, as chamadas monções, inundaram grandes áreas do Paquistão.
"Existe aquilo a que
podemos nos adaptar, contudo, com a gravidade crescente da crise climática, há
também aquilo a que não podemos", afirma Njuguna. "Isso precisa ser
financiado."
Os apelos estão cada vez mais
fortes para que nações mais ricas forneçam compensação na forma de um fundo
dedicado para cobrir os custos de perdas e danos graves.
A questão controversa deve
desempenhar um papel importante nas discussões durante a 27ª Conferência das
Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP27), que ocorre em Sharm
El-Sheikh, no Egito. No último domingo, representantes concordaram em abordar o
financiamento de perdas e danos, adicionando o tema à agenda da cúpula pela
primeira vez.
O QUE SÃO PERDAS E DANOS?
O termo perdas e danos é
usado para se referir aos danos gerados pelas mudanças climáticas causadas pelo
homem.O conceito foi introduzido pela Aliança dos Pequenos Estados Insulares
nas negociações climáticas internacionais em Genebra, em 1991, com a proposta
de um esquema de seguro contra a elevação do nível do mar, com custos a serem
cobertos pelos países industrializados. Mas não foi seriamente considerado
novamente até 2013 na COP19 em Varsóvia, Polônia.
O Mecanismo Internacional de
Varsóvia para Perdas e Danos foi criado com o objetivo de aprofundar o
conhecimento sobre o tema e encontrar formas de abordá-lo. Houve pouco
movimento desde então.
Na conferência climática da
ONU do ano passado, realizada na cidade escocesa de Glasgow, os negociadores
rejeitaram uma proposta de mecanismo financeiro formal para perdas e danos
feita por membros do Grupo dos 77 (G77), que reúne mais de cem países em
desenvolvimento e a China. Em vez disso, foi estabelecido o chamado Diálogo de
Glasgow, a fim de permitir uma discussão mais aprofundada sobre o financiamento
de uma "maneira aberta, inclusiva e não prescritiva".
Contudo, Zoha Shawoo,
cientista associada que pesquisa perdas e danos no Instituto do Meio Ambiente
de Estocolmo, diz que alguns países criticaram o diálogo como "uma
desculpa para adiar novas ações".
O DEVER DOS PAÍSES RICOS
Historicamente, os países
desenvolvidos têm a maior responsabilidade pelas emissões que levam ao aumento
da temperatura global. Entre 1751 e 2017, os Estados Unidos, a União Europeia e
o Reino Unido foram responsáveis por 47% das emissões cumulativas de dióxido
de carbono, em comparação com apenas 6% dos continentes africano e
sul-americano. Ainda assim, eles têm sido lentos em fazer contribuições
financeiras para aliviar o impacto nos países mais afetados.
Em 2010, as nações do Norte
Global concordaram em destinar 100 bilhões de dólares (mais de R$ 500 bilhões)
anuais até 2020 para ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem aos
impactos das mudanças climáticas, por exemplo, fornecendo aos agricultores
plantações resistentes à seca ou pagando por melhores defesas contra
inundações.
Contudo, de acordo com a
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que monitora o
financiamento, em 2020 os países ricos empenharam pouco mais de 83 bilhões de
dólares. O valor representou um aumento de 4% em relação ao ano anterior, mas
ainda ficou aquém do valor acordado.
Marlene Achoki, colíder de
política global sobre justiça climática da ONG CARE International, diz que os
países desenvolvidos, que criaram o problema da mudança climática, devem
"fornecer o financiamento necessário", uma vez que o financiamento
inadequado tem um efeito desestabilizador nos países que já estão com
dificuldades.
"Em vez de abordar
questões de pobreza e educação,eles precisam tomar medidas para lidar com as
questões das mudanças climáticas", afirma Achoki. "Eles precisam
buscar recursos, finanças para tentar construir a resiliência das
comunidades."
PERDAS NÃO SÃO APENAS
FINANCEIRAS
De acordo com um relatório
elaborado pela Loss and Damage Collaboration (grupo global de pesquisadores,
ativistas, advogados e tomadores de decisão), 55 das 58 nações incluídas no
Vulnerable 20 (grupo de nações em desenvolvimento que inclui, entre outros
países, Quênia, Filipinas e Colômbia) sofreram perdas econômicas de mais de
meio trilhão de dólares nas duas primeiras décadas deste século, em decorrência
da mudança climática.
Mas as perdas não são apenas
econômicas. A mudança climática também causa, por exemplo, o desaparecimento de
áreas de importância cultural e tradicional.
"Se você tem uma área
onde se realiza rituais religiosos ou culturais, como uma praia ou algo assim,
e ela é inundada e removida, isso traz uma perda associada ao desaparecimento
da área. Muitas das comunidades mais vulneráveis às mudanças climáticas
também são comunidades indígenas ou locais e estão enfrentando a maioria dessas
perdas", afirma a cientista Shawoo.
QUAL É O PONTO DE ATRITO?
Embora os países
desenvolvidos reconheçam amplamente a necessidade de lidar com as perdas e
danos, alguns defendem o financiamento por meio de fundos climáticos já
existentes, esquemas de seguro e ajuda humanitária. A União Europeia, por
exemplo, disse que estava "aberta a discutir perdas e danos como um
tópico, mas hesitante em criar um fundo dedicado a ele".
"Acho que há um medo de
que, se eles reconhecerem a necessidade de financiamento adicional para perdas
e danos, isso abra espaço para reivindicações de responsabilidade e
compensação, o que teria um custo enorme", pondera Shawoo.
Se uma ponte desabou por
causa de uma inundação, ou casas foram destruídas como resultado de um tufão em
um país em desenvolvimento, por exemplo, existe o medo entre os países
desenvolvidos de que "eles seriam responsabilizados por pagar por
isso", acrescenta.
Alguns países decidiram seguir
seu próprio caminho. No início deste ano, a Dinamarca prometeu mais de 13
milhões de dólares em compensação de perdas e danos aos países em
desenvolvimento, incluindo a região do Sahel, no noroeste da África. Na COP26
no ano passado, a Escócia também se comprometeu com pelo menos 1 milhão de
dólares.
A ação individual de países é
uma boa maneira de atender à urgência das perdas enfrentadas pelas nações em
desenvolvimento, diz Shawoo. "É uma maneira fácil para os países mostrarem
que estão fazendo algo sem se comprometer com algo que os responsabilize, como
um mecanismo financeiro."
Mas com as temperaturas
subindo e as nações ricas falhando em reduzir significativamente as emissões de
dióxido de carbono, os impactos das mudanças climáticas continuarão afetando as
comunidades mais pobres.
"A janela para ação está
se fechando. Os impactos que estamos enfrentando com 1,2 graus de aquecimento
são bastante severos e ainda não há nenhuma ação séria à vista", conclui o
ativista Eric Njuguna. Fonte: Deutsche
Welle – 8.11.2022
quarta-feira, 3 de março de 2021
Entenda: A importância do primeiro satélite 100% brasileiro
Lançado na madrugada de
domingo (28/02), o primeiro satélite 100% nacional vai monitorar o
desmatamento, sobretudo na região amazônica, como seu próprio nome sugere.
Batizado de Amazonia-1, ele foi totalmente projetado, integrado e testado pelo
país — e, a partir de então, será também operado exclusivamente pelo Brasil.
Desenvolvido pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), integra a chamada Missão Amazônia: um
esforço da entidade em melhorar o chamado sensoriamento remoto da natureza
brasileira.
Conforme enfatiza o Inpe em
texto que apresenta o trabalho, além da floresta amazônica, "os dados
gerados serão úteis para atender, ainda, a outras aplicações correlatas, tais
como: monitoramento da região costeira, reservatórios de água, florestas naturais
e cultivadas, desastres ambientais, entre outros”.
O Amazonia-1 é o terceiro satélite a realizar tal trabalho para o Brasil. Ele se soma aos CBERS-4 e CBERS-4A, que já estavam em operação.
"Temos a possibilidade
de contar com três satélites com desenvolvimento brasileiro [os outros dois em
parceria com a China] operando simultaneamente. Com isso, será gerado maior
volume de dados para tratamento de questões ambientais e de preservação da
cobertura vegetal”, afirma o diretor do Inpe, o engenheiro eletricista Clezio
Marcos de Nardin.
E a missão prevê, para os
próximos anos, o lançamento de outros dois: Amazonia-1B e Amazonia-2.
"O Amazonia-1 […]
reforçará nosso sistema de aquisição de dados e de geração de imagens”, afirma
Nardin, explicando que o equipamento deve gerar "dados sobre vegetação,
agricultura, compor sistemas de alertas, entre outras aplicações”.
De acordo com com o diretor
do Inpe, a expectativa é que haja um ganho principalmente no volume de dados
obtidos.
USO PARA A AGRICULTURA: Graças
a uma câmera de alta resolução e amplo espectro, o material produzido pelo
satélite também deve ser útil para a agricultura. "Entre as possibilidades
de monitoramento de fenômenos dinâmicos encontram-se as safras agrícolas e a
determinação de queimadas persistentes”, afirma ele.
O equipamento é projetado
para gerar imagens do planeta a cada cinco dias — e, sob demanda, é capaz de
fornecer dados de um ponto específico em dois dias. Em caso de um eventual
desastre ambiental, por exemplo, como o rompimento da barragem em Mariana, em
2015, o monitoramento poderá ser ajustado para o local. Focos de queimada
também poderão ser visualizados. A estrutura conta com 14 mil conexões
elétricas. Se esticados, todos os seus fios chegariam a 6 quilômetros.
Conforme enfatiza o agrônomo
Cláudio Almeida, coordenador do programa de monitoramento da Amazônia e demais
biomas, do Inpe, o maior ganho se dará pela soma. Com três satélites em
operação, um mesmo ponto pode ser "revisitado” em um intervalo de um a
dois dias — conferindo precisão inédita ao monitoramento.
Todo o material coletado deve
ser disponibilizado para a comunidade científica. "O Inpe foi pioneiro na
política de disponibilizar dados de sensoriamento remoto gratuitamente desde
2004. E essa política deve ser mantida para o Amazonia-1, de modo que toda a
sociedade tenha acesso às imagens e possa utilizá-las”, acrescenta Almeida.
O lançamento foi feito na
Índia, para onde o satélite havia sido enviado há dois meses. "Foi
realizada uma concorrência internacional para a escolha do foguete responsável
[pela operação]. A proposta vencedora foi a do Polar Satellite Launche Vehicle,
um lançador indiano”, esclarece Nardin. Para o desenvolvimento do satélite
foram investidos cerca de R$ 300 milhões. A contratação do veículo indiano
custou outros R$ 20 milhões.
Todo o projeto foi concebido
no início dos anos 2000. Até 2008 era conduzido pela Agência Espacial
Brasileira (AEB), autarquia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
"A complexidade envolvida em projetos espaciais, a necessidade de
estabelecer diversas contratações industriais e a experiência do Inpe nos
desenvolvimentos e contratações industrais fizeram com que esse desenvolvimento
fosse transferido para o instituto [o Inpe]”, conta Nardin. "O Inpe, com
essa bagagem histórica [decorrente de outros projetos de satélites, em parceria
com instituições estrangeiras], recebeu a incumbência de ser o ‘main
contractor' do Amazonia-1. Diversas adequações e adaptações foram necessárias e
implementadas nos anos seguintes. Somente em 2014 o satélite ganhou sua
configuração final.” No total, todo o projeto envolveu mais de 500
profissionais.
O USO DOS DADOS GERADOS: À
DW, o pesquisador Tiago Reis, que estuda ações de combate ao desmatamento e de
uso do solo na Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, espera que a
melhoria do monitoramento seja acompanhada de uma eficiência na fiscalização.
"Do ponto de vista técnico, um trabalho primoroso. Mas a questão é: o que
o vamos fazer com esses dados? Será investido mais em fiscalização e combate
aos desmatamentos? Isso é o que interesse”, comenta ele.
"O satélite novo é muito
interessante e realmente vai permitir que o Brasil domine toda a tecnologia de
monitoramento e sensoriamento remoto do desmatamento, com precisão e agilidade.
Mas isso, de certa forma, já temos e de forma boa o suficiente”, argumenta.
"Daqui a pouco, vamos conseguir ver a unha encravada do desmatador. E aí?
O que vamos fazer com essa informação? Vamos ficar só olhando ou faremos alguma
coisa?” Fonte: Deutsche Welle –
01.03.2021
segunda-feira, 1 de março de 2021
Índia lança com sucesso satélite brasileiro
A Índia lançou no domingo (28/02) com sucesso o Amazônia 1, o primeiro satélite de monitoramento da Terra completamente desenvolvido e produzido pelo Brasil. O lançamento ocorreu às 10h24 (horário local) da base indiana em Sriharikota, localizada no estado de Andhra Pradesh.
Em apenas 17 minutos após o
lançamento, o satélite alcançou seu destino, a 752 quilômetros de altitude da
Terra, e se separou do foguete PSLV-C51. O Amazônia 1 abriu então o painel
solar, verificou os sistemas e iniciou o ajuste da câmara. As primeiras imagens
devem ser produzidas em cinco dias.
"Este momento representa
o ápice desse esforço feito por tantas pessoas. Esse satélite tem uma missão
muito importante para o Brasil", afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia
e Inovação, Marcos Pontes, que acompanhou o lançamento da base indiana. Com
quatro metros de altura, esse é o primeiro satélite totalmente brasileiro.
Ao final da operação, o
presidente da agência espacial indiana, K. Sivan, parabenizou o Brasil e
afirmou que a Índia se sente honrada em participar desta missão. "Minhas
sinceras congratulações ao time brasileiro por essa conquista. O satélite está
em órbita, os painéis solares se abriram e está tudo funcionando muito
bem", acrescentou.
Desenvolvido pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Agência Espacial
Brasileira (AEB), o satélite enviará imagens de alta resolução para auxiliar
diferentes programas de monitoramento, incluindo a fiscalização do desmatamento
na Amazônia, juntando-se assim aos outros dois equipamentos que fazem parte do sistema
Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
O lançamento faz parte da parceria dos programas espaciais do Brasil e Índia. O foguete PSLV-C51 levou
ainda outros 18 satélites secundários, entre eles três de institutos indianos e
dois americanos.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
domingo, 20 de setembro de 2020
Supermercados alemães pedem que Berlim pressione Bolsonaro
Duas das maiores cadeias de supermercados da Alemanha, Edeka e Lidl, manifestaram preocupação com o desmatamento no Brasil e pediram que o governo alemão pressione o governo do presidente Jair Bolsonaro a conter a devastação ambiental.
"Tendo em vista o
aumento da demanda global por soja e os desenvolvimentos na região amazônica,
compartilhamos suas preocupações", diz uma carta da Lidl enviada à
eurodeputada alemã Anna Cavazzini, uma crítica ferrenha da política ambiental
de Bolsonaro.
"A rede Edeka está
observando os acontecimentos no Brasil com grande preocupação", diz a
outra rede, também em carta enviada à eurodeputada.
No documento, a Edeka também
afirma que pediu que produtores de soja brasileiros se comprometam a atuar para
que áreas do Cerrado não sejam destruídas e convertidas em zonas de cultivo.
A Edeka afirmou ainda que,
enquanto membro da Federação Alemã do Comércio de Alimentos (BVLH), pediu que o
governo da chanceler federal alemã, Angela Merkel, pressionasse o governo
Bolsonaro a agir para conter o desmatamento e dar prioridade à proteção
florestal.
A rede Lidl também é membro
da federação que apresentou o pedido ao governo alemão. "Na nossa visão, o
desmatamento não é o único aspecto problemático, mas também o fato de que
monoculturas em larga escala e uso intenso de pesticidas empobrece o solo e
favorece a erosão", disse o conglomerado.
Ambas as redes ainda
afirmaram que estão comprometidas com a adoção de "cadeias de
abastecimento sem desmatamento". A Lidl, por sua vez, afirmou que o grupo
prefere soja da União Europeia (UE) e incentiva a mudança para um cultivo de
soja mais sustentável no Brasil.
De acordo com o jornal alemão
Taz, que publicou uma reportagem sobre o posicionamento das duas redes, a
declaração dos dois conglomerados pode aumentar a pressão para que o governo
alemão reavalie seu rumo em relação ao Brasil.
No mês passado, Merkel acenou
retirar seu apoio à retificação do acordo de livre comércio da UE com o
Mercosul, referindo-se ao desmatamento da Amazônia. Entretanto, ela ainda não
desistiu de modo definitivo do tratado.
Em maio, as principais redes
de supermercados do Reino Unido ameaçaram boicotar produtos brasileiros se o
Congresso Nacional aprovasse a polêmica lei de regularização fundiária,
conhecida a "MP da grilagem", posteriormente convertida em projeto de
lei.
A carta aberta tem cerca de
40 signatários, incluindo algumas das redes de supermercados mais importantes
do Reino Unido, como Tesco, Sainsbury's, Morrisons e Marks & Spencer, além
da rede Burger King, do fundo público de pensões sueco AP7 e de outras empresas
de gestão de investimentos. Fonte: Deutsche Welle – 090.09.2020