quarta-feira, 30 de junho de 2021
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Coronavírus: Ministério confirma primeira morte da variante delta no Brasil
Uma mulher grávida, de 42 anos, tornou-se a primeira paciente a morrer no Brasil com diagnóstico da variante delta do novo coronavírus, confirmou hoje (27) o Ministério da Saúde. A vítima tinha vindo do Japão para Apuracana, no norte do Paraná, onde morreu em 18 de abril.
Segundo o ministério, a
gestante teve resultado negativo para covid-19 no teste de RT-PCR antes de
embarcar para o Brasil. No entanto, a vítima começou a apresentar problemas
respiratórios em 7 de abril, dois dias depois de chegar ao país. A paciente
refez o teste, com resultado positivo.
Oito dias após a confirmação
do diagnóstico, em 15 de abril, a gestante foi internada. Logo depois de passar
por uma cesariana de emergência em 18 de abril, por causa do agravamento do
estado de saúde, a mulher morreu. Nascido com 28 semanas de gestação, o bebê
fez o teste para a doença, com resultado negativo.
A paciente morta está na
origem do primeiro caso de transmissão comunitária no Paraná da variante delta,
identificada na Índia. Uma idosa de 71 anos foi infectada pela filha, que era
amiga da gestante e tinha ido visitá-la.
A idosa já teve alta. Como a
filha, que teve contato com a gestante, só fez o teste de antígeno, não foi
possível traçar o sequenciamento genético do vírus. Fonte: Agência Brasil – Brasília- Publicado em
27/06/2021
OBS: Nomes das variantes do
coronavírus:
Alpha: B.1.1.7 é a variante
detectada pela primeira vez no Reino Unido;
Beta: B.1.351 é a variante
identificada pela primeira vez na África do Sul;
Gamma: P.1 é a variante
detectada pela primeira vez no Brasil, em Manaus;
Delta: B.1.671.2 é a variante
identificada pela primeira vez na Índia.
sábado, 26 de junho de 2021
sexta-feira, 25 de junho de 2021
Vacinas da Janssen contra a covid-19 doadas pelos EUA chegam ao Brasil
As vacinas da Janssen contra a covid-19 doadas pelos Estados Unidos chegaram ao Brasil na manhã de hoje. O primeiro lote, com pouco mais de 2 milhões de doses, pousou no Aeroporto de Viracopos, em Capinas, interior de São Paulo.
O ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, acompanhou a chegada dos imunizantes ao lado do embaixador dos EUA no
Brasil, Todd Chapman. A expectativa é que a próxima remessa com mais 942 mil
doses contra o coronavírus cheguem amanhã ao Brasil.
A vacina da Janssen é dose
única. Com a doação, será possível imunizar cerca de 3 milhões de brasileiros.
O custo estimado de doses é de R$ 145 milhões, segundo informações repassadas pelo embaixador dos EUA em discurso no evento de entrega dos imunizantes. O quantitativo enviado pelos norte-americanos ao Brasil é a maior doação feita até agora a qualquer país que recebeu imunizantes dos EUA. O presidente Biden foi bastante claro: Nós queremos liderar na resposta mundial para combater a pandemia. O presidente Biden fez uma promessa, de distribuir as vacinas para o mundo. E estou com muito orgulho de representar o presidente Biden, que valem mais de R$ 145 milhões, é a doação maior que já fizemos para qualquer país do mundo. Nossa cooperação com o Brasil não começa nem termina hoje. Tem uma longa história e vamos continuar disse Todd Chapman
O processo de doação foi
articulado em parceria com o Itamaraty, Ministério da Saúde e embaixada dos
EUA. Fonte: UOL - VivaBem, em São Paulo - 25/06/2021
Por que a imunidade de rebanho está longe de ser realidade
Embora costume ser apresentada como simples cálculo matemático, alcançar a imunidade de rebanho não é tarefa fácil. Ela não só depende da infecciosidade das variantes, como da adoção de medidas sanitárias pela população.
Apesar das campanhas de vacinação em massa, os casos de
covid-19 continuam crescendo por todo o planeta, do Reino Unido, Índia e Rússia
à Malásia. E, enquanto especialistas da Alemanha começam a falar de uma quarta
onda iminente, muitos querem saber, de uma vez por todas: quando essa coisa vai
chegar ao fim?
Desde o início da pandemia, o termo "imunidade de
rebanho" simboliza o momento em que suficientes indivíduos estarão
imunizados contra o vírus Sars-Cov-2, quando se poderá novamente abraçar,
aliviar o sobrecarregado pessoal de saúde e dizer adeus à covid-19.
Mas o que é, exatamente, esse nebuloso Santo Graal da saúde
mundial, e por que ele parece eternamente fora de alcance?
ENTENDENDO A IMUNIDADE DE REBANHO
Adam Kleczkowski, professor de matemática da Universidade de
Strathclyde, Escócia, compara a imunidade de rebanho a um incêndio florestal em
que a madeira seca acaba: quando não há mais material suficiente para ser
queimado, o incêndio fica sem combustível e se extingue.
Ou seja: quando uma percentagem suficiente da população
mundial estiver resistente ao novo coronavírus, seja por se recuperar de uma
infecção ou através da vacinação, o patógeno não poderá mais se propagar, a
pandemia para de crescer e começa a decair.
A percentagem necessária a esse nível de resistência
comunitária se baseia no número de reprodução (R), a média de indivíduos a que
alguém contagiado transmitirá a doença em determinado momento. Quando R é
inferior a 1, significando que é improvável alguém infectado contaminar mais de
um individuo, começa a faltar "combustível" para a doença, e ela
desaparece.
"Podemos alcançar isso esperando até que a maioria da
comunidade tenha se contagiado, ou mantendo distanciamento social e
confinamento para sempre, ou vacinando gente suficiente", explica
Kleczkowski. "A chave é entender que nem todo mundo precisa estar imune:
há um ponto a partir do qual o número de imunizados basta para impedir o
incêndio de se alastrar."
Esse "ponto-chave" não é simples de definir: no
começo da pandemia, os cientistas estimavam algo entre 60% e 70%. Durante o
último ano e meio, contudo, essa meta tem se deslocado. No momento,
especialistas acreditam que ela se aproxima de 80% ou mesmo 90%. Essa variação
se deve a diversos fatores.
O PROBLEMA DAS VARIANTES
Um aspecto é que esse número crítico é dependente do grau de
infecciosidade do vírus, ou seja, do quão rapidamente ele se propaga. Para o
sarampo, que é altamente infeccioso, a média é de 95%, mas para a gripe ela
circunda apenas em torno de 35%.
No começo do surto global, estimou-se entre 2,5 e 3 o número
R do novo coronavírus, mas ele se tornou mais transmissível à medida que
emergiram outras variantes. A variante delta, detectada pela primeira vez na
Índia, é cerca de 64% mais infecciosa do que a alfa, inicialmente identificada
no Reino Unido, a qual já era 50% mais contagiosa do que o Sars-Cov-2 original,
propagado a partir da China.
Quanto mais rápido o vírus se alastra, maior o grau de
imunidade coletiva necessário a desacelerar a taxa de infecção. "Isso
empurra esse número para cima. Talvez precisemos até de 85% de imunidade para
frear a variante delta", adverte o matemático. No entanto, ressalva, tais
percentagens não passam de estimativas: "Elas são baseadas em dados
limitados, não está completamente claro que percentagem precisaremos
alcançar."
"Só estaremos seguros quando todos estiverem"
Segundo Kaja Abbas, professor assistente de modelagem de
doenças infecciosas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, a vacinação
é essencial para se atingir a imunidade de rebanho, já que a obtida através de
contágio natural chegaria "ao custo de uma colossal perda de vidas humanas
e muito sofrimento".
Um estudo recente realizado em Israel mostra que as vacinas
anti-covid não só protegem com sucesso contra um desenvolvimento mais grave da
doença, como também têm reduzido consideravelmente a taxa de transmissão.
Esse nível de imunidade exige que uma porção significativa
da população global esteja vacinada, frisa Abbas, e isso também implica
ministrar os imunizantes uniformemente por todo o planeta. "Não estaremos
seguros até que todo mundo, por toda parte, esteja seguro", sublinha
Kleczkowski.
Enquanto no Reino Unido e nos Estados Unidos quase 50% já
estão completamente vacinados, e Israel vai chegando aos 60%, no Brasil apenas
11% da população recebeu as duas doses; na Índia, um pouco mais que 3%, dois
países que, juntos, já registram quase 900 mil mortes por covid-19. Além disso,
pode ser que sejam necessárias uma terceira ou quarta dose, a fim de proteger
contra as variantes do coronavírus.
UM FUTURO SEM COVID?
Um fator que os cálculos matemáticos de imunidade de rebanho
não podem levar em consideração, são as complexidades do comportamento humano.
Tão logo se alcance um certo grau de imunização, é possível que se relaxem as
medidas de controle como uso de máscaras, distanciamento físico e fechamento de
fronteiras. Em consequência, ocorrem novos surtos, e a proteção coletiva se
perde.
Por esse e outros motivos, Kleczkowski não considera útil
definir a imunidade de rebanho através de uma cifra concreta. Em vez de focar
em alcançar 70% ou 80%, ele considera mais eficaz pensar na imunidade como um
processo gradual de erradicação do vírus, até eliminá-lo completamente.
Sua receita é manter uma combinação de medidas de controle –
como testagem continuada e uso de máscaras onde as taxas de contágio são altas
– e vacinação em ampla escala, assim como revacinação em reação a novas
variantes.
Mesmo que não seja possível erradicar inteiramente o
Sars-Cov-2 – coisa que só se conseguiu antes com a varíola – peritos como Abbas
e Kleczkowski afirmam que as vacinas basicamente protegerão contra os piores
efeitos da covid-19, caso novos surtos venham a ocorrer. Fonte: Deutsche Welle – 18.06.2021
quinta-feira, 24 de junho de 2021
terça-feira, 22 de junho de 2021
segunda-feira, 21 de junho de 2021
domingo, 20 de junho de 2021
sexta-feira, 18 de junho de 2021
quarta-feira, 16 de junho de 2021
segunda-feira, 14 de junho de 2021
sábado, 12 de junho de 2021
sexta-feira, 11 de junho de 2021
Coronavírus: Uruguai, vacinas reduzem mortes e internações em UTI
As internações em terapia intensiva e mortes por covid-19 foram reduzidas em mais de 90% na população geral do Uruguai que tomou as duas doses das vacinas CoronaVac e Pfizer, mostrou relatório divulgado pelo governo nessa terça-feira (8).
O país, com 3,5 milhões de habitantes, tem conduzido uma bem-sucedida campanha de vacinação, que o coloca junto com o Chile na vanguarda na América do Sul. Ainda assim, os uruguaios enfrentam uma forte onda de contágios, que situam o país entre os primeiros do mundo em número de mortes por milhão de habitantes.
Segundo dados do Ministério da Saúde Pública, quase 52% da população receberam uma dose da vacina contra a covid-19 e 29% foram imunizados com as duas doses até o dia 1º de junho. Os resultados do relatório incluem as pessoas vacinadas com ambas as doses, depois de mais de 14 dias após a aplicação da última.
Sobre a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, o estudo mostrou que "em todos os subgrupos analisados o percentual de eficácia para reduzir casos incidentes supera os 61%; a redução de entrada nas unidades de terapia intensiva (UTIs) é acima de 92%, e a de redução de mortes pela doença passa de 95%".
Os subgrupos para a CoronaVac correspondem às populações entre 18 e 49 anos de idade, e entre 50 e 69 anos.
Em relação à vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, o documento acrescenta que "o índice de eficácia para reduzir casos incidentes supera os 78%, em reduzir admissões na UTI passa de 94% e de evitar mortes supera os 94%". O imunizante da Pflzer foi destinado a pessoas com 80 anos ou mais, e aos profissionais de saúde. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 09/06/2021
Coronavírus: Chile fecha capital novamente após disparada de casos
As autoridades sanitárias do Chile anunciaram um lockdown em toda a capital Santiago nessa quinta-feira (10), após a divulgação dos piores números de novos casos de covid-19 desde o início da pandemia, apesar de o país já ter vacinado mais da metade de sua população.
O número diário de casos confirmados disparou 17% nas últimas duas semanas em todo o país e 25% na região metropolitana que inclui Santiago, onde está concentrada metade da população.
As unidades de tratamento intensivo na região da capital estão operando com 98% da capacidade. José Luis Espinoza, presidente da Federação Nacional de Associações de Enfermagem do Chile (Fenasenf), disse que seus membros estão "à beira do colapso".
O Chile tem uma das maiores taxas de vacinação do mundo. Cerca de 75% de seus 15 milhões de habitantes já receberam pelo menos uma dose da vacina e cerca de 58% estão completamente imunizados.
O país sul-americano utilizou quase 23 milhões de doses até agora - 17,2 milhões da Sinovac, 4,6 milhões da Pfizer/BioNTech, e menos de 1 milhão de doses da AstraZeneca e da CanSino.
As vacinas não têm 100% de eficácia, como apontam os especialistas médicos, e há um intervalo de tempo até que elas atinjam o máximo de eficiência. Por trás da nova onda também estão o cansaço com a pandemia e o surgimento de novas variantes mais contagiosas do vírus.
Das 7.716 pessoas com infecções confirmadas de covid-19 entre quarta e quinta-feira, 73% não foram totalmente imunizadas e 74% tinham menos de 49 anos de idade, informou o Ministério da Saúde. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 11/06/2021
Coronavírus – COVID 19 - Chile |
11/06/2021 |
Total de casos confirmados |
1.461.491 |
Total de casos novos |
7.972 |
Casos novos com sintomas |
5.413 |
Total de casos ativos confirmados |
77.777 |
Mortes |
30.472 |
Casos recuperados |
1.382.124 |
Fonte: Ministerio de Salud de Chile– Reportes Diarios - 11/09/2021
quinta-feira, 10 de junho de 2021
quarta-feira, 9 de junho de 2021
domingo, 6 de junho de 2021
G7 fecha acordo sobre imposto mínimo global para empresas
Decisão das sete maiores economias daria fim a competição entre os governos para atrair multinacionais com tributação baixa. G7 também debateu melhor coordenação de exigências climáticas a grandes companhias.
Os ministros de Finanças dos
países sete principais países industrializados anunciaram neste sábado (05/06)
a intenção de adotar um imposto empresarial global mínimo de 15%. A medida visa
forçar as multinacionais, sobretudo as gigantes de tecnologia, a contribuírem
mais para os cofres estatais dos países mais atingidos pela pandemia.
"Estou feliz de anunciar
que hoje, após anos de discussão, os ministros de Finanças do G7 chegaram a um
acordo histórico para reformar o sistema fiscal global", declarou o chefe
de pasta britânico, Rishi Sunak, que presidiu o encontro.
Seu colega alemão, Olaf
Scholz, comentou, em comunicado: "A decisão do G7 sobre justiça tributária
é histórica. É muito boa notícia para a justiça e a solidariedade, e má notícia
para os paraísos fiscais por todo o mundo."
O ministro da França, Bruno
Le Maire, classificou o comprometimento do grupo como um "ponto de
partida", propondo que seja levado mais adiante: "Nos próximos meses,
lutaremos para assegurar que esse imposto seja aplicado no nível mais alto
possível." Fonte: Deutsche Welle –
05.06.2021
OBS: POR QUE MUDAR AS REGRAS?
Os governos enfrentam há
muito tempo a dificuldade em tributar empresas globais que operam em vários
países ao mesmo tempo.
Esse desafio ficou ainda
maior com o crescimento vertiginoso de grandes corporações de tecnologia, como
Amazon e Facebook.
De acordo com as regras
atuais, as empresas podem abrir filiais e declarar seu lucro a partir de países
que oferecem impostos mais baixos e vantajosos.
Na prática, isso significa
que elas pagam apenas as taxas dos lugares onde estão as filiais, mesmo que
parte importante desse lucro venha de vendas realizadas em outros países.
Essa estratégia não é ilegal
e costuma ser algo comum entre as multinacionais.
O novo acordo visa impedir
que isso continue a acontecer de duas maneiras diferentes.
Em primeiro lugar, o G7 quer
que as empresas paguem mais impostos nos países onde elas oferecem produtos ou
serviços, e não apenas onde declaram seus lucros.
Segundo, a ideia de uma
alíquota global mínima de 15% evitaria que os países criem regras próprias, o
que estimularia alguns locais a adotarem porcentagens mais baixas e
prejudiciais aos demais. Fonte: BBC News
– 06.06.2021
sábado, 5 de junho de 2021
sexta-feira, 4 de junho de 2021
quinta-feira, 3 de junho de 2021
Pintura com ilusão de óptica em árvore
Howard Lee é um artista
inglês, especialista em desenhos extremamente realistas.
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Coronavírus: Situação do Brasil até 1 de junho de 2021
OBSERVAÇÃO: VACINAÇÃO- Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 96,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, 63,7 milhões de doses foram aplicadas, sendo 43,5 milhões da primeira dose e 20,2 milhões da segunda. Fonte: Agência Brasil –01/06/2021