domingo, 31 de outubro de 2010
Mapa da eleição presidencial final
Pelo mapa nota-se que a Bolsa Família, a mesada para os pobres, foi fundamental para Dilma ganhar, principalmente na região norte e nordeste, de maneira folgada, média de 71 % dos votos. E para piorar Dilma ganhou em Minas Gerais que é o segundo colégio eleitorado do Brasil, grande parte da região de Minas é pobre.
Comparando o mapa do 1º turno e do 2º turno, não houve muita mudança. Onde o Serra foi vencedor, ganhou com pouca margem.
A Bolsa Família é utilizado para fins políticos dentro de uma estratégia política do governo. .
Região Norte – Dilma 67 %
Região Nordeste – Dilma 71%
Região Centro-Oeste – Serra 55%
Região Sudeste – Serra – 52% Dilma - Minas Geras - 58%
Região Sul – Serra- 54 %
Nota-se que nas regiões mais industrializadas houve um equilíbrio nos votos, predominância com Serra, enquanto nas regiões pobres, que tem influência da Bolsa Família, o governo ganhou folgadamente.
São dois Brasis, o industrializado e o pobre, cada vez mais pobre.
Antigamente os políticos locais denominados coronelismo, controlavam as eleições através da pobreza, hoje, continua a mesma coisa, o grande coronelismo, é o próprio governo. Como é importante o rebanho da pobreza para fins políticos.
Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil, aponta Datafolha
Com 80,66% dos votos apurados, a candidata petista alcançou até o momento 54,22% dos votos válidos e tem 44,2 milhões de votos. O tucano José Serra tem 37,4 milhões, com 45,78%
CANDIDATURA
Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.
Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.
Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.
Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.
NOME FORTE
Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão.
Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo.
Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.
MINAS E ENERGIA
Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu.
Ela foi indicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos --uma das bandeiras de sua candidatura.
O novo marco regulatório para o setor elétrico --lançado em 2004-- foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo "apagão" de 2001.
A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
ORIGEM
O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.
Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.
Levavam uma vida confortável. Passavam férias no Espírito Santo ou no Rio. Às vezes, viajavam de avião. Não era uma clássica família tradicional mineira. Os filhos não precisavam ter uma religião. Escolhiam uma fé se assim desejassem. O pai frequentava cassinos, gostava de fumar e beber socialmente.
Quando morreu, em 1962, Pedro deixou a família numa situação tranquila. Cerca de 15 bons imóveis garantem renda para a viúva Dilma Jane até hoje. Um dos apartamentos fica no centro de Belo Horizonte. Fonte: Folha.com - 31/10/2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Argentina: Capital de um Império Imaginário
Atualmente a Argentina representa 10% do
PIB latino-americano, e perdeu para o Brasil o posto de líder regional.
Além disso, o país caiu para o quinquagésimo posto do PIB per capita
mundial. Longe de aspirar um nível social “europeu” (que exibiu até o
final dos anos 80), os sociólogos afirmam que a Argentina aproxima-se
cada vez mais do padrão latino-americano de profundas divisões sociais. O
porto de Buenos Aires, o segundo em movimento nas Américas atualmente
corre o risco de ser superado pelo de Montevidéu.
Em
1910 a cidade de Buenos Aires tinha mais teatros que Paris. “Uma grande
cidade da Europa”, categorizou o presidente francês Georges Clemenceau.
Mas a melhor definição talvez seja a do brilhantemente cínico escritor
francês André Malraux, que a definiu como “a capital de um império
imaginário”.
Os economistas
argentinos não conseguem consenso sobre o momento do início da
decadência. Alguns sustentam que foi em 1930, com a quebra da
institucionalidade; outros acreditam que a culpa foi do governo do
intervencionista Juan Domingo Perón; enquanto que um terceiro grupo
afirma que foi a política econômica caótica da ditadura de 1976-83. Mas,
já em 1969 o país causava estupefação para o economista russo-americano
Simon Kuznets, que tentou enquadrar o imprevisível país: “existem três
tipos de países no mundo. Os normais, o Japão…e a Argentina!”.).
Enquanto
que em 1910 o modelo a seguir era a Grã-Bretanha e a França, nos
últimos anos políticos, empresários e de forma geral, a população,
começou a encarar o Brasil como um modelo a seguir.
O
ex-vice-ministro da Economia, Orlando Ferreres, disse que ao contrário
do Brasil, a Argentina “careceu de estratégias de longo prazo”. Segundo o
economista, por este motivo o país vive um cenário no qual até a carne –
símbolo nacional – possui uma presença cada vez maior do Brasil:
“frigoríficos argentinos são comprados por empresas brasileiras, com
respaldo do BNDES, organismo que invejamos, sem similar na Argentina”.
O
sociólogo Carlos Fara comentou que “há 50 anos o Brasil era um país
rural, sem indústrias, enquanto que a Argentina já contava com uma
classe média de segunda geração, além de prêmios Nobel. O Brasil cresce
de forma persistente e representa hoje para a Argentina o sonho daquilo
que podia ter sido e não foi”.
“Este
é um país que no segundo século de independência, destruiu tudo o que
fez no primeiro”, disse o think tank Rosendo Fraga, do Centro de Estudos
Nueva Mayoría.
O analista, e
muitos outros, tentam explicar o que aconteceu para que ocorresse este
“grande fracasso nacional”, que tornou a Argentina um dos poucos países
que passou do primeiro mundo ao terceiro em poucas décadas.
“Como
pode ser que uma nação como esta, beneficiada com invejáveis recursos
naturais e humanos, não consiga reverter este lento e melancólico
declínio em direção à insignificância?”. Esta foi a pergunta feita há
poucos anos por um dos principais estudiosos sobre o país, Nicholas
Shumway, da Universidade de Austin, Texas.
Shumway
tem a teoria de que existe um fator normalmente esquecido: “a peculiar
mentalidade divisória”. O americano considera que o país fracassou na
criação de um marco ideológico de união e consenso, caso contrário do
Brasil.
O falecido escritor Jorge
Luis Borges, costumava dizer que os argentinos eram “brilhantes
individualmente, mas coletivamente são um fracasso”. Além de
individualistas incorrigíveis, segundo Borges (e outros analistas,
ensaístas e historiadores) também padeceriam de outro problema, afirma o
sociólogo Guillermo O’Donell: “temos um enorme talento autodestrutivo,
somos o espetáculo mundial da auto-destruição”. Fonte: Estadão – Ariel
Palácios
Comentário: O ex-presidente da Costa Rica, Oscar Arias disse uma verdade: Porque a America Latina é tão atrasada?
Não
podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes do que
os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as
primeiras universidades desse país. Não podemos esquecer que nesse
continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os
americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.
Ao
aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem
nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova
Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como
um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade.
Há
também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina,
comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América
Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse
com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma
Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos
que chegaram aos Estados Unidos.
Vá
alguém a uma universidade latino-americana e parece, no entanto, que
estamos nos anos sessenta, setenta ou oitenta. Parece que nos esquecemos
de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao
cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou. Temos que aceitar que este é
um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que
toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os
historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos
asiáticos não dos latino-americanos. E eu, lamentavelmente, concordo com
eles. Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias,
continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor?
capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo,
socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista
para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*.
Recordemos
que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de
ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de
uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos
camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha: "Bem, a
verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco
ou negro, só o que me interessa é que cace ratos".
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
São Paulo : Cidade Limpa
A chamada Lei Cidade Limpa é uma lei contra a poluição visual no município de São Paulo que está em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2007, proposta e sancionada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A lei foi criada através de um decreto publicado no Diário Oficial da Cidade em 6 de dezembro de 2006 (Lei Municipal nº. 14.223/06) e proíbe a propaganda[1] em outdoors na cidade e regula o tamanho de letreitos e placas de estabelecimentos comerciais, entre outras providências.
A lei proíbe em seu artigo 18 toda e qualquer forma de publicidade exterior: "Fica proibida, no âmbito do Município de São Paulo, a colocação de anúncio publicitário nos imóveis públicos e privados, edificados ou não." Porém os relógios de rua continuam a ser usados pelos anunciantes.
Os anunciantes têm a opção, entretanto, de utilizar como alternativa itens do mobiliário público urbano, tais como abrigos de ônibus, relógios públicos e placas de rua. Fonte: Wikipédia, 2 de setembro de 2010.
Comentário: Realmente a cidade ficou com o visual mais limpo. O grande problema da cidade de São Paulo é uma cidade cuja população a maioria pode ser considerada forasteira, individualista e fria. Está mais preocupado com o trabalho, ir e vir, agride a cidade, há um crescimento desproporcional da cidade, sem que ela possa recuperar seu meio ambiente. É uma cidade bonita, mas a maioria ninguém olha seu panorama, todos apressados, etc. O que mantém a cidade mais humana são os bairros, cada um deles com características próprias, comércio, gastronomia, moradias. etc. Alguns lembram cidades do interior, agradável para morar, passear, bater papo na vizinhança, boteco na esquina, padaria, etc. Entretanto com a invasão imobiliária, construção de prédios, esses bairros estão sendo descaracterizados, perdendo sua individualidade, contato mais humano, etc. São Paulo precisa parar de crescer, ninguém percebe. Sempre construindo e destruindo o antigo.
Sony anuncia fim da venda do Walkman para fitas cassete no Japão
Empresa o qualificou de 'produto do século'.
A Sony anunciou nesta segunda-feira (25) que não venderá mais Walkman para fitas cassete no Japão, 31 anos depois do lançamento do produto que modificou a vida cotidiana dos japoneses.
Qualificado pela Sony de "produto do século", o Walkman, originalmente um reprodutor de música para fita cassete com fones de ouvido, fabricado na China, continuará sendo comercializado no exterior. As vendas devem cessar no Japão ao fim do estoque de modelos já entregues às lojas.
Em três décadas, a Sony afirma ter vendido mais de 220 milhões de Walkman em todo o planeta. Com a obsolescência da fita cassete, a marca Walkman permanece viva nos modelos digitais para Compact Disc (CD), Mini-disc (MD), discos rígidos e pen drives.Fonte: G1 - 25/10/2010
Comentário:
Atualmente a maioria das pessoas não liga para armazenagem de dados particulares de sua vida, tais como; fotos, músicas, artigos, etc. Tudo gira em torno de equipamentos esquecendo como vou armazenar os dados, como os nossos avós fizeram com fotos, discos de vinil, etc. Tenho fotos que tirei quando iniciei a minha experiência de fotografia quando era criança, com uma Kodak Instamatic, etc. Hoje é um problema essa armazenagem, em disco, em HD, todos tem sua vida útil limitada. A armazenagem hoje em dia é muito mais trabalhosa, se a pessoa pretende ter um arquivo duradouro. Tem de se preocupar com obsoletismo dos equipamentos, software, vida útil dos acessórios etc. No passado não tínhamos essa preocupação.
Tenho 50 mil arquivos, dez mil fotos, total de 60 GB. Faço backup e pela experiência, os backups não são confiáveis. Tenho de fazer 2, 3 backups do mesmo arquivo quando considero crucial A fita magnética é muito mais duradoura.
Veja a explicação de um especialista sobre o assunto
Kurt Gerecke, físico e especialista em armazenamento da IBM Alemanha, tem sua própria visão: se você quer evitar ter que regravar seus CDs de poucos em poucos anos, armazene seus dados, fotos, vídeos e músicas em fitas magnéticas pela vida toda.
"Ao contrário dos CDs originais, mídias gravadas têm uma vida útil relativamente curta, entre dois e cinco anos, dependendo da qualidade do CD", disse Gerecke em uma entrevista.
"Há poucas coisas que você pode fazer para estender a vida de um CD gravado, como mantê-lo em local fresco e escuro, mas nada muito além disso".
O problema está na degradação do material. Discos ópticos normalmente usados para gravações - como CD-R e CD-RW - têm uma superfície de gravação constituída por tinta que pode ser modificada pelo calor.
O processo de degradação pode resultar em mudança de local dos dados na superfície, tornando a leitura impossível.
"Muitos dos CDs baratos graváveis disponíveis em lojas de descontos têm uma vida média de dois anos", disse Gerecke.
"Alguns discos de melhor qualidade oferecem uma vida útil mais longa, de no máximo cinco anos".
Porém, diferenciar CDs de boa qualidade dos ruins é difícil, disse ele, porque poucos fornecedores destacam a vida útil como argumento de venda.
Além disso, os HDDs (hard drive discs) também têm suas limitações, segundo Gerecke. O problema neste caso, segundo o físico, é o uso de drives mais baratos que se desgastam mais rápido. Sua recomendação é usar HDDs de 7,200 RPM (revolutions per minute).
Para superar as limitações da preservação em CDs graváveis, Gerecke sugere o uso de fitas magnéticas que, segundo ele, podem durar de 30 a 100 anos, dependendo da qualidade.
"Mesmo estando sujeitas a degradação, as fitas magnéticas são mídias de armazenamento superiores", disse ele.
Mas ele enfatiza que nenhuma mídia dura para sempre e, consequentemente, o consumidor e as empresas tem que ter um plano de migração para novas tecnologias de armazenamento.
"Empresas, em particular, precisam estar sempre de olho em novas tecnologias e ter um plano de arquivamento que permita migrar automaticamente para novas tecnologias", disse ele.
"Do contrário, eles vão chegar a uma rua sem saída. E para quem tem terabytes de dados cruciais este pode ser um problema colossal", alerta. Fonte: Computerworld - January 10, 2006
Jefe guerrillero de las Farc Ciro Pereza se desmovilizó
Un curtido jefe guerrillero que tenía mando sobre unos 200 rebeldes de las Farc se entregó en el sur del país a tropas del Ejército junto con otros siete alzados en armas.
Un comunicado del Ejército indicó que alias "Ciro Pereza" o Ciro Cañón" llevaba 14 años en las Farc y estaba al frente de 200 guerrilleros.
La desmovilización del jefe guerrillero se produjo en una zona rural del caserío de Mapiripán, en el departamento del Meta.
Por el número de hombres que tenía a su cargo, los mandos militares consideran que esta desmovilización es la acción más importante contra las Farc después de la "Operación Somoda" en la que murió Víctor Julio Suárez Rojas, alias "Jorge Briceño Suárez" o "Mono Jojoy".
Alias "Ciro Pereza" era el segundo al mando del frente 44 de las Farc y estaba en las filas guerrilleras desde hacía más de 14 años, al igual que otros cuatro de los desmovilizados.
Los guerrilleros entregaron cuatro fusiles, proveedores para diferentes armas de fuego, 500 balas de diferentes calibres, radios de comunicación y otros elementos.
Mandos del Ejército indican que las acciones contra el frente 44 continúan y se esperan nuevas entregas voluntarias debido a la presión de las tropas y a la desmoralización que se vive en la estructura.
Ahora y previo a un estudio, los desmovilizados pasarán a un programa gubernamental que los ayudará a regresar a la vida civil, para lo cual recibirán ayuda sicológica, educación y apoyo económico que les permita emprender proyectos productivos. Semana - Viernes 29 Octubre 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Perigo-Delivery de comida japonesa em casa
Pesquisa da Proteste mostra que é arriscado pedir comida japonesa em casa
Uma pesquisa feita em oito restaurantes de São Paulo pela Proteste Associação de Consumidores mostrou que pedir comida japonesa em casa é perigoso para a saúde. No teste, só não foram encontradas bactérias nos peixes crus de dois restaurantes.
Os sushis e os sashimis, quando mal manipulados e transportados, podem provocar sérios problemas como vômitos, diarreias, dores abdominais e febre.
Na pesquisa foi feita a análise dos micro-organismos mesófilos, coliformes totais e fecais, e foram verificados a contaminação geral, a qualidade higiênica e o tempo útil de conservação dos alimentos foi calculada uma média dos resultados das amostras de cada restaurante.
Testes – Restaurantes selecionados
Para o teste foram selecionados oito restaurantes de comida japonesa que trabalham com sistema de delivery, na Vila Clementino, em SP: Flying Sushi, Gendai, Hi Sushi, Japengo Stera, Kenddo Sushi, Matsuya, Orient House, Taiyoo.
Pedidos
Os pedidos continham sushi de salmão e de atum, sashimi de salmão e de atum e hossomaki de atum.
Coliformes totais
Os que ficaram piores na avaliação foram Flying Sushi, Hi Sushi e Orient House. Só não continham coliformes totais os alimentos de Gendai, Kenddo Sushi e Taiyoo.
Coliformes fecais
Já na pesquisa de Escherichia coli - indicador de contaminação fecal - foram detectadas bactérias nos alimentos fornecidos pelos restaurantes Flying Sushi, Orient House, Taiyoo e Japengo Stera. Fonte: Globo Online - 27/10/2010
Comentário: Existem dois tipos de coliformes: totais e fecais. Os coliformes totais compõem os grupos de bactérias gram-negativas que podem ser aeróbicas ou anaeróbicas (isto dependerá do ambiente e da bactéria), não originam esporos e fermentam a lactose, produzindo ácido e gás à 35/37°C.
Já os coliformes fecais são também conhecidos como “termotolerantes” por suportarem uma temperatura superior à 40°C, convivem em simbiose com humanos, bois, gatos, porcos e outros animais de sangue quente. São excretados em grande quantidade nas fezes e normalmente não causam doenças (quando estão no trato digestivo). Neste grupo está presente a bactéria gram-negativa Escherichia coli, e ao se ingerir alimentos por ela contaminados, os resultados desagradáveis (como uma gastrenterite, por exemplo) podem ser brandos ou desastrosos, dependendo do grau de contaminação.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Piedad Córdoba-Destitución e Inhabilidad
La Procuraduría consideró que la senadora Córdoba se extralimitó en sus funciones como facilitadora con las Farc.
La congresista fue destituida e inhabilitada por 18 años el pasado 27 de septiembre por el procurador Alejandro Ordóñez en un proceso disciplinario por colaborar y promover al grupo armado ilegal de las Farc.
La decisión fue tomada por el Procurador en segunda instancia, luego de que Córdoba pidiera revisión de la decisión.
Según el Ministerio Público, hay pruebas suficientes para responsabilizar a la senadora de favorecimiento y de haberse extralimitado en sus funciones como mediadora de paz con esa guerrilla.
Después de revisar el caso, Ordóñez dijo que Córdoba instó al grupo guerrillero para que fuera hostil contra miembros de partidos políticos y servidores públicos, asesoró al grupo subversivo para al envío de videos con pruebas de vida de personas retenidas, dio información a las Farc sobre asuntos diferentes a los relacionados con la liberación de los secuestrados y colaboró con la defensa de algunos ex jefes de esa organización subversiva en procesos judiciales.
La Procuraduría argumentó que la decisión disciplinaria se tomó teniendo en cuenta las informaciones de archivos encontrados en los computadores de alias 'Raúl Reyes', pero en ningún caso, tomando informaciones de correos electrónicos, como lo señala la defensa de la senadora Piedad Córdoba.
Ordóñez dijo que la información extraída de los computadores encontrados en el campamento del segundo de las Farc, alias 'Raul Reyes, quien murió en la operación 'Fénix', y que sirvió de prueba para sancionar a la congresista fue manejada en el proceso disciplinario de manera correcta y oportuna.
Según el procurador, la investigación pudo determinar que los datos manejados por la Procuraduría en formato Word sí fueron extraídos de los equipos informáticos originales de 'Reyes' y que frente a esa prueba la defensa de Córdoba no presentó ninguna objeción.
"La Procuraduría precisó que siempre se hizo referencia a los 'documentos' hallados en los computadores y demás equipos de cómputo que fueron incautado en la operación Fénix, más no en 'correos electrónicos', como lo señala la defensa de la congresista", agregó Ordóñez.
La información que sirvió de prueba confirman una comunicación permanente entre el ex jefe guerrillero y la congresista, utilizando seudónimos, y mensajes entre ex jefes guerrilleros en los que se referían a Córdoba por su nombre y cargo o empleando expresiones como 'la Negra' o 'la Negrita'.
"Los comportamientos desplegados por la disciplinada, y de una serie de hechos notorios y de público conocimiento que fueron demostrados en el proceso, no alcanzan a justificar los desmedidos actos de colaboración y promoción a favor del grupo de las Farc", señaló Ordóñez en su decisión.
Cabe recordar que la senadora también recusó al Procurador ya que consideró que éste ya había expresado una posición respecto a su caso.
No hay silla vacía en caso de Piedad Córdoba
Después de que el Procurador General ratificara la destitución de la senadora, el presidente del Congreso, Armando Benedetti, declaró que "no existe silla vacía" porque ese caso se aplica para delitos penales y no de conducta disciplinaria. Fuente: El Tiempo - 27 de Octubre del 2010
Morre o ex-presidente argentino Néstor Kirchner
Néstor Kirchner, ex-presidente entre 2003 e 2007, e marido da atual presidente da Argentina, Cristina Kirchner, morreu nesta quarta-feira, em El Cafalate (sul), onde foi internado pela manhã por problemas cardíacos, informou a imprensa local.
Néstor Kirchner estava com a esposa e presidente Cristina Kirchner na residência da família em El Calafate, província de Santa Cruz, quando sofreu uma parada cardiorrespiratória e teve que ser levado para um hospital de maneira urgente.
O deputado, líder do governante Partido Justicialista e secretário-geral da Unasul, havia sido internado em caráter de urgência em fevereiro por um problema na artéria carótida direita e em setembro sofreu uma obstrução em uma artéria coronária.
Perfil
Advogado, Néstor Kirchner despontou no cenário político nacional da Argentina apenas em 2003, ano de sua eleição para a Casa Rosada. Ele se aproveitou do cansaço da população com a política tradicional, na esteira da grande crise econômica de 2001 e 2002, para sair da pouco importante província sulista de Santa Cruz, que governou por 12 anos, rumo à presidência.
No primeiro turno, apoiado pelo presidente Eduardo Duhalde, obteve 22% dos votos, ficando atrás do ex-presidente Carlos Menem. No segundo turno, quando as pesquisas indicavam sua derrota, Menem desistiu da candidatura, alçando Kirchner ao governo.
As baixas expectativas iniciais não impediram que ele fizesse uma administração com forte apoio popular, ao reerguer a Argentina da crise - a economia do país cresceu em média perto de 9%. Outra marca de seu governo foi a busca pela punição dos crimes da ditadura militar (1976-1983), com a revogação das leis de anistia promulgadas nos anos 80.
Após deixar a presidência, Kirchner prometeu se recolher aos bastidores, mas acabou assumindo a presidência do Partido Peronista e encabeçando a chapa governista nas eleições legislativas de 2009, quando conquistou uma cadeira de deputado.
Em fevereiro deste ano, enfrentou uma acusação judicial e uma saraivada de críticas, após a revelação da informação de que comprou US$ 2 milhões, em outubro de 2008, em meio à crise financeira mundial.
Kirchner já havia sido internado às pressas em outras oportunidades. Em 2004, teve de ser operado emergencialmente em Río Gallegos, sua cidade natal e capital de Santa Cruz, devido a uma hemorragia, decorrente de gastroenterite.
Desde então, o líder argentino teria adotado uma dieta frugal, eliminado o consumo de álcool e deixado de fumar. Kirchner completou 60 anos no dia 25 de fevereiro. Fonte: Zero Hora - 27/10/2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Campanha de Prevenção de Acidentes de Trânsito na Austrália
Em 1986, o Estado de Vitória criou a Comissão de Acidentes de Transporte, conhecida como TAC-Transport Accident Commission, para desenvolver ações e campanhas voltadas à educação no trânsito, seguro, reabilitação, hospitais especializados para vítimas, etc.
As campanhas da TAC têm por costume chocar a população com campanhas realistas, as quais retratam fielmente as cenas que envolvem os acidentes de trânsito, como, por exemplo, a direção sob efeito de álcool e drogas, e suas graves conseqüências para a vida cotidiana das pessoas envolvidas.
A estratégia vem funcionando, desde a sua primeira campanha em 1989, pois os índices de acidentes de trânsitos foram gradualmente reduzindo.
Após 20 anos e várias ações conjuntas, a TAC desenvolveu a campanha Everybody Hurts, de aniversário, revelando uma montagem de todas as campanhas passadas.
A retrospectiva do vídeo nos mostra em quase seis minutos cenas tristes e emocionantes que retratam varias situações já ocorridas na vida real. De acordo com a TAC “a campanha é uma oportunidade de relembrar imagens de nossa memórias e recordar as milhares pessoas que foram afetadas por acidentes de trânsitos e para jamais esquecer, “dirija com segurança“.
Comentário: Em 2006, no Brasil teve a repercussão a tragédia da Lagoa, Rio de Janeiro, cinco jovens morreram, devido ao excesso de velocidade do carro, bebida alcoólica.
Um dos pais disse três anos depois:
Eu e Vitoria perdemos uma filha de dezessete anos, que estava de carona no carro potente do jovem namorado que dirigia em alta velocidade e alcoolizado. Nem o uso do cinto de segurança a salvou. A "Tragédia da Lagoa", como esse triste fato ficou conhecido, matou os cinco jovens que estavam no carro. Não há como lidar com uma perda dessa dimensão e a morte de nossa filha é um divisor de águas em nossa vida. Transcorridos três anos, o tempo não amenizou a enorme angústia que sentimos, pois não há presença mais forte do que a ausência de uma filha que partiu antes de nós. É pura ilusão pensar que isso acontece somente com o vizinho ou com um colega do trabalho.
O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) sobre o acidente que deixou cinco jovens mortos na Lagoa , confirmou que o carro trafegava em uma velocidade superior a 100km/h. Na avenida, o limite de velocidade é de 70km/h.
O laudo do Instituto Médico-Legal, revelou que quatro dos cinco jovens estavam embriagados. O resultado do teste de alcoolemia, feito pelo Laboratório de Toxicologia do IML, revelou que IRG, de 18 anos, o motorista do Honda Civic, tinha uma concentração de álcool no sangue de 1,39g/L (grama por litro). Dos cinco jovens, só ACRP, de 17 anos, namorada do motorista, não bebeu. Seu exame deu zero.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a pessoa com índice acima de 0,6g/L já é considerada incapaz de dirigir, ou seja, está em estado de embriaguez. O exame revelou que FTAV, de 22 anos, tinha 1,97g/L de álcool no sangue; MBR, de 16, 0,78g/L; e JKC, de 17, 0,69g/L.
Aos intérpretes jovens e adultos que acham que são os cavaleiros de aço da sociedade moderna. A vida não é virtual, mas sim real e feita de carne e osso. Eles acham que têm ganhos de vida como fosse um jogo de game.
Montados em seus cavalos reluzentes e escondidos atrás dos vidros escurecidos de suas armaduras, esses novos cavaleiros do apocalipse se sentem senhores da vida e da morte. Desafiam o destino e superestimam a habilidade de dirigir veículos em alta velocidade, alimentados pelo álcool ou droga.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Geisy Arruda na revista Sexy
Quem pediu R$ 1 milhão de reais por danos morais e materiais por danos sofridos e a justiça fixou em 40 mil reais, com direitos a recursos, a ex-universitária está sabendo tirar a vantagem dessa exposição na mídia. A situação em que ela julgava constrangedora, agora com fama midiática está ganhando muito dinheiro, muito provável, mais do que seria quando formada em turismo.
Acho para ela é muito mais fácil tirar a roupa do que vestir-se com cultura. Hoje a maioria das pessoas confunde etiqueta que pode ser um adesivo que cola em algum papel, etiqueta para impressora, com etiqueta social de comportamento social. Hoje uma universidade parece mais um shopping do que um centro de saber e conhecimento.
Como se diz, cada um tem de saber vender o seu peixe e ela está sabendo fazer. Com o cirurgião plástico Dr Photoshop, que faz coisas incríveis com as mulheres, coloca elas no Olimpo, não tem restrição nenhuma ou efeito colateral, produz ou fabrica a mulher nota Dez sob encomenda. O Dr Photoshop tem um tutorial que abrange todo o corpo da mulher. Ela recebeu R$ 100 mil para ser capa da revista, que equivale três anos de trabalho.
Jogador tem parada cardíaca em campo e é salvo por desfibrilador
O meia Miguel García, do Salamanca, teve uma parada cardíaca durante uma partida contra o Bétis, pela segunda divisão do Campeonato Espanhol, no último domingo. Alguns jogadores chegaram a chorar, achando que o colega estava morto, mas a equipe médica dos dois clubes conseguiu reanimar o jogador de 31 anos utilizando o desfibrilador.
O incidente aconteceu aos 14 minutos do segundo tempo, quando o jogo ainda estava 2 a 0 para o Bétis, que acabou marcando mais uma vez. "A partida é o de menos. Temos que pensar em como está Miguel", afirmou Endika, companheiro de Miguel. Veja o momento em que Miguel perde a consciência e o desespero dos seus companheiros no vídeo abaixo.
O jogador foi levado ao Hospital Clínico Universitário, em Salamanca, e de acordo com o médico do clube, José Ignácio Garrido, praticamente renasceu. "O jogador voltou a viver, porque esteve morto por 20 segundos. Ao ver que estava em parada cardíaca, a primeira coisa que fizemos foi abrir a via aérea com um tubo. Uma vez aberta, o ar entrava, mas ele não respirava. Fizemos uma massagem cardíaca e tivemos que utilizar o desfibrilador duas vezes", explicou ao jornal El Pais.
Os primeiros socorros ao meia foram realizados pelo médico do Betis, Tomás Carelo. "Por mais que você tenha treinado, até se encontrar em uma situação real, não se dá conta da importância. Espero que ele volte a jogar futebol", desejou.
De acordo com a agência Europa Press, Miguel está consciente, bem, e deve deixar a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) ainda nesta segunda-feira. Fonte: Yahoo Noticias - 25 de Outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Rio Negro baixa seis centímetros e bate recorde
Menino brinca em parte do leito do Rio Negro que ficou sem água, perto de Manaus. curso d´água deve ter baixa recorde neste fim de semana.
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) informou que o nível do Rio Negro baixou seis centímetros entre sábado (23) e domingo (24) e bateu um recorde histórico. Segundo o gerente de hidrologia Daniel Oliveira, o índice chegou a 13,63 metros. Antes disso, o nível mais baixo havia sido registrado em 1963: 13,64 metros. A medição é realizada há 108 anos.
Outros rios da Amazônia também registram baixas. Na sexta-feira (22), relatório do CPRM apontou baixa recorde do Rio Amazonas, na estação de medição de Parintins. Na quarta-feira (20), o nível estava 10 centímetros abaixo do menor já visto anteriormente, em 1997.
Com a seca que a região enfrenta, as estações de Careiro e Itapeua, no Rio Solimões, também chegaram aos seus níveis mais baixos já medidos.
Na semana passada, a estação de Tabatinga, no Alto Solimões, havia registrado vazante recorde. Em Itapeua (comunidade situada no município de Coari), o nível da água medido na terça-feira (19) estava 98 centímetros abaixo do menor já verificado anteriormente, em 1998.
O Rio Solimões entra no Brasil perto de Tabatinga, na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru. Na altura de Manaus, ele conflui com o Rio Negro. Como explica Oliveira, por ter um volume maior de água, o Solimões influencia também o nível do Negro nas imediações da capital amazonense.
A região do Alto Rio Negro tem sua época de seca em fevereiro, e, por isso, não tem nível baixo. Oliveira explica que, quando o Solimões tem nível alto, ele represa e aumenta o espelho d'água do Negro. Na seca, acontece o contrário, e o nível do segundo rio cai perto da foz.
Seca
A seca no Amazonas já fez com que 38 dos 62 municípios do estado decretassem situação de emergência, segundo a Defesa Civil. Mais de 62 mil famílias foram afetadas pela estiagem e pelo baixo nível dos rios, informa o governo.
Em um dos afluentes do Rio Negro, as casas flutuantes agora estão sobre o leito. Canoeiros ficaram sem trabalho. “Dois meses e meio de trabalho parado, sem renda, sem qualquer atividade”, diz Adonis Custódio.
No encontro das águas, onde o Rio Negro se junta ao Solimões, ilhas de pedra e argila aparecem pela primeira vez.
Fonte: G1, em São Paulo -24/10/10
Vídeo:
Vídeo(1)
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) informou que o nível do Rio Negro baixou seis centímetros entre sábado (23) e domingo (24) e bateu um recorde histórico. Segundo o gerente de hidrologia Daniel Oliveira, o índice chegou a 13,63 metros. Antes disso, o nível mais baixo havia sido registrado em 1963: 13,64 metros. A medição é realizada há 108 anos.
Outros rios da Amazônia também registram baixas. Na sexta-feira (22), relatório do CPRM apontou baixa recorde do Rio Amazonas, na estação de medição de Parintins. Na quarta-feira (20), o nível estava 10 centímetros abaixo do menor já visto anteriormente, em 1997.
Com a seca que a região enfrenta, as estações de Careiro e Itapeua, no Rio Solimões, também chegaram aos seus níveis mais baixos já medidos.
Na semana passada, a estação de Tabatinga, no Alto Solimões, havia registrado vazante recorde. Em Itapeua (comunidade situada no município de Coari), o nível da água medido na terça-feira (19) estava 98 centímetros abaixo do menor já verificado anteriormente, em 1998.
O Rio Solimões entra no Brasil perto de Tabatinga, na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru. Na altura de Manaus, ele conflui com o Rio Negro. Como explica Oliveira, por ter um volume maior de água, o Solimões influencia também o nível do Negro nas imediações da capital amazonense.
A região do Alto Rio Negro tem sua época de seca em fevereiro, e, por isso, não tem nível baixo. Oliveira explica que, quando o Solimões tem nível alto, ele represa e aumenta o espelho d'água do Negro. Na seca, acontece o contrário, e o nível do segundo rio cai perto da foz.
Seca
A seca no Amazonas já fez com que 38 dos 62 municípios do estado decretassem situação de emergência, segundo a Defesa Civil. Mais de 62 mil famílias foram afetadas pela estiagem e pelo baixo nível dos rios, informa o governo.
Em um dos afluentes do Rio Negro, as casas flutuantes agora estão sobre o leito. Canoeiros ficaram sem trabalho. “Dois meses e meio de trabalho parado, sem renda, sem qualquer atividade”, diz Adonis Custódio.
No encontro das águas, onde o Rio Negro se junta ao Solimões, ilhas de pedra e argila aparecem pela primeira vez.
Fonte: G1, em São Paulo -24/10/10
Vídeo:
Vídeo(1)
Cólera mata no Haiti
Cinco casos da doença foram registrados em hospital de Porto Príncipe; suspeitas passam de 2,6 mil.
A ONU afirmou neste domingo ter detectado os cinco primeiros casos de cólera na capital do Haiti, Porto Príncipe. As vítimas teriam sido levadas ao hospital depois de adoecer em Artibonite, ao norte da capital.
Mais de 200 pessoas já morreram na região e 2.674 pessoas estão sob suspeita de infecção.
As mortes se concentram nas regiões de Artibonite e Plateau Central, ao norte da capital, Porto Príncipe. Na primeira, as autoridades já confirmaram a morte de 194 pessoas, além de outras 14, na última.
As localidades mais atingidas são Douin, Marchand Dessalines e arredores de Saint-Marc, a cerca de 100km de Porto Príncipe.
No entanto, vários casos foram registrados na cidade de Gonaives e em vilarejos próximos à capital, entre eles Archaei, Limbe e Mirebalais.
Os cinco pacientes em Porto Príncipe estão sob isolamento já que autoridades temem que o número de mortos possa se multiplicar dramaticamente, caso a doença chegue aos acampamentos improvisados para a população após o terremoto de janeiro.
Acampamentos sob risco
O tremor deixou cerca de 1,5 milhão de pessoas sem teto e matou cerca de 250 mil.
Até hoje, milhares vivem nos acampamentos, sem saneamento básico e com acesso limitado a água potável.
O cólera provoca febre alta, diarreia, vômitos e desidratação.
No sábado, o presidente haitiano, René Preval, disse que as autoridades estão tomando providências para que o cólera não ultrapasse os limites do foco original.
Agências humanitárias disseram, entretanto, que já haviam sido registrados casos da doença fora dessas regiões e que ela pode estar chegando à fronteira da República Dominicana.
Especialistas dizem que essa é a primeira epidemia de cólera em um século, por isso, a população não tem qualquer imunidade contra a bactéria.
Mais mortes
As autoridades temem que Acredita-se que o surto de cólera tenha sido provocado pelo consumo de água contaminada do rio Artibonite.
O governo brasileiro anunciou na sexta-feira que está ajudando a combater o problema.
Segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde e pelo Itamaraty, o Brasil estaria pronto para distribuir suprimentos médicos, pastilhas para purificação de água, vasilhames, kits higiênicos e soro reidratante.
A nota diz ainda que técnicos brasileiros do Ministério da Saúde estão na capital Porto Príncipe, onde treinam agentes sanitários haitianos e preparam levantamento sobre necessidades de material médico.
Segundo o informe, na próxima semana o Brasil enviará ao Haiti, em voos especiais da FAB, antidiarreicos, sais para reidratação oral e antibióticos, além de luvas e outros materiais descartáveis. Fonte: G1 - 24/10/2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Boliviamar
El mar que La Paz nunca aprovechó
Alan García y Evo Morales reactivarán mañana en Ilo ‘Boliviamar’, el gran proyecto para darle a Bolivia una salida al Pacífico.
Mañana por la tarde, luego de firmar una serie de documentos y almorzar en Ilo, Alan García y Evo Morales visitarán ‘Boliviamar’. Nadie sabe si se mojarán los pies –como lo hicieron sus antecesores– pero sí es muy probable que visiten el monumento a la integración peruano-boliviana. Verán que ha sido corroído por el óxido y el abandono y que, en general, el lugar sigue siendo una playa en la que básicamente no hay nada. Morales tendría, entonces, que sentir algo parecido a la vergüenza.
Y eso porque ni su gobierno ni el de quienes lo precedieron hicieron nada por aprovechar la franja costera de 5 kilómetros de largo y la zona franca industrial de 163.5 has que el Perú le entregó a Bolivia en cesión de uso, en 1992, con el fin de que concretara, al menos en parte, su postergado sueño de volver a tener acceso al Océano Pacífico.
Fue el 24 de enero de ese año cuando Alberto Fujimori y Jaime Paz Zamora firmaron el convenio marco del Proyecto Binacional Gran Mariscval Andrés de Santa Cruz. Luego se sacaron los zapatos y las medias, se remangaron los pantalones y chapotearon de gusto en la playa.
Dieciocho años después, y a pocas horas de que García y Morales se reúnan en Ilo, Perú.21 visitó ‘Boliviamar’. Todo sigue igual que en 1992. Soledad, arena y vacío. El ambicioso proyecto de construir un balneario para 15 mil personas, similar al de Ancón, nunca se concretó. Ni complejos hoteleros ni centros recreacionales ni clubes de playa. Todo se quedó en el papel.
A MEDIAS. “A ningún presidente de Bolivia le interesó ‘Boliviamar’. El único fue Paz Zamora”, dice Carlos Lazarte Hoyle, presidente de la Cámara Peruano Boliviana (CAPEBOL). Una opinión similar tiene el embajador (r) Hugo de Zela: “No solo Evo Morales sino todos los gobernantes anteriores han estado concentrados en tratar de conseguir una salida soberana por Arica y no les ha interesado aprovechar el mar del Perú”.
El acuerdo de 1992 establecía que ambos países debían iniciar una serie de acciones para concretar los proyectos. El Perú debía asfaltar de nuevo la carretera Ilo-Desaguadero, y lo hizo. Bolivia debía dar en concesión a privados el manejo de su zona franca industrial y de la zona franca turística de ‘Boliviamar’. No cumplió. Asimismo, tenía que mejorar la carretera Desaguadero-La Paz. Tardó 10 años en hacerlo.
En 1994, la empresa Asociación Stella Maris, de capitales peruanos y bolivianos, anunció su intención de operar el proyecto turístico. Sin embargo, cinco años después no había presentado su plan maestro ni su anteproyecto de urbanización. Por esta razón, el gobierno de Hugo Banzer canceló la adjudicación.
Carlos Lazarte reconoce que las condiciones del proyecto no eran fáciles. “Se trataba de construir una ciudad en medio de la nada, donde no había agua, luz ni desagüe. Además, los inversionistas se dieron cuenta de que no existe una cultura marina entre los bolivianos. Sencillamente, no era rentable”, explica.
En el caso de la zona franca industrial, el presidente de CAPEBOL opina que el problema fue que Bolivia no es un país de grandes industrias y las que tiene están en Santa Cruz, al sureste del país. Además, el puerto de Arica siempre resultó más atractivo para los exportadores bolivianos. “Era una competencia entre un puerto grande y ya existente y uno que había que construir”, señala.
El cónsul boliviano en Ilo, Eduardo Iñiguez, observa que el convenio de 1992 solo admitía la inversión privada en ambas zonas y que eso le impedía al Estado boliviano aprovecharlas mejor. “Nuestro gobierno no podía invertir”, explica.
LO QUE VIENE. En la actualidad, ningún boliviano va a la que debería ser considerada su playa, aunque sí viaja a las de Ilo durante los meses de verano, pero su número es reducido en comparación con las multitudes que se proyectaban en los noventa. Por el puerto de Ilo sale el aceite de soya y el alcohol bolivianos y llega el petróleo que les vende Venezuela. No hay un tránsito importante entre Ilo y Desaguadero. Solo una empresa tiene frecuencias a Puno.
Mañana, los presidentes García y Morales suscribirán un acuerdo complementario al de 1992 que le dará más facilidades al gobierno boliviano para que utilice el puerto de Ilo. García dijo ayer que los tiempos han cambiado y que ahora Bolivia tiene más productos que exportar. “Tiene el yacimiento de hierro que se dice es el más grande del mundo. Va a necesitar un puerto para sacar su mineral y su gas, y nosotros estamos en clara disposición de trabajar con ellos”, señaló.
Fuente: Perú21 - Lun. 18 OCT '10
Comentários: Perú21.
1. A Bolivia le interesa tener salida al mar, ahora mas que nunca por lo siguiente:
■ Formaria parte de la apec (apadrinado ms que seguro por Peru)
■ con un puerto en el pacifico los costos de exportacion son mas bajos, por que el transporte maritimo es de menor costo que el transporte aereo, esot les permitira tener mayores exportaciones
■ Fomento del turismo interno (playas)
2. A Bolivia le interesa tener salida al mar, ahora mas que nunca por el sur de Peru por lo siguiente:
■El creciemiento del peru ha sido mayor en los ultimos años que los de chile
■El norte de Chile se esta volviendo un "desierto" (migracion de la poblacion local hacia santiago) y esa situacion lo aprovecharia bolivia
■La poblaciones de origenes Aymaras (que son netamente comerciantes) de Peru y de Bolivia se integraran y generaran ua clase peruano-boliviana comerciante y exportadora, cosa que no podria suceder con los chilenos
■Bolivia no necesitara negociar sus recursos naturales (agua, etc) como parte de un acuerdo para obtener una salida al mar como si ocurriria al negociar con Chile
■ Sus exportaciones se complementarian con las exportaciones y productos peruanos
3. A Peru le interesa otorgar salida al mar a bolivia por lo siguiente:
■ Nuevos mercados, lo que permitira expandir sus ciclos economicos de crecimiento
■ Mayor poder de negociacion en temas comerciales con otros paises
■ Posicionarse como pais lider en america del sur
Esto no es mas unos puntos de un analisis costo-beneficio para Bolivia y Perú pero mi opinon personal sumado a todo ello es que:
"Prefiero ver a un ciudadno boliviano bañandose y disfrutando en una playa peruana que ver aun ciudadano chileno bebiendo agua boliviana y aprovechandose de los recursos naturales de bolivia"
Finalmente, manifestar tambien que argentina reconoce su papel en la busqueda del anhelo boliviano. Saludos Francois Gerard
Crocodilo clandestino causou queda de avião
Um avião de médio porte colidiu com uma casa, matando o piloto e outras 19 pessoas depois que um crocodilo transportado clandestinamente na aeronave escapou de um saco esportivo.
O avião caiu apesar de apresentar nenhum problema mecânico aparente durante um vôo interno na República Democrática do Congo .
O problema foi esclarecido agora, o acidente foi causado pelo réptil escondido que escapou e causou pânico na cabine, pois a aeronave desequilibrou-se. O único sobrevivente da colisão relatou o fato bizarro aos investigadores.
O avião estava em um vôo de rotina da capital, Kinshasa, para o aeroporto regional em Bandundu quando o incidente se desenrolou, no dia 25 de agosto.
Segundo o relatório do inquérito e do testemunho do único sobrevivente, o acidente aconteceu por causa do pânico provocada pela fuga do crocodilo que estava escondido em um saco de esportivo.
Um dos passageiros escondeu o animal, que pretendia vender, em um grande saco esportivo, mas o réptil fugiu quando o avião começou os preparativos de descida em Bandundu.
O relatório do incidente, disse: "A aeromoça aterrorizada correu para a cabine do piloto, seguido pelos passageiros." O avião então teria ficado sobrecarregado de um lado, apesar dos "esforços desesperados" do piloto de impedir a concentração de pessoas O piloto e o co-piloto lutaram em vão com os controles.
A aeronave colidiu com casa a poucas centenas de metros do seu destino. Os ocupantes do imóvel estavam fora no momento. O crocodilo sobreviveu ao acidente, mas foi morto com um golpe de facão.
A aeronave era um L-410 Turbolet, de produção tcheca., para transporte a curta distância e utilizado principalmente para transporte de passageiros. Fonte: Telegraph, 21 de outubro de 2010
Comentário: Lembra o filme de terror e suspense, Serpentes a Bordo (Snakes on a Plane). Centenas de serpentes venenosas foram soltas no interior do avião, provocando pânico entre os passageiros e a tripulação.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Tortuga capital do Cerrado
Entre os esconderijos/paraísos fiscais contam-se inúmeros, repartições públicas, instiutições políticas, etc.
A cidade de Tortuga é repleta de trafico de influencia, corrupções.. Esta cidade é o exemplo como se faz o planejamento da corrupção. Ensina que plantando a corrupção dá lucro. É o celeiro da corrupção nesse país.
Dessa cidade os piratas tem ramificações em todos os estados, cobrando pedágios, favores, comissões, etc.
Para ingressar nessa plêiade de especialistas há quatro modalidades; indicações, cargo de confiança, eleito pelos otários (povo) e concurso, que é o mais concorrido.
Os cargos mais cobiçados são coletores de propinas, comissariado (comissões), cobrança de pedágio, senatus, deputatu, etc.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Las Farc matan a guerrillero que dijo que el grupo insurgente no teníafuturo
Se trata de alias Lucho o ‘el Sordo’, cuyo fusilamiento fue ejecutado por sus propios compañeros, luego que un ‘Tribunal Revolucionario’ lo juzgó y determinó que había traicionado al grupo insurgente.
Así lo informó el comandante del Comando Conjunto del Pacífico, general Jairo Antonio Herazo Marzola, después que sus tropas ocuparon el campamento de dicha columna guerrillera, ubicado en las montañas del municipio de Miranda, departamento del Cauca.
El fusilamiento de ‘Lucho’ se presentó el pasado 17 de octubre, justo antes que los militares irrumpieran en el campamento guerrillero.
El insurgente estaba amarrado de pies y manos cuando lo encontraron. Los militares hallaron en el campamento un acta, en la que se dice que ‘El Sordo’ debía ser ajusticiado y se escribían varias razones que motivaban esta decisión.
Entre los puntos está la sospecha generadas en la columna por la perdida de un dinero. Además, lo acusaban de la fuga de una información.
“Lo otro es el hecho de ponerse hablar de que aquí ya no hay futuro ¿qué quería con esto conseguir bajarnos la moral a los demás? no nos pongamos con cosas de que por que es ‘Lucho’ y lleva 23 años en la guerrilla no hay que fusilarlo, ¿no hay otros guerrilleros de más años que también los han fusilado?”, dice el documento.
El general Herazo dijo que alias El Sordo había ingresado a las filas de las Farc desde que era un niño. Se especializó en explosivos y fue ganando la credulidad ante sus compañeros y el secretariado. Se convirtió en el hombre de confianza del jefe de la columna ‘Leonel Paz’, también apodado ‘Caballo’.
Alias El Sordo era el encargado de reclutar a menores de edad para que militaran en el grupo guerrillero, además de enseñarles todo lo relacionado en el manejo de armas, indicaron las autoridades.
De otro lado, en el campamento también fueron halladas dos mujeres, ambas de 15 años, quienes llevaban entre dos y once meses en las filas de las Farc las cuales no pusieron resistencia al momento de la captura. Las jóvenes fueron enviadas a Bienestar Familiar.
Las dos menores capturadas, integrantes de la Columna móvil Gabriel Galviz, en el momento de la detención portaban dos fusiles AK47, cada una, según el Ejército.En el mismo lugar también fueron incautados computadores, memorias USB y material de guerra. Fuente: El Pais - Miércoles, Octubre 20, 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
França -Trabalhar é coisa do passado
Grégoire mora não muito longe aqui de casa, no 19eme arrondissement de Paris. Tem 38 anos. Em 2005, cansado do “sofrimento psíquico” do trabalho como técnico em informática, resolveu parar de trabalhar. Antes, ganhava 2 mil euros por mês. Nos primeiros dois anos sem fazer nada, ganhou 1,2 mil euros do governo. Hoje, a barbada caiu para 650 mensais. Mas ele segue firme no propósito. Gasta 410 euros no aluguel de um quitinete e passa 90% do seu tempo em casa mesmo, jogando videogame.
A única despesa diária pelas ruas de Paris é um expresso na cafeteria, onde aproveita para ler os jornais de graça e roubar os saquinhos de açúcar. “Trabalhei durante nove anos”, contou Grégoire à revista descolada Les Inrockuptibles. “Ao final, senti aborrecimento e frustração. Hoje, recuso todas as ofertas de trabalho. O sofrimento ligado ao trabalho era grande demais”.
Trabalhar é coisa do passado. Os franceses não querem mais trabalhar, e, para deixar isso claro, há dois dias estão tomando as ruas de Paris e de outras capitais da França para protestar. O objetivo é barrar a reforma das aposentadorias proposta por Nicolas Sarkozy. A França tem a duração de trabalho regulamentar mais curta da Europa – o pessoal, por aqui, se aposenta aos 60 anos. A conta da previdência, claro, não fecha mais, e o Congresso aprovou nova idade para colocar o pijama: 62 anos. Os franceses ficaram indignados.
Gregóire foi uma das 10 pessoas entre 25 e 40 anos entrevistadas pela Les Inrocks que não se conhecem entre si, mas já integram um movimento: a dos jovens franceses que decidiram preencher as tardes com uma soneca. Esta geração está retratada no livro recém-lançado Libre, Seul et Assoupi (Livre, Sozinho e Sonolento), de Romain Monnery.
As manifestações são para proteger um direito e dizem respeito aos sessentões, pensei eu. Aparentemente, não há maior relação com este fenômeno dos jovens aposentados. Mas talvez só aparentemente. Percebi isso ao tropeçar, entre as milhares de pessoas, em batalhões de adolescentes. As escolas aderiram aos protestos.
Tá aí: trabalhar é coisa moderna demais para a pós-modernidade. E não existe nada mais velho do que a modernidade por aqui. Está lá, escrito na porta de um dos banheiros da Universidade de Sorbonne, os mesmos de maio de 1968, pichado por algum jovem intelectual bastante ocupado: “O trabalho mata”.
Fonte: Diário Catarinense - 20 de outubro de 2010
Comentário: Entenda o que está em jogo na reforma da previdência
■ Idade mínima para aposentadoria passa de 60 para 62 anos
■ Idade para aposentadoria plena passa de 65 para 67 anos
■ Exceções: Trabalhadores que começaram a vida profissional antes dos 18 anos de idade, profissionais de risco, vítimas acidente ou doença de trabalho
■ Estímulo para contratação de funcionários com mais de 55 anos de idade
■ Aumento de impostos para financiar previdência: um ponto percentual a mais no imposto de renda das faixas mais alta, e um ponto percentual a mais sobre determinadas negociações imobiliárias
■ Equiparação dos setores público e privado, com aumento na contribuição no setor público
■ Melhorar os benefícios para desempregados
■ Melhorar o benefício para mulheres, eliminando redução decorrente do benefício maternidade
■ Objetivo: Equilibrar receitas e despesas do setor até 2018
Fonte: "Le Figaro"
Para os críticos da reforma do governo, aumentar a idade de aposentadoria é mais uma medida para desmontar a tradição de garantias sociais dos franceses, em nome de uma sociedade mais parecida com o capitalismo norte-americano. UOL Notícias - 20/10/2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
NASA-Apollo 11: Restauração de vídeos do pouso na Lua
Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de Julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu o objetivo final do Presidente John F. Kennedy, que, num discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua. Fonte: Wikipédia
domingo, 17 de outubro de 2010
Eleição presidencial:Big Brother Brasil
Daqui a pouco começa o debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), na "RedeTV", às 21h10.
Os temas a serem debatidos são os temas imediatos, lembra muito propaganda de sabão em pó, muita espuma e pouca ação. Os temas da moda: religião, aborto, privatização e Bolsa Família.
Os dois candidatos lembram muito filhos de papais ricos, cada um deles disputando quem oferecerá mais benefícios para a sociedade.
Nenhum deles pede reflexão da sociedade, qual é o futuro do Brasil no mundo?
Eles não apontam os desafios para o País, já apresenta solução de pacote fechado ou tipo marmitex, o que sobra do governo anterior para melhorar.
Quais são os desafios do Brasil no mundo atual? Educação? Tecnologia? Família? Eles não apontam nada.
Quais são os valores da nossa sociedade que fazem que o País seja diferente dos demais? Eles não evocam os valores intangíveis que formam uma Nação? Integridade, Pessoas, Responsabilidade, Patriotismo, Família, etc.
Não chama a atenção da sociedade, principalmente para os mais jovens, que o sucesso depende de trabalho duro e honesto. Existem valores do passado, parece-me que estão perdidos na nossa sociedade, tais como; honestidade, lealdade, fidelidade, patriotismo, que são ecos do passado bem distante e são verdadeiros. São esses valores que se movem uma grande Nação, nenhum deles toca nesses valores.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo. “ Bertold Brecht
Zelaya: Masacre de Los Horcones
Hace 35 años ocurrió uno de los crímenes más horrendos en la historia del agro.
El movimiento campesino conmemoró el 25 de junio 35 años de la masacre de Los Horcones, una de las matanzas más crueles que registra la historia del agro hondureño.
Eran las grandes luchas por la reivindicación social, por conseguir tierras para suplir una de las necesidades básicas del campesinado hondureño: la subsistencia.
En plena época de siembra, los terratenientes trataban de impedir la invasión de sus tierras, mientras los campesinos se movilizaban colectivamente para recuperarla, para lo cual contaban con líderes que luchaban estoicamente y con algunos sacerdotes identificados con estas luchas.
La matanza tuvo como principales protagonistas a las Fuerzas Armadas, al mismo gobierno de Juan Alberto Melgar Castro y terratenientes de la zona, entre ellos Manuel Zelaya Ordóñez en cuya hacienda, Los Horcones, aparecieron enterrados los 14 cadáveres.
Previo a la captura de los campesinos tuvieron lugar grandes movilizaciones, se tomaron los juzgados de varias ciudades, se realizaron concentraciones masivas, interrumpción del tráfico en las carreteras y se anunció una marcha nacional para el 25 de junio de 1975.
Los campesinos de todo el país se concentrarían en Tegucigalpa pero el gobierno de Melgar Castro ordenó detenerlos.
El 24 de junio, los campesinos de Olancho pernoctaron en Juticalpa y pasaron la noche en el Centro de Capacitación Santa Clara, el siguiente día, a las 10:00 de la mañana, un grupo de escolares, dirigido por el profesor Guillermo Ayes Mejía, llegó a exigir la desocupación del edificio.
La acción del maestro era acompañada por agentes del Departamento de Investigación Nacional (DIN), que vestidos de civil entraron al edificio, sacaron violentamente a los que se encontraban adentro y los llevaron a la hacienda Los Horcones donde los torturaron y mataron.
Por órdenes del teniente Benjamín Plata, quien dirigía el operativo, también asesinaron a los testigos que habían observado el hecho, según la comisión que investigó el caso.
Los cuerpos de las víctimas fueron lanzados a un pozo malacate, que fue dinamitado con el fin de que no quedara rastro de la acción militar.
Del crimen, los tribunales de justicia encontraron culpables al mayor José Enrique Chinchilla, subteniente Benjamín Plata y a los terrantenientes Manuel Zelaya Ordóñez y Carlos Bahr, quienes fueron remitidos a la Penitenciaría Central. Sin embargo, salieron libres en 1980 favorecidos por un indulto otorgado por el gobierno.
Los muertos fueron idenficados como padre Casimiro Cypher, padre Iván Betancourt, Máximo Aguilera (padre del dirigente de la Democracia Cristiana, Lucas Aguilera), Lincoln Coleman, Bernardo Rivera, Francisco Colindres, Fausto Cruz, Roque Ramón Andrade, Arnulfo Gómez, Ruth A. Mayorquín, María Elena Bolívar, Alejandro Figueroa, Juan Benito Montoya y Óscar Ovidio Ortiz.
El 25 de junio el Padre Iván Betancourt y Ruth García salieron de Tegucigalpa hacia Catacamas. Habían ido a encontrar a la mamá del sacerdote Doña Felisa Betancourt que venía a visitarle de Colombia.
Una barbarie
Según el informe del gobierno al llegar a Los Horcones el Mayor Chinchilla ordenó a tres elementos del DIN que interrogaran a los detenidos llevados de Juticalpa, luego fueron asesinados.
Interrogar para el DIN significaba aplicar todo tipo de torturas que iba desde golpes, patadas, toques eléctricos, la capucha, arrancar uñas y otras crueles prácticas.
Mientras tanto, el padre Iván Betancourt era también sometido a interrogatorio, en el cual rindió declaraciones sobre actividades subversivas realizadas en compañía de otros religiosos.
Después del interrogatorio, Betancourt también fue asesinado. Para evitar que quedaran testigos, asesinaron a las señoritas Ruth García Mallorquín y María Elena Bolívar. Fuente: El Heraldo: 27.06.10
Comentario: Manuel Zelaya, padre del ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya. El lado obscuro de la familia Zelaya los bolivarianos nada mencionan. Si fuera un direitista sería llamado de asesino
Los 33-Lições do mundo subterrâneo
Luis Urzúa Iribarren, o último mineiro a ser resgatado, teve papel fundamental na sobrevivência de seus 32 companheiros
Desafios cruzaram o caminho do chileno Luis Urzúa Iribarren, 54 anos, muito antes de ele ficar soterrado a cerca de 700 metros de profundidade com outros 32 mineiros em Copiapó. Foram mudanças drásticas impostas pelo destino, que ajudaram a construir um homem de espírito forte e de comando. – Luis teve que assumir responsabilidades muito cedo – destacou a mãe, Nelly Iribarren, 78 anos, em entrevista ao jornal chileno Las Últimas Notícias.
Era uma referência ao episódio que marcou a vida de Urzúa aos 17 anos. A morte do padrasto – responsável por sua formação –, o obrigou a assumir a condição de chefe de família, ajudando na criação dos cinco irmãos mais novos. Como o pai também já tinha morrido, se tornou “o homem da casa”.
Por isso, antes mesmo do primeiro bilhete chegar à superfície, indicando que os homens confinados na mina San José estavam vivos, não foi difícil para Nelly imaginar o filho dando ordens, racionando comida e distribuindo tarefas, por que “ele é assim: mandão e organizado”. Os conhecimentos de resgate subterrâneo e de primeiros socorros, além dos 31 anos de experiência em mineração, também fizeram familiares acreditar que Urzúa buscaria uma forma de tirar os colegas do subterrâneo.
Nascido na cidade de Vallenar e topógrafo de formação, o mineiro foi descrito pelas autoridades chilenas e por integrantes da agência espacial americana, a Nasa, como um líder natural, sem o qual o resgate não teria acontecido. Especialista no tema, o conferencista, coach e escritor brasileiro Marco Fabossi – autor do livro Coração de Líder, concorda:
– O papel do líder é justamente ajudar a concentrar e convergir todo o trabalho para o resultado. Nesse caso, a liderança foi um fator que contribuiu muito para que as coisas terminassem como terminaram.
Na condição de responsável pelo grupo, ele fez todos acreditarem que eram capazes de, coletivamente, vencer os obstáculos, avalia Paulo Roberto Motta, professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro.
Casado e pai de um filho, Urzúa estava na condição de chefe de turno quando o acidente ocorreu. Foi o primeiro a falar com o exterior quando a sonda de comunicação chegou.
– Estamos bem, esperando que nos resgatem – disse ao ministro de Mineração chileno, Laurence Golborne.
Não foi apenas por causa da função que exercia que o topógrafo se transformou em líder do grupo. Foram as atitudes frente à situação adversa que o alçaram a essa condição:
– O cargo é uma posição, a liderança é um processo de interação – explica o professor da FGV.
Com os relatos da experiência emergindo à medida que os resgatados começaram a dar entrevistas, sabe-se agora que houve momentos de tensão. Urzúa apresentou o que considera o seu antídoto para as discordâncias: a democracia.
Do mundo subterrâneo, é uma lição referendada pelo mundo real. Marco Fabossi afirma que “a unanimidade nunca vai acontecer”. Segundo ele, exemplos positivos dados pelo líder e a conversa de uma forma clara e direta – o chamado feedback do mundo corporativo – são ferramentas capazes de ajudar a dissolver possíveis conflitos – aqui e lá. Fonte: Diário Catarinense - 17 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Merkel diz que tentativa de criar sociedade multicultural naAlemanha "fracassou"
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou neste sábado que os esforços de seu país para construir uma sociedade multicultural “fracassaram completamente”.
Em uma reunião com as lideranças jovens seu partido – o a União Democrata Cristã (CDU) -, Merkel disse que a ideia de pessoas de origens culturais diferentes vivendo lado a lado pacificamente não está funcionando na Alemanha.
Segundo a chanceler, o Islã já faz parte da Alemanha, mas os imigrantes precisam se esforçar mais para se integrar, incluindo aprender o idioma alemão.
“O importante agora é saber como lidar com essa questão. E a integração é algo crucial, porque o número de jovens no nosso país com origens estrangeiras está crescendo”, afirmou Merkel.
Ela citou o exemplo de Frankfurt, onde duas em cada três crianças abaixo de 5 anos são estrangeiras ou de descendências não-alemã.
Estratégias ineficientes
“No início dos anos 60, nosso país chamou os trabalhadores estrangeiros para vir para Alemanha. E agora que eles vivem aqui, nós costumávamos brincar, dizendo ‘eles não vão ficar, cedo ou tarde eles vão embora’. Mas essa não é a realidade.”
“E é claro que a maneira que estamos tentando construir uma sociedade multicultural e viver lado a lado uns dos outros... Essa estratégia fracassou, fracassou completamente”, disse Merkel, lembrando que as políticas ineficientes dos últimos 30 ou 40 anos não serão corrigidas facilmente.
Segundo a rede alemã Deutsche Welle, a afirmação da chanceler foi uma reação ao discurso de Horst Seehofer , líder do partido União Social Cristã (CSU). Na sexta-feira, ele havia dito que seu partido era contra a integração com estrangeiros e seus descendentes: “O multiculturalismo está morto”.
Há uma semana Merkel se reuniu com o premiê da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e ambos se comprometeram a ampliar os esforços para melhor integrar na sociedade alemã os 2,5 milhões de turcos que vivem no país.
Fonte:BBC Brasil - 16 de outubro, 2010
Comentário: A integração dos imigrantes nas sociedades de acolhimento é um processo complexo e multifacetado. Demetrios Papademetriou define integração como o processo de interação, ajustamento e adaptação mútua entre imigrantes e a sociedade de acolhimento, pelo qual ao longo do tempo, as comunidades recém-chegadas e a população dos territórios de chegada formam um todo integrado. Na mesma linha de pensamento, Rinus Penninx, considera a integração como o processo de aceitação dos imigrantes pela sociedade receptora, como indivíduos e como grupos. Ambos os autores enfatizam a diversidade de intervenientes no processo de integração: imigrantes, governos, instituições e comunidades locais.
Deste modo, as formas de inserção dos imigrantes nas sociedades receptoras são processos dinâmicos, em permanente mudança, resultantes de influências bastante diversas ao nível da macro-estrutura económica, social, política e institucional, dos países de destino no momento da migração e das especificidades dos contextos locais dos territórios onde se fixam. Daqui resulta que as formas de incorporação dos imigrantes nas sociedades de acolhimento são bastante mais complexas e matizadas do que a simples oposição entre regimes nacionais assimilacionistas e multiculturalistas poderia fazer crer. Fonte: Universidade de Lisboa - Centro de Estudos Geográficos
O migrante traz consigo para a o Novo Pais, costumes, roupas, alimentação, a religião. Vai criando um microcosmo de seu país de origem no novo país, criando um choque, devido a dificuldade de adaptação.
A integração do imigrante ao seu grupo social favorece e ajuda na adaptação imediata ao novo país. O novo país para o imigrante é um lugar desconhecido, pode causar medo, apreensão, saudade e nesse caso o seu grupo social ajudará, mas a longo prazo a permanência desse vinculo com o seu grupo social de origem tornará sua adaptação mais difícil quanto ao novo costume.
Quién es el socorrista que primero vio a los mineros
Manuel González bajó primero, por voluntad propia, a los túneles en los que habían quedado sepultados 33 mineros desde el 5 de agosto. Salió de último.
Fue la primera persona que vieron los 33 mineros después de 70 días de encierro. Manuel González, de profesión socorrista, bajó por propia voluntad a esos túneles que se convirtieron en infierno subterráneo para el grupo de obreros sepultados en un derrumbe en el norte de Chile, el pasado 5 de agosto.
Pasó allí 26 horas, trabajando en un turno extenso y sin opción de descanso. Cargado de adrenalina, instruido sobre cada paso necesario para garantizar el éxito del Operativo San Lorenzo.
Sebastián Piñera, el hombre más felicitado del mundo"Misión cumplida""Manolo", como lo llaman, fue el primer rescatista en bajar a la mina para asistir en el ascenso en la cápsula Fénix. Y fue el último en salir.
Su viaje de descenso se inició con una ovación, que marcó la puesta en marcha del operativo de rescate minero más grande de la historia. Pero fue su viaje de regreso el que quedará en la historia: el último recorrido en la Fénix, el fin de la pesadilla, el disparador de la euforia de un país entero que ya tenía a "los 33" de vuelta en la superficie.
La imagen de González abandonando el refugio, captada por una cámara subterránea, resultó estremecedora: con una reverencia, se metió en la cápsula que, como un gusano metálico, desapareció por el hoyo en la pared. El taller se vio entonces como un paisaje lunar, rocoso y desértico, donde ya nada quedaba por hacer.
Julio Verne
La cara de González se ha convertido en otro de los símbolos de este rescate. En las redes sociales, alguien escribió: "El nombre artístico de Julio Verne es Manuel González".
Él lo agradece, pero dice que en la épica de la mina San José los únicos héroes son los 33 mineros. Asegura que todos sus compañeros estaban en condiciones de hacerlo, pero lo eligieron a él y eso es "un honor" para un socorrista de ley.
Para la tarea entrenó durante una semana. Un régimen de ejercicios, dieta y prácticas circulando dentro de un tubo, similar a los que se usaron para hacer el encamisado del túnel.
Su viaje en la cápsula Fénix 2 fue una apuesta de riesgo, sólo apta para valientes. Era la primera vez que el dispositivo hacía un descenso tripulado hasta las entrañas de la mina y todo podía salir mal. Sus compañeros le sugirieron que pensara en una playa, mientras bajaba con la pared metálica a escasos centímetros de la cara.
"Cuando llegue abajo, me emocione. Quería desahogarme con ellos, lo único que quería era bajar y ver que estaban bien", dice.
Lo recibieron con abrazos de torsos desnudos y le impresionó verlos "en puros shorts". Pasó 26 horas a 40 grados de temperatura.
"Imagínense lo que es vivir así 70 días ", dice González.
Cada vez más rápido
A los hombres los encontró con una ansiedad controlada. Eufóricos de a ratos, pero muy organizados.
"No estaban todos junto a la cápsula, sino por grupos, listos con sus uniformes puestos y los elementos que les exigían en la parte medica para emprender la salida", relató el hombre, de 46 años y padre de dos hijos.
Con 20 años de experiencia en minería y 12 como socorrista en la empresa estatal del cobre, Codelco, González sabía qué hacer. Él y sus otros 4 compañeros tenían funciones repartidas, que cumplieron cada vez más aceitadamente, lo que en parte hizo posible reducir el tiempo de ascenso de casi media hora al principio del operativo, a menos de la mitad sobre el final.
Los técnicos mineros se encargaban de revisar la parte mecánica y la infraestructura de la jaula, mientras sus colegas de la Armada cubrían la parte médica. Luego, todos se unían en la instancia final: la de dar aliento al viajero que iniciaba el camino a la superficie.
Dentro y fuera de la cápsula hubo cantos y gritos de apoyo, como una forma de combatir el miedo por los minutos que duró el trayecto de 622 metros –equivalente a un edificio de unos 200 pisos- en un estrechísimo ascensor.
Denuncia
Su descenso bastó para confirmar lo que muchos trabajadores del establecimiento, en manos de la empresa San Antonio, ya habían denunciado: pésimas condiciones de seguridad.
"Esta mina no contaba con los elementos más básicos. Trabajar un turno de doce horas con esa temperatura, ningún ser humano lo soporta", reclama el socorrista.
El yacimiento de San José tiene, ciertamente, un triste historial de accidentes, así como una clausura seguida de una reapertura con presuntas irregularidades en los permisos, que aún debe ser investigada.
"Es inhumano, no se puede trabajar ahí", recalca el experto, que proviene de El Teniente, la mina subterránea más grande del mundo.
Así se lo dijo al presidente Sebastián Piñera. Al igual que el jefe minero, Luis Urzúa, recibió del mandatario una promesa: que los controles se ajustarán para evitar episodios trágicos de aquí en adelante.
Sus compañeros de equipo también reclamaron de cara al futuro: pidieron más financiamiento e infraestructura para los cuerpos de salvataje, para que cada área de un país minero como Chile tenga un equipo de emergencias de alta jerarquía.
De vuelta al sol
Cuando se fueron todos, primero los 33 y luego los otros asistentes, González se quedó solo. Debía cumplir con la consigna de su labor: en un rescate, el que baja primero, sube último.
Para matar la espera, de unos 20 minutos, el hombre se puso a leer un libro de oratoria, de los que las autoridades habían mandando a los mineros durante el encierro.
"Estaba contento pero cansado, quería llegar arriba", recuerda.
La cápsula Fénix cumplió con él su último viaje antes de convertirse en pieza de museo. Fue a las 0:21, hora de Chile, y diez minutos lo llevaron de regreso a la superficie y a su casa.
Ahora, dice que los 33 mineros tienen con él una deuda: uno de ellos ofreció un novillito para el asado, "y más vale que tendrá que cumplir". Fuente: Semana - Viernes 15 Octubre 2010
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