O próximo navio-líder da força naval do Brasil será um
porta-helicópteros e também um navio de combate anfíbio, o HMS Ocean, da
Marinha Real inglesa. Em operação há 20 anos, o gigante de 203 metros e 21,5
mil toneladas terá a compra negociada por um bom preço, coisa de 84,6 milhões
de libras esterlinas, pouco mais de R$ 350 milhões, a serem pagos em parcelas.
Com essa aquisição, fica afastada a possibilidade de um eventual programa de recuperação do porta-aviões NAe A-12 São Paulo, desativado há 10 meses. A revitalização e modernização custariam mais de R$ 1,2 bilhão.
Com essa aquisição, fica afastada a possibilidade de um eventual programa de recuperação do porta-aviões NAe A-12 São Paulo, desativado há 10 meses. A revitalização e modernização custariam mais de R$ 1,2 bilhão.
O Ocean ainda está ativo no Reino Unido. Só será recolhido à
base de Devonport a partir de março de 2018, quando o contrato bilateral já
estará concluído. A autorização para que a Marinha dê início aos entendimentos
foi comunicada pelo Ministério da Defesa ao almirantado há cinco dias, segundo
o site Forças de Defesa, que revelou a decisão.
O navio leva 18 helicópteros de vários tipos, entre os quais
os preparados para missões antissubmarino, de ataque e apoio à tropa. Na
Marinha inglesa, o navio é empregado em ações expedicionárias. Pode ser
rapidamente modificado para realizar missões humanitárias, por exemplo, em
casos de catástrofes naturais.
Antes da transferência, o porta-helicópteros passará por um
período de preparação no Reino Unido, sob supervisão de oficiais brasileiros,
para "revisão de equipamentos e sistemas", de acordo com nota do
Comando da Marinha.
Tripulantes, especialistas e técnicos serão submetidos a um
ciclo de cursos associados ao treinamento, nos centros de instrução da Royal
Navy, "visando à familiarização dos militares com o navio".
Depois disso, já nas instalações navais do Rio, e ao longo
de um ano, efetivos da aviação embarcada, dos fuzileiros navais e dos
operadores de bordo farão viagens de exercício, "para adaptação à doutrina
de operação". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: UOL Noticias - 06/12/2017
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