domingo, 13 de setembro de 2020

Coronavírus: Noticías globais de 12 de setembro

CABO VERDE COM MAIS 60 INFETADOS EM 24 HORAS
Segundo o Ministério da Saúde cabo-verdiano, citado pela agência Lusa, Cabo Verde diagnosticou mais 60 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado para 4.711 casos da doença, desde 19 de março.

MÉXICO ULTRAPASS 70.000 MORTES
O México continua a ser o quarto país do mundo com mais mortes devido à covid-19, num total de 70.183, depois de Estados Unidos, Brasil e Índia. O país é ainda o sétimo em número de infeções, com 658.299.
Em abril, o subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell, tinha admitido apenas um cenário de 6.000 mortes. Dois meses depois, em 4 de junho, a projeção subia para 60.000, no que aquele responsável classificou como um cenário "muito catastrófico". Neste momento mesmo esse cenário se encontra já ultrapassado.

COVID-19: PORTUGAL
O boletim epidemiológico deste sábado regista mais cinco vítimas mortais da covid-19 em Portugal. Existem mais 497 novos casos da doença, sendo que foram notificados mais 250 casos de pessoas recuperadas.
Com os números deste sábado, Portugal tem agora mais de 63 mil casos de covid-19 confirmados e 1860 vítimas mortais. São já perto de 44 mil as pessoas que recuperaram da doença. Encontram-se internadas mais 34 pessoas (num total de 438) e mais cinco pessoas estão nos Cuidados Intensivos (num total de 59).
A DGS indicou que quatro mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo e outra na região do Norte.

MAIS DE 915 MIL MORTOS E 28,5 MILHÕES DE INFETADOS EM TODO O MUNDO
A pandemia do novo coronavírus já matou mais de 915 mil pessoas em todo o mundo e infetou mais de 28,5 milhões, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 916.372 pessoas e 28.534.330 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 19.016.500 casos já foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 6.012 novas mortes e 316.377 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são os Estados Unidos (1.289), Índia (1.201) e Brasil (874).

ÍNDIA ULTRAPASSA 4,6 MILHÕES DE CASOS
A Índia registou 97.570 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo diário, ultrapassando os 4,6 milhões de infetados desde o início da pandemia, de acordo com o Ministério da Saúde.
No último dia, o país contabilizou ainda 1.201 mortes provocadas pelo novo coronavírus, com o número de mortes provocadas pela doença a subir 77.472 desde o início da epidemia.
O total de contágios em Maharashtra, o estado indiano mais afetado, já ultrapassou um milhão. Aquele estado indiano, onde fica situada a capital financeira, Mumbai, registou ainda mais de 28 mil vítimas mortais da doença desde que o novo coronavírus chegou ao país.
A Índia é o segundo país do mundo com o maior número de casos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro com mais mortos, precedida por aquele país e Brasil.

MOÇAMBIQUE CONTABILIZA MAIS MORTES
Moçambique vê elevar para 35 o seu total acumulado, divulgou o Ministério da Saúde (Misau), citado pela Lusa.
Há entretanto 122 novas infeções, elevando o total acumulado para 5.040.
O número de pessoas que superaram a infeção corresponde a 58% do total de casos.

ÁFRICA 
África registou 239 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, passando a um total de 32.356 em 1.339.171 casos de infeção, de acordo com os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 9.133 novos casos de infeção com o novo coronavírus, metade dos quais registados no norte de África, e houve mais 7.714 recuperados, para um total de 1.076.207.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 699.025 infeções e 16.486 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 646.398 casos e 15.378 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 266.074 pessoas infetadas e 9.348 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 167.562 e o de vítimas mortais para 2.503.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 passou hoje os 150 mil (150.368) e há 2.961 mortos, e na África Central estão contabilizados 56.142 casos e 1.058 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.607 mortos e 100.708, seguindo-se a Argélia, com 1.599 mortos e 47.755 casos.
Marrocos contabiliza 82.197 infetados e 1.524 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 56.017 infetados e 1.076 mortos, e a Etiópia, com 63.367 infetados e 986 mortos.

PAÍSES AFRICANOS QUE TÊM O PORTUGUÊS COMO LÍNGUA OFICIAL
Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos.
Angola regista 131 mortos e 3.279 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.996 casos), Cabo Verde (44 mortos e 4.651 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.275 casos), Moçambique (31 mortos e 4.918 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 906 casos).

ONU APROVA RESOLUÇÃO SOBRE COMBATE À PANDEMIA
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou sexta-feira uma resolução sobre o combate à covid-19, apesar das objeções dos Estados Unidos e de Israel contra uma emenda cubana que insta fortemente os países a oporem-se a sanções unilaterais.
O organismo mundial adotou a resolução na sexta-feira, de uma forma esmagadora, por uma votação de 169-2.
Tratou-se de uma forte demonstração de unidade, por parte do organismo mais representativo da ONU, na abordagem do novo coronavírus, embora muitos países tivessem esperado a sua adoção por consenso.
A resolução não é juridicamente vinculativa, mas "apela à intensificação da cooperação e solidariedade internacionais para conter, mitigar e superar a pandemia".
Insta ainda os Estados-membros "a permitirem que todos os países tenham acesso atempado e sem entraves a um diagnóstico, terapêutica, medicamentos e vacinas de qualidade, seguros, eficazes e acessíveis".
Esta sexta-feira foi o dia em que se atingiram os seis meses de pandemia no mundo. A Organização Mundial de Saúde declarou a 11 de março que o surto de Covid-19 se tornou global. Em meio ano, o novo coronavírus infetou mais de 28 milhões de pessoas por todo o planeta e matou mais de 900 mil, impondo o confinamento a uma parte importante da humanidade. Fonte: RTP-Portugal - 12 Setembro 2020, 20:01

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