FRIGORIFICOS
Centenas de trabalhadores de um frigorífico no
oeste da Alemanha testaram positivo para a covid-19, gerando alerta no país.
Pelo menos 657 pessoas foram infectadas até esta quarta-feira, de um total de
983 testes realizados.
O local foi fechado, e cerca
de 7 mil pessoas na região do frigorífico, localizado na cidade de
Rheda-Wiedenbrück, foram colocadas em quarentena. Vários surtos de coronavírus
foram registrados em frigoríficos alemães nas últimas semanas.
Centenas de trabalhadores do
frigorífico Tönnies, na cidade alemã de Rheda-Wiedenbrück, testaram positivo
para o novo coronavírus desde o início da semana, noticiaram os jornais locais
Westfalen-Blatt e Neue Westfälische.
Há mais de 400 novos casos na
empresa, e as pessoas infectadas trabalham no abate de porcos, afirmaram os
jornais. Os resultados de outros 500 testes ainda não estão prontos.
Os casos de coronavírus em
frigoríficos alemães geraram um debate sobre as condições de trabalho nesses
locais e também sobre a qualidade da carne produzida. O governo alemão quer
impor regras mais rígidas ao setor. Os sindicatos criticaram a terceirização do
abate pelos frigoríficos. O distrito de Gütersloh, do qual Rheda-Wiedenbrück
faz parte, fechou todas as suas escolas e creches para evitar que o surto se
espalhe.
SURTO EM BLOCOS DE
APARTAMENTOS
Berlim também registrou um
surto que chamou atenção, mas em blocos de apartamentos residenciais no bairro
de Neukölln. Ao menos 70 pessoas já testaram positivo para o vírus na região, e
sete blocos densamente povoados foram postos em quarentena. Todos os moradores
das 370 residências afetadas estão proibidos de sair de casa e serão testados.
A Alemanha soma até esta
quarta-feira 187.184 casos de coronavírus e 8.830 mortes, segundo o Instituto
Robert Koch (RKI). As taxas de infecção estão estabilizadas. Nas últimas 24
horas, foram registrados 345 novos casos e 30 mortes. Mais de 173 mil pacientes
se recuperaram. Fonte: Deutsche Welle – 17.06.2020
Comentário: Não será fácil para
o Brasil pós-pandemia. Não preparamos e não reagimos rápido, não rastreamos,
não testamos e não isolamos os infectados. Ficamos apenas com distanciamento social,
ora rígido, ora flexível, etc.
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