O termo, cunhado por economistas, descreve o fenômeno do crescimento que não consegue se sustentar ao longo do tempo, minguando-se em poucos anos. Alguns “voos de galinha” foram observados no país: no fim dos anos 50 (Plano de Metas), anos 80 “milagre econômico”, e anos 2000.
Em 2005, o presidente Lula disse;
O Brasil não terá mais crescimento de "vôo de galinha", ou seja, descontínuo. É o que disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante assinatura de convênios com universidades federais para a construção de centros universitários nas cinco regiões do país.
- Acreditem que o Brasil entrou, definitivamente, na rota do crescimento econômico. E não um crescimento de vôo de galinha, que cresce um ano e cai outro ano - disse na cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
Lula voltou a afirmar que o país tem estabilidade e inflação controlada para crescer, sem interrupções, nos próximos dez ou 15 anos, "respeitando as intempéries que podem acontecer pelo mundo econômico afora".
- Crescemos, somos donos do nosso nariz, iremos estabelecer a nossa matriz de política econômica, a nossa política de crescimento, e queremos com os organismos multilaterais toda solidariedade do mundo, mas queremos tocar a economia brasileira à custa daquilo que nós temos de mais importante, que é a nossa força de trabalho - afirmou.
Obs: Nenhum país do mundo acredita ser possível manter o crescimento baseado somente no aumento da quantidade de mão de obra, como aconteceu em vários séculos da história mundial. Hoje, para crescer, é preciso aumentar a quantidade produzida por trabalhador, ou seja, aumentar a produtividade. Parece simples, mas envolve pesquisa e desenvolvimento científico, assim como melhorar o capital humano, a educação e o treinamento dos trabalhadores. Não basta apenas colocar crianças nas escolas, é preciso ter certeza de que as escolas são realmente boas. (Luciana Yeung, economista)
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