Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos
infectados; não há transmissão direta de pessoa para pessoa.
Só existe um tipo?
Existem dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em
áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos
como o Haemagogus e o Sabethes -o homem é um hospedeiro acidental. Já no
urbano, que não é registrado desde 1942 no Brasil, o homem é o único hospedeiro
e a transmissão ocorre pelo Aedes aegypti.
Quais são os sintomas?
Na fase inicial, o paciente tem febre, dor de cabeça, dores
no corpo, cansaço, perda de apetite, náuseas e vômitos. Já nas formas graves,
podem ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragias e insuficiência
renal. Esses três fatores, somados, podem levar à morte.
Qual é o ciclo da doença?
O período de incubação varia entre 3 e 6 dias, em média, e o
vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias (os sintomas só aparecem de 1 a
2 dias depois).
Como me prevenir?
A vacina é a principal forma de prevenção e controle.
O que pode ter feito com que casos da doença aumentassem?
Entre os fatores está a época do ano: em geral, o período de
dezembro a maio é o de maior risco de transmissão, tanto pelas chuvas quanto
pela época de viagens. Um elemento que preocupa é a grande presença do Aedes
aegypti no país, mosquito que pode transmitir o vírus caso ele volte à área
urbana.
A vacina é 100% eficiente? É segura?
A eficácia chega a 90% e ela é bastante segura. Pode causar
reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores
no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados.
Quem deve se vacinar?
Pessoas que moram ou vão viajar para regiões silvestres,
rurais ou de mata dentro das áreas de risco. Ela deve ser aplicada dez dias
antes da viagem.
Fontes: Ministério da Saúde e OMS (Organização Mundial da
Saúde)
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