A política colombiana Ingrid Betancourt, que passou mais de seis anos como refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) antes de ser resgatada pelo Exército, processou a Colômbia pelo seu sequestro, informou nesta sexta-feira o Ministério da Defesa do país. Ingrid pediu US$ 6,8 milhões ao Estado pelos danos sofridos, como o estresse emocional e a perda de renda enquanto permaneceu no cativeiro. O ministério sustentou, no entanto, que ela não tem razão para culpar o Estado por seu sequestro.
Ex-candidata à Presidência colombiana, Ingrid, que também tem nacionalidade francesa, foi sequestrada pelas Farc durante sua campanha, em 2002. Autoridades de segurança do governo haviam alertado a candidata contra a entrada em áreas rurais, que estavam sendo disputadas por tropas e guerrilheiros de esquerda. Os detalhes do processo, no qual consta que ela acredita que seu sequestro foi responsabilidade do Estado, não foram disponibilizados.
A política foi resgatada em 2008 junto com outros 14 sequestrados, incluindo três americanos, em um operação do Exército, que se infiltrou entre as Farc. A ação foi considerada como o pior golpe político e militar contra o grupo rebelde. Ingrid, de 48 anos, já foi cotada como possível futura presidente da Colômbia, mas desde que foi libertada ela passou a maior parte do tempo na Europa. Na semana passada, a ex-refém das Farc participou de uma comemoração do segundo ano de seu resgate em Bogotá.
Fonte: Globo Online - 10/07/2010
Comentário
Ela deveria entrar com ação contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).. Ela é da esquerda, o que é interessante é que todo político da esquerda usufrui do Estado, mas gosta de dilapidar o próprio Estado, com indenizações milionárias.
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