O ex-presidente da Generalitat (como é intitulado o Governo
da Catalunha) Carles Puigdemont viajou para Bruxelas (Bélgica) a partir de
Marselha (França) acompanhado de cinco ex‑secretários de seu Governo, informou
a agência de notícias EFE. Puigdemont e os ex‑membros de seu Executivo foram de
carro da Catalunha até Marselha e, nessa cidade, pegaram um avião até a capital
belga. O episódio ocorre poucos dias após o Governo da Espanha destituir as
autoridades da Catalunha, que haviam aprovado no Parlamento catalão uma
resolução que dava início ao processo de independência unilateral da região.
Puigdemont e os cinco ex-secretários se deslocaram para
Bruxelas um dia após o ministro de Asilo e Migração belga, Theo Francken (do
partido nacionalista flamenco N-VA), ter provocado ampla polêmica ao abrir a
possibilidade de concessão de asilo ao ex-presidente, oferta logo depois negada
pelo primeiro-ministro, Charles Michel.
A viagem veio a público poucas horas depois de o
procurador-geral do Estado, José Manuel Maza, ter anunciado a existência de uma
ação judicial formal contra Puigdemont e todos os ex‑membros do Governo catalão
por crime de rebelião, sedição e desvio de dinheiro público.
O ex-presidente da Generalitat catalã divulgou na manhã
desta segunda-feira no Instagram uma fotografia na qual sugeria que estava
dentro do Palau de la Generalitat (sede do Governo). Junto à imagem, ele
escreveu um breve “bom dia”. O aspecto do céu de Barcelona nesta segunda-feira
cedo, porém, não correspondia ao exibido nessa imagem por Puigdemont. Poucas
horas depois, soube-se que o ex-presidente já estava em Bruxelas.
O partido nacionalista flamenco N-VA se negou a confirmar ou
a desmentir se representantes seus se reuniram com o ex-presidente da
Generalitat. Fontes desse partido informaram à agência Efe que, “por enquanto”,
não serão feitos comentários sobre a questão. Fonte: El País - Madri 30 OUT
2017
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