Protestos
foram convocados em 50 cidades espanholas, incluindo Madri e Barcelona, e
atraíram dezenas de milhares de pessoas. Manifestantes se vestiram de branco e
carregaram faixas pedindo paz e unidade no país
Dezenas
de milhares de pessoas foram neste sábado (07/10) às ruas de Madri, Barcelona e
de outras cidades espanholas para pedir "diálogo" e
"unidade", dias antes de uma possível declaração unilateral de
independência da Catalunha.
Nos
protestos convocados em 50 cidades, milhares se reuniram vestidos de branco e
carregando bandeiras pedindo paz e diálogo entre líderes.
Em
Barcelona, os manifestantes cantaram "vamos conversar" em catalão,
enquanto muitos levaram placares e faixas criticando líderes políticos por não
encontrarem uma solução diplomática para o impasse. Na praça de Sant Jaume, em
Barcelona, milhares de pessoas se reuniram para reclamar diálogo entre a região
catalã e o governo espanhol, perante a possível declaração de independência. Os
manifestantes largaram balões e gritaram palavras de ordem como "o povo
catalão não quer divisão" e "Espanha é melhor do que os seus
governantes".
Em
Madri, milhares de espanhóis, convocados pela Fundação para a Defesa da Nação
Espanhola (Denaes), encheram a praça de Colón e a rua de Serrano com bandeiras
espanholas, para defender a unidade de Espanha, a Constituição e o Estado de
Direito.
As
tensões entre Madri e os separatistas no poder na Catalunha desde o início de
2016 mergulharam o país na mais grave crise política desde o regresso da
democracia em 1977.
No
domingo passado, os catalães foram às urnas para um referendo separatista
considerado inconstitucional pelo governo em Madri. Segundo Barcelona, 90,18%
dos votos foram a favor da independência da região. No entanto, apenas 43% dos
eleitores foram votar.
O
presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, anunciou que comparecerá
na próxima terça-feira ao Parlamento regional para apresentar os resultados do
referendo. Especula-se que o líder catalão apresente nesta data uma declaração
unilateral de independência. Fonte: Deutsche
Welle – 07.10.2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário