domingo, 17 de setembro de 2017

Coreia do Sul domina a indústria digital mundial

Toda vez que um orgulhoso proprietário de um iPhone puxa seu aparelho do bolso e desfruta da tela de alta resolução, ele pode agradecer aos técnicos e operários da LG Display na Coreia do Sul. Pois são eles que produzem os monitores touchscreen de alta qualidade. A marca Apple, dos EUA, é especialmente dependente das cadeias de fornecimento globais do Extremo Oriente.

Mas não só na China são confeccionados muitos componentes para iPhones, iPads e MacBooks. Boa parte dos chips dos dispositivos da Apple vem também da Coreia do Sul. Também outros fabricantes de smartphones são extremamente dependentes dos processadores e chips de memória made in South Korea.
E desde que, na China, fabricantes como a Huawei aumentaram sua produção de smartphones, a exportação sul-coreana de semicondutores para o mercado chinês disparou. Somando-se chips de memória, processadores, placas, monitores LCD e outros circuitos, a China importa da Coreia do Sul mais de um terço de seus componentes de TI, segundo dados do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Em julho, o governo em Seul elevou para 3% suas expectativas de crescimento econômico em 2017. A razão principal são as crescentes exportações e investimentos da indústria de semicondutores do país.

UM DOS MAIORES PRODUTORES DE SEMICONDUTORES E MONITORES
A Coreia do Sul é o segundo maior produtor mundial de semicondutores. Com chips de fabricantes como a Samsung e a SK Hynix, a indústria de semicondutores sul-coreana domina o setor, além de abastecer com chips de memória mais de dois terços do mercado mundial.
Os sul-coreanos lideram o mercado de chips de memória flash do tipo NAND, usados principalmente em smartphones e tablets, assim como o dos chips DRAM convencionais, empregados na memória de computadores pessoais e servidores. Sem os componentes da Samsung, o grupo Qualcomm, o maior fabricante mundial de semicondutores para celulares, sediado na Califórnia, poderia fechar suas portas.
Quanto aos monitores planos LCD, a Coreia do Sul ainda é o produtor dominante no mundo. 

ERA UM PAÍS SUBDESENVOLVIDO 
Durante a Guerra da Coreia, na década de 1950, a produção econômica sul-coreana caiu cerca de 80%. Na época, depois da Segunda Guerra Mundial e de um período de ocupação japonesa, o país era subdesenvolvido, sem praticamente nenhum papel na economia mundial.

De acordo com dados da Bloomberg, cerca de 12% dos fornecedores da Apple são da Coreia do Sul. E essa dependência pode aumentar ainda mais, pois o novo modelo de ponta iPhone X possui uma tela OLED de alta resolução da LG. Enquanto cerca de 40% da produção global de LCDs vêm dos fabricantes sul-coreanos, seu domínio das telas OLED é ainda maior.

Analistas financeiros como Alberto Moel, da Sanford C. Bernstein & Co., consideram difícil prescindir dos sul-coreanos: "Para substituir a capacidade de produção de monitores da LG e de seu concorrente principal, a Samsung, seriam precisos investimentos de cerca de 50 bilhões de dólares.” Fonte: Deutsche Welle - Data 15.09.2017

Comentário: Quem diria  na década de 80 o Brasil era melhor do que a Coreia do Sul em todos os aspectos. 
Até meados dos anos 80 e, principalmente, na primeira metade do século XX,  o Brasil apresentava um grau (e velocidade) de desenvolvimento superior ao da Coréia do Sul, mas a Coreia fez a opção pela educação e a industrialização de produtos com maior valor agregado  par exportação, (tecnologia, educação) e o Brasil optou pela industrialização de produtos com  mão de obra intensiva visando o mercado interno. Enquanto o Brasil preocupou-se  em proteger o mercado interno, a Coreia se preocupou com o mercado global com produtos com maior valor agregado.
Hoje o Brasil se preocupa com os pobres, inclusão social, educação, vale educação, etc. É tanto vales. O Brasil virou uma espécie de Santa Casa de Misericórdia. Só faz sucesso em programas sociais. O programa  do governo  é o PAS (Programa de Aceleração  Social). É o programa que vai modelar o Brasil?.
Enquanto isso a Coreia está no mundo global digital e o nosso país está no mundo do faz de conta.

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