domingo, 19 de fevereiro de 2017

Mercearia Paraopeba

Quando assisti este documentário, lembrei do filme americano, Conduzindo Miss Daisy (Driving Miss Daisy   passado numa cidade do interior. Aquele ar de interior.
Mercearia lembra o período da minha infância quando passava férias da casa da minha avó.  Era as  Vendas do Interior, onde tem um pouquinho de tudo. É o lugar de bater papo, colocar a conversa em dia, comprar, etc.

É um tipo de comércio que persiste no interior onde a confiança e a amizade, prevalecem. É o comércio  de compra e venda, de troca de produto por produto. É o comércio comunitário da vizinhança em que predomina o relacionamento humano. Hoje o comercio é impessoal, típico da sociedade atual.

Esta mercearia além de ser típica, vai mais além, os proprietários preocupam com os clientes, ou melhor, com os amigos. Eles atuam como se fosse um investidor de micro-crédito (acho que estou escrevendo difícil). Preocupam em melhorar a vida de algumas pessoas, efetuando parcerias, eles entram como fornecedores de matéria prima (ingredientes) e as pessoas escolhidas entram com o seu conhecimento para produzir doces, salgados, etc. Com esses  recursos estas pessoas, por pouco que seja, consegue melhorar sua condição de vida. Olha os termos atuais, responsabilidade social, parceria, cauda longa, principio de pareto,  todos esse termos exóticos, a mercearia a executa de maneira simples. O que esse vídeo transmite  é gostar do que faz.

A Mercearia Paraopeba existe há quatro gerações, na Rua João Pessoa 110, em Itabirito (MG).
É um vídeo que deveria passar nas Universidades,  para que os estudantes descobrissem  que os modismos de marketing, já existiam muito antes, com simplicidade e objetividade. E principalmente a relação humana do comércio com a comunidade. Parabéns para os idealizadores deste documentário.


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