A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou
hoje (7) resolução na qual proíbe, em todo território nacional, a fabricação,
comercialização, distribuição e importação de Noz da Índia (Aleurites
moluccanus) e do Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana) em medicamentos,
alimentos ou qualquer forma de apresentação ao consumidor. As duas sementes,
usadas para emagrecimento, tem propriedades laxativas.
O consumo de tais sementes está associado a mortes ocorridas
em Campo Grande e São Luís, e um terceiro caso ainda está em apuração em Santos
(SP). A decisão foi tomada após evidências de toxicidade do produto. Além da
proibição, a agência reguladora determinou o recolhimento de todo o estoque
existente no mercado brasileiro. A medida sanitária proíbe também a divulgação,
em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem
esses insumos.
O produto também é conhecido por Nogueira de Iguape,
Nogueira, Nogueira da Índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das
Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira
do Litoral, Noz Candeia, Noz das Moluscas e Pinhão das Moluscas.
A decisão da Anvisa foi baseada em nota técnica emitida pelo
Centro Integrado de Vigilância Toxicológica do Estado de Mato Grosso do Sul,
após casos de intoxicação pelo uso da Noz da Índia.
A resolução inclui a proibição da distribuição e o uso da
planta Chapéu de Napoleão ou jorro-jorro. Essas sementes, quando ingeridas,
também são tóxicas e seu uso é proibido em diversos países. Fonte: EBC- 07/02/2017
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