O ex-presidente de Cuba Fidel Castro apresentou na segunda-feira seu novo livro sobre a ação que levou ao triunfo da Revolução Cubana, em mais uma demonstração de que está retomando suas atividades após permanecer quatro anos longe do público. Vestido de camisa vermelha, o ex-governante de 83 anos foi cercado por militares, velhos companheiros de guerrilha e até pela família de Elián González, o jovem que há dez anos foi o centro de uma disputa política e judicial com os Estados Unidos.
Com 25 capítulos e quase 800 páginas com fotos, gráficos e mapas, o livro se chama "A vitória estratégica" e dá especial destaque às ações encabeçadas pelo próprio Fidel no verão de 1958, que terminaram com o triunfo revolucionário de 1 de janeiro de 1959, quando o ditador Fulgencio Batista fugiu de Havana. Os editores disseram na apresentação que já foram impressos 10 mil exemplares, mas não indicaram quando o livro estará à venda.
"Pensei que não iria ver esta obra"
- Pensei que não iria ver esta obra. Levamos muito tempo trabalhando, e recebo agora esta surpresa - disse Fidel, e fez uma lista de nomes dos que caíram naquelas jornadas decisivas.
O ex-presidente fez um balanço dos quatro anos em que está afastado do poder. Fidel retomou recentemente suas atividades públicas em encontros com cientistas, jornalistas, economistas e intelectuais. Ele não mantém cargos executivos no governo, mas suas opiniões e comentários têm forte influência em Cuba. Fonte: Globo Online - 03/08/2010
Comentário: Como o Fidelov gosta da oratória, o livro é o seu complemento, 800 páginas. Será um livro épico para os revolucionários bolivarianos. Um livro de cabeceira da cama de auto-ajuda para idéias revolucionárias. Mais um livro para aumentar a biblioteca do Museu da Esquerda. Triste fim da esquerda apenas sobrevivendo em museus, universidades e nos países bolivarianos.
O fracasso da esquerda, que não percebeu ainda a derrota do "socialismo real" com a implosão do sistema soviético e com a queda do Muro, permanece confinado em ícones do passado Marx, Engels, Lenin, Trotsky, e atualmente Bolívar. Transformaram-se em arqueólogos políticos e sociais com intuitos de ressuscitarem as Múmias Socialistas em pleno século XXI.
O exercito de brancaleone da esquerda constituído de anarquistas, marxistas, radicais, católicos rebeldes ou progressistas, pacifistas, verdes, revolucionários, movimentos sociais, bandeiras vermelhas, Che Guevara, bolivarianos são autênticos figurantes de um filme ou película em acetato de celulose que passam e são lembrados apenas em cinemas de arte.
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