sexta-feira, 26 de março de 2010

Fidelov y el Paredón Cubano

Em cinco décadas, o regime dos irmãos Castrov fuzilou ao menos 3.820 pessoas e, segundo a estimativa mais conservadora -do próprio Fidelov, manteve na década de 60 não menos que 20 mil oponentes políticos atrás das grades.
A cifra de fuzilados consta do levantamento do projeto "Cuba Archive", mantido por uma associação de cubano-americanos sediada em Nova Jersey (EUA). O grupo, que existe desde 1996, diz ter chegado ao número compilando documentos e depoimentos -desde 1959 até hoje- disponíveis em seu site (www.cubaarchive.org).
O projeto para documentar os crimes do regime é saudado por Marifeli Stable-Pérez, do think tank Inter-American Dialogue, de Washington, pelo jornalista especializado em América Latina Andres Oppenheimer e por Elizardo Sánchez, que desde 1987 preside a Comissão Nacional de Direitos Humanos de Cuba.
"O Cuba Archive é um bom esforço, mas não são cifras concretas porque a principal fonte é Havana, que não presta contas", diz Pérez-Stable.
Há outras três estimativas citadas por analistas e historiadores; quando o tema é o "paredón" cubano.
1-O julgamento seguido de fuzilamento eliminou combatentes inimigos e companheiros de guerrilha recém transmutados em "contrarrevolucionários" no pós-1959.
2-Incorporado ao regime jurídico que criminaliza a oposição, seguiu sendo aplicado contra dissidentes políticos de maneira sistemática até os anos 70, e esporadicamente desde então.
3-No "Livro Negro do Comunismo" (Bertrand Brasil, 1999), diz que entre 15 mil e 17 mil pessoas foram fuziladas. Diferentemente da parte soviética, porém, a seção não pôde contar com arquivos estatais da ilha.
O professor emérito da USP radicado há vários anos na França Ruy Fausto, autor de "Outro Dia" (Perspectiva, 2009), que trata também de Cuba, diz que já há literatura crítica sobre a ilha que aborda o tema, embora raramente editada no Brasil. É o caso de "Cuba, Cronología, Cinco Siglos de Historia, Política y Cultura", de 2003, do historiador cubano Leopoldo Fornés-Bonavía.
Em "Cronología...", estima-se ao menos 4.000 fuzilados até o final de 1961. "Não é o número total de fuzilados que é representativo, porque ele cai nos últimos anos. O que não cai é a repressão, é o conjunto do sistema", diz Fausto.
Já o historiador britânico Hugh Thomas, autor de "Cuba or The Pursuit of The Liberty" [Cuba ou a busca da liberdade] (1971), considerado um clássico sobre história cubana, diz que em torno de 5.000 foram fuzilados até 1970.
Essa é a cifra que costuma citar Marifeli Pérez-Stable, que liderou força-tarefa de historiadores e ativistas de direitos humanos na Universidade Internacional da Flórida em 2003. O objetivo era criar um documento que servisse como embrião de uma futura Comissão da Verdade, nos moldes das feitas no pós-ditadura em países da região como El Salvador.
O documento final -"Cuba: Reconciliação Nacional"- argumenta que, além de exigir respeito aos direitos humanos nos dias de hoje, é preciso refletir "sobre o custo humano requerido pela revolução, em particular, mas não exclusivamente, nos anos 60".
Mais do que números, o painel optou por fixar perguntas e registrar casos-chave de abusos. O texto propõe investigações sobre ações dos oponentes do regime, principalmente os baseados em Miami, que quase sempre tinham apoio da CIA. Fonte: Folha de São Paulo - São Paulo, 21 de março de 2010 
Comentário
Imagina uma comissão de verdade com indenização após a queda da família Castrov? Estava esquecendo só existe  indenização de ditadura da direita.. No Brasil teve até anistiado ou comunista entrou na justiça para equiparar sua indenização com outro anistiado que recebeu maior indenização, o que faz o dinheiro?
Os sete pecados capitais da esquerda
1-Ganhar é pecado
2-Crescer é pecado
3-Vencer é pecado
4-Materialismo só se for dialético
5-Lucro só se for para o partido
6-Desenvolvimento econômico é praga da humanidade
7-Livre mercado é praga da humanidade
Pelo jeito só Cuba encaixa nesses pecados. Mas Cuba está cometendo uma heresia marxista, não  está resistindo ao desenvolvimento econômico e livre mercado.
Os comunistas criaram a sociedade utópica que iriam para o paraíso, mas só conseguiram chegar ao inferno.O socialismo só sobrevive em Museus, Bibliotecas, Universidades e Internet.

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