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sábado, 31 de julho de 2021
domingo, 16 de abril de 2017
A apoteose do ovo de Páscoa
A turma dos gulosos se prepara para comemorar a chegada da
Páscoa. Embrulhados em celofane, enfeitados com laços ou envoltos em papéis de
cores crepitantes, os típicos ovos de Páscoa abarrotam os balcões de cafeterias
e confeitarias nesta época do ano. Refiro-me àqueles ovos de chocolate que
normalmente acompanham a figura de um coelho, ícones gulosos que o mundo
infantil recebe com regozijo.
Que razões justificam nesta época a apoteose do ovo? Não
quero aborrecer com histórias antigas, apenas esboçar algo que nos ajude a
lembrar do valor simbólico de outro ícone atávico, além do alimento que, vinte
séculos depois, ainda palpita cheio de pujança.
Na antiguidade pagã o ovo, germe e semente de uma nova vida,
estava vinculado ao equinócio da primavera e à ressurreição periódica da
natureza. Transição que acontecia quando o frio do inverno ficava para trás. O
ano começava em março, depois da primeira lua nova, quando a natureza voltava à
vida. Assim aconteceu até que Julio Cesar, no ano 46 de nossa era, modificou o
calendário romano. No entanto, não foi apagada a etimologia dos últimos meses
–setembro (sete), outubro (oito), novembro (nove) e dezembro (dez)– que revela
o lugar que ocupavam na primitiva divisão do tempo.
Para os povos antigos, a primavera era o período mais
importante do ano. Da fecundidade das colheitas dependia o bem-estar de
comunidades inteiras. Não é de admirar que Roma dedicasse o mês de abril a
Vênus, deusa do amor, símbolo da fertilidade e da beleza. É lógico também que
fossem feitas oferendas às divindades pagãs. Ritos em homenagem à mãe Terra
invocando a fertilidade dos campos. Práticas que eram fielmente refletidas nos
pães rituais romanos, na maioria dos quais o ovo desempenhava um papel
decisivo.
A Munda era cestas de frutas e doces oferecidas à deusa
Ceres. Daquelas oferendas derivariam as massas de farinha com ovos em seu
interior (monas) semelhantes às que conhecemos.
Que ninguém me diga agora que no começo do século passado a
tradicional mona catalã iniciou um processo de evolução; primeiro para a
mona-pastel (bolo) e depois para a mona-monumento, obras de arte feitas com
chocolate, orgulho da confeitaria barcelonesa. Já o sabemos.
Tampouco é necessário que me lembrem que, originalmente, a
mona era o bolo doce que os padrinhos davam aos afilhados no Domingo da
Ressurreição em diferentes lugares da Espanha, geralmente com um número de ovos
incrustados igual à idade do afilhado. As citações literárias e os relatos espanhóis são fartos em alusões e rituais
primaveris de todos os tipos com a presença do ovo.
Felizmente, vinte séculos depois nossa civilização não
conseguiu acabar com o papel simbólico desses hábitos de enraizamento milenar.
Sorrio quando ocasionalmente alguém me lembra que a gastronomia é cultura. Quem
tiver alguma dúvida que mergulhe um pouco na nossa história, na literatura e na
antropologia. Fonte: El País - Madri 14 ABR 2017
terça-feira, 1 de novembro de 2016
A tradição do Halloween
No fim de outubro, vê-se por toda parte caretas esculpidas
em abóboras e lojas cheias de artigos de horripilar e causar sustos. A tradição
vem na realidade da Europa.
ORIGEM
De onde vem a palavra "Halloween"? Em 1º de
novembro, os católicos celebram o Dia de Todos os Santos. Em inglês, "All
Hallows". Por isso, a noite de 31 de outubro é "All Hallows
Evening", que, abreviado, resulta em Halloween.
FESTA MILENAR DOS CELTAS
A noite de 31 de outubro marcava o fim do verão e o final do
ano. O verão era considerado o tempo da vida e, o inverno, o da morte. E estes
dois mundos se encontravam em 31 de outubro. Nesta noite, eram oferecidas aos
antepassados comidas saborosas. Com o tempo, as pessoas começaram a se
fantasiar de morto para enganar a morte e, assim, não serem levadas por ela.
CRIANÇAS FANTASIADAS
No século 19, muitos irlandeses, que são descendentes dos
celtas, emigraram para os Estados Unidos e levaram suas tradições. A cada ano,
são esculpidas abóboras e celebradas festas de Halloween entre adultos e
crianças. Elas se fantasiam e vão pela vizinhança em busca de doces.
TRAVESSURAS PARA QUEM NÃO DÁ DOCE
Muitos já guardam doces em casa neste dia, esperando a
visita de crianças. E, como punição, quem não está preparado pode ser assustado
por elas. Em alguns locais acontecem brincadeiras como jogar ovos crus nas
paredes das casas. Fonte: Deutsche
Welle - Data 30.10.2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Protesto sobre ato anti-impeachment em Cannes
Foi um ato simples e que funcionou. Fiquei tocado",
disse o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho sobre a repercussão do ato anti-impeachment
feito pela equipe do longa no Festival de Cannes.
A estreia do filme nacional no evento francês, na tarde de
terça (17), foi marcada pelo ato, encampado pelo diretor e pelo elenco,
incluindo a atriz principal, Sonia Braga. A manifestação em apoio ao mandato de
Dilma Rousseff (PT) teve repercussão internacional.
Antes da projeção, assim que subiu a escadaria que dá para o
Palais, a equipe estendeu cartazes com dizeres como "o Brasil está
sofrendo um golpe de Estado". Dentro do cinema, outros convidados
brasileiros estenderam uma faixa.
Coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife),
vinculada ao Ministério da Educação e Cultura, o diretor participou da
manifestação em Cannes na terça-feira (17), quando parte da equipe do filme
apresentou à imprensa internacional cartazes dizendo que o impeachment de Dilma
Rousseff foi um golpe. Folha de São Paulo - 18/05/2016 10h32
Comentário: Os artistas, produtores estão mais preocupados em perderem os
benefícios. São os aproveitadores de boquinhas (são as coxinhas recheadas com
mortadela)
O cineasta é beneficiário da Lei de Audiovisual (dinheiro
público) e coordenador do Cinema da Casa do Museu em Recife, da Fundação
Joaquim Nabuco, que era presidida por um dos fundadores da CUT, Paulo Rubem
Santiago, indicado pelo ex-ministro da Educação. O Portal da Transparência mostra que "Aquarius"
recebeu R$ 1 milhão ao ser um dos selecionados no edital BNDES de Cinema de
2014 e que o cineasta recebe R$ 3.800 mensais para trabalhar na fundação.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Morte de Cauby Peixoto
O cantor Cauby Peixoto morreu na noite de domingo, 15 de
maio, aos 85 anos. Ele estava internado no hospital Sancta Maggiore, no bairro
do Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, desde 9 de maio, por causa de uma
pneumonia. Cauby Peixoto foi o último dos moicanos. Com a
sua morte, vai junto um estilo de cantor que já não existe mais, aquele de
vozeirão aveludado, romântico incurável, ideal para se ouvir dançando num
daqueles bailes dos anos dourados.
Foi o mais longevo de todos os nossos cantores desse naipe,
com 65 anos de carreira ininterruptos, sem que o metal da voz jamais lhe
faltasse, sempre gravando e fazendo grandes shows. Até o fim.
Nas Rádios Nacional e Tupi, Cauby foi cantor-galã, tendo um
séquito de fãs que o rasgavam para levar um pedacinho de sua roupa, desmaiavam
quando lhe viam, enfim, eram aficionadas por ele.
Nesse tempo, encantou a todos com as românticas "Conceição",
"Tarde Fria", "Molambo", "Nono Mandamento" e
"Prece de Amor", a tarantela kitsch "Canção do Rouxinol" e
grandes versões, como "É Tão Sublime o Amor", "Daqui Para a
Eternidade" e a que o lançou ao sucesso, "Blue Gardenia", do
repertório de Nat King Cole --que ele teve a honra de conhecer pessoalmente.
Renascimento
Durante a década de 1970, foi o rei da noite, cantou em
pequenas boates pelo país e estava um pouco apagado da mídia quando em 1980 o
diretor da Som Livre, João Araújo, decidiu dar um gás em sua carreira.
Nascia o álbum "Cauby! Cauby!", em que deu uma
geral no repertório, com autores mais jovens ou sofisticados. A faixa-título
era um autorretrato deslumbrante do cantor pintado por Caetano Veloso.
"Loucura", de Joanna e Sarah Benchimol, estourou na novela
"Baila Comigo" e "Bastidores", de Chico Buarque, virou seu
emblema pela vida afora: "Cantei, cantei, nem sei como eu cantava assim...
Fonte: UOL 16/05/2016
sábado, 19 de dezembro de 2015
Museu do Amanhã no Rio de Janeiro
PROJETO ARQUITETÔNICO: Com projeto arquitetônico do espanhol Santiago Calatrava, o edifício do novo museu da Praça Mauá chama atenção pelas formas orgânicas inspiradas nas bromélias do Jardim Botânico. Cercado por espelhos d'água, jardim, ciclovia e área de lazer, o museu usa a tecnologia como suporte para a arte e a ciência.
O Museu do Amanhã foi erguido no Píer Mauá, em meio a uma grande área verde. São cerca de 30 mil m² e auditório para 400 pessoas, loja, cafeteria e restaurante.
O prédio tem 15 mil m² e arquitetura sustentável. O projeto arquitetônico utiliza recursos naturais do local - como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, utilizada na climatização do interior do Museu e reutilizada no espelho d´água.
No telhado da construção, grandes estruturas de aço, que se movimentam como asas, servem de base para placas de captação de energia solar.
O público carioca poderá vivenciar o conceito de museu experiencial, com o conteúdo apresentado de forma sensorial e interativa, semelhante ao Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol, em São Paulo. O foco do museu é explorar algumas tendências das próximas décadas, como as mudanças climáticas, o crescimento da população, a alteração da biodiversidade, o avanço da tecnologia, entre outros.
Link - http://www.museudoamanha.org.br/
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Jackie Evancho: Bela voz
Jacqueline Marie "Jackie" Evancho, nasceu em Pittsburgh, 9 de Abril de 2000, cantora americana que ganhou popularidade após a realização da quinta temporada de America's Got Talent, ficando em segundo lugar. Evancho canta no "Classical Crossover" estilo de cantoras como Hayley Westenra e Sarah Brightman. Ela estuda canto e também toca violino e piano.
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