A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) confirmou na quarta-feira (15) o primeiro caso da varíola dos macacos (monkeypox) na cidade. A vítima é um brasileiro, de 38 anos, mas que mora em Londres, na Inglaterra. Ele chegou ao Brasil no sábado (11) e, no dia seguinte, procurou atendimento médico no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz).
As amostras clínicas foram
encaminhadas ao Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que é referência nacional. O
resultado positivo para a doença foi liberado ontem (14).
ISOLAMENTO
“Ele está com sintomas leves,
em isolamento domiciliar e sob o monitoramento da Superintendência de
Vigilância em Saúde (SVS-Rio). Todos os seus cinco contactantes estão em
investigação para orientações e monitoramento”, informou a secretaria.
Acrescentou, ainda, que a
SVS-Rio mantém vigilância ativa para detecção oportuna de casos da doença no
Rio. A Superintendência de Vigilância “também está monitorando o cenário
epidemiológico nacional e internacional mantendo as unidades de saúde
informadas e orientadas para vigilância, alerta e resposta a eventos de saúde
pública”, finalizou.
BRASIL
De acordo com o Ministério da
Saúde, além do caso do Rio, houve a notificação de outro registro de monkeypox
no estado de São Paulo. É um homem de 31 anos, que mora na capital. Segundo o
ministério, o paciente tem histórico de viagem para a Europa, com retorno ao
Brasil na segunda-feira (6). “O caso também foi confirmado laboratorialmente
com exame RT-PCR, seguido de sequenciamento pelo Instituto Adolfo Lutz”,
informou a pasta.
Ainda conforme o ministério,
as medidas de controle foram adotadas de forma imediata, como isolamento e
rastreamento de contatos em voo internacional com o apoio da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Ministério da Saúde se mantém em
articulação direta com os estados, por meio da Sala de Situação e do CIEVS
Nacional, para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos.
Também na quarta-feira (15),
foi descartada, pela Fundação Ezequiel Dias, a possibilidade da morte de um
homem, de 41 anos, em Minas Gerais, ter sido causada por varíola dos macacos.
“Trata-se de um homem de 41 anos, sem histórico de viagem e sem contato com
caso suspeito ou confirmado para a doença. As causas do óbito ainda estão em
investigação”, concluiu o ministério.
No momento, segundo a pasta, o Brasil registra cinco casos confirmados, sendo três em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Oito casos seguem em investigação. Fonte: Agência Brasil* - Rio de Janeiro - 15/06/2022
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