A variante Ômicron já foi notificada em 57 países, e o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar provavelmente aumentará à medida que ela se dissemina, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (8).
Em seu relatório
epidemiológico semanal, a OMS disse que mais dados são necessários para avaliar
a gravidade da doença causada pela Ômicron e se suas mutações podem reduzir a
proteção da imunidade induzida pelas vacinas.
"Mesmo que a gravidade
seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se
esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que
ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento
na incidência de mortes", afirmou a agência.
No dia 26 de novembro, a OMS
declarou a Ômicron, detectada primeiramente no sul da África, como uma
"variante preocupante". Trata-se da quinta variante da SARS-CoV-2 a
receber essa designação.
O número de casos de covid-19
relatados na África do Sul dobrou na semana encerrada em 5 de novembro, quando
passou de 62 mil. Aumentos de incidência "muito grandes" são vistos
na Suazilândia, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Lesoto, informou a organização.
A disseminação da Ômicron,
somada ao aumento dos exames e às taxas baixas de vacinação, pode ter
desempenhado um papel, acrescentou a OMS.
"Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural", disse a OMS sobre o risco de infecção. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 08/12/2021
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