O governo de Cuba anunciou na sexta-feira (10/05) o
racionamento de produtos básicos no país, que se prepara para enfrentar a pior
crise econômica em décadas. A medida limita a oferta de itens como frango,
ovos, arroz, feijão, sabão, entre outros.
A ministra do Comércio, Betsy Diaz Velazquez, disse à
agência estatal de notícias de Cuba que serão aplicadas várias formas de
racionamento para lidar com a escassez de alimentos básicos.
Ela atribuiu a situação ao recrudescimento do embargo
comercial dos EUA imposto pela administração Trump. Economistas atribuem a
situação também à redução da ajuda vinda da Venezuela, onde o colapso da
companhia estatal de petróleo levou ao corte de quase dois terços dos
carregamentos de combustível subsidiado, que Cuba usava em seu setor energético
e como mercadoria para ganhar moeda forte no mercado aberto.
PELO MENOS ÓLEO DE COZINHA
"Pedimos calma", disse Diaz, acrescentando que os
cubanos deveriam sentir-se seguros de que, pelo menos, vai continuar havendo
óleo de cozinha em grande quantidade. "Não é um produto que estará ausente
do mercado, de forma alguma."
IMPORTAÇÃO DE ALIMENTOS
Cuba importa cerca de dois terços dos seus alimentos, a um
custo anual de mais de dois bilhões de dólares, e a escassez temporária de
produtos básicos é comum na ilha há vários anos.
Nos últimos meses, um número crescente de produtos começou a
desaparecer por dias ou semanas, e grandes filas começaram a se formar nos
supermercados em poucos minutos, após o aparecimento de produtos escassos, como
frango ou farinha.
LIBRETA
O cubanos têm direito
a uma cesta básica de alimentos a preços subsidiados, através de uma caderneta
de racionamento conhecida como "la libreta", que os próprios cidadãos
consideram insuficiente.
RESTRIÇÃO DE COMPRA
Outros produtos são vendidos fora dessa caderneta, a preços
regulados porém mais altos, na cadeia estatal de mercados Ideal. São estes que
estão sofrendo as novas restrições anunciadas.
Uma alternativa são os supermercados estatais em moedas
estrangeiras, com preços mais altos, onde também foram registrados
desabastecimentos e longas filas.
Nos mercados Ideal, a venda de arroz será limitada a sete
quilos por compra, enquanto a de feijão, a pouco mais de dois quilos. Cada
cliente só poderá comprar uma garrafa de detergente, um tubo de pasta de
dentes, duas pedras de sabão e três de sabonete. Fonte: Deutsche Welle-11.05.2019
Comentário: O grande problema do socialismo é o TALVEZ.
Talvez funciona, talvez transforma-se na ditadura do proletariado, talvez
funciona com partido único, talvez elimina a fome, talvez tenha liberdade, etc.
Olha o socialismo bolivariano, não funciona nada. Não admite
pluralidade de opiniões, etc. O
socialismo vem desde Marx como laboratório de idéias que na prática não
funciona. Ele criticou o capitalismo que estava nascendo e desenvolvendo com
teorias socialistas, que não estava implantada em nenhum país. A
crítica do capitalismo vem desde 1800 até os dias atuais, comparando um sistema
que bem ou mal funciona, tem a vantagem de modificar conforme evolução da
sociedade com uma teoria utópica. O capitalismo tem toda uma experiência de
mudanças e aperfeiçoamentos e o
socialismo o que tem? Nada. O socialismo é como um livro de ficção, funciona em
cinema, no meio dos intelectuais, mídia, universidades, etc. Como se diz em
Cuba, o que é carne? É um sonho. O socialismo é um sonho e faz de conta que
funciona.
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