O Brasil tem sido governado por uma abjeta máfia dirigente,
disseminada por quase todos partidos do nefasto espectro político que
envergonha o país. Seu poder de corrupção sempre existiu, mas aumentou
geometricamente após a ascensão da esquerda radical, com seu populismo
ideológico e embuste moral. Elas formaram a aliança que governou o país desde
2003, mas se desfez em 2016 com o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Essa aliança foi abalada pela operação Lava Jato, uma
espécie de aríete que iniciou a derrubada da fortaleza da corrupção. A operação
poderá ser o marco inicial de uma autêntica e pacífica Revolução Brasileira,
caso a sociedade lhe dê continuidade e dissemine seu espírito saneador da
enfermidade moral e ética que contaminou a nação.
É preciso força de vontade e perseverança para continuar
apoiando a Lava-Jato, cujos centros de irradiação estão em Curitiba, Rio de
Janeiro e Brasília. Hoje, conhecemos uma quantidade astronômica de fatos
concretos ou de indícios robustos, que revelam a podridão da máfia dirigente,
que trata a nação como marionete ou “garota de programa”, a fim de sanear seu
apetite amoral e imoral.
Há algum tempo vêm sendo tomadas medidas nos três Poderes da
União, que despertam fundadas desconfianças de terem o propósito de proteger ou
salvar conhecidos mafiosos de colarinho branco assentados em altos escalões do
poder.
A nação merecerá afundar ainda mais no abismo onde está,
caso se omita no cumprimento do dever cívico de impedir que essa máfia consiga
melar a citada operação, bem como lhe dê os votos, em 2018, para continuar
fazendo corrupção política em prol de seus membros e partidos.
Serão apresentadas, de maneira bem resumida, quatro
hipóteses de futuro, a médio prazo, relacionadas ao tipo de liderança política
que assuma o poder a partir de 2018:
a. Liderança
patrimonialista fisiológica – continuidade da máfia dirigente; progresso e
estagnação intermitentes; nação descrente no futuro, sem autoestima e o país
sendo ator secundário e desprezado moral e politicamente pela comunidade
mundial. Latente possibilidade de conflitos internos e caos social em curto ou
médio prazos, bem como de retorno da liderança socialista radical ao governo em
2022.
b. Liderança socialista radical – ampliação do aparelhamento
do Estado; e aceleração da estratégia gramcista revolucionária, sob a égide do
Foro de São Paulo (agremiação internacionalista-socialista), para prosseguir a
destruição de valores e da família tradicional, controlar a sociedade e as
instituições, tomar o poder e implantar o socialismo liberticida (com supressão
das liberdades fundamentais do ser humano).
Continuação da estratégia da corrupção, como na liderança
anterior, pois são duas faces da mesma ignóbil moeda. Assim, fará aliança com
partidos da atual máfia dirigente, cuja ideologia é apenas dinheiro e poder. O
socialismo é a estrada do fracasso e o Brasil terá décadas de atraso,
possibilidade de caos econômico, político e social ou guerra civil a médio
prazo.
c. Liderança socialista fabianista (socialdemocrata) –
recuperação da estabilidade política, social e econômica e o emprego da estratégia
gramcista reformista (não revolucionária, nem marxista e nem radical), de longo
prazo, rumo ao socialismo. À semelhança da anterior, também buscará o
enfraquecimento da família, das tradições, dos valores, do espírito cívico e do
patriotismo. Por ser de linha internacionalista e aliada à oligarquia
financeira mundial, haverá perda progressiva de soberania, o país se
consolidará como fornecedor de matéria prima e será dependente de produtos de
maior valor agregado e tecnologia, importados ou produzidos aqui por empresas
estrangeiras.
d. Liderança
Centrista (liberal e democrata-social – haverá progresso econômico e políticas
sociais sustentáveis, garantidos pela liberdade, incentivo e priorização da
iniciativa privada, com o Estado participando do apoio social, do
desenvolvimento e do mercado de forma seletiva e controlada pela sociedade
através de seus representantes e instituições. Paz social e restauração dos
valores éticos, morais e cívicos e do patriotismo.
As duas primeiras hipóteses levarão ao desastre,
provavelmente, a médio prazo. A terceira corresponde a uma incógnita no futuro,
pois nem os fabianistas têm uma noção muito clara de como deve ser
concretamente esse tipo de socialismo.
No entanto, o país será um tipo de colônia de primeira
linha, dividida entre as maiores potências do mundo globalizado, ou campo de
conflito de suas disputas políticas, econômicas e, talvez, militares. Um país
sem autoestima, patriotismo e valores morais, com um Estado interventor,
inclusive na autoridade da família tradicional.
A quarta hipótese selará a redenção do Brasil, mas depende
de um povo com vontade férrea, patriota, perseverante e de lideranças com
estratégias que combinem realismo e idealismo, pois o futuro não perdoará a
ingenuidade dos que creem em milagres para quem não faça por merece-los.
Portanto, nossa redenção depende da neutralização do poder
político da máfia dirigente e das duas lideranças socialistas. Fonte: General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva - Revista Sociedade Militar –
Comentário:
O fabianismo, é um movimento político-social britânico
nascido no fim do século XIX, encabeçado pela Sociedade Fabiana. Esta
associação foi fundada em Londres no dia 4 de janeiro de 1884, e propunha, como
finalidade institucional, o desenvolvimento da classe operária para torná-la
apta a assumir o controle dos meios de produção.
Por que Fabiano?
O fabianismo também se diferencia de outras vertentes do
socialismo por acreditar que as mudanças poderiam ocorrer de forma gradual, por
meio de reformas: evolução em vez de revolução. Foi por esta característica que
o movimento ganhou o nome que tem.
Trata-se de uma referência ao general romano Quintus Fabius,
que durante a Segunda Guerra Púnica (218 a 201 A.C) tinha como estratégia
cansar o inimigo e atacar suas linhas de suprimento, evitando confrontos
diretos com tropas maiores. Fonte: Wikipédia e Gazeta do Povo - 18/07/2017
Liberal e social-democrata- defendem uma economia essencialmente de
mercado, mas onde o Estado também pode fornecer alguns serviços diretamente,
garantir o seu fornecimento ou regular a economia. Fonte: Wikipédia
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