domingo, 29 de outubro de 2017

Robô que faz saladas promete eliminar germes

Os bufês de saladas são ímãs para bactérias e vírus. Mesmo que os brotos e o molho para saladas não estejam contaminados, os talheres usados para servir as saladas podem estar.

A Chowbotics, start-up do Vale do Silício, desenvolveu o que descreve como uma solução para o problema. Seu aparelho, chamado Sally the Salad Robot, tem por objetivo reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos, ao preparar saladas com legumes e verduras pré-cortados e armazenados em cartuchos refrigerados.

Os fregueses fazem seus pedidos usando uma tela de toque, escolhendo saladas do cardápio ou criando variações pessoais. A máquina calcula o número de calorias de cada salada e a serve em menos de um minuto.

O contato humano com os alimentos é reduzido.

DESEMPREGO
Mas à medida que mais e mais robôs começam a interagir com os fregueses de restaurantes e bares da região de San Francisco (EUA), servindo bebidas e saladas, Deepak Sekar, inventor do robô, vem enfrentando questões sobre o efeito de sua máquina sobre os empregos humanos.

Ele nega que seu invento possa causar demissões.

Sekar insiste em que o foco de sua companhia significa que Sally não destruirá empregos. Ele diz que os funcionários do bufê de saladas teriam a tarefa de reabastecer o robô, que tem espaço para armazenar ingredientes para cerca de 50 saladas antes de precisar de reposição.

E, ele diz, os restaurantes podem manter seus métodos de preparação de alimentos –dependendo do pessoal de cozinha para cortar os ingredientes ou adquirindo legumes e verduras pré-cortados.

Em escritórios, o aparelho seria fonte de novos empregos, disse Sekar. "Se você vai oferecer comida fresca no escritório, estará criando empregos para as pessoas que reabastecem os cartuchos."

Mesmo assim, a possibilidade de que equipamentos robotizados causem desemprego é uma preocupação cada vez mais forte.

Bill Gates recentemente propôs que empresas que operam robôs sejam tributadas, o que pode retardar a adoção das máquinas. Fonte: The New York Times -Folha de São Paulo - 15/10/2017  

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