Kleber Alher colocou uma faixa em Belo Horizonte em que diz estar disposto a pagar "amigo ladrão" para reaver notebook e 2 HDs
O diretor comercial Kleber Alher, de 35 anos, tomou uma medida extrema para tentar recuperar material de trabalho roubado de seu carro durante esta semana. Ele colocou uma faixa próxima ao local do arrombamento de seu veículo, na região sul de Belo Horizonte, para convencer o ladrão a devolver seus pertences: dois HDs externos, um notebook e uma calculadora.
Para reaver o material, Alher oferece uma recompensa de R$ 2.000, sendo R$ 1.500 pelo notebook e R$ 500 pelos HDs. O que chama atenção é a forma como o diretor comercial chama o bandido: "amigo ladrão". Ainda é curioso o fato de ele tentar tranquilizar o ladrão, ao final da mensagem: "Não irei chamar a polícia, pois não adianta nada".
A vítima do roubo deixou o número de seu telefone celular inscrito na faixa para contato do ladrão, mas, até agora, apenas jornalistas e curiosos ligaram. O iG entrou em contato com o telefone divulgado e a pessoa que atendeu informou que o diretor comercial deixou o telefone em casa nesta sexta-feira (23) por causa do grande número de chamadas.
Em entrevista aos jornais de Belo Horizonte, Alher disse que acionou a polícia no dia do crime, mas teve dificuldade em registrar o roubo. Ele também alega que deixou de fazer uma viagem de negócios à Argentina porque o material de trabalho estava nos seus pertences roubados. O arrombamento do carro aconteceu no último dia 19, segunda-feira, por volta de 20h, informou também o diretor comercial na curiosa faixa.
A faixa ficou exposta durante a quinta-feira (22) e foi amplamente divulgada em redes sociais e jornais mineiros. Pelo legislação de Belo Horizonte, é proibida a afixação de faixas pela cidade e, por causa disso, a mensagem do diretor comercial não pode ser mais vista no local. Fonte: iG Minas Gerais - 23/09/2011
Comentário: Essa é a realidade brasileira; violência, roubo a mão armada, furto, seqüestro relâmpago, arrastão, etc. Ainda temos de chamar o ladrão de amigo. Daqui a pouco o governo arruma uma forma de incluir os sociopatas em algum tipo de Bolsa de Inclusão Social dos Excluídos, como forma de reduzir a estatística de criminalidade no país. O que mais prolifera nesse país, há sempre mais vagas para ladrões, não há necessidade de apresentar experiência e referência.
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