Segundo a maioria dos pesquisadores, as empanadas tiveram sua
origem na antiga Pérsia. Já naquela época, os árabes faziam as suas esfihas
usando carne de carneiro para o recheio e farinha de trigo para a
massa. Séculos mais tarde, a cultura árabe foi levada para os
novos povos conquistados na Espanha, mais especificamente para o sul, na região
da Andaluzia. Com o passar do tempo, os andaluzes começaram a modificar o
preparo dessas esfihas para as seguintes formas:
- colocando manteiga ou outro tipo de gordura na massa;
- trocando o recheio de carneiro por carne bovina e adicionando
alguns complementos ou trocando completamente o recheio por ingredientes
típicos da região ou utilizando até mesmo sobras de comida. Na maioria das
vezes, mantendo o cominho no recheio, porém, acrescentando páprica e algum tipo
de pimenta;
- mudando o formato e o tipo de fechamento.
Provavelmente, a palavra empanada vem de en pan, ou seja, algo
dentro do pão. Com as colonizações espanholas na América, as empanadas
atravessaram o Atlântico e passaram a fazer parte dos hábitos de alimentação
dos novos povos. Até os dias de hoje, as empanadas são preparadas em quase
todas as regiões da Espanha e em vários países da América Latina, em especial
Argentina, Chile, Venezuela e Bolívia, sempre com particularidades de cada
região.
Mas foi na Argentina que as empanadas encontraram sua maior
diversidade.
Cada província desse país inovou à sua moda e, sendo assim, lá
podemos encontrar empanadas dos mais diversos tipos e, normalmente, levando o
nome de sua região: empanadas tucumanas, rosarianas, cordobanas, salteñas,
criollas (esta última, típica da região de Buenos Aires e a mais conhecida no
Brasil, vendida em algumas lanchonetes, docerias e servida em restaurantes
típicos argentinos). Fonte: Revista Menu
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