sexta-feira, 21 de junho de 2019

Cuidado com o vão

Trabalhadores formaram fila para disputar vagas de mutirão de emprego 
no centro de São Paulo
Com a queda do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre, consolidam-se projeções de mais um ano quase perdido. A alta esperada para 2019 já caminha para menos de 1%, pior até que as observadas nos dois anos anteriores.

Desde o encerramento da recessão de 2014-16, a mais aguda depois da crise de 1981-83, a renda nacional por habitante permanece mais de 8% abaixo do patamar de 2013.

Nada menos de 28,4 milhões de brasileiros, quase um quarto da população em idade de trabalhar, estavam em situação de subutilização no período de três meses encerrado em abril, segundo dados divulgados na sexta (31) pelo IBGE.

Além dos desempregados, estão nesse grupo os que buscam uma jornada maior e os desalentados, que já nem procuram ocupação.
O quadro sombrio se completa com a constatação do Instituto de Economia da Fundação Getulio Vargas, em estudo recente, de que a desigualdade no mercado de trabalho alcançou no primeiro trimestre deste 2019 o maior nível em pelo menos sete anos.

Desde o final de 2015, a renda dos 40% mais pobres caiu 22%, enquanto a dos 10% situados no topo da pirâmide subiu 3,3%.
Compreende-se, assim, que a letargia do crescimento econômico reacenda a desesperança e traga novas demandas por soluções emergenciais, por vezes perigosas.
Naturalmente há o que fazer no curto prazo —uma ideia que se aventa é nova liberação de recursos das contas do FGTS. O debate sobre cortes adicionais dos juros do Banco Central ficou comprometido pela alta recente das cotações do dólar, com risco inflacionário.

Cumpre resistir a clamores por medidas de fácil apelo político, como maior intervenção estatal e ampliação dos gastos públicos. Incorrer nos mesmos erros que resultaram na situação atual não constitui uma agenda promissora.
Resgatar o país da estagnação, ao contrário, demanda reformas de grande envergadura, que possam de fato alterar o padrão de funcionamento da economia.
A mudança na Previdência é apenas a mais urgente, a fim de restaurar a perspectiva de solvência do Estado —e liberar, ao longo do tempo, preciosos recursos para educação, saúde, saneamento, segurança e infraestrutura. Tais aportes, se bem aplicados, poderão quebrar os mecanismos que reproduzem a pobreza e a desigualdade.

Um redesenho do sistema tributário, além de reduzir custos e burocracia, deve concorrer para uma taxação mais progressiva da renda. Maior abertura ao comércio internacional e mudanças regulatórias para desmontar oligopólios reforçariam a produtividade, com ganhos sociais inatingíveis apenas com políticas distributivas.
É sempre difícil aprovar reformas, sobretudo num quadro de escassez, quando os setores beneficiados se entrincheiram. Entretanto ficaram para trás os tempos em que algum crescimento econômico e farto gasto público permitiam escamotear distorções do statu quo. Fonte: Folha de São Paulo - 2.jun.2019 

sábado, 15 de junho de 2019

Por que a produtividade do trabalhador brasileiro é tão baixa?

Um trabalhador brasileiro produz, em média, somente um quarto do que produz um trabalhador americano.
De um ponto de vista meramente contábil, essa diferença de produtividade pode ser explicada por três fatores:
1) nossos trabalhadores são menos educados e menos qualificados (isto é, possuem um menor "capital humano");
2) esses trabalhadores têm a seu dispor menos máquinas, equipamentos, estruturas e infraestrutura (isto é, possuem menos "capital físico"); e
3) a ineficiência da economia é tal que trabalhadores com mesmo capital humano e físico que trabalhadores em países avançados produzem menos que estes últimos (isto é, a eficiência produtiva –a "produtividade total dos fatores", no jargão dos economistas– é baixa).

DEFICIÊNCIAS DE CAPITAL HUMANO E INEFICIÊNCIA PRODUTIVA
A importância relativa de cada um desses fatores varia de país para país. No caso brasileiro, deficiências de capital humano e ineficiência produtiva são dominantes, com peso maior para essa última. Somos pouco produtivos principalmente porque nossa mão de obra é pouco educada (e a qualidade da educação é sofrível) e nossa economia sofre de altíssima ineficiência.

BAIXA EFICIÊNCIA
Baixa eficiência está associada a fatores institucionais e excesso de distorções, como má regulação e burocracia, barreiras comerciais e à adoção de tecnologias estrangeiras, estrutura tributária distorciva e trabalhosa e intervenções discricionárias do governo nos mercados e preços.

Esses fatores, em nosso caso, fazem com que o ambiente de negócios brasileiro esteja entre os piores do mundo e impedem firmas de adotar melhores práticas de negócios e melhores tecnologias. Permitem ainda a sobrevivência de firmas pouco produtivas, como aquelas no mercado informal ou outras protegidas por barreiras comerciais ou beneficiadas por créditos subsidiados.

Adicionalmente, esses fatores institucionais e regulatórios impedem o crescimento de firmas potencialmente eficientes e incentivam a especialização em setores nos quais somos pouco competitivos ou não temos ainda know-how adequado.

O resultado final é uma concentração muito grande de trabalhadores em firmas pouco eficientes e em setores com baixo dinamismo.

BARREIRAS COMERCIAIS.
Tomemos como exemplo o impacto de barreiras comerciais. Seja porque a indústria pôde comprar melhores insumos e tecnologias, seja porque a competição em setores praticamente monopolizados aumentou, o fato é que o período em que a eficiência e a produtividade do trabalho na manufatura cresceram mais rapidamente em nosso passado recente foi aquele que se seguiu à liberalização comercial de 1988/90.
Em vários subsetores a produtividade do trabalho mais que dobrou em dez anos. Entretanto, no lugar de nos livrarmos dos muitos impedimentos ao comércio exterior que ainda restaram, nos últimos anos regredimos ao reintroduzir maiores barreiras tarifárias e não tarifárias.

Má regulação e burocracia são também fatores que afetam negativamente nossa eficiência, basta comparar com o resto do mundo o custo e o tempo de embarcar um contêiner nos portos brasileiros, pensar nas filas de caminhões aguardando embarque de soja nesses mesmos portos e no tempo (e etapas) para obter uma licença ambiental.
Ou considerar ainda o longo tempo necessário para abrir uma firma, para conseguir uma licença de construção, na demora em resolver qualquer questão legal ou no número de empregados necessários em uma empresa para lidar com tributos e regulamentos.
Dessa forma, horas e mais horas de trabalho são utilizadas em tarefas que pouco adicionam ao produto final, contribuindo para a redução geral da produtividade da economia brasileira.

BAIXA QUALIFICAÇÃO DA MÃO DE OBRA
Some-se a isso a baixa qualificação de nossa mão de obra, que faz não só que se produza de forma menos eficiente uma dada tarefa como impossibilita que muitas tarefas, métodos e mesmo produtos possam ser levados a cabo devido à escassez de mão de obra especializada.
Em outras palavras, um trabalhador pouco educado ou especializado produz menos que outro mais qualificado, mas este último pode trabalhar em setores de ponta que aquele outro, com pouca educação, não consegue.
Esse último ponto é especialmente importante, porque economias modernas estão se transformando em economias de serviço, mas sem mão de obra adequada não poderemos nos especializar nos serviços mais sofisticados e tecnologicamente avançados.

OCUPAÇÕES POUCO PRODUTIVAS
Ao contrário, continuaremos a ter uma grande concentração em ocupações pouco produtivas, como empregadas domésticas, camelôs.
Considere, por exemplo, o fato de que, do valor agregado final de um iPad, menos de 10% vêm da manufatura do produto. Os outros 90% vêm de serviços como design, softwares, marketing, branding. O Brasil já possui uma montadora de iPads –uma etapa mecânica que não exige trabalho qualificado–, mas os serviços mais elaborados são todos feitos no exterior.
Considere também o fato de que tanto na Coreia do Sul quanto no Brasil 65% da mão de obra está no setor de serviços, mas a diferença de produtividade e de subsetores em que se concentra a produção (sofisticados lá, atrasados aqui) são gritantes e isso se deve em grande medida às diferenças educacionais.

ENSINO IGNORADO
Durante séculos o Brasil basicamente ignorou educação e a formação adequada de mão de obra. Embora o quadro hoje seja outro, a média de escolaridade do brasileiro ainda é baixa, e a qualidade da educação, sofrível.
O ensino médio brasileiro é, na falta de melhor termo, uma tragédia. É pensado de forma elitista, como uma passagem para o ensino superior, em um país onde a grande maioria da população não ingressa na faculdade.
A falta de adequação do ensino médio com a realidade do jovem faz com que este o abandone antes de terminá-lo e aqueles que terminam pouco aprendem de útil para sua vida profissional futura.

A expansão do ensino técnico é um alento, mas o ensino médio na forma atual e a baixa qualidade em geral de nossa educação ainda são entraves à qualificação adequada do trabalhador brasileiro.
No caso brasileiro, adicione-se ainda uma legislação trabalhista que estimula a rotatividade e consequentemente não incentiva as empresas a investir no treinamento de seus trabalhadores.
Assim, com alta ineficiência econômica, baixa qualificação e educação de má qualidade, não é surpresa que a produtividade do trabalhador brasileiro seja baixa.
E, se são observados avanços tímidos na educação (expansão do ensino técnico, por exemplo), nota-se por outro lado um retrocesso na eficiência econômica, devido à adoção de políticas industriais discricionárias e de barreiras comerciais, à intervenção desastrada e contínua do governo em mercados ou ao aumento da complexidade de nosso sistema tributário.

É difícil saber qual será o efeito final, mas dificilmente veremos no futuro próximo aumentos significativos da produtividade do trabalho no Brasil, de forma que a distância em relação aos países desenvolvidos continuará grande. Fonte: Folha de São Paulo - 25/01/2015 -Pedro Cavalcanti Ferreira é professor da Fundação Getúlio Vargas

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Cactos Echinopsis

O cineasta Greg Krehel  filmou 15 variedades de deslumbrantes flores de cactos Echinopsis que florescem neste incrível lapso de tempo. O processo acontece durante a noite, e as flores duram apenas um dia, com um período de pico ocorrendo por uma ou duas horas.

  


quarta-feira, 12 de junho de 2019

Maçã desenvolvida em SC receberá royalties na Europa

Uma nova espécie de maçã desenvolvida em Santa Catarina conquistou o direito de recolher royalties nos 23 países que compõem a União Europeia. A fruta, que recebeu o nome de Monalisa, foi elaborada por meio de melhoramento genético iniciado há 31 anos por técnicos da estatal catarinense Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural).
 “A fruta é doce, crocante, suculenta e tem uma bela aparência. Ela caiu no gosto dos europeus”, afirma Renato Luis Vieira, gerente da estação experimental da Epagri em Caçador, que projeta o início do recolhimento da verba dos direitos de venda para 2022.
 “Estamos colhendo os frutos de um trabalho iniciado há muito tempo. É demorado, mas, quando vem a valorização, não tem preço”, disse. O cruzamento de plantas que deu origem à Monalisa foi desenvolvido em um ensaio experimental na primavera de 1988.

A história começou com o pesquisador Anísio Pedro Camilo, que fez doutorado em um programa de hibridações nos Estados Unidos , segundo Frederico Denardi, engenheiro‑agrônomo aposentado da Epagri. O pesquisador fez o cruzamento de uma muda de maçã gala com uma outra muda desenvolvida para ser mais resistente. “A gala é a mais produzida no Brasil hoje, mas tem inconvenientes como a dificuldade de adaptação ao clima do Sul. Também é muito suscetível a doenças”, disse.

As sementes foram pré-germinadas em câmaras climáticas e depois monitoradas em estufas. Na sequência, as mudas foram submetidas ao contato com as principais pragas que atacam os pomares. As mudas que resistiram foram selecionadas para passar por uma nova bateria de testes. Depois de atestar a resistência, os melhoristas (que fazem o melhoramento genético) partiram para aperfeiçoar a qualidade da fruta. Foram feitos testes para medir a firmeza da polpa, o nível de acidez, o teor de açúcar, a coloração, o formato, o sabor e a capacidade de conservação, entre outros fatores.

A ROTINA DE AVALIAÇÕES SE ESTENDEU POR SETE ANOS.
Em 1995, os pesquisadores atestaram o ápice da qualidade buscada e escolheram uma muda para ser a versão final do experimento. Ela recebeu um código de identificação e foi multiplicada por meio de enxerto.
A previsão é de redução do custo de produção porque é uma variedade resistente a algumas doenças que atingem a planta. “O agricultor deixa de gastar com agrotóxicos. Ela também se adapta muito bem à produção orgânica e produz efeitos na segurança alimentar e ambiental”, disse.

Os bons resultados culminaram na decisão de lançar a nova fruta para o mercado. Mudas foram fornecidas para os viveiristas interessados. A partir de convênio firmado com a Mondial Fruit Selection, empresa francesa que representa a maçã no exterior, testes foram feitos na Europa para avaliar a adaptação da fruta ao clima e a aceitação entre os produtores.
Foi na fase do lançamento que Denardi batizou a maçã de Monalisa, em razão da “universalidade e por ser um nome bonito, atraente e fácil”.

Em abril, a empresa concluiu que a Monalisa tem alto potencial de comercialização na Europa. Para realizar o cultivo, a propriedade intelectual da criação foi reconhecida.
A empresa irá liberar as mudas para os produtores licenciados que já poderão realizar o plantio. O processo do cultivo até a floração e colheita deve levar três anos, o que significa que estará nos mercados europeus a partir de 2022.
Com o início da comercialização, a Epagri começará a receber os valores pela concessão dos direitos da fruta. No Brasil, um edital será lançado para selecionar produtores que atendam as condições de cultivo.  “Agora é preciso ver se o mercado consumidor aceita a fruta”, disse Vieira. Fonte: Folha de São Paulo - 18.mai.2019 

domingo, 9 de junho de 2019

Atlas da Violência:Conjuntura da violência letal no Brasil

Segundo os dados oficiais do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), em 2017 houve 65.602 homicídios2 no Brasil, o que equivale a uma taxa de aproximadamente 31,6 mortes para cada cem mil habitantes. Trata-se do maior nível histórico de letalidade violenta intencional no país, conforme destacado no gráfico.

CUSTOS ECONÔMICOS DA VIOLÊNCIA

































A criminalidade violenta constitui um grande problema econômico, uma vez que afeta o preço dos bens e serviços, além de contribuir para inibir a acumulação de capital físico e humano, bem como o desenvolvimento de determinados mercados (Cerqueira, 2014). No que tange à esfera fiscal, importantes e escassos recursos do Estado são drenados para lidar com o enfrentamento e com as consequências da violência. Nesse contexto, apenas para citar um exemplo do que pode significar o  impacto no custo de logística, no auge dos roubos de cargas no Rio de Janeiro, em 2017, 13% das empresas transportadoras faliram, sendo que os preços de algumas mercadorias podem ter aumentado até 30%, devido ao custo do frete e do seguro.



Portanto, além da sociedade pagar mais caro por seus produtos, a mesma ainda dispende recursos para seguros e segurança privada. Em outra mão, o Estado gasta para manter o seu sistema de segurança pública e prisional, além de alocar recursos no sistema público de saúde e de assistência social para o pagamento de pensões, licenças médicas e aposentadorias para atender as vítimas de violência. Contudo, o maior custo da violência diz respeito às perdas prematuras de vida, devido ao homicídio.
Em alguns trabalhos que fizemos no Ipea, procuramos estimar o que seria um limite inferior para o custo social da violência no Brasil. Seria algo equivalente a 5,9% do PIB, desperdiçado a cada ano, em face da violência no país.

JUVENTUDE PERDIDA
A morte prematura de jovens (15 a 29 anos) por homicídio é um fenômeno que tem crescido no Brasil desde a década de 1980. Além da tragédia humana, os homicídios de jovens geram consequências sobre o desenvolvimento econômico e redundam em substanciais custos para o país. Conforme mostraram Cerqueira e Moura (2013), as mortes violentas de jovens custaram ao Brasil cerca de 1,5% do PIB nacional em 2010.
Em 2017, 35.783 jovens foram assassinados no Brasil. Esse número representa uma taxa de 69,9 homicídios para cada 100 mil jovens no país, taxa recorde nos últimos dez anos. Homicídios foram a causa de 51,8% dos óbitos de jovens de 15 a 19 anos; de 49,4% para pessoas de 20 a 24; e de 38,6% das mortes de jovens de 25 a 29 anos; tal quadro faz dos homicídios a principal causa de mortes entre os jovens brasileiros em 2017. Fonte: Atlas da Violência 2019




quinta-feira, 6 de junho de 2019

Dia-D: 06 de junho de 1944

O DESEMBARQUE DA NORMANDIA
Os Aliados organizaram a maior operação aeronaval da história para libertar  a Europa Ocidental dos alemães. Em 6 de junho de 1944, 156.000 soldados aliados desembarcaram na Normandia, um dia que mudou o curso da II Guerra Mundial
Os desembarques anfíbios foram precedidos por um extenso e intensivo bombardeamento aéreos e navais, e um assalto aéreo—o lançamento de 24 000 homens aerotransportados norte-americanos, britânicos e canadianos pouco depois da meia-noite. A infantaria Aliada e as divisões blindados começaram o desembarque na costa da França às 06:30.
O local de destino eram 80 km de praia na costa da Normandia que tinham sido divididos em cinco setores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword. O vento forte desviou as embarcações de desembarque mais para leste da sua posição planejada, especialmente em Utah e Omaha.
Os soldados desembarcaram sob fogo pesado de armas posicionadas para as praias, e a costa estava minada e coberta com obstáculos, tais como estacas de madeira, de metal, tripés, e arame farpado, tornando o trabalho de limpeza das praias difícil e perigoso. As baixas foram mais pesadas em Omaha, com suas altas falésias. Em Gold, Juno e Sword, várias cidades fortificadas foram libertadas com combates casa-a-casa.
Os Aliados não conseguiram alcançar qualquer um dos seus objetivos no primeiro dia, somente em 21 de Julho.

QUANTAS TROPAS PARTICIPARAM?
Até 7.000 navios e embarcações de desembarque participaram da operação, com um total de 156.000 homens e 10.000 veículos para as cinco praias ao longo do trecho cuidadosamente selecionado da costa da Normandia.
As aterrissagens não teriam sido possíveis sem o apoio de enormes forças aéreas e navais, que eram muito mais fortes do que os alemães.
Mas só no Dia D, cerca de 4.400 soldados das forças aliadas combinadas morreram. Cerca de 9.000 ficaram feridos ou desaparecidos.
O total de baixas alemães no dia não são conhecidas, mas são estimadas entre 4.000 e 9.000 homens.
Milhares de civis franceses também morreram, principalmente como resultado dos bombardeios realizados por forças aliadas. Wikipédia, BBC News - 5 de junho de 2019

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Milhares imigrantes atravessaram a fronteira ilegalmente em El Paso

Um grupo de 1.036 migrantes que cruzaram a fronteira ilegalmente para El Paso, no Texas, é o maior grupo que a Patrulha de Fronteira já encontrou, disse a agência na quinta-feira. (31 de maio)
Agentes da Patrulha de Fronteiras dos EUA que trabalham em El Paso prendem 1.036 estrangeiros ilegais. Agentes tomaram a custódia do grupo enquanto tentavam entrar ilegalmente nos EUA em El Paso, Texas,  29 de maio de 2019. Fonte: U.S. Customs and Border Protection

Comentário:

Em fevereiro, mais de 76 mil pessoas tentaram entrar nos Estados Unidos pela fronteira com o México, o maior número desde 2007, informou a CBP (Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras), que advertiu que o sistema de imigração do país está perto da saturação.  No mês passado, 66.450 pessoas foram apreendidas tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos pela fronteira Sul do país, alta de 38,5% ante janeiro e de 149,2% em relação a fevereiro de 2018 (26.666). Fonte: Folha de São Paulo – 05/03/2019