As análises detectaram a
presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos
azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos
O Ministério da Agricultura e
Pecuária (Mapa) emitiu na segunda-feira (21) um novo alerta de risco aos
consumidores sobre a comercialização de 12 marcas de azeite de oliva
desclassificadas por fraude.
São elas:
1.Grego Santorini;
La Ventosa;
2.Alonso; Quintas
D’Oliveira;
3.Olivas Del Tango;
Vila Real;
4.Quinta de Aveiro;
Vincenzo;
5.Don Alejandro;
Almazara;
6.Escarpas das
Oliveiras; e Garcia Torres.
FISCALIZAÇÕES
As fiscalizações e coletas de
amostras são conduzidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem
Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, com análises realizadas no
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Com base nos testes
físico-químicos, os produtos foram desclassificados por não atenderem aos
padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº
01/2012, sendo considerados impróprios para consumo.
ANÁLISES; PRESENÇA DE OUTROS ÓLEOS VEGETAIS
As análises detectaram a
presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos
azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos. Os produtos
também representam risco à saúde dos consumidores, dada a falta de clareza
sobre a procedência desses óleos.
CNPJS SUSPENSOS OU BAIXADOS PELA RECEITA FEDERAL
Algumas das empresas
responsáveis por essas marcas estão com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita
Federal, o que reforça a suspeita de fraude. A comercialização desses produtos
configura uma infração grave, e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los
poderão ser responsabilizados.
CONSUMIDOR
Consumidores que adquiriram
essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição
conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Já as denúncias sobre a
venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR,
com a indicação do local de compra.
Esta operação faz parte de
uma série de ações do Mapa para combater fraudes no mercado de azeites, que é
apontado como o segundo produto alimentar mais fraudado no mundo.
DICAS
Para evitar ser enganado,
alguns cuidados devem ser tomados na hora de escolher os produtos:
·desconfie sempre
de preços abaixo da média;
·se possível
verifique se a empresa está registrada no Mapa;
·confira a lista
de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa;
·não compre azeite
a granel;
·é importante
estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos; e
·opte por produtos
com a data de envase mais recente.
Fonte: Ministério da
Agricultura e Pecuária (Mapa - Publicado em 22/10/2024
A presença de um rato, que
apareceu na comida de uma passageira, obrigou um avião da companhia aérea
escandinava SAS a fazer um pouso inesperado na Dinamarca, informou a empresa na
sexta-feira (20).
A aeronave voava de Oslo para
Málaga, na Espanha, na quarta-feira (18), quando o animal foi descoberto a
bordo e o levou a fazer uma escala não programada em Copenhague.
"De acordo com os nossos
procedimentos, houve uma mudança de avião para uma inspeção", disse
Oystein Schmidt, porta-voz do SAS na Noruega. "É algo que acontece muito
raramente", afirmou Schmidt.
Os passageiros, por sua vez, pareciam
ter encarado o incidente com humor. "Acredite ou não, uma senhora sentada
ao meu lado (...) abriu a comida e um rato saltou de dentro", publicou a
passageira Jarle Borrestad no seu perfil do Facebook com uma foto com duas
mulheres, todas sorridentes.
Os passageiros concluíram a
viagem para Málaga a bordo de outro voo. "Estabelecemos protocolos para
essas situações, que também incluem uma revisão com nossos fornecedores para
garantir que isso não aconteça novamente", disse Schmidt. Fonte: Folha de São Paulo - 20.set.2024
A mandioca é muito perigosa se não for preparada
adequadamente, então como as pessoas desenvolveram e compartilharam esse
conhecimento?
Em 1860, os exploradores Robert Burke e William Wills
lideraram a primeira famosa expedição europeia pelo interior desconhecido da
Austrália. Mas a sorte não esteve ao lado deles. Devido a uma combinação de
falta de comando, mau planejamento e azar, Burke, Wills e um terceiro
integrante, John King, ficaram sem comida na viagem de volta.
Burke e Wills ficaram presos às margens do rio Cooper's
Creek, e não conseguiram pensar em um jeito de transportar consigo água
suficiente para atravessar um trecho de deserto até o posto de controle
colonial mais próximo, no Mount Hopeless.
As adversidades enfrentadas pelo trio, contudo, não pareciam
afetar o cotidiano do povo nativo, os yandruwandha. Os yandruwandha deram aos
exploradores bolos feitos a partir de vagens esmagadas de uma samambaia chamada
nardoo. Burke brigou com eles e, imprudentemente, os afastou ao disparar sua
pistola.
Mas talvez o trio já tivesse aprendido o suficiente para
sobreviver? Eles encontraram nardoo fresco e decidiram fazer seus próprios
bolos. No começo, tudo parecia correr bem. Os bolos nardoo satisfaziam seu
apetite, mas eles se sentiam cada vez mais fracos.
Dentro de uma semana, Wills e Burke estavam mortos. Acontece
que o nardoo requer um preparo complexo. O nardoo, um tipo de samambaia, é
coberta por uma enzima chamada tiaminase, que é tóxica para o corpo humano. A
tiaminase impede a absorção pelo corpo da vitamina B1, que tem entre suas
principais funções o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas e a
estimulação de nervos periféricos.
Em outras palavras: embora tivessem comido, Burke, Wills e
King continuavam desnutridos.
Os yandruwandha, por outro lado, recorriam a um longo
preparo para tornar a tiaminase menos tóxica.
Praticamente morto, King buscou ajuda dos yandruwandha, que
o mantiveram vivo até a chegada da ajuda de outros exploradores europeus meses
depois. Ele foi o único membro da expedição que sobreviveu.
Como comida, a nardoo é mais uma curiosidade. O que não é o
caso da mandioca, que é uma fonte vital de calorias em várias regiões do mundo,
em particular na África e na América Latina.
À rigor, há dois tipos de mandioca, a mandioca mansa, também
chamada de mandioca de mesa (conhecida também no Brasil pelos nomes de
macaxeira e aipim), e a mandioca brava, conhecida como mandioca de indústria.
As duas são extremamente parecidas, mas a mandioca brava é altamente tóxica - e
requer um procedimento industrial ou um ritual de preparação tedioso e complexo
para torná-la um alimento seguro. Ela libera cianeto de hidrogênio.
Nos centros urbanos, a mandioca comercializada como alimento
é sempre a mansa. Mas em zonas rurais, em lugares mais remotos na África, a
mandioca mais comum pode ser a brava, e, por isso, se não fora preparada
adequadamente, pode causou sérios problemas de saúde.
Um deles é uma condição chamada konzo, com sintomas que
incluem paralisia súbita das pernas.
Em 1981, em Nampula, Moçambique, um jovem médico sueco
chamado Hans Rosling não sabia disso. Como resultado, passou por uma situação
profundamente intrigante.
Mais e mais pessoas batiam à porta de sua clínica com
paralisia nas pernas. Poderia ser um surto de poliomielite? Não. Os sintomas
não estavam descritos em nenhum livro.
Com o início da guerra civil em Moçambique, poderiam ser
armas químicas?
A mulher e os filhos de Rosling deixaram o país, mas ele
decidiu continuar suas investigações in loco.Foi uma colega de Rosling, a
epidemiologista Julie Cliff, que acabou descobrindo o que estava acontecendo.
As refeições de mandioca que eles ingeriam haviam sido
processadas de forma incompleta. Já com fome e desnutridos, não podiam esperar
tempo suficiente para tornar a mandioca segura. E, como resultado,
desenvolveram o konzo.
Plantas tóxicas estão por toda parte. Às vezes, processos
simples de cozimento são suficientes para torná-las comestíveis. Mas como
alguém aprende a elaborada preparação necessária para a mandioca ou o nardoo?
Para Joseph Henrich, professor de biologia evolucionária
humana na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, esse conhecimento é
cultural, e nossas culturas evoluem por meio de um processo de tentativa e erro
análogo à evolução em espécies biológicas.
Assim como a evolução biológica, a evolução cultural pode -
com tempo suficiente - produzir resultados impressionantemente sofisticados.
Funciona assim, segundo Henrich: em algum momento, alguém
descobre como tornar a mandioca menos tóxica. Com o passar do tempo, outras
descobertas são feitas. Esses rituais complexos podem, assim, evoluir, cada um
ligeiramente de forma mais eficaz que o anterior.
Na América do Sul, onde humanos comem mandioca há milhares
de anos, as tribos aprenderam os muitos passos necessários para desintoxicá-la
completamente: raspar, ralar, lavar, ferver o líquido, deixar a massa repousar
por dois dias e depois assar.
Quando questionados sobre por que fazem isso, poucos vão
dizer que se trata de cianeto de hidrogênio. Eles simplesmente vão dizer
"esta é a nossa cultura".
Na África, a mandioca foi introduzida apenas no século 17.
Não veio com um manual de instruções. O envenenamento por cianeto ainda é um
problema ocasional; as pessoas recorrem a técnicas porque o aprendizado
cultural ainda está incompleto.
Henrich argumenta que a evolução cultural é muitas vezes
muito mais inteligente do que nós.
Seja construindo um iglu, caçando um antílope, acendendo uma
fogueira, fazendo um arco longo ou processando mandioca, aprendemos não porque
entendemos os princípios básicos, mas imitando.
Em 2018, um estudo desafiou os participantes a colocar pesos
nos raios de uma roda para maximizar a velocidade com que ela descia uma
ladeira.
Os conhecimentos adquiridos eram passados para o próximo
participante, que, assim, se saíam muito melhor. No entanto, quando
questionados, eles não mostraram nenhum sinal de realmente entender por que
algumas rodas rodavam mais rápido que outras.
Estudos realizados posteriormente mostram que o
comportamento de imitar é instintivo entre humanos.
Testes revelam que chimpanzés de dois anos e meio e humanos
têm capacidades mentais semelhantes - a menos que o desafio seja aprender a
imitar alguém. Crianças são muito melhores em imitar do que os chimpanzés.
E os humanos imitam de uma maneira ritualística que os
chimpanzés não seguem. Os psicólogos chamam isso de superimitação.
Pode parecer que os chimpanzés são mais inteligentes. Mas se
você estiver processando raízes de mandioca, a superimitação é de extrema
importância.
Se Henrich estiver certo, a civilização humana se baseia
menos em inteligência bruta do que em uma capacidade altamente desenvolvida de
aprender um com o outro.
Ao longo das gerações, nossos ancestrais acumularam ideias
úteis por tentativa e erro, que foram copiadas pelas gerações seguintes.
Sem dúvida, algumas ideias menos úteis foram misturadas com
elas, como a necessidade de uma dança ritual para fazer as chuvas chegarem, ou
a convicção de que sacrificar uma cabra fará com que um vulcão não entre em
erupção.
Mas no geral, aparentemente, fizemos melhor copiando sem
questionar do que supondo, como os chimpanzés, que éramos suficientemente
inteligentes para dizer quais etapas poderíamos ignorar com segurança.
É claro que a evolução cultural pode nos levar até um
determinado patamar. Agora temos o método científico para nos dizer que sim,
realmente precisamos deixar a mandioca descansar por dois dias, mas, não, o
vulcão não se importa com as cabras.
Quando entendemos os princípios básicos, podemos evoluir
mais rapidamente do que por tentativa, erro e imitação. Mas não devemos
menosprezar o tipo de inteligência coletiva que salvou a vida de King.
Foi o que tornou possível a civilização - e uma economia em
funcionamento. Fonte: UOL Noticias - 10/09/2019
• Seis marcas de azeite tiveram sua venda proibida por serem
feitos, na verdade, com outros óleos. A inspeção foi feita pelo Ministério da Agricultura
• As marcas são: Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta
D'Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto
•Supermercados, varejistas e atacados devem notificar os
estoques desses produtos e serão denunciados caso os apresentem a venda
Fiscalização detectou que produtos eram fraudados e
impróprios ao consumo e deverão ser recolhidos de atacados e supermercados até
segunda-feira (8).
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
proibiu a venda de azeites de oliva de seis marcas após a fiscalização de ter
encontrado produtos fraudados e impróprios ao consumo. Até a próxima
segunda-feira (8), deverão ser recolhidos dos supermercados e atacados de todo
o país os azeites das marcas;
■Oliveiras do Conde,
■Quinta Lusitana,
■Quinta D’Oro,
■Évora,
■Costanera
■e Olivais do Porto.
O Ministério determinou que as redes varejistas e
atacadistas (onde foram encontrados os produtos fraudados) informem os estoques
existentes, sob pena de autuação em caso de omissão de informações. Os
responsáveis pelas marcas são Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e
Comercial Quinta da Serra Ltda.
Os comerciantes que forem flagrados vendendo os produtos,
após as advertências, serão denunciados ao MPF (Procuradoria Regional dos
Direitos do Cidadão), encaminhados à Polícia Judiciária para eventual responsabilização
criminal e multados em R$ 5 mil por ocorrência com acréscimo de 400% sobre o
valor comercial dos azeites.
A fiscalização do Mapa encontrou os produtos fraudados em
oito estados, desde Alagoas até Santa Catarina, em redes de atacado, atacarejo
e pequenos mercados. Foram analisadas 19 amostras do Oliveiras do Conde; oito
do Quinta Lusitana e duas da marca Évora. Da Costanera e Olivais do Porto,
foram encontrados rótulos em uma fábrica clandestina, em Guarulhos (SP).
FÁBRICA CLANDESTINA
Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo, a proibição foi
resultante de operação, realizada em 12 de maio, pela Delegacia de Polícia de
Guarulhos (Demacro – PC/SP), que descobriu uma fábrica clandestina de azeites
falsificados, com mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva.
“Atualmente, o azeite de oliva é o
segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, perdendo apenas para o
pescado”, alerta o diretor. Glauco Bertoldo adverte que a adulteração e
falsificação de azeite de oliva, além de ser fraude ao consumidor, é crime
contra a saúde pública.
Para comprovar a fraude, o Ministério utilizou pela primeira
vez equipamento de análise que emite raios infravermelhos, capazes de fazer a
leitura da composição dos produtos (ácidos graxos), com resultado instantâneo.
As amostras também foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa
Agropecuária (LFDA) do Rio Grande do Sul, que utilizou novo equipamento que
detecta óleos refinados e misturas mesmo que adicionadas em quantidades
baixíssimas.
Após a descoberta da fábrica clandestina pela polícia, foi
realizada uma força-tarefa pelo ministério em Curitiba e São Paulo, no qual
foram testadas 54 marcas de azeite de oliva em grandes redes de varejo. A
força-tarefa constatou conformidade de 98,1% das marcas analisadas. O que
atesta que o varejo possui controle de qualidade eficiente para selecionar
fornecedores. Entretanto, as ações de fiscalização do Mapa evidenciam que este
fato não se repete em redes de atacados, atacarejos, e pequenos mercados.
ALERTAS
O Ministério alerta que o consumidor deve desconfiar de
azeites muito baratos, pois, em geral, são fraudados. Glauco Bertoldo constata
que os produtos fraudados custam em média entre R$ 7 e R$ 10, e o verdadeiro
azeite de oliva tem preço a partir de R$ 17.
Em 2017, o Ministério desencadeou a Operação Isis que
detectou fraude que consistia na mistura de óleo de soja com óleo de oliva
lampante importado (de péssima qualidade, impróprio para o consumo e usado em
lamparinas). Desde então, o Ministério conseguiu coibir a importação do
lampante.Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-Publicado:
05/07/2019
Não, as vacas marrons não produzem leite achocolatado Não,
as vacas marrons não produzem leite achocolatado Um estudo realizado pelo Innovation Center for
U.S. Dairy, organização que reúne produtores de laticínios nos Estados Unidos,
revelou que 7% dos americanos adultos acreditam que o leite achocolatado é
produzido por vacas marrons. O percentual parece pequeno, mas em números
absolutos são cerca de 16,4 milhões de pessoas desinformadas. Além disso, 48%
dos entrevistados não fazem ideia de onde vem o leite achocolatado.
A pesquisa faz parte de uma campanha de informação sobre o
consumo do leite. O trabalho foi publicado no início do mês no site
"Food&Wine", mas ganhou repercussão apenas nesta sexta-feira,
quando foi divulgado pelo “Washington Post”, um dos maiores jornais daquele
país. As entrevistas foram realizadas pela Edelman Intelligence entre os dias 5
e 9 de maio deste ano, com mil adultos de todos os 50 estados americanos, por
meio de questionários on-line, informou Lisa
McComb, responsável pela comunicação do Innovation Center for U.S. Dairy.
Os resultados trazem outros dados interessantes;
■ 63% dos entrevistados que disseram preferir ficar em casa
e comer cookies com leite numa sexta-feira do que sair,
■ cada quatro
americanos iria a uma loja de conveniência antes das 6h apenas para comprar
leite.
■ 9 em cada dez americanos consomem leite diariamente, e
■ 43% começam o dia com alguma bebida com leite.
DESINFORMAÇÃO
Mas o dado que mais chama atenção é realmente a
desinformação de uma parcela da população. Tanto que a organização criou uma
página em seu site especialmente para dizer que se trata de um “mito”.
“Na verdade, o leite
achocolatado, ou qualquer leite com sabor, é o leite branco da vaca com
aditivos e adoçantes”, explica a organização.
A matéria publicada pelo “Washington Post” chama atenção
para outros dados que revelam a falta de informação básica dos americanos em
relação aos produtos agropecuários. Eles não sabem onde o alimento é cultivado,
nem como ele chega aos mercados. Um estudo do Departamento da Agricultura
realizado na década de 1990 descobriu que um em cada cinco adultos não sabia
que os hambúrgueres são feitos de carne.
— No fim, trata-se de uma questão de exposição — disse
Cecily Upton, cofundadora da ONG FoodCorps, que oferece educação alimentar em
escolas primárias. — Agora, nós estamos condicionados a pensar que se você
precisa de comida, você vai ao mercado. Nada no nosso sistema educacional
ensina às crianças de onde vem a comida até aquele ponto. Fonte: Extra -
16/06/17
Da leitura conjunta do cardápio à Coca-Cola sem gelo e às
gorjetas no banheiro. Confira dez particularidades que você deve conhecer antes
de ir a um restaurante alemão.
1-SENTE-SE COM DESCONHECIDOS
Nos restaurantes alemães, você provavelmente não será
recebido por um funcionário sorridente, que segura um cardápio à porta. O lado
bom disso é que é possível escolher a própria mesa. Em pequenos cafés,
sentar-se com desconhecidos é comum, portanto, não fique surpreso se um
estranho se juntar à sua mesa, especialmente se você estiver sentado sozinho.
2-DIVIDA O CARDÁPIO
Já que não há "escolta" até a mesa, pode também
não haver ninguém para trazer um cardápio. Normalmente, há um ou dois sobre a
mesa, e, quase sempre, há menos cardápios do que cadeiras. Portanto, se você
for jantar com amigos, é bem possível que seja necessário ler as opções em
conjunto.
3-NÃO ESPERE ATENDIMENTO PERSONALIZADO
Não pense que um atendente irá parar ao lado da mesa assim
que você se sentar. Talvez seja necessário, primeiramente, dar uma boa olhada
em volta até que haja contato visual suficiente para que você possa fazer o
pedido. Geralmente, não há um funcionário específico para cada mesa.
4-NÃO VÁ COM SEDE
Não há bebida de graça nos restaurantes alemães. Ao
contrário de estabelecimentos em outros lugares do mundo, é preciso pagar até
mesmo por água, com ou sem gás. E fique atento: a água custa pelo menos o mesmo
que uma cerveja.
5- PENSE ANTES DE TOCAR
Em muitos restaurantes, pão acompanha a refeição, mas a
cesta não é reposta depois de esvaziada. No sul da Alemanha, pretzels e vários
tipos de pães costumam ser dispostos sobre as mesas, mas cuidado: o garçom
costuma contar exatamente o quanto foi consumido. Por isso, uma inocente
mordida poderá aumentar a conta.
6- APRENDA A LÍNGUA DO GARFO
Se a refeição foi finalizada há meia hora, mas o prato
continua sobre a mesa, é provável que você não fale a "língua do
garfo". Colocar os talheres na posição 3 ou 4 horas (pense nos ponteiros
do relógio) significa que você está satisfeito. Também é um sinal de que seus
companheiros de mesa podem roubar o que sobrou no seu prato.
7- NÃO ESPERE GELO NA BEBIDA
Cubos de gelo são uma raridade, mesmo para bebidas como
Coca-Cola ou Sprite. De acordo com a sabedoria popular, não é saudável consumir
líquidos não alcoólicos com temperatura abaixo da ambiente. Enquanto Coca, água
com gás, sucos e outras bebidas são servidas mornas, pode ter certeza de que a
cerveja estará na temperatura correta — ao menos para o gosto dos alemães e sem
cubos de gelo, é claro.
8- LEVE MOEDAS AO BANHEIRO
Depois de tomar Coca-Cola quente, é muito provável que você
precise ir ao banheiro. Não fique surpreso ao ver uma pessoa vestindo um jaleco
branco perto de um prato cheio de moedas. Ela está lá para limpar o banheiro e,
por isso, espera uma pequena gorjeta, independentemente de quanto custou a
comida. Não se esqueça de colocar uma moeda de 50 centavos no bolso antes de
deixar a mesa.
9- PREPARE-SE PARA DAR SUA OPINIÃO
Os garçons alemães são treinados para perguntar sobre a
satisfação do cliente quando tiram a mesa. Pode parecer não muito prático, uma
vez que o jantar já terminou e nada mais pode ser feito para melhorá-lo. A
resposta correta para "estava tudo em ordem?" é "bom". Se
você responder "horrível", esteja preparado para receber um mero e
educado aceno com a cabeça em troca.
10- CUIDADO COM AS GORJETAS
Num país estrangeiro, a hora da gorjeta pode levar turistas
a cometer gafes. Na Alemanha, a conta geralmente é arredondada. Destinar 5% a
10% do valor total é praticamente uma regra. Por uma refeição que custa 36,40
euros, é normal pagar 38 euros, caso você esteja satisfeito com a comida e o
serviço, 39, se você precisar de um euro para o banheiro, ou 40, se você não
quiser carregar o troco. Fonte: Deutsche Welle – Apr 21, 2017
A
Operação Isis, realizada pelo Ministério da Agricultura, reprovou 59,7% das
amostras de azeite de oliva comercializadas no País. Assim, 300 mil litros de
produtos irregulares foram retirados do mercado, informou o ministério, em
nota. Além disso, mais 400 mil litros de outros produtos classificados como
temperos, mas com rótulos de azeite de oliva também foram recolhidos.
A
fiscalização analisou 107 marcas de 65 empresas, divididas em dois grupos. No
primeiro, 39 empresas tiveram 108 lotes de amostras aprovados. Já no segundo
grupo, 26 empresas tiveram 160 lotes reprovados.
Para
a análise, foram solicitadas a comprovação de compra da matéria-prima e a nota
fiscal de saída do produto. O ministério constatou que muitas empresas não
apresentaram fundamentos para vender azeite de boa qualidade. A fraude mais
recorrente é a mistura do azeite de oliva com outros tipos de óleos. As
empresas com lotes reprovados por fraude foram punidas com autuação e multa com
valor mínimo de R$ 5 mil, acrescido de 400% sobre o valor da mercadoria.
A
ação teve início em janeiro e terminará em dezembro, com previsão de avaliar
mais 470 amostras do produto em todo o Brasil. Os que foram apreendidos ficam
proibidos para consumo humano, mas estão liberados para reciclagem industrial,
principalmente a fabricação de sabão. O Brasil é o segundo maior importador
mundial do azeite de oliva, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2017, o País
importou 60 mil toneladas do óleo.
Conforme
a coordenadora-geral de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Fátima
Parizzi, as duas principais irregularidades na comercialização do produto são a
mistura do azeite de oliva com outros óleos e a tentativa de iludir o
consumidor pelo rótulo. "O consumidor precisa estar atento e não se deixar
enganar pelas embalagens bonitas com ilustrações de azeitona ou com referências
a Portugal e Espanha", explicou. "Outro ponto muito importante é o
preço. O consumidor deve desconfiar da unidade de 500 mililitros vendida por
menos de R$ 10."
No
rótulo, para que o produto seja considerado "azeite de oliva virgem",
ou "extravirgem", não é permitida a presença de óleos vegetais
refinados, de outros ingredientes e aromas ou sabores de qualquer natureza. No
caso de azeite de oliva refinado, o rótulo mencionará obrigatoriamente que é do
"tipo único", informa Fátima Parizzi. Fonte: Bol Noticias -
01/05/2018
Pesquisadores
do Centro de Energia Nuclear na Agricultura e da Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, descobriram que o molho shoyu
comercializado no Brasil não é feito de soja, mas sim de milho.
“O
que a indústria brasileira oferece ao consumidor não é shoyu propriamente dito,
é um molho escuro e salgado elaborado a partir de milho, que deveria ter outro
nome”, explica a bióloga Maristela Morais, uma das coordenadoras do grupo.
Em
outros países, como Japão, China e Coreia do Sul, o molho é feito com soja e
pequenas porções de outros cereais, como trigo ou cevada.
No
estudo, os pesquisadores mediram a proporção de duas variantes de carbono nas
amostras de shoyu de 70 marcas vendidas no país. No estudo, eles descobriram
que o milho é o principal componente do molho. Os produtos analisados tinham,
em media, menos de 20% de soja em sua composição.
De
acordo com os pesquisadores, a utilização do milho na produção do molho de soja
está relacionada ao barateamento na produção, já que o grão tem um preço menor
do que a soja. “O uso de milho na produção de shoyu não é ilegal, já que a
legislação brasileira não especifica qual deve ser a proporção de cereais
usados na sua fabricação”, afirma a bióloga. Fonte: Yahoo
Finanças –quarta-feira, 25 de abril de 2018
Deixar de consumi-los pode ser uma grande cilada para o seu
humor. Um estudo do MIT (Massachusetts Institute of Technology) descobriu que
abandoná-los faz com que seu cérebro deixe de regular a serotonina, um dos
neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Ao mesmo
tempo, a restrição diminui nossas reservas de glicogênio, o que pode levar à
fadiga e dores pelo corpo
AMENDOIM
É um exemplo de alimento com triptofano, aminoácido que não
é produzido naturalmente por nosso corpo e que se converte em serotonina. Em um
estudo feito pela McGill University, voluntários que eram
"argumentativos" (com base em testes de personalidade) tomaram
suplementos de triptofano por 15 dias. Isso diminuiu os comportamentos do tipo
"briguento" e aumentou os classificados como "agradáveis"
LEITE
Vale tomar um copo, momentos antes de dormir, pois também
contém triptofano. O resultado? Músculos relaxados e mais facilidade na hora de
pegar no sono. Melhor ainda adoçar com uma colher (café) de mel, o que vai
aumentar a produção de insulina e, consequentemente, diminuir a quantidade de
outros aminoácidos que competem com o triptofano
IOGURTE
O intestino tem um papel importante no estado de humor. Um
estudo da Universidade da Califórnia feito com 36 mulheres saudáveis revelou
que o consumo de probióticos no iogurte reduziu a atividade cerebral em áreas
que lidavam com estresse. Ainda são necessários mais trabalhos sobre o tema,
porém, considerando que o iogurte também está cheio de cálcio e proteína, só
fará bem adicioná-lo a sua dieta
SALMÃO
O estresse pode causar um aumento nos hormônios de
ansiedade. E os ácidos graxos ômega-3 desse peixe possuem propriedades
anti-inflamatórias que ajudam a controlar os efeitos negativos. Por conta do
ômega-3, também vale investir em peixes de água profunda, como atum e sardinha
CHOCOLATE AMARGO
O cacau tem o poder de regular os níveis de estresse, por
reduzir hormônios como o cortisol. Seus antioxidantes também relaxam as paredes
dos vasos sanguíneos, baixando a pressão e melhorando a circulação. Procure
variedades que contenham no mínimo 70% de cacau (menos do que isso possui muito
açúcar) e, por conta das calorias, não exagere: um quadradinho por dia já está
ótimo
CASTANHA DE CAJU
O zinco é um componente que participa na modulação de pelo
menos 3 mil proteínas diferentes do seu corpo. E níveis baixos dele influenciam
em seu humor. Você pode ajudar seu organismo com um punhado de castanha de
caju, que também são ricas em ômega-3 e proteínas, formando um lanche bem
interessante
PISTACHE
Comê-lo pode reduzir a resposta do seu corpo ao estresse da
vida cotidiana, de acordo com um estudo que acompanhou os voluntários por dez
anos. Os pesquisadores da Pennsylvania State University descobriram que o
pistache reduziu os efeitos do estresse sobre a pressão arterial. Além disso,
quer algo mais calmante do que passar um tempo abrindo as cascas do pistache?
CHÁS CALMANTES
Opte por ervas como cidreira, melissa e camomila, por conta
de seu efeito carminativo. Também são bons por conta do efeito vasodilatador da
bebida quente, que faz a substância ser absorvida de forma mais rápida. Além
disso, é uma forma de beber líquidos (e ninguém fica de bom humor desidratado),
trazendo alívio para as funções intestinais e digestivas
MARACUJÁ
Por conta das frações alcaloídicas e flavonoídicas, o
maracujá agiria como depressor do sistema nervoso central, trazendo uma ação
sedativa, tranquilizante e antiespasmódica da musculatura lisa. Mas, atenção: o
efeito depende muito da sensibilidade de cada um. A indústria farmacêutica
prefere apostar na passiflora, uma das variedades da família do maracujá, que
possui maior concentração.
KIWI
Estudos apontam que possui antioxidantes benéficos para o
tratamento dos distúrbios do sono. Um estudo avaliou os efeitos do kiwi nos
padrões de sono dos voluntários, incluindo início, duração e qualidade. Os 24
participantes --que consumiram dois kiwis uma hora antes de deitar durante
quatro semanas-- tiveram o tempo e a eficiência do sono aumentados
significativamente. Fica a dica!
BANANA
A fruta é cheia de potássio e magnésio, que são relaxantes
musculares naturais. Além disso, ainda contém o aminoácido triptofano (o mesmo
do leite), que se converte em 5-HTP no cérebro. Por sua vez, o 5-HTP é
convertido em serotonina e melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal
que age no controle dos ciclos de sono e vigília. Fonte: UOL Viva Bem – 26/03/2018