sábado, 18 de junho de 2016

Francisco Dornelles: “O Rio de Janeiro está falido”

Na sexta-feira (17), o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública por conta da crise financeira que a cidade enfrenta.

“O Estado está falido”, diz. Na semana passada, Dornelles anunciou cortes até em programas sociais, que podem chegar a R$ 1,4 bilhão. Ainda é pouco para reduzir o déficit de R$ 19 bilhões, resultado do descontrole das despesas nos últimos anos e da queda abrupta das receitas com a redução do preço do petróleo e a crise da Petrobras. Premido pelas regras da Lei de Responsabilidade Fiscal e pela dívida com a União, Dornelles não imaginava enfrentar uma situação tão ruim quando se despediu do Senado para ser vice na chapa de Luiz Fernando Pezão. “Eu vim para ser um vice aposentado”, afirma. Com Pezão há dois meses afastado, aos 81 anos Dornelles enfrenta a pior situação de sua carreira.

Nós temos dois déficits: o fiscal, do Tesouro, e o da Previdência. O Estado tem 223 mil servidores ativos e 230 mil inativos e pensionistas. O Rio de Janeiro gasta R$ 25 bilhões com ativos e R$ 17 bilhões por ano com inativos. No campo do Tesouro, o maior contribuinte era a Petrobras – houve uma queda brutal. O segundo maior contribuinte eram as empresas de engenharia que prestavam serviço à Petrobras. Elas pararam. O terceiro eram as empresas terceirizadas que prestavam serviço às empresas que trabalhavam para a Petrobras. Então, houve uma queda fantástica. Fonte: Época - 17/06/2016

Comentário: O pré-sal; um sonho que virou pesadelo. Seria o conto de  fadas dos brasileiros.Segundo o governo  inundaria o país de dólares.
O que diz o Instituo Lula sobre o pré-sal:
Em vez de, como no passado, comprar navios e plataformas no exterior, gerando emprego e renda lá fora, Lula e Dilma ressuscitaram a indústria naval brasileira, que hoje emprega 78 mil trabalhadores - contra apenas 3 mil no governo do PSDB.
Nas próximas três décadas, o petróleo que jorra das profundezas do mar destinará cerca de R$ 1,3 trilhão à educação e à saúde, graças à nova legislação sancionada pela presidenta Dilma em 2013.
E pensar que se o povo brasileiro não elegesse Lula e Dilma, toda essa riqueza poderia ter sido privatizada -- ou ficar para sempre esquecida no fundo do mar. Atualmente a Petrobras tem uma dívida de 450 bilhões de reais

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