domingo, 17 de março de 2013

Um pouco de história e de verdade: Alexandre Vannucchi

Li  a entrevista do tio de Alexandre Vannucchi, Aldo Vannucchi, dada ao Instituto Humanitas Usininos, que disse textualmente: Alexandre Vannucchi Leme participava da Ação Libertária Nacional – ALN, que reunia tanto católicos como não católicos, marxistas e não marxistas. “Alexandre não era marxista; era católico de família católica, mas viu na ALN um caminho válido de afirmar a sua vontade de libertação do povo naquela altura da nossa história”, relata Vannucchi. O jovem foi preso pela Operação Bandeirantes em 16 de março de 1973, e em seguida torturado até a morte. Como uma pessoa que dizia católico, não era marxista, pertencia uma organização terrorista?

Ninguém é santo quando participa de uma organização terrorista? A mídia não esclarece esse fato.  A ALN não tinha nada de democracia e sim era uma organização guerrilheira com objetivo da  implantação da ditadura do proletariado.

Um pouco de história

O que era a Ação Libertadora Nacional?

Resumo: dados obtidos da Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ação Libertadora Nacional (ALN) foi uma organização guerrilheira, revolucionária brasileira de tendência comunista que empreendeu luta contra a ditadura militar no Brasil (1964-1985).

Para Luís Maklouf Carvalho, a ALN era a organização mais estruturada da guerrilha urbana, sendo também aquela onde a quantidade de mulheres a ela vinculada era proporcionalmente maior do que em outras organizações.

Em seu programa de ação a Ação Libertadora Nacional audodefinia-se da seguinte forma: Todos nós somos guerrilheiros e não homens que dependem de votos de outros revolucionários ou de quem quer que seja para se desempenharem do dever de fazer a revolução. O centralismo democrático não se aplica a Organizações revolucionárias como a nossa. Segundo pesquisadores e militantes de esquerda, como Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio (ambos ex-guerrilheiros), a ALN tinha a proposta de uma ação objetiva e imediata contra a ditadura militar, defendendo a luta armada e a guerrilha como instrumento de ação política.

Em declaração ao jornalista Elio Gaspari, segundo Daniel Aarão Reis, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense e autor de Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade, disse:

Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.

Em 1967, a ALN iniciou ações para sua estruturação, como assaltos a bancos, expropriações de carros pagadores e outras. Em seus melhores momentos, tinha nos estudantes a maioria de seus militantes, que foram a linha de frente da organização. Dos quatro sequestros realizados no País, participou de dois. O primeiro, junto com o MR-8, foi o do embaixador norte americano Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969, que conseguiu a libertação de 15 presos políticos. O outro foi o do embaixador alemão Ehrefried Von Holleben, que libertou 40 presos políticos e como o primeiro teve grande destaque na imprensa, divulgando a sigla da organização e a ideia da luta armada.

Em 5 de fevereiro de 1972 militantes da ALN, VAR-Palmares e PCBR,assassinaram a tiros o marinheiro inglês David Cuthberg, que se encontrava no país juntamente com uma força-tarefa da Marinha Britânica para as comemorações dos 150 anos de independência do Brasil. Após o atentado foram arremessados dentro do táxi onde ele se encontrava panfletos que informavam que o ato teria sido decisão de um "tribunal", como forma de solidariedade à luta do Exército Republicano Irlandês contra o domínio inglês. A ALN constantemente disseminava para a população seus ideais de luta contra a ditadura militar e pela instalação de um regime socialista no Brasil por meio de panfletagem e discursos. Fonte: Wikipedia - 10 de março de 2013.

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