quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mau exemplo: Licença médica, festa, Juiz do Supremo Tribunal Federal

bligo-MinistroSupremo.jpgDe licença médica, Joaquim Barbosa vai a festa de amigos e a bar em Brasília.

Afastado desde abril do trabalho, ministro do STF deve somar 127 dias de licença neste ano.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que está de licença por recomendação médica, alegando que tem um "problema crônico na coluna" e, por isso, enfrenta dificuldade para despachar e estar presente aos julgamentos no plenário do STF, não tem problemas para marcar presença em festas de amigos ou se encontrar com eles em um conhecido restaurante-bar de Brasília.

Na tarde de sábado (ontem), a reportagem do Estado encontrou o ministro e uns amigos no bar do Mercado Municipal, um point da Asa Sul. Na noite de sexta-feira, ele esteve numa festa de aniversário, no Lago Sul, na presença de advogados e magistrados que vivem em Brasília.

Joaquim Barbosa está em licença médica desde 26 abril. Se cumprir todos os dias da mais nova licença, ele vai ficar 127 dias fora do STF, só neste ano. Em 2007, ele esteve dois dias de licença. Em 2008, ficou outros 66 dias licenciado. Ano passado pegou mais um mês de licença. Advogados e colegas de tribunal reclamam que os processos estão parados no gabinete do ministro. Fonte: Estadão - 07 de agosto de 2010

Comentário: É o retrato que acontece  na Previdência, licença médica, dor na coluna, etc., Se o trabalhador for esperto, ele ficará vários anos  pendurado na Previdência. Dor na coluna não pode trabalhar, mas pode viajar, festas, bares e botecos, etc. O que o ministro está fazendo muitos trabalhadores fazem com respaldo do sindicato e previdência. Esse é o Brasil dos enfermos espertos e expertos.

Como ele é um juiz. do Supremo Tribunal Federal, o Guardião da Constituição, deveria dar o exemplo de responsabilidade, ética e moral. Imagino o que aconteceria com um trabalhador for flagrado num bar, após ter solicitado licença médica para tratamento de coluna?  O que o chefe poderia imaginar desse trabalhador?

Como disse Júlio César; “À mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta”.

Vivemos numa sociedade que tudo é permitido nada é proibido e esse magistrado vem confirmar essa máxima. Aqui quem tem poder, lembra os resquícios da realeza, o senhorio feudal, a vassalagem.

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