terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reality ucraniano quer pôr políticos na casa de pessoas pobres

Um canal de televisão ucraniano anunciou hoje que colocará em prática um novo reality show no qual conhecidos políticos renunciarão aos privilégios e viverão em casa de famílias de baixa renda para conhecer os verdadeiros problemas enfrentados pelo povo.

"Nosso objetivo é mostrar a política real na vida real, como ela realmente é", informou o diretor-geral do canal "1+1", que prepara o projeto, Aleksandr Tkachenko.

A produtora do canal, Oksana Kucherenko, explicou que, segundo as condições do projeto, os políticos que aceitarem o convite e as famílias que se oferecerem para acolhê-los não deverão se conhecer pessoalmente.

Durante vários dias, os políticos não contarão com as regalias a que estão acostumados, como carros oficiais, contas pessoais e contatos com amigos e parentes, para compartilharem o dia a dia das pessoas mais pobres, conhecerem as filas, o estado dos centros médicos públicos e a habitual indiferença dos funcionários para seus problemas.

Depois que passar essa imersão na vida real, os políticos retornarão aos escritórios para tentar resolver os problemas de seus anfitriões e "demonstrar de verdade o que podem fazer por seus compatriotas", de acordo com a produtora.

O diretor-geral do canal detalhou que várias famílias e pelo menos três políticos conhecidos já se candidataram a participar do projeto, que começará a ser gravado na próxima semana. O "1+1" prevê que o programa seja veiculado a partir de setembro.

Tkachenko acrescentou que outros políticos recusaram o convite, enquanto ainda se espera a resposta da ex-primeira-ministra e atual líder opositora Yulia Timoshenko e do ex-presidente do Parlamento e ex-ministro de Exteriores, Arseni Yatseniuk.

O canal de televisão obteve, além disso, o sinal verde do atual presidente do Legislativo, Volodymyr Lytvyn, para distribuir no plenário, na próxima sexta-feira, convites do reality show entre os 450 deputados ucranianos.

Fonte: Portal Exame - 07/07/2010

Comentário: Imagino a esquerda que levanta a bandeira dos pobres, viver realmente como pobre. Imagino os políticos Eduardo Suplicy e Marta Suplicy comendo pão com margarina. Também no  Chile seria interessante a esquerda, vivendo como pobrecito e comendo muita cebola, muita batata e ovo. Acho que todos os políticos deveriam estagiar no Partido  Mindingo Trabalhista (PMT) para sentir o sofrimento do povão.

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