Mostrando postagens com marcador politico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador politico. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Trabalhador do Brasil é gloriosamente improdutivo

bligo-SonecaProdutiva.jpgA última edição da revista The Economist traz uma reportagem bastante crítica ao mercado de trabalho no Brasil e em especial à produtividade dos trabalhadores. Com o título "Soneca de 50 anos", a reportagem diz que os brasileiros "são gloriosamente improdutivos" e que "eles devem sair de seu estado de estupor" para ajudar a acelerar a economia.

A reportagem diz que após um breve período de aumento da produtividade vista entre 1960 e 1970, a produção por trabalhador estacionou ou até mesmo caiu ao longo dos últimos 50 anos. A paralisia da produtividade brasileira no período acontece em contraste com o cenário internacional, onde outros emergentes como Coreia do Sul, Chile e China apresentam firme tendência de melhora do indicador.

"A produtividade do trabalho foi responsável por 40% do crescimento do PIB do Brasil entre 1990 e 2012 em comparação com 91% na China e 67% na Índia, de acordo com pesquisa da consultoria McKinsey. O restante veio da expansão da força de trabalho, como resultado da demografia favorável, formalização e baixo desemprego", diz a revista.

A reportagem diz que uma série de fatores explicam a fraca produtividade brasileira. O baixo investimento em infraestrutura é uma das primeiras razões citadas por economistas. Além disso, apesar do aumento do gasto público com educação, os indicadores de qualidade dos alunos brasileiros não melhoraram. Um terceiro fator menos óbvio é a má gestão de parte das empresas brasileiras. A publicação inglesa diz que filas, congestionamentos, prazos perdidos e outros atrasos ocorrem com tanta frequência que já deixaram os brasileiros “anestesiados.

Há ainda a legislação trabalhista. A revista diz que muitas empresas preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas vagas para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na Justiça trabalhista. A revista também cita que a proteção do governo aos setores pouco produtivos ajuda na sobrevivência das empresas pouco eficientes.

A reportagem ouviu um empresário norte-americano que é dono do restaurante BOS BBQ no Itaim Bibi, em São Paulo. Blake Watkins diz que um trabalhador brasileiro de 18 anos tem habilidades de um norte-americano de 14 anos. "No momento em que você aterrissa no Brasil você começa a perder tempo", disse o dono do restaurante BOS BBQ, que se mudou há três anos para o País. Fonte: InfoAbril - 17/04/2014 

Comentário: O governo está mais preocupado com a inclusão social desperdiçando dinheiro com programas sociais que não geram trabalho, mas geram marketing social político.etc. A educação é péssima,  não investe em infraestrutura,

A escolaridade do trabalhador se encontra ainda em uma posição muito atrasada em relação a outros países, mesmo latino-americanos. Em média o trabalhador brasileiro possui apenas cinco anos de escolaridade, atrás de Argentina, Uruguai e Chile, apenas para ficarmos na América do Sul. Com essa formação não há avanços na qualidade e produtividade. Como pode aumentar a produtividade, se o trabalhador não sabe ler direito, não sabe as operações simples de aritmética, etc?

O pior de tudo os que têm escolaridade completa, apenas 62% das pessoas com ensino superior e 35% das pessoas com ensino médio completo são classificadas como plenamente alfabetizadas, pois tem domínio nas habilidades de leitura, escrita e matemática. Fonte: Instituto  Paulo Montenegro

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Pablo Neruda tinha câncer avançado na época em que morreu

Restos mortais do poeta chileno foram exumados após seu motorista afirmar que ele havia sido envenenado

No Chile, os testes preliminares feitos nos restos mortais do poeta Pablo Neruda (morto em setembro de 1973) mostraram que ele sofria de câncer de próstata em estado avançado. A conclusão inicial é de analistas forenses chilenos.

Vencedor do Prêmio Nobel, Neruda morreu duas semanas depois do golpe militar liderado pelo general Augusto Pinochet (1973-1990). Os restos mortais de Neruda foram exumados depois que seu ex-motorista e assistente Manuel Araya disse que o poeta havia sido envenenado por agentes de Pinochet.

Até o momento, as descobertas parecem sustentar a tese oficial: Neruda morreu de causas naturais. Representantes do Partido Comunista Chileno, no entanto, consideram essas conclusões ainda insuficientes. Os restos mortais do poeta foram exumados no último dia 8.

As escavações foram feitas em um dos pátios da casa-museu do poeta no balneário de Isla Negra. As investigações começaram há dois anos, com base em alegações do Partido Comunista, ao qual Neruda pertencia, e do ex--motorista, de que ele foi envenenado quando passou mal e foi levado para a Clínica Santa Maria, em Santiago. Fonte: Zero Hora - 03/05/2013

Comentário: O fantasma dos restos mortais do  Pablo Neruda ronda a esquerda paleontólica, mas ela não descobriu nada que incriminasse a direita. A esquerda latina sempre a procura de mais um mártir, talvez mais um Pajarito? A esquerda está sempre cheia de carpideiras, aguardando a chegada dos mitos. Até o momento  temos apenas o Pajarito Chávez. Como a esquerda gosta de um partido monolítico, talvez, coloque o Pajarito Chávez numa gaiola para cantar. Eta Pajarito democrático.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A esquerda e os terroristas

Interessante a visão da mídia sobre terroristas. A mídia acha que prendendo um terrorista,  garantindo seus direitos legais, o que ele não ofereceu a vítima, o Estado terá  as informações necessárias para descobrir o esconderijo, dando chocolate ao terrorista?  A descoberta  de um esconderijo deve ser feita em questões de horas, caso contrário, seus companheiros notarão que alguma coisa aconteceu de errado.  A facção terrorista decide o assassinato dentro de sua ótica de democracia e pronto. O assassinato foi consumado. Que direito teve a vítima? Nenhuma. Mata por uma causa,  que na  época a sociedade não transferiu ou delegou poderes a essas facções  terroristas.

É muito mais fácil  para mídia obter documentos da época da ditadura do que documentos dessas facções terroristas. O relato dos terroristas em geral  é oral , com sua versão dos fatos no decorrer de sua história. Nunca li um documento terrorista, assinado por algum ideólogo. Li jornais simpatizantes e esquerdistas. Ninguém matou, assassinou, colocou bombas, nada. Nenhuma facção daquela  época assumiu seus erros, roubos e assassinatos. Por acaso algum jornal  publicou a relação das vítimas inocentes dessas facções  que estavam passando ou trabalhando quando ocorreu o atentado? Quais são as vítimas que estão passando necessidades, pois teve suas carreiras profissionais interrompidas por seqüelas dos atentados. Nunca li em jornais.

Hoje esses terroristas e simpatizantes são capitalistas, com aposentadorias que dificilmente um trabalhador terá no decorrer de sua atividade. A anistia para esses terroristas e simpatizantes ofereceu o baú de felicidade, com indenizações polpudas. Hoje a presidente  chora , como disse; "Diante da tortura, ninguém é herói." "É uma dor inimaginável." "A tortura tira a honra da pessoa." Essas são algumas das poucas frases de Dilma Rousseff sobre os 22 dias consecutivos em que foi seviciada durante a ditadura militar. Mas pergunta para ela ou para outros terroristas que estão no governo, se eles tem algum trauma o u remorso das vítimas inocentes, tanto brasileiras  e como estrangeiras, que algumas foram sentenciadas de morte porque eram americanos? É muito fácil por esses terroristas esquecerem o que eles fizeram, colocando toda culpa na ditadura.

A mídia não publica  artigos sobre os integrantes das organizações ou facções terroristas, que predominam no governo da esquerda e só lembra o lado perverso da ditadura, enquanto os  terroristas ou melhor, hoje em dia seriam tratados como ativistas, como anjos querubins.

O período da ditadura, ou melhor como definiu um artigo da Folha,  ditabranda, deve ser tratado como uma parte do período histórico brasileiro, com transparência para os dois lados. Até agora os jornais detalharam o lado perverso da ditadura, enquanto os terroristas pousam para as futuras gerações como vítimas.

Em entrevista num canal de TV, um dos diretores  do grupo Tortura Nunca Mais, disse: Naquela época os simpatizantes da esquerda e terroristas lutavam pela democracia?

Alguns comunistas dizem que a democracia se adapta melhor no sistema comunista ou socialista, pois o objetivo é a instauração da sociedade da igualdade global. Talvez seja a  democracia cubana? A família Castro está no poder em Cuba há mais de 50 anos.

Quando estava na oposição a esquerda desfraldava a bandeira da ética, da moralidade , etc. Quando assumiu o poder aceitou passivamente o jogo político dos adversários, que tanto combatia quando era oposição. Agora virou um negócio  privado.

Devemos pergunta a família Petista sobre corrupção, mensalão, enriquecimento, etc. 

Antigamente a  esquerda assaltava carros pagadores por sua causa da ditadura, hoje, assalta o país, por causa política, para perpetuação no poder.

domingo, 5 de agosto de 2012

A ditadura civil-militar



Tornou-se um lugar comum chamar o regime político existente entre 1964 e 1979 de “ditadura militar”. Trata-se de um exercício de memória, que se mantém graças a diferentes interesses, a hábitos adquiridos e à preguiça intelectual. O problema é que esta memória não contribui para a compreensão da história recente do país e da ditadura em particular.

É inútil esconder a participação de amplos segmentos da população no golpe que instaurou a ditadura, em 1964. É como tapar o sol com a peneira.

As marchas da Família com Deus e pela Liberdade mobilizaram dezenas de milhões de pessoas, de todas as classes sociais, contra o governo João Goulart. A primeira marcha realizou-se em São Paulo, em 19 de março de 1964, reunindo meio milhão de pessoas. Foi convocada em reação ao Comício pelas Reformas que teve lugar uma semana antes, no Rio de Janeiro, com 350 mil pessoas. Depois houve a Marcha da Vitória, para comemorar o triunfo do golpe, no Rio de Janeiro, em 2 de abril. Estiveram ali, no mínimo, a mesma quantidade de pessoas que em São Paulo. Sucederam-se marchas nas capitais dos estados e em cidades menores. Até setembro de 1964, marchou-se sem descanso. Mesmo descontada a tendência humana a aderir à Ordem, trata-se de um impressionante movimento de massas.

Nas marchas desaguaram sentimentos disseminados, entre os quais, e principalmente, o medo, um grande medo.

De que as gentes que marcharam tinham medo?

Tinham medo das anunciadas reformas, que prometiam acabar com o latifúndio e os capitais estrangeiros, conceder o voto aos analfabetos e aos soldados, proteger os assalariados e os inquilinos, mudar os padrões de ensino e aprendizado, expropriar o sistema bancário, estimular a cultura nacional. Se aplicadas, as reformas revolucionariam o país. Por isto entusiasmavam tanto. Mas também metiam medo. Iriam abalar tradições, questionar hierarquias de saber e de poder. E se o país mergulhasse no caos, na negação da religião? Viria o comunismo? O Brasil viraria uma grande Cuba? O espectro do comunismo. Para muitos, a palavra era associada à miséria, à destruição da família e dos valores éticos.

É preciso recuperar a atmosfera da época, os tempos da Guerra Fria. De um lado, os EUA e o chamado mundo livre, ocidental e cristão. De outro, a União Soviética e o mundo socialista. Não havia espaço para meios-termos. A luta do Bem contra o Mal. Para muitos, Jango era o Mal; a ditadura, se fosse o caso, um Bem.

No Brasil, estiveram com as Marchas a maioria dos partidos, lideranças empresariais, políticas e religiosas, e entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB), as direitas. A favor das reformas, uma parte ponderável de sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais, alguns partidos, as esquerdas. Difícil dizer quem tinha a maioria. Mas é impossível não ver as multidões — civis — que apoiaram a instauração da ditadura.

A frente que apoiou o golpe era heterogênea. Muitos que dela tomaram parte queriam apenas uma intervenção rápida, brutal, mas rápida. Lideranças civis como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto, Adhemar de Barros, Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek, entre tantos outros, aceitavam que os militares fizessem o trabalho sujo de prender e cassar. Logo depois se retomaria o jogo politico, excluídas as forças de esquerda radicais.

Não foi isso que aconteceu. Para surpresa de muitos, os milicos vieram para ficar. E ficaram longo tempo. Assumiram um protagonismo inesperado. Houve cinco generais-presidentes. Ditadores. Eleitos indiretamente por congressos ameaçados, mas participativos. Os três poderes republicanos eram o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Os militares mandavam e desmandavam. Ocupavam postos no aparelho de segurança, nas empresas estatais e privadas. Choviam as verbas. Os soldos em alta e toda a sorte de mordomias e créditos. Nunca fora tão fácil “sacrificar-se pela Pátria”.

E os civis? O que fizeram? Apenas se encolheram? Reprimidos?

A resposta é positiva para os que se opuseram. Também aqui houve diferenças. Mas todos os oposicionistas — moderados ou radicais — sofreram o peso da repressão.

Entretanto, expressivos segmentos apoiaram a ditadura. Houve, é claro, ziguezagues, metamorfoses, ambivalências. Gente que apoiou do início ao fim. Outros aplaudiram a vitória e depois migraram para as oposições. Houve os que vaiaram ou aplaudiram, segundo as circunstâncias. A favor e contra. Sem falar nos que não eram contra nem a favor — muito pelo contrário.

Na história da ditadura, como sempre, a coisa não foi linear, sucedendo-se conjunturas mais e menos favoráveis. Houve um momento de apoio forte — entre 1969 e 1974. Paradoxalmente, os chamados anos de chumbo. Porque foram também, e ao mesmo tempo, anos de ouro para não poucos. O Brasil festejou então a conquista do tricampeonato mundial, em 1970, e os 150 anos de Independência. Quem se importava que as comemorações fossem regidas pela ditadura? É elucidativa a trajetória da Aliança Renovadora Nacional — a Arena, partido criado em 1965 para apoiar o regime. As lideranças civis aí presentes atestam a articulação dos civis no apoio à ditadura. Era “o maior partido do Ocidente”, um grande partido. Enquanto existiu, ganhou quase todas as eleições.

Também seria interessante pesquisar as grandes empresas estatais e privadas, os ministérios, as comissões e os conselhos de assessoramento, os cursos de pós-graduação, as universidades, as academias científicas e literárias, os meios de comunicação, a diplomacia, os tribunais. Estiveram ali, colaborando, eminentes personalidades, homens de Bem, alguns seriam mesmo tentados a dizer que estavam acima do Bem e do Mal.

Sem falar no mais triste: enquanto a tortura comia solta nas cadeias, como produto de uma política de Estado, o general Médici era ovacionado nos estádios.

Na segunda metade dos anos 1970, cresceu o movimento pela restauração do regime democrático. Em 1979, os Atos Institucionais foram, afinal, revogados. Deu-se início a um processo de transição democrática, que durou até 1988, quando uma nova Constituição foi aprovada por representantes eleitos. Entre 1979 e 1988, ainda não havia uma democracia constituída, mas já não existia uma ditadura.

Entretanto, a obsessão em caracterizar a ditadura como apenas militar levou, e leva até hoje, a marcar o ano de 1985 como o do fim da ditadura, porque ali se encerrou o mandato do último general-presidente. A ironia é que ele foi sucedido por um politico — José Sarney — que desde o início apoiou o regime, tornando-se ao longo do tempo um de seus principais dirigentes…civis.

Estender a ditadura até 1985 não seria uma incongruência? O adjetivo “militar” o requer.

Ora, desde 1979 o estado de exceção, que existe enquanto os governantes podem editar ou revogar as leis pelo exercício arbitrário de sua vontade, estava encerrado. E não foi preciso esperar 1985 para que não mais existissem presos políticos. Por outro lado, o Poder Judiciário recuperara a autonomia. Desde o início dos anos 1980, passou a haver pluralismo politico-partidário e sindical. Liberdade de expressão e de imprensa. Grandes movimentos puderam ocorrer livremente, como a Campanha das Diretas Já, mobilizando milhões de pessoas entre 1983-1984. Como sustentar que tudo isto acontecia no contexto de uma ditadura? Um equívoco?

Não, não se trata de esclarecer um equívoco. Mas de desvendar uma interessada memória e suas bases de sustentação.

São interessados na memória atual as lideranças e entidades civis que apoiaram a ditadura. Se ela foi “apenas” militar, todas elas passam para o campo das oposições. Desde sempre. Desaparecem os civis que se beneficiaram do regime ditatorial. Os que financiaram a máquina repressiva. Os que celebraram os atos de exceção. O mesmo se pode dizer dos segmentos sociais que, em algum momento, apoiaram a ditadura. E dos que defendem a ideia não demonstrada, mas assumida como verdade, de que a maioria das pessoas sempre fora — e foi — contra a ditadura.

Por essas razões é injusto dizer — outro lugar comum — que o povo não tem memória. Ao contrário, a história atual está saturada de memória. Seletiva e conveniente, como toda memória. No exercício desta absolve-se a sociedade de qualquer tipo de participação nesse triste — e sinistro — processo. Apagam-se as pontes existentes entre a ditadura e os passados próximo e distante, assim como os desdobramentos dela na atual democracia, emblematicamente traduzidos na decisão do Supremo Tribunal Federal em 2010, impedindo a revisão da Lei da Anistia. Varridos para debaixo do tapete os fundamentos sociais e históricos da construção da ditadura.

Enquanto tudo isso prevalecer, a História será uma simples refém da memória, e serão escassas as possibilidades de compreensão das complexas relações entre sociedade e ditadura. Fonte: O Globo - 31.03.2012 - Daniel Aarão Reis, professor de História Contemporânea da UFF

Comentário: O professor  descreve de maneira precisa a participação da sociedade civil em apoio a ditadura militar. Mas ele esquece de analisar por que  as organizações da esquerda, marxista e socialista levantaram a bandeira contra o regime em favor de uma falsa democracia se havia uma participação majoritária da sociedade civil em apoio ao regime militar?

Transcrevo o depoimento dado pelo professor  ao Centro de Ensino Unificado de Brasília - CEUB.

No ano de 1970, o senhor foi preso e depois foi para a Argélia. O senhor se  exilou ou foi forçado? 

Nem me exilei, nem fui forçado. Fui beneficiado por uma ação revolucionária  que capturou o embaixador alemão no Brasil, exigindo, em troca da vida dele, a  libertação de 40 presos políticos, entre os quais, eu me encontrava. A ação aconteceu  em junho de 1970 e o grupo todo foi para a Argélia, pois a ditadura não teve outra saída  senão aceitar as exigências dos revolucionários.

Quando jovem, fui militante de uma organização revolucionária, a Dissidência  Comunista da então Guanabara, a DI-GB, a mais charmosa organização revolucionária  então existente, que, por ocasião da captura do embaixador estadonidense no Brasil, assumiu o nome de Movimento Revolucionário 8 de Outubro/MR-8. Abraçava na época  a proposta de uma revolução catastrófica, a ser implementada por um processo de luta  armada, visando estabelecer uma ditadura revolucionária, no padrão que era comum aos  socialismos existentes (URSS, China e Cuba). De lá para cá, guardei a perspectiva geral  de mudanças radicais no sistema capitalista, continuo me considerando socialista, mas  sou adepto da idéia de que o socialismo deve ser almejado, e conquistado, como um  processo de radicalização da democracia, através de métodos reformistas revolucionários. Não fiz mais, a rigor, do que recuperar os princípios e as propostas dos  grandes revolucionários socialistas do século XIX.

No depoimento ele confessa  a luta armada visando estabelecer uma ditadura revolucionária, no padrão que era comum aos  socialismos existentes.

Mas critica os métodos do regime militar para obter informações dessas organizações, a tortura, prisões, etc. Mas essas organizações podiam matar, colocar bombas, capturar pessoas, em nome de uma causa, em que a maioria da sociedade não a apoiava.

O mais interessante ele continua socialista, utiliza a democracia para expor suas idéias e apóia   movimentos radicais revolucionários para implantar o regime socialista, que não admite pluralismo político e livre pensamento. O método reformista revolucionário nada mais é do que uma assembléia constituinte popular que visa a implantação de uma partido único ou não admite partidos políticos.

A esquerda esquece de lembrar  e principalmente os jornais atuais de informar aos mais jovens o genocídios ou holocaustro russos que foram iguais ou piores do que dos nazistas

Só para lembrar

1- genocídio de 1932-33, o regime de Josef Stalin matou sete milhões de ucranianos e enviou outros dois milhões para campos de concentração.

2- De 1929, quando o Gulag iniciou sua maior expansão, a 1953, quando Stalin morreu, as melhores estimativas indicam que cerca de 18 milhões de pessoas passaram por esse enorme sistema.

3- No decorrer da existência da URSS, surgiram pelo menos 476 complexos distintos de campos, consistindo em milhares de campos individuais, cada um dos quais tendo de algumas centenas a muitos milhares de pessoas.4 Os presos trabalhavam em quase todas as atividades imagináveis - derrubada e corte de árvores, transporte dessa madeira, mineração, construção civil, manufatura, agropecuária, projeto de aviões e peças de artilharia - e, na realidade, viviam num Estado dentro do Estado, quase numa civilização em separado.

A palavra Gulag é um acrônimo de Glavnoe Upravlenie Lagerei, ou Administração Central dos Campos. Com o tempo, passou também a indicar não só a administração dos campos de concentração, mas também o próprio sistema soviético de trabalho escravo, em todas as suas formas e variedades: campos de trabalhos forçados, campos punitivos, campos criminais e políticos, campos femininos, campos infantis, campos de trânsito. De modo ainda mais amplo, Gulag veio a significar todo o sistema repressivo soviético, o conjunto de procedimentos que os presos outrora denominaram "o moedor de carne": as prisões, os interrogatórios, o traslado em vagões de gado sem aquecimento, o trabalho forçado, a destruição de famílias, os anos de degredo, as mortes prematuras e desnecessárias.   

Mas a ideologia também distorceu o modo pelo qual compreendemos a história da URSS e da Europa oriental.A partir dos anos 1930, uma parte pequena da esquerda ocidental deu duro para explicar e às vezes desculpar dos  campos e o terror que os criou. Em 1936, quando milhões de lavradores soviéticos já trabalhavam nos campos ou viviam em degredo, os socialistas britânicos Sidney e Beatrice Webb publicaram um vasto levantamento sobre a URSS, o qual explicava, entre outras coisas, que "o oprimido camponês soviético vai aos poucos adquirindo a sensação de liberdade política".Na época dos grandes julgamentos de Moscou, enquanto Stalin arbitrariamente condenava aos campos milhares de membros inocentes do Partido, o dramaturgo Bertold Brecht disse ao filósofo Sidney Hook que, "quanto mais inocentes eles são, mais merecem morrer".

Não foi apenas a extrema esquerda, nem apenas os comunistas ocidentais, os que ficaram tentados a arranjar para os crimes de Stalin desculpas que nunca teriam apresentado para os de Hitler. Os ideais comunistas - justiça social, igualdade para todos - são simplesmente muito mais atraentes para a maioria das pessoas no Ocidente do que a defesa nazista do racismo e do triunfo do mais forte. Mesmo que na prática a ideologia comunista significasse algo muito diferente, era mais difícil aos descendentes intelectuais da Guerra de Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa condenarem um sistema que, pelo menos, parecia semelhante ao deles próprios. Talvez isso ajude a explicar por que, desde o começo, relatos em primeira mão sobre o Gulag eram freqüentemente repudiados ou depreciados pelas mesmíssimas pessoas que jamais teriam colocado em dúvida o testemunho do Holocausto escrito por Primo Levi ou Eli Wiesel. Fonte:  Gulag : Uma História dos Campos de Prisioneiros Soviéticos – autora  Anne Applebaum

Veja o lema da esquerda, os ideais comunistas - justiça social, igualdade para todos, o que fizeram a Rússia e a Europa Oriental? Nada, apenas miséria, nivelamento da pobreza, trabalhos forçados, etc  E esse lema continua persistindo no meio da esquerda atual, como nome sugestivo de democracia popular.

Como se diz o regime militar foi o lobo-mau e a esquerda continua sendo o chapeuzinho vermelho.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Chávez exibe imagem em 3D de rosto de Simón Bolívar



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, revelou hoje uma imagem computadorizada em 3D do rosto Simón Bolívar, herói da independência da América espanhola.

O trabalho foi realizado por especialistas que fizeram várias tomografias do crânio de Bolívar, depois da exumação de seus restos mortais em julho de 2010, para confirmar se sua morte foi causada por tuberculose.

Do Palácio Miraflores, sede da Presidência, Chávez, acompanhado de um grupo de crianças, mostrou a imagem em cadeia nacional de TV e declarou “Viva Simon Bolívar. Aqui está seu rosto”.

— Foi um trabalho maravilhoso dos especialistas. Um trabalho computadorizado em três dimensões sobre o crânio de Bolívar que foi escaneado cientificamente. É impressionante, é como se tivessem tirado uma foto — observou o mandatário.

Nesta terça-feira é comemorado o 229º aniversário de nascimento Bolívar. Ontem, o presidente disse que em breve também será anunciado o resultado das análises que comprovarão a causa da morte do libertador.

— Já disse, e creio que nunca vou poder provar, mas estou certo, em meu coração e na minha consciência, que Simón Bolívar não morreu de nenhuma enfermidade. Assassinaram-no — afirmou Chávez.

Em julho do ano passado, uma investigação, ordenada pelo próprio presidente venezuelano em 2007, concluiu que Bolívar teria sido morto por receber um medicamento tóxico.

— Permanece em aberto a possibilidade de envenenamento ou intoxicação não-intencional, causada pela aplicação de medicamentos contaminados com arsênico — disse, à época de apresentação dos resultados do estudo, o vice-presidente Elias Jaua.

Mesmo com a conclusão da investigação, Chávez insistiu em sua teoria do assassinato — que bate de frente com a versão histórica, que atribui a morte de Bolívar à tuberculose. Fonte: Globo - 24/07/12 

 Comentário: A arqueologia é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. O Chávez inventou a arqueologia política da esquerda. A esquerda gosta de múmias, cadáveres embalsamados, cripta, fogo eterno, etc. Imagino se pudesse extrair células do  DNA do Simon Bolívar e fosse inserida em um óvulo de uma mulher escolhida a dedo pelo Chávez. A mulher deveria ser uma revolucionaria bolivariana. A criança teria um tutor o próprio Chávez. Chávez criou o Parque temático da  Disneylândia Política, onde todos ícones políticos da esquerda serão embalsamados e expostos a visitação pública. O realismo será total com imagem em 3D e simulação. Terá até um setor de criogenia, para conservar cadáveres dos políticos pop´s da esquerda para que no futuro bem próximo retorne a  Terra  com os mesmos ideais revolucionários socialistas. Viva a revolução. Hoje o que está na moda é ser ativista e rebelde, nada de subversivo ou guerrilheiro.  

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mejor No Seas De Este Planeta

  • Ven a carcomerme con tu ira,
    Avulsiòname el cerebro de tan solo
    Haberme mirado tanto.

    Ya me has destruido casi todas las neuronas,
    Como lo has hecho 11.820 veces antes, y ahora
    Como es costumbre, me encuentro alucinando
    Y he podido perder el equilibrio….casi que es mejor
    Ni hablar para no decir verdades innecesarias, innecesarias
    Como la presencia de cierta gente en nuestras vidas. ¿y en este estado yo que hago?
    ¿en qué pienso? Mejor pienso en destruir…
    …pienso en destruir mejor...

    Sitio!!!! Vamos a destruir las construcciones
    Para alterar nuestras distancias y así poder
    Estar cerca, para no ponerme aquí a temblar
    Por la ausencia de neuronas, las que se me llevó el licor, y que me sigas
    Sonrojando las pupilas, que están ya quebradas
    De no mirar pa’l cielo, ese que dicen que es B E L L O
    Y tiene nubes.

    ¿Cuál es mi concepto de tu B E L L E Z A?
    Dime entonces por que tus facciones de porcelana a mi
    Me entristecen tanto???!!! Dime porque a ellos no les
    Honra verme las uñas al revés, a caso eso no es B E L L O ¿?
    NOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!.......no es bello
    Es una distorsión de los patrones
    Establecidos en las mentes. Entonces no, no es
    Bello porque lo dijo la sociedad, por eso no
    Tienes ni dos lenguas, ni tres orejas, no serias
    De este planeta, o serias una burla infinita,
    Porque eres un cerebro perteneciente a la
    Sociedad… ¡¡Querido!! Y a mí que me enamora
    La protuberancia del maxilar del chico de la
    Cresta espectral. Si él, mi amor, no es B E L L O
    ¿Entonces qué putas lo es? ¿Qué es él?
    ¿Quién se lo inventó? Sobretodo ven y dime
    Que es lo bueno y que es lo malo ¿Quién
    Establece lo establecido? Son solo conceptos
    Inyectados en sus cabezas y conservados con
    Formol ¿Cuál es tu concepto a cerca de mi?
    Mejor digo que no soy de aquí, para evitar
    Contradicciones…yo no soy de este planeta,
    No seas de este planeta, más vale entonces
    Que me entierren en Saturno.

    Y dime amor si no es muy B E L L O... que me clavasen en una galaxia

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Além do cabide de emprego, agora auxilio paletó

bligo-PaletoPolitico.jpgAuxílio-paletó da Assembleia é suspenso


Juiz determina, em decisão liminar, que Mesa Diretora deixe de pagar a verba de R$ 20 mil feita duas vezes ao ano


Benefício surgiu com argumento de que os deputados precisam, todo ano, de auxílio para renovar o guarda-roupa


A Justiça de São Paulo suspendeu o pagamento do chamado auxílio-paletó concedido aos deputados estaduais paulistas.


A decisão liminar do dia 10 de novembro é do juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara de Fazenda Pública, em ação movida pelo Ministério Público de São Paulo.


Pela regra suspensa, cada deputado tem direito a receber duas vezes ao ano uma verba -chamada de oficialmente de ajuda de custo- de R$ 20 mil em cada parcela.


A segunda parte é paga apenas se o deputado comparece, no mínimo, a dois terços das sessões do plenário da Casa.


Historicamente, esse tipo de benefício surgiu com o argumento de que os deputados necessitavam auxílio extra para a renovação do guarda-roupa.


No seu pedido, a Promotoria argumenta que a verba é inconstitucional porque não tem caráter indenizatório, já que um dos pagamentos é feito no começo do ano.


Segundo os promotores, o auxílio-paletó é, na verdade, o 14º e 15º salários para os deputados.


MORALIDADE


"A vantagem se caracteriza como verdadeira remuneração cujo pagamento afronta a moralidade administrativa", afirmam os promotores Saad Mazloum e Silvio Antonio Marques.


O Ministério Público deu entrada na ação em outubro, quando o Legislativo de São Paulo sofria com o escândalo da suspeita de venda emendas parlamentares.


O caso foi denunciado pelo deputado Roque Barbiere (PTB), segundo quem até 30% dos colegas negociam verbas.


Os deputados já recebem mensalmente uma verba indenizatória para a manutenção do gabinete. Eles também ganham um auxílio-moradia de R$ 2.250.


Os 94 deputados estaduais recebem salário mensal de R$ 20 mil.


LEI FEDERAL


Em sua defesa, a Mesa Diretora da Assembleia paulista lembra que o pagamento está amparado em lei federal e também é feito para deputados e senadores do Congresso Nacional. A Mesa citou ainda precedentes de pagamentos do mesmo tipo no Poder Judiciário.


"O argumento de que a verba deve ser paga porque a Câmara Federal paga é desprovido de razoabilidade, lógica e coerência", afirma o juiz.


"O que se tem é a necessidade de que a remuneração dos deputados estaduais se dê pela forma de subsídios a serem pagos em parcela mensal única, proibido qualquer acréscimo remuneratório", completa Barros Vidal.


O juiz, no entanto, não aceitou pedido do Ministério Público para estabelecer multa diária de R$ 100 mil, caso a ordem fosse descumprida pela Assembleia.


O Legislativo paulista afirmou, em nota, que não foi intimada da decisão da Justiça e que tomará as "providências cabíveis" após receber a notificação.


Fonte: Folha de São Paulo – 17 de novembro de 2011


Comentário: Dá para comprar 60 ternos em lojas de grife.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reality ucraniano quer pôr políticos na casa de pessoas pobres

Um canal de televisão ucraniano anunciou hoje que colocará em prática um novo reality show no qual conhecidos políticos renunciarão aos privilégios e viverão em casa de famílias de baixa renda para conhecer os verdadeiros problemas enfrentados pelo povo.

"Nosso objetivo é mostrar a política real na vida real, como ela realmente é", informou o diretor-geral do canal "1+1", que prepara o projeto, Aleksandr Tkachenko.

A produtora do canal, Oksana Kucherenko, explicou que, segundo as condições do projeto, os políticos que aceitarem o convite e as famílias que se oferecerem para acolhê-los não deverão se conhecer pessoalmente.

Durante vários dias, os políticos não contarão com as regalias a que estão acostumados, como carros oficiais, contas pessoais e contatos com amigos e parentes, para compartilharem o dia a dia das pessoas mais pobres, conhecerem as filas, o estado dos centros médicos públicos e a habitual indiferença dos funcionários para seus problemas.

Depois que passar essa imersão na vida real, os políticos retornarão aos escritórios para tentar resolver os problemas de seus anfitriões e "demonstrar de verdade o que podem fazer por seus compatriotas", de acordo com a produtora.

O diretor-geral do canal detalhou que várias famílias e pelo menos três políticos conhecidos já se candidataram a participar do projeto, que começará a ser gravado na próxima semana. O "1+1" prevê que o programa seja veiculado a partir de setembro.

Tkachenko acrescentou que outros políticos recusaram o convite, enquanto ainda se espera a resposta da ex-primeira-ministra e atual líder opositora Yulia Timoshenko e do ex-presidente do Parlamento e ex-ministro de Exteriores, Arseni Yatseniuk.

O canal de televisão obteve, além disso, o sinal verde do atual presidente do Legislativo, Volodymyr Lytvyn, para distribuir no plenário, na próxima sexta-feira, convites do reality show entre os 450 deputados ucranianos.

Fonte: Portal Exame - 07/07/2010

Comentário: Imagino a esquerda que levanta a bandeira dos pobres, viver realmente como pobre. Imagino os políticos Eduardo Suplicy e Marta Suplicy comendo pão com margarina. Também no  Chile seria interessante a esquerda, vivendo como pobrecito e comendo muita cebola, muita batata e ovo. Acho que todos os políticos deveriam estagiar no Partido  Mindingo Trabalhista (PMT) para sentir o sofrimento do povão.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Evo Morales compra avión ejecutivo

bligo-MoralesAviao.jpgBolivia afirmó la compra de un avión ejecutivo Dassault Falcon 900EX francés para el presidente Evo Morales, nave que el club inglés Manchester United encargó pero finalmente desistió de comprar, informó la prensa local.

Según el ministro boliviano de Economía Luis Arce, la aeronave es un Falcon que proviene de la misma fábrica francesa de los "famosos" aviones Mirage, es "reconocidísimo". Añadió, que el precio "de ocasión" de la aeronave es de 38,7 millones de dólares.



Arce destacó que el gobierno boliviano adquirirá otro avión, un An-148 de fabricación rusa, por 40 millones de dólares que será financiado con un crédito de Moscú y estará listo no antes del 2011 según las exigencias de la parte boliviana.

Fonte: Ria Novosti - 12/ 05/ 2010

Comentário: Enquanto isso o povo come o que o diabo amassou.  País pobre gosta de luxo e poder.

Bela residência do Fidelov

Como todo comunista ou socialista tem sua  bela residência. Eles pregam a igualdade em tudo na teoria mas na prática é para poucos, somente a elite. Tudo o que o Fidelov combate como sendo imperialista, boa casa, boa piscina, amplos jardins, etc., ele usufrui. Boa vida comunista ou  melhor socialista, é mais light . Enquanto isso os cubanos comem o pão que o diabo amassou.