Mi camarada Fidelov murió!! Mi camarada Fidelov murió!! Comoção
geral na América Latina e em Cuba. Os presidentes dos principais países da
America Latina irão prestar homenagens ao camarada Fidelov. Pela primeira vez o
aeroporto de Havana ficou movimentadíssimo, os presidentes chegando para
prestar as últimas homenagens ao ícone da esquerda. Lulanov, Bacheletcov,
Evolov, Chavezticov, Cristinov, Boffticov, Orteganov, Correaticov, todos
lembrando o passado desse ícone. O local do féretro lotado, em torno do
caixão as principais autoridades e o choro era copioso, lágrimas vermelhas no
caixão. Aumentando o coro do choro as carpideiras estavam presentes com
seus prantos..O Chavezticov pensando serei o próximo ícone da América
Espanhola?
O Fidelov embalsamado e sereno no caixão. Não sei o motivo
por que a esquerda gosta tanto de embalsamar os ícones? Deve ser para
prolongar o mandato, depois de morto ainda é rei? Ou melhor, é conhecido como
El Comandante? Ou o defunto não é defunto, é uma estátua ou totem?
Depois das homenagens as principias autoridades receberam uma réplica
de uma estátua representando Fidelov. É a estátua “Oscar” da esquerda. Para
encerrar o cantor e compositor Chicov prestou homenagem ao Fidelov,
com a música mi comandante eterno.
Lembrando Cuba e a esquerda
Cuba é o Blade Runner dos socialistas, é a ficção científica
real e ilustrando uma visão do passado e presente.
Viver em Cuba é como viver no passado em que a sociedade cubana
inicia a colonização do socialismo, para o que se cria seres geneticamente
alterados - replicantes – (lavagem cerebral) utilizados em trabalhos.
Trabalhar para sustentar o partido e ser alimentado homeopaticamente..
Os replicantes são fabricados pelo partido do Fidelov como sendo
"mais humanos que os humanos", são fortes, ágeis e delatores. Porém
alguns saíram da fabricação com defeitos, começaram a pensar e contestar.
Alguns fugiram para EUA e outros foram parar no paredón.
Mas, se Cuba é tão “legal”, por que tantos cidadãos da revolução
tentam fugir da Ilha? Por que eles arriscam suas vidas em botes, cruzando o
golfo, isto é, muro de Berlim cubano, para pisar no chão americano? Por que há
tantas deserções entre atletas? Se em Cuba não há fome, por que tantos cubanos
fogem afirmando que a vida na ilha é insustentável, pois falta tudo do mais
básico e essencial? Se os pobres têm direito de escolher suas autoridades e
governos, então por que em Cuba o governo foi monopolizado por tantos anos nas
mãos de Fidel e agora passou para seu irmãozinho? Isso soa um pouco de
absolutismo?
O compositor e cantor Chicov disse numa entrevista da Folha
Ilustrada, gostaria que Cuba fosse um país democrático, mas vê a
necessidade para restrição de tudo que significa democracia — o direito de ir e
vir, alternância no poder, livre-expressão, liberdades econômicas, etc. — em
nome dos “valores da revolução”. Que valores são esses mesmo, que o Chicov acha
tão louváveis? Oh, sim: a restrição do direito de ir e vir, o controle
ditatorial do poder, a censura de opiniões contrárias à revolução, a dominação
econômica pelo estado, etc.
Chicov mira Cuba através das praias cariocas. São as famosas
dachas da esquerda carioca.
Eles deveriam fazer um filme, do tipo “Em algum lugar do
Passado” em 3D para lembrar o passado remoto e distante.Como se diz o
socialismo é eterno. Passando o filme num cinema capitalista comendo pipoca e
tomando Coca-Cola.
Uma frase de Roberto Campos comenta a esquerda festiva: "É
divertidíssima a esquizofrenia de dos artistas, intelectuais de esquerda:
admiram o socialismo de Fidel Castro , mas adoram também três coisas que só o
capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte, ausência de censura e
consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a
Coca-Cola..."
Interessante a esquerda utiliza muito bem os canais de comunicação
da democracia para fazer a apologia política do socialismo, enquanto no regime
socialista esse mesmos meios de comunicações são controlados, patrulhados e
censurados. Veja o caso da blogueira cubana que é censurada e a família
sofre intimidação.
Agora no Chile foi inaugurado o Museu das Vítimas da ditadura.
Terra natal do Allendov, cultuado até hoje, faz parte do roteiro da esquerda,
“cult movie”, muito choro e lagrimas vermelhas. Mas esqueceram das vítimas
inocente dos terroristas? Os terroristas tinham direito de matar por uma causa?
Ah essas vítimas eram apenas figurantes desse cenário da esquerda. Não aparece.
Interessante a Bacheletcov estudou na Alemanha Oriental, passou por Austrália,
poderia ter escolhido França, Itália, etc. Por que escolheu Alemanha
Oriental? Regime totalitário que tinha uma das mais temíveis polícia secreta do
mundo, a Stasi.
No ápice de seu poder, no final dos anos 80, a Stasi, considerada uma das agências de
inteligência mais eficazes do mundo, empregava cerca de 91.000 pessoas para
vigiar de perto a população. Outras centenas de milhares de pessoas -talvez até
2 milhões, de acordo com os pesquisadores- também espionavam amigos, familiares
e colegas. As informações reunidas sobre 5,6 milhões de indivíduos eram
arquivadas no catálogo central da Stasi e usadas para reprimir a dissensão
política. A Stasi também fomentou um ambiente repressivo de terror nas
comunidades da Alemanha Oriental, porque a agência, com suas informações, podia
afetar as oportunidades de educação, profissionais e até de recreação dos indivíduos.
Essas lembranças a esquerda esqueceu, é a amnésia política. Naquela época
a Alemanha Oriental tinha 250 mil prisioneiros políticos.
O presidente da Alemanha Oriental da época, Erich Honecker
foi dos responsáveis pela ordem de atirar naqueles que tentavam cruzar o
Muro de Berlim entre 1961 e 1989. Ele deixou a Europa em 1993, aos 80
anos, com destino a Santiago, onde se exilou. Faleceu em solo sul-americano em
maio de 1994, vítima de câncer. Contraste de consciência da Bacheletcov
inaugura um museu das vitima das ditadura do Chile e ao mesmo o país serve
de guarita aos alemães comunistas criadores do muro de Berlim?
Veja um caso interessante dos comunistas no Chile
Margot Honecker, ex-dama de ferro da ex-Alemanha Oriental e viúva
do ex-líder Erich Honecker, leva uma vida aprazível e discreta no Chile, onde
vive há 17 anos, com uma rotina que inclui ir à pé ao supermercado e visitar
sua filha. Rodeada por um pequeno círculo íntimo integrado por líderes
comunistas e ex-refugiados chilenos que foram para a Alemanha Oriental na época
do ditador Augusto Pinochet, Honecker, 82, é tratada pelo mesmo médico que
atende a presidente Michelle Bachelet e evita as opiniões políticas e os atos
públicos. (Folha de São Paulo, 07/11/2009)
Mira, mi comandante no murió es eterno
Obs: Fidelov é uma ficção, mas está muito próxima da
realidade.
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