sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dilma 2: De Desmanche para Sucata seletiva



Definição  de Sucata seletiva: O governo da Dilma 2 pretende reciclar a velha economia em nova economia reaproveitando tudo que é possível, sem causar traumas, desemprego, perdas de direitos sociais, etc.

A Hidra do PT é um animal fantástico da mitologia do PT,  o criador foi  o Calamar, ex-presidente. A Hidra tem o corpo democrata e a cabeça socialista tem a peculiaridade de  se regenerar. Alguns dizem tem 7 cabeças, estamos vendo a 4ª cabeça, muito provável veremos 5ª cabeça.

A Dilma do Desmanche dizia: "Sempre orientei minhas ações pela convicção sobre o valor da estabilidade econômica, da centralidade do controle da inflação e do imperativo da disciplina fiscal", discursou.

A Dilma da Sucata Seletiva disse: "Assim como provamos que é possível crescer e distribuir renda, vamos provar que se pode fazer ajustes na economia sem revogar direitos conquistados ou trair compromissos sociais assumidos", discursou a presidente. É possível. Melhor ainda, também teria sido possível fazer uma política socioeconômica progressista sem arruinar as contas públicas ou desordenar setores centrais da economia.

No caso da Petrobras a Dilma disse: Forças ocultas internas e externas estão querendo desestabilizar a empresa. Afinal o Calamar sujou as mãos com petróleo do pré‑sal ou com lama? Talvez já visualizando o futuro negro para o Petrosauro.  A presidente da Petrobras continua no cargo e  está esquecendo da famosa frase  de Caio Júlio César  “À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta”.  O melhor de tudo, vá as favas a ética, os valores, etc. É melhor fechar os olhos, tudo é uma maravilha. As empresas não se corrompem, são apenas simpatizantes.

Finalmente a presidente descobriu que o país não tem educação. Depois de 12 anos preocupado coma pobreza, descobriu agora que a nossa pobreza é ainda maior, a pobreza educacional. Em 1822,  Saint Hilaire, para quem não sabe, era botânico e naturalista francês  fez várias viagens pelo Brasil e escreveu vários livros sobre costumes e paisagens. Numa das viagens na fronteira entre São Paulo e Minas, ele fez uma observação sobre o brasileiro daquela época; o brasileiro estava mais preocupado em enriquecer (ouro e diamantes) do que produzir (fazenda),  e realçou que o brasileiro não sabia ler e escrever. Essa é a mentalidade da nossa sociedade até hoje. Uma sociedade de ignorância sobre o mundo, supervaloriza o atraso tecnológico, contra modernidade, etc. Vivemos num obscurantismo tecnológico e social.  É um prato cheio para os espertalhões políticos.

O mega ministério  parece muito mais um gabinete de guerra. Talvez nem um gabinete de guerra fosse,  pois prevaleceria a burocracia. O número de ministérios nem sequer cabe na Esplanada dos Ministérios.

Lembramos o crescimento

Durante a Ditadura eram 18 ministérios.

No período do FHC ampliou para  24 pastas no fim de seu mandato.

No período do Lula,  inchou a máquina e deixou 37 pastas. A esquerda gosta de burocracia.

Com a Dilma no primeiro  mandato  atingiu o número recorde de 39 ministérios.

Estrutura do poder

Para manter a estrutura e os funcionários das atuais 39 pastas, custam para o governo R$ 58,4 bilhões por ano aos cofres públicos.

No total, o orçamento para custeio de toda a engrenagem federal chega a R$ 377,6 bilhões, quando são incluídos;  órgãos técnicos, empresas públicas, universidades, escolas e institutos técnicos federais. Este valor representa mais do que o PIB (a soma de todos os bens e serviços) de países como Peru, Nova Zelândia ou Marrocos.

Funcionários

Servidores públicos - Atualmente, o Brasil conta com pouco mais de 1,13 milhão de servidores públicos federais ativos, 28% a mais do que os cerca de 883 mil que havia em 2002.

Empresas  mistas: Das 141 empresas, no final de 2012, havia 540.656 empregados registrados no quadro de pessoal próprio das empresas estatais federais,  e 381.566  terceirizados Fonte: Ministério do Planejamento-2012

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