sábado, 31 de julho de 2010

Cidade de quase 20 milhões de habitantes

O que podemos imaginar de  uma cidade de quase 20 milhões de habitantes

■ É uma cidade predadora do meio ambiente
■ Excesso de prédios
■ Poluição excessiva
■ Deterioração da qualidade de vida
■ Excesso de lixo
■ Consumo excessivo de água
■ Consumo excessivo de alimentos
■ Congestionamento de veículos
■ Excesso de pessoas

A cidade  de Beijing, capital da China tem esses predicados, tudo é imenso e predador.

A cidade de Beijing alcançou esse mês de julho uma população de 19,72 milhões de habitantes, sendo 12,46 milhões de residentes permanentes e 7,26 milhões de habitantes que estão morando na cidade, mas não é classificado como residentes permanentes. Incluindo a população flutuante a população excede  10 milhões de habitantes.

Alguns dados interessantes
■ A cidade gera em media 18.400 toneladas de lixo diário, mas  somente 10.400 toneladas vão para aterros sanitários.
■ O metrô  transporta diariamente quase 4,8 milhões de pessoas
■ A cidade possui 4 milhões de carros
■ De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3 m³/pessoa/mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene). Imagina quase 20 milhões de pessoas o que eles geram de resíduos de água e esgoto. 
■ Seria 60 milhões de metros cúbicos de água por dia, 2,5 milhões metros cúbicos por hora,  694 metros cúbicos por segundo, equivalente a vazão de um grande rio.
■ Seria 6.000 toneladas de alimentos consumidos por dia

Comentário: Enquanto na América Latina fica discutindo ideologia, pobreza, inclusão social, etc., a China manda às favas o comunismo no desenvolvimento industrial e adota o sistema capitalismo. Enquanto a América Latina fica lembrando os Museus da ideologia, a China olha para o futuro, para a modernidade, etc.

Vídeo: Trânsito


Vídeo: Alimentação


Analfabetismo atinge 40% dos jovens trabalhadores rurais no Brasil

Cerca de 40% das pessoas entre 16 e 32 anos que moram e trabalham no campo são analfabetas. O analfabetismo atinge 3 milhões dos quase 8 milhões de trabalhadores rurais do país nesta faixa etária, de acordo com a secretária de Jovens Trabalhadores Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Maria Elenice Anastácio. Se forem considerados os habitantes de pequenas cidades que sobrevivem da economia rural, os números podem ser ainda mais preocupantes. Fonte: Globo Online - 28/07/2010

Comentário

Segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil possui 10,0% (cerca de 19,1 milhões) de analfabetos e 21,0% (cerca de 40 milhões) de analfabetos funcionais. O analfabetismo, no Brasil, é marcado pela desigualdade regional. O norte e nordeste brasileiro contêm a maior taxa de analfabetismo, abrangendo aproximadamente 50% do total de analfabetos do país.

É dessa massa amorfa que a esquerda faz o seu projeto político, com Bolsa Família, inclusão social, etc. Não há interesse da classe política alfabetizar o país. Essa tentativa vem desde a década de 50. Aumenta a população aumenta em termos absolutos o analfabetismo. A cada cinco anos o orçamento para a Bolsa Família (60 bilhões) ultrapassa o orçamento da Educação (53 bilhões).

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A esquerda bolivariana e andina

Algumas coisas interessantes da rede social

■ Este lunes nos vamos a manifestar contra la visita de Juan Manuel Santos a la Argentina, actual presidente electo de Colombia. Él nunca ocupó un cargo por elección popular, siempre fue ministro o redactor de noticias en El Tiempo, el mayor diario de circulación nacional que por generaciones ha pertenecido a su familia.  

O futuro presidente da Columbia foi eleito com quase 69% dos votos. É uma representatividade  da maioria dos colombianos.  Que tipo de eleição popular que se apregoa?  A eleição ou indicação de conselhos populares ou conselhos do povo  típicos do tempo da União Soviética.?

Veja outra definição interessante do socialismo andino, meio confuso

■El socialismo andino no puede pretender encontrar una fácil respuesta al tema de ¿qué economía debe construirse en los países andinos que sea alternativa al capitalismo? Es un error común insistir en dar respuestas fáciles o generales, como aquellas de la ‘economía de los ayllus’ o una ‘economía socialista’. Es evidente que la primera es una opción reduccionista, y la segunda muestra su pretensión universal, que deja al socialismo andino y su proyecto histórico en la vertiente del socialismo europeo, universalismo que no lo niega, pero tampoco lo afirma. Si bien estas respuestas tuvieron validez en el siglo pasado, y no se les puede negar su importancia política y su fuerza ideológica para las ‘guerras’ con el capitalismo neoliberal, se ha hecho necesario actualizar su justificación no ya desde modelos económicos de fines particulares o universalistas, sino desde un modelo económico para el proyecto histórico del socialismo andino del tercer milenio.

El socialismo del siglo XXI se fundamentará en la participación protagónica del pueblo, que ahora tendrá capacidad para gobernar sus comunidades a través del nuevo modelo político: los consejos comunales.

Nada mais é do que o socialismo soviético.

O que diz  a declaração dos direitos do povo trabalhador e explorado de 1918, ditadura do proletariado

1. Visando à concretização da socialização da terra, fica abolida a propriedade privada da terra. Todos os imóveis agrícolas são declarados propriedade de todo o povo trabalhador e entregues, sem qualquer indenização, aos trabalhadores, com base no princípio da utilização igualitária da terra. Todas as florestas, todos os recursos naturais e todas as águas de significado estatal-geral, assim como todos os bens vivos ou mortos, fazendas de espécies e empresas agrícolas são declarados propriedade nacional.    

2.    Como primeiro passo para a completa passagem das fábricas, empresas, minas, estradas de ferro e dos demais meios de produção e de transporte, para a propriedade da República dos Conselhos (Sovietes) dos Trabalhadores e Camponeses confirmam-se as Leis Soviéticas sobre o Controle Operário e o Conselho Superior da Economia, visando a assegurar o poder dos trabalhadores sobre os exploradores.

3.    Confirma-se, pela presente declaração,  a passagem de todos os bancos à propriedade do Estado dos Conselhos (Sovietes) dos Trabalhadores e Camponeses, como uma das condições necessárias à libertação das massas trabalhadoras do jugo do capital.

4.    Tendo em vista a aniquilação das classes sociais parasitárias e visando à organização da economia, introduz-se a obrigação universal de trabalhar.

5.    No interesse de assegurar toda a plenitude de poder para as massas trabalhadoras e eliminar toda a possibilidade de uma restauração do poder dos exploradores, decreta-se o armamento dos trabalhadores, a formação das Forças Armadas Vermelhas, compostas por trabalhadores e camponeses, e o completo desarmamento das classes possidentes.

Observa-se na política bolivariana e andina  cópia dessa declaração comunista de 1918.

Interessante de tudo isso a rede social é uma criação da economia liberal, capitalista. Alguns blog criticam o sistema capitalista usando a ferramenta capitalista, que é pluralismo de idéias, opiniões, etc. Ao contrário do sistema que  eles defendem o socialismo, que não admitem o pluralismo de idéias. A democracia que eles defendem é a democracia chavista ou andina que não admite idéias contrárias ao pensamento que eles julgam dominante.  Veja o que se passa na Venezuela, o culpado é sempre o terceiro,  se está faltando comida o culpado é o supermercado,  se está faltando energia, o culpado é a população está consumindo muito energia, se a mídia critica, fecha o jornal ou a televisão, Isso é o pensamento dominante da democracia popular, nada mais é o  comunismo light. O comunismo soviético era assim não admitia que o sistema estava errado, sempre apontava um inimigo. Na América Latina as viúvas do comunismo estão vivas, mas estão órfãs  da Grande Nação Russa.

Sábio aimará que abençoou Morales antes da posse é preso com cocaína naBolívia

bligo-Xama.jpgO xamã aimará que há quatro anos abençoou o presidente da Bolívia, Evo Morales, e lhe entregou um bastão indígena pouco antes sua posse como governante foi detido portando 240 quilos de cocaína. Conhecido como um "amauta" - sábio indígena -, Valentín Mejillones foi preso na terça-feira junto com seu filho e um casal de colombianos, segundo o diretor da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico, coronel Félix Molina.

O vice-presidente boliviano, Álvaro García, se apressou em declarar que Mejillones não foi escolhido por Morales para a celebração antes de sua posse nem para a cerimônia que antecedeu o ato em que assumiu seu segundo mandato, da qual o xamã também participou. De acordo com García, Mejillones foi indicado por grupos religiosos para abençoar o presidente.

O diretor da força especial contra o tráfico da Bolívia disse que a cocaína encontrada com o religioso estava em estado líquido, na casa dele, na cidade de El Alto. A droga foi avaliada em US$ 240 mil. No local, também foram encontradas instalações para o refino de cocaína, "com tecnologia colombiana". Mejillones disse ter sido enganado pelos colombianos.  

- Não tenho nada a ver com isso. Eu lhes fiz um favor, humanamente. Eles me disseram que iam fazer pastilhas de erva e pomadas - afirmou o sábio. Ele e os colombianos serão levados à Justiça esta semana e enfrentarão julgamento por tráfico de drogas. O grupo pode ser condenado a 20 anos de prisão. Descartando uma relação próxima entre Mejillones e Morales, o vice-presidente boliviano afirmou que "seja quem for" o sábio deverá ser submetido às medidas judiciais adequadas.

Em janeiro de 2006, Morales assumiu um simbólico mando indígena antes de tomar posse como presidente. Segundo o governo, Mejillones foi escolhido pelo povo aimará para liderar a cerimônia. O presidente boliviano é de origem aimará, nação indígena mais numerosa do país.Fonte: Globo Online - Publicada em 29/07/2010 

Comentário: Como se diz; Diga com quem andas, que direi quem és.  A cerimônia  deve ser do tipo festa Rave, no canto xamã e  no embalo da coca. Faz parte da Nação Bolivariana. Muito provável durante a cerimônia o pózinho pirim-pim-pim  estava presente para viajar e encontrar os ancestrais.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Simón Bolívar: verdadeiro e o genérico

1280446419046-bligo-SimonBolivar.jpgSeu nome completo era Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco

Se estivesse vivo, o que ele pensaria do culto à sua imagem e da "revolução" pregada em seu nome? "Ele acharia isso muito engraçado", acredita o autor de uma biografia do herói sul-americano publicada em 2009.

Na Venezuela, tudo o que se relaciona às conquistas independentistas latino-americanas precisa ser descrito em tom solene, principalmente os episódios dos quais o líder caraquenho Simón Bolívar (1783-1830) fez parte. Por causa de seu papel predominante nos processos de emancipação da Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e seu país natal, o venezuelano recebeu o apelido de "Libertador".

Os acontecimentos que levaram às independências passaram para a História como episódios cheios de atos heróicos. As batalhas foram narradas em linguagem grandiloquente, venerando os protagonistas. Esses foram um instrumento útil nas mãos da elite política crioula quando a Capitania Geral da Venezuela se tornou independente do império espanhol para converter-se em república autônoma, dotada de certa coesão territorial e identidade própria. A exaltação de heróis nacionais contribuiu para criar essa identidade.

A personificação da política

"Tradicionalmente, a dimensão dos componentes pessoais da política na América Latina é muito grande e a tendência a interpretações pessoais dos acontecimentos políticos foi crescendo com o passar do tempo. Isso tem como efeito negativo a diminuição da confiança nas instituições e, em consequência, a longevidade e o rendimento das democracias se veem severamente limitados", observa Günther Maihold, do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP, da sigla do alemão) de Berlim.

É preciso levar tudo isso em conta para compreender a função que teve o culto à vida e obra de Bolívar no século 19. Isso também ajuda a explicar a crescente glorificação do pensamento bolivariano por parte do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ele tem investido parte do seu capital político e econômico na promoção de sua própria versão do bolivarismo – tanto no seu país quanto nas demais nações latino-americanas que lhe dão ouvidos.

De herói a traidor a herói...

"No final de sua vida, Bolívar foi considerado traidor da pátria. Expulso da Venezuela, morreu na Colômbia. Apenas 12 anos depois, quando seu corpo foi levado de volta ao seu país, começou o culto à sua efígie. Devido à lucidez de suas reflexões, ele parecia ser a única pessoa capaz de dar sustento político e ideológico à Venezuela", explica Norbert Rehrmann, professor da Universidade Técnica de Dresden e autor de uma bibliografia sobre Simón Bolívar publicada em abril de 2009.

"No século 19, a Venezuela precisava de algo ou alguém que personificasse a ideologia nacionalista e esse alguém era Bolívar, que havia propagado a noção de um Estado venezuelano quando a nação ainda não existia dessa forma", complementa Rehrmann. Portanto, tanto o legado intelectual deixado pelo Libertador – cartas, discursos e manifestos políticos – quanto seu poder iconográfico são as chaves para compreender o fascínio por Bolívar.

Gênio e figura

Simón Bolívar é um personagem complexo. Para o professor Norbert Rehrmann, tal complexidade tem ocasionado, há dois séculos, contradições nas descrições do herói venezuelano. Ora ele é tido como um convencido liberal, ora como precursor do socialismo contemporâneo – essas são apenas duas das várias leituras que se fazem dos documentos deixados pelo ilustre militar. Por outro lado, as imagens que oscilam entre guerreiro invencível, gênio incompreendido e mártir que morreu vestindo uma camisa emprestada, vítima de ingratidões e intrigas palacianas, servem como temas para extensas monografias.

Para Rehrmann, a imagem do Libertador de que Hugo Chávez se vale atualmente não representa a realidade. "Apresentar Bolívar como um anti-imperialista ou pioneiro do socialismo é um discurso que só pode causar riso. Bolívar era um aristocrata, um oligarca cuja aversão a escravos e mestiços vinha desde criança. De qualquer forma, não era um político interessado na justiça social ou na participação política do povo. Essa imagem de Bolívar é absurda, ainda que não seja invento de Chávez. Essa imagem do Libertador tem precedentes".

Uma imagem impalpável

Segundo Rehrmann, até 1816 Bolívar era conhecido na Alemanha como um liberal, conquistando admiração dos grandes liberais alemães por causa de sua liderança em um movimento de resistência. "O maior historiador liberal alemão do século 19, Georg Gottfried Gervinus, descobriu Bolívar em 1815 e ficou admirado", diz Rehrmann.

"Gervinus se distanciou radicalmente de Bolívar em 1820, concordando com muitos críticos latino-americanos ao percebê-lo como um perigo por propiciar a instauração de um Estado centralista e autoritário. Os líderes liberais da época tinham ideias muito diferentes das que Bolívar pregava."

Segundo Rehrmann, Bolívar era criticado na América Latina por sua insistência em instaurar um senado hereditário e uma presidência vitalícia. "Na realidade, eram características de uma monarquia disfarçada", comenta. "Hoje, muitos alemães de esquerda tendem a aplaudir os ideais bolivarianos assumidos por Hugo Chávez com o argumento de que o século 19 era uma época diferente e que não se pode julgar um homem daquele tempo com base em critérios contemporâneos. Mas isso é absolutamente errado."

Bolívar e os bolivarianos


 

Seu nome completo Hugo Rafael Chávez Frías

Em homenagem ao Libertador, sua terra natal foi rebatizada de República Bolivariana da Venezuela. Além disso, o adjetivo "bolivariano" foi acrescentado aos nomes de quase todas as instituições estatais, buscando alinhar a imagem nacional ao projeto ideológico que Hugo Chávez tem planejado para o país: a "revolução bolivariana". Mas como podemos entender o que essa terra tem de bolivariana se, aparentemente, não existe acordo sobre o que isso significa?

"São feitas tantas interpretações do pensamento de Bolívar e, mesmo no discurso de Chávez existem tantas variantes, que é impossível encontrar um núcleo do pensamento bolivariano ou um fragmento que possa ser considerado comum a todos os venezuelanos. O pensamento bolivariano é uma fonte de onde cada um toma o que precisa", observa Maihold.

O prócer maquiado

Rehrmann concorda com Maihold, acrescentando que a doutrina bolivariana de Chávez disfarça qualidades que o próprio herói nunca escondeu, atribuindo-lhe outras que o prócer nunca teve, além de ignorar uma que tanto Bolívar quanto Chávez têm em comum: "ambos são defensores de um Estado centralista e autoritário".

"Mas Chávez faz uma interpretação grotesca do líder ao retratá-lo com uma boina vermelha. Se estivesse vivo, Bolívar ficaria enfurecido ou riria muito porque, afinal de contas, ele não tinha nada a ver com as premissas políticas defendidas por Chávez – pelo menos retoricamente", ressalta professor da Universidade Técnica de Dresden. Fonte: Deutsche Welle - 15.03.2010 

Uribe deplora comentários de Lula sobre crise entre Colômbia e Venezuela

O Governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse hoje que "deplora" o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter se referido à crise com a Venezuela como "um caso de assuntos pessoais" e ter ignorado a "ameaça" que representa a presença de guerrilheiros no país.

Uribe "deplora" que Lula, "com quem cultivamos as melhores relações, tenha se referido a nossa situação com a República Bolivariana da Venezuela como se fosse um caso de assuntos pessoais", afirma um breve comunicado da Presidência. UOL Noticias - 29/07/2010 - 13h11

Comentário: O público do Lula é a massa popular e a esquerda romântica latina bolivariana, com chavões ideológicos  e  frases bombásticas. E os companheiros da cruzada da esquerda, Cristina Kirchner, Morales, Chávez e Corre. São os mosqueteiros da  esquerda. Todos por um e um por todos. Alguns países da América Latina querem ressuscitar a Múmia Latina, Bolívar. Bolívar queria o poder vitalício, adapta-se muito  bem ao socialismo andino. No mundo civilizado ele  é retratado como  presidente que alegra a corte internacional. Ele quer apresentar o Brasil como uma grande nação, potência emergente,  nas questões de segurança, sem poder de fogo É o leão de circo, cansado, só alegre a platéia.

Uribe rechaza declaración de Lula frente a crisis con Venezuela

La Casa de Nariño expidió una declaración en la que el presidente Álvaro Uribe le reclama a su homólogo de Brasil, Luis Inacio Lula, por sus comentarios sobre la crisis diplomática con Venezuela y le pidió plantear alternativas reales de solución.

El pronunciamiento fue hecho por el secretario de prensa de la Presidencia, César Mauricio Velásquez, quien aseguró que "el Presidente de la República deplora que el Presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, con quien hemos cultivado las mejores relaciones, se refiera a nuestra situación con la República Bolivariana de Venezuela como si fuese un caso de asuntos personales, ignorando la amenaza que para Colombia y el continente representa la presencia de los terroristas de las Farc en ese país".

Más adelante señaló que: "Desconoce el Presidente Lula nuestro esfuerzo para buscar soluciones a través del diálogo".

Finalmente el pronunciamiento dice: "Repetimos con todo respeto al Presidente Lula y al Gobierno de Brasil, que la única solución que Colombia acepta es que no se permita la presencia de los terroristas de las Farc y del Eln en territorio venezolano". La Republica - Publicado: 29.07.2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Presidente da Colômbia rejeita mediação internacional com as Farc

■ Solução é 'armadilha', disse Uribe, que deixa cargo em 7 de agosto.

■ Guerrilha é pivô de conflito diplomático entre Colômbia e Venezuela.

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, rejeitou nesta terça-feira (27) a possibilidade de trazer atores internacionais para o processo de paz com a guerrilha Farc, pois isso daria "oxigênio" aos rebeldes.

Para Uribe, que deixa o cargo em 7 de agosto, após oito anos como presidente, a guerrilha ainda pode voltar a ameaçar, apesar das derrotas que seu governo impôs aos rebeldes.

"Cuidado ao afrouxar a nuca da cobra, porque ela está meio adormecida, mas se lhe afrouxamos o pescoço ela volta a tomar oxigênio", disse num ato de despedida no Ministério da Defesa, usando sua habitual linguagem metafórica. Fonte: G1-27/07/2010