sábado, 12 de dezembro de 2009

O adeus ao Bat Masterson, almofadinha do Velho Oeste

Quem andava por volta de 1960,  de calças curtas devem se lembrar de Bat Masterson, o lendário herói de telefilmes por volta de 1960. Era interpretado por Gene Barry e suas aventuras no West selvagem eram narradas em telefilmes em preto e branco, de meia hora de duração cada um. Carlos Gonzaga criou a versão brasileira para a balada que introduzia os programas e que virou hit - ""No Velho Oeste ele nasceu/e entre bravos se criou/seu nome lenda se tornou... Bat Masterson! Bat Masterson!!"
O herói viveu suas aventuras na série produzida pela NBC entre 1958 e 61. No Brasil, passavam na TV Rio, na Tupi e, mais tarde, na Globo e no SBT. Gene Barry, que fazia o papel, tinha pinta de galã. Ele morreu anteontem em Los Angeles, aos 90 anos, de causas não anunciadas. Foi modelo e isso o credenciou para dar estilo ao almofadinha que o Bat da ficção era. Além da pistola na cintura, usava bengala, chapéu coco e ternos bem cortados. É muito difícil que na realidade tenha sido assim.
O verdadeiro Bat chamava-se William Bartley Materson, não era xerife nem delegado e sim, auxiliar do célebre Wyatt Earp. O que ninguém discute é que era bom de briga e tiro, e obstinado defensor da lei. Na telinha, o herói também curtia as mulheres - dançarinas de cancã em saloons movimentados - e não resistia a uma roda de pôquer nem a outra de uísque. Gene Barry cantava. Em 1961, veio ao Brasil e fez shows no Rio e em São Paulo.
Fonte: O Estado de São Paulo - Sábado, 12 de Dezembro de 2009  
Comentário:
Mais um mito da  TV, do tempo do caixote, preto e branca esvai-se. É do tempo da calça far‑west ou rancheira, do toca disco, etc. Assistíamos  TV imaginando tudo colorido, hoje, tudo é colorido, mas as pessoas enxergam tudo em preto e branco. O cinema naquela época era festa,  a meninada aguardava a abertura do cinema, trocando gibis, jogando bafo com figurinhas, etc, hoje, o pessoal come pipocas.
Naquela época existia o famoso jingle dos cobertores Parahyba;
Já é hora de dormir
Não  espere a mamãe mandar
Um bom sono pra você
E um alegre despertar
Hoje, a meninada nesse horário está na balada.
Velhos tempos e novos tempos

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