Comentário:
Foi inaugurado no Parque Ibirapuera a árvore de Natal. Hoje como é
domingo teve muitos fogos e músicas. No Brasil observa-se total
descaracterização de símbolos pátrios, solenidades cívicas, e datas
históricas. Por exemplo, o governo atual dá mais importância ao símbolo do
partido como promoção do que os símbolos pátrios, pois o governo é de todos não
de uma agremiação partidária.. Enquanto aqui, o presidente profere, eu faço, eu
mando, nos Estados Unidos o presidente profere, a Nação, a sociedade, etc.
Nosso símbolos pátrios atuais são o carnaval e futebol, pois tudo termina
em festa. Com essa mentalidade o Brasil pretende ou procura fazer parte dos
países que tem alguma influência no mundo. A nossa formação histórica é
tão descaracterizada pela mídia, qualquer data passa em brancas nuvens, com
exceção dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que publicam fatos
históricos ocorridos nessas regiões. Não cultuamos a cultura histórica do país,
que reflete na própria sociedade brasileira, que olha para o futuro sem
referência do passado. Parece um modelo de celular sempre buscando satisfação
tecnológica..
Hoje teve muita música, samba, muita música baiana. etc.
Nada de música para reflexão, coral, música natalina, etc. É mês de
Natal.
Natal e Advento
Começa com as vésperas do domingo mais próximo ao 30 de novembro e
termina antes das vésperas do Natal. Os domingos deste tempo se chamam 1º, 2º,
3º, e 4º do Advento. Os dias 16 a 24 de dezembro (Novena de Natal)
tendem a preparar mais especificamente as festas do Natal.
O tempo do Advento tem uma duração de quatro semanas. Este ano,
começa no domingo 01 de dezembro, e se prolonga até a tarde do dia 24 de
dezembro, em que começa propriamente o Tempo de Natal. Podemos distinguir dois
períodos. No primeiro deles, que se estende desde o primeiro domingo do Advento
até o dia 16 de dezembro, aparece com maior relevo o aspecto escatológico e nos
é orientado à espera da vinda gloriosa de Cristo. As leituras da Missa convidam
a viver a esperança na vinda do Senhor em todos os seus aspectos: sua vinda ao
fim dos tempos, sua vinda agora, cada dia, e sua vinda há dois mil anos.
No segundo período, que abarca desde 17 até 24 de dezembro,
inclusive, se orienta mais diretamente à preparação do Natal. Somos convidados
a viver com mais alegria, porque estamos próximos do cumprimento do que Deus
prometera. Os evangelhos destes dias nos preparam diretamente para o nascimento
de Jesus. Com a intenção de fazer sensível esta dupla preparação de espera, a
liturgia suprime durante o Advento uma série de elementos festivos. Desta
forma, na Missa já não rezamos o Glória. Se reduz a música com instrumentos, os
enfeites festivos, as vestes são de cor roxa, o decorado da Igreja é mais
sóbrio, etc. Todas estas coisas são uma maneira de expressar tangivelmente que,
enquanto dura nosso peregrinar, nos falta alo para que nosso gozo seja
completo. E quem espera, é porque lhe falta algo. Quando o Senhor se fizer
presente no meio do seu povo, haverá chegado a Igreja à sua festa completa,
significada pela Solenidade do Natal.
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