sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Pesquisa Datafolha

Presidente
Votos válidos: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41%
Nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 50%, e Haddad, 35%. Pesquisa ouviu 9.137 eleitores na quarta-feira (17) e na quinta-feira (18).

O Datafolha divulgou nesta quinta-feira (18) o resultado da mais recente pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado nesta e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 58% e Haddad, 42%. Fonte: G1-18/10/2018 

São Paulo
João Doria tem 53% e Márcio França 47% dos votos válidos em SP
Tucano é favorito no interior e pessebista na capital; eleitores de Skaf preferem candidato do PSDB
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, lidera as intenções de votos na primeira pesquisa Datafolha sobre a disputa ao estado no segundo turno. 
O tucano tem 53% dos votos válidos (conta que desconsidera nulos, brancos e indecisos) contra 47% do governador Márcio França (PSB), que disputa a reeleição. 
No levantamento, feito nesta quarta (17) e quinta (18), foram ouvidas 2.356 pessoas em 73 municípios. Fonte: Folha de São Paulo - 18.out.2018 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Menu indigesto


Sem crescimento nunca voltaremos ao equilíbrio
Não creio que haja algum cidadão razoavelmente informado no Brasil que não tenha a consciência do lamentável estado em que se encontram as nossas finanças e as consequentes tensões sociais que se vêm acumulando.
Desde a grave crise mundial de 1979/80, não conseguimos reengrenar nosso crescimento. Em apenas dois momentos —um no governo Sarney (1985-1990) e outro no Itamar Franco (1992-1994)— crescemos mais do que o mundo: no primeiro, 4,2% contra 4,0%, em média; e, no segundo, 5,0% contra 2,7%.

Sarney nunca contou com o apoio do núcleo do partido que o havia admitido no jogo eleitoral oportunista, que, ao final, acabou elegendo Tancredo Neves. Teve um momento de glória com o Plano Cruzado, mas terminou com uma taxa de inflação de 1.621% em 1990.
O pior foi que autorizou um estúpido “default” que atrasou uma década a negociação da dívida externa. Itamar fez um superávit primário de 5% do PIB e apoiou o então ilustre futuro ministro da Fazenda, Pedro Malan, a fechar o acordo da dívida externa.

No mais, as coisas andaram muito mal em matéria de crescimento, apesar de reformas e melhorias institucionais que começaram com o governo Collor (1990-1992). Vimos o crescimento do nosso PIB reduzir-se a menos 1,2%, enquanto o mundo crescia a 2,8%.

O PIB brasileiro no segundo trimestre de 2018 foi de R$ 1,693 trilhão. O valor ficou praticamente estagnado entre abril e junho de 2018, um crescimento de 0,2% em comparação com o trimestre anterior -  A construção caiu 0,8% no segundo trimestre, ante os primeiros três meses do ano -  O desempenho da despesa de consumo das famílias caiu 0,1% na comparação com o trimestre anterior -  Já as despesas de consumo do Governo avançaram 0,5% no período, em relação ao trimestre anterior -  Na ótica da produção, a indústria teve recuo de 0,6% no período de abril a junho, se comparado com os primeiros meses do ano -  A agropecuária se manteve estável e não apresentou nem queda nem avanço no segundo trimestre, se comparado com o período de janeiro a março de 2018 -  Os serviços avançaram 0,3% no segundo trimestre, na relação com o período de janeiro a março -

Na octaetéride fernandista (1995-2002) assistimos à execução do Plano Real, uma pequena joia em matéria de controle da inflação, iniciado por Itamar. Produziu avanços notáveis e uma tragédia: o instituto da reeleição. Após nos levar ao FMI duas vezes, terminou com um crescimento médio do PIB de 2,4% contra 3,5% do mundo.

O último surto de crescimento (ajudado pela melhoria das relações de troca) foi com Lula (2003-2010), mas, mesmo assim, crescemos em média 4,1%, praticamente igual ao mundial (4,2%), ou seja, ficamos parados.
Com Dilma, o caldo entornou de vez: crescemos 0,4%, em média, contra 3,6% do mundo! A partir de 2012, tivemos o pior quinquênio do século em matéria de crescimento. Do segundo trimestre de 2014 ao quarto trimestre de 2016, nosso PIB per capita caiu mais de 9%.

Seu governo deixou um rastro de “esqueletos”: 7.400 obras paradas pelo “festival” dos PACs e uma aventura no setor elétrico (MP 579) que ainda vai consumir mais de R$ 100 bilhões dos brasileiros.
Para encurtar a melodia. Entre 1980 e 2017, o PIB per capita do Brasil (em paridade de poder de compra de 2010) cresceu 30,6% (0,7% ao ano), enquanto o PIB per capita mundial cresceu 69,2% (1,4% ao ano).

Sem crescimento nunca voltaremos ao equilíbrio. Com o triste menu que, parece, será servido nesta eleição, há sérias dúvidas se vamos recuperá-lo. Fonte: Folha de São Paulo - 3.out.2018- Antonio Delfim Netto, economista, ex-ministro da Fazenda (1967-1974). 

Comentário: PIB comparativo: Brasil, Coreia e China


Ibope:Pesquisa eleitoral – 2º turno

Nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 52%, e Haddad, 37%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.

Governadores
Nos votos totais, Leite, do PSDB, tem 52%, e Sartori, do MDB, 36%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.
  
Nos votos totais, Romeu Zema, do Novo, tem 57%, e Antonio Anastasia, do PSDB, 29%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.

Nos votos totais, Fátima Bezerra, do PT, tem 48%, e Carlos Eduardo, do PDT, 42%.

Nos votos totais, Ibaneis Rocha, do MDB, tem 68%, e Rodrigo Rollemberg, do PSB, tem 23%. Pesquisa é a primeira do Ibope no segundo turno das eleições.  G1 - quinta-feira, 18 de outubro de 2018

domingo, 14 de outubro de 2018

14 partidos não atingiram a cláusula de barreira

Dos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 21 superaram a cláusula de barreira das eleições de 2018. Neste caso, todos esses partidos terão acesso aos recursos do fundo partidário e ao horário eleitoral gratuito.

Dos 30 partidos que elegeram parlamentares, 9 não atingiram a cláusula de barreira: PCdoB, REDE, PATRI, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC.  Não elegeram parlamentares e também não atingiram a cláusula de barreira: PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO. Fonte: Agência DIAP- 09 Outubro 2018 5

Alta renovação no Senado; são 47 novos representantes

Das 54 cadeiras em disputa para o Senado Federal, foram eleitos 47 novos senadores, o que corresponde a renovação de 87%. Apenas 8 dos atuais senadores conseguiram se reeleger.

O PSL e a Rede registraram maior crescimento no Senado, com a ocupação de 4 novas cadeiras cada. O PSD ganhou 2 e poderá obter outra, a partir de 2019, caso o senador Antonio Anastasia (PSDB) seja eleito para o governo de Minas Gerais.

O MDB foi o partido que mais perdeu cadeiras, 7 no total. Na sequência aparece o PT, que perdeu 3, o PSDB e o PSB, que perderam 2 cada.

O Senado será fragmentado na próxima legislatura: passa de 17 para 22 partidos com representação na Casa.

As maiores bancadas continuarão sendo do MDB (11) e do PSDB (8), sendo que o PSD (7) passará a ser a 3ª maior bancada, superando PT e PP, com 6 cada, dividindo a 4ª posição.

Nomes de peso no Senado, como o atual presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), além de Romero Jucá (MDB-RR), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), Edison Lobão (MDB-MA), Garibaldi Alves Filho (MDB-RN), Jorge Viana (PT-AC), Magno Malta (PR-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PPS-DF), não foram reeleitos para a Casa.

Mulher
O Senado Federal terá 7 senadoras na próxima legislatura. Foram eleitas Daniella Ribeiro (PP-PB), Eliziane Gama (PPS-MA), Dra. Zenaide Maia (PHS-RN), Juíza Selma Arruda (PSL-MT), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Leila do Vôlei (PSB-DF), e Soraya Thronicke (PSL-MS).

Em relação à bancada atual (13 senadoras), houve redução de 6 representantes das mulheres na futura composição do Senado Federal. Fonte: Agência DIAP - 08 Outubro 2018 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Eleição: Câmara Federal

De carona na popularidade do pai, que passou para o segundo turno na disputa presidencial, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) alcançou neste domingo (7) a maior votação da história para um candidato à Câmara. Com 98,28% dos votos já apurados, o filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) soma mais de 1,8 milhão de votos (8,75% dos votos válidos). Ele superou com folga a votação obtida em 2014 por Celso Russomanno (PRB), que recebeu na ocasião 1.524.361 votos (7,26% dos válidos), recorde até então.

Quantidade de deputados federais eleitos por partido-2018
PT
56 eleitos
PSL
52 eleitos
PP
37 eleitos
MDB
34 eleitos
PSD
34 eleitos
PR
33 eleitos
PSB
32 eleitos
PRB
30 eleitos
DEM
29 eleitos
PSDB
29 eleitos
PDT
28 eleitos
SD
13 eleitos
PODE
11 eleitos
PSOL
10 eleitos
PTB
10 eleitos
PC do B
9 eleitos
NOVO
8 eleitos
PPS
8 eleitos
PROS
8 eleitos
PSC
8 eleitos
AVA
7 eleitos
PHS
6 eleitos
PATRI
5 eleitos
PRP
4 eleitos
PV
4 eleitos
PMN
3 eleitos
PTC
2 eleitos
DC
1 eleito
PPL
1 eleito
REDE
1 eleito
Total - 513 vagas
274 são novos -53,41%
239 são reeleitos -46,59%

Fonte: TSE, Congresso Em Foco São Paulo- 07 out, 2018