sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A incrível máquina humana

A Incrível Máquina Humana analisa o que mantém 100 trilhões de células trabalhando dia-a-dia ou por que usamos aproximadamente 100 músculos só para cumprimentar alguém. Com imagens detalhadas, o Nat Geo mostra vários detalhes do corpo, dos três pequenos tubinhos existentes nas orelhas que nos ajudam a manter o equilíbrio até os 2 milhões de orifícios da pele, os poros, que regulam a nossa temperatura.

Vale a pena assistir o vídeo[youtube https://www.youtube.com/watch?v=_4cYgX0lS2Y&fs=1]

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Soldado do caso WikiLeaks é condenado a 35 anos de prisão

O soldado Bradley Manning, acusado de fornecer arquivos secretos dos Estados Unidos ao WikiLeaks, foi condenado nesta quarta-feira (21) a 35 anos de prisão.

Do tempo de prisão, será descontado o tempo que o soldado já passou preso mais 112 dias, segundo a juíza Denise Lind. Ele sofrerá uma dispensa desonrosa do exército, de acordo com a juíza.

Manning, foi julgado por ter fornecido mais de 700 mil arquivos secretos, vídeos de confrontos e comunicações diplomáticas para o WikiLeaks, um site pró-transparência.

O soldado trabalhava como analista de inteligência em Bagdá em 2010 quando entregou os documentos, foi condenado em julho por 20 acusações, incluindo espionagem e roubo. Ele não foi considerado culpado da acusação mais grave, ajudar o inimigo, que previa uma possível sentença de prisão perpétua, sem liberdade condicional.

Na segunda-feira (19), os promotores defenderam uma pena mínima de 60 anos de prisão. Os advogados de defesa alegaram que Manning deveria ter uma pena branda, alegando que ele era ingênuo, mas bem-intencionado. Fonte: G1-21/08/2013 

Comentário: Foi muito ingênuo. Foi expulso do exército com desonra em função do vazamento de mais 700 mil documentos secretos para o Wikileaks. Ele não terá benefícios financeiros devido a expulsão com desonra. Não soube avaliar a gravidade do seu ato em relação ao seu trabalho, analista de informações confidenciais para o exército americano. Todos ganharam fama e exposição na mídia, o jornalista Assange, jornais, etc. Ele foi o único que perdeu.   Talvez sairá cumprindo um terço da pena. O inferno está cheio de boas intenções.

domingo, 18 de agosto de 2013

A primavera árabe virou primavera árabe negra

Crise no Egito: como a euforia se transformou em tragédia

A euforia que se seguiu à queda do ex-presidente Hosni Mubarak em 2011 parece cada vez mais distante no Egito. À primeira vista, o país considerou a saída do líder, após mais de três décadas no poder, como um recomeço. Esperava-se que, a partir daquele momento, a vida da maior parte da população melhoraria.

Mas as expectativas foram esmagadas por uma combinação de fracasso político, interesses arraigados e crise econômica. A revolução de 2011, que deu início à chamada Primavera Árabe, como ficou conhecida a onda de levantes nos países da região, havia sido motivada por uma profunda insatisfação de uma geração de jovens com o status quo.

À época das manifestações, cerca de 60% da população do mundo árabe tinha menos de 30 anos. Os jovens perceberam que não tinham espaço na velha ordem. O sonho de um emprego decente, capaz de garantir sua independência financeira, tampouco seria possível dentro daquele cenário.

O choque de realidade coincidiu com o crescimento exponencial dos novos meios de comunicação. Diferentemente do passado, os países não poderiam mais ser desconectados do resto do mundo por seus líderes.

Naquele momento, os egípcios tinham acesso à TV a cabo e à internet, o que lhes permitia constatar que outros cidadãos do mundo árabe passavam por problemas similares. Mas a energia dos revolucionários de 2011 foi minada pelo poder e pela organização das forças estabelecidas no Egito, especialmente a dos militares, remanescentes da velha elite, e da Irmandade Muçulmana.

Na eleição presidencial realizada no ano passado, a disputa final opôs Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana, a um ex-general da Força Aérea do país, que havia sido o último primeiro-ministro do governo Mubarak. Nesse contexto, a vitória de Morsi acabou por representar o nirvana dos rebeldes, que de forma desorganizada ocupavam a Praça Tahrir, no centro do Cairo.

Promessas não cumpridas

Quando foi eleito presidente, Morsi prometeu governar para todos os egípcios. Mas a promessa não foi cumprida. A Irmandade Muçulmana passou 80 anos almejando chegar ao poder no Egito. Quando o momento finalmente chegou, Morsi estava determinado a aproveitar a oportunidade para reformar o Egito à sua imagem e semelhança.

O erro de Morsi, o rosto do partido, foi ter se comportado como se tivesse amplo apoio popular para transformar o país em um Estado muito mais islâmico. Ainda que muitos egípcios professem o islamismo, isso não significa automaticamente que compartilham a visão austera da Irmandade Muçulmana para o futuro do país.

Para piorar a situação, o governo de Morsi era criticado pela falta de competência. O presidente não conseguia manter suas promessas sobre como recuperaria a destroçada economia do país. Até o final de junho deste ano, o descontentamento popular deu origem a uma nova onda de protestos populares, que, por sua vez, se transformaram, aos olhos dos militares, em uma oportunidade para remover Morsi do poder.

A insatisfação ganhou ampla acolhida da população, exceto dos correligionários da Irmandade Muçulmana. Mesmo liberais democratas respeitados internacionalmente, como o vencedor do Prêmio Nobel da Paz Mohamed El Baradei, enalteceram e apoiaram as manifestações.

No início de julho, em entrevista à BBC, El Baradei afirmou que o Exército não havia realizado um golpe de Estado. Em vez disso, o ato, amparado pela demanda popular, daria ao povo egípcio a chance de "reiniciar sua democracia", segundo o renomado político egípcio.

Diferentes pontos de vista

A previsão de El Baradei, no entanto, não se concretizou. Até agora, o governo militar parece mais uma tentativa de reviver o Estado de segurança que marcou os últimos 30 anos do Egito. Mais uma vez, o país está sendo governado sob uma lei de emergência que dá ao Estado poderes draconianos.

Em meio à nova onda de violência, El Baradei renunciou ao cargo de vice-presidente do governo militar instalado. Centenas de egípcios estão mortos. A Irmandade Muçulmana e os militares - e seus respectivos simpatizantes - acreditam que o futuro da próxima geração do Egito está em jogo, e ambos estão certos. Mas suas visões do futuro são muito diferentes.

O melhor caminho a seguir seria que os dois lados chegassem a um consenso em torno de uma negociação e, em última instância, à paz. Mas isso não está acontecendo. A discussão está sendo travada nas ruas. E isso é uma tragédia. Fonte: BBC Brasil - 16 de agosto, 2013

Comentário: A democracia ocidental se adapta ao mundo árabe?  Como a democracia pode existir  em países  com conflitos étnicos, religiosos, acrescido com taxa elevada de desemprego, falta de segurança, etc? A democracia necessita de consenso, requer diálogo, todos devem ceder para chegar a um consenso. Os fatores em jogo no mundo árabe, conflitos étnicos, religiosos, acrescido com taxa elevada de desemprego, falta de segurança, dificultam chegar a uma solução ou construir uma nova solução que inclui as posições antagônicas das etnias envolvidas. Uma solução nova traz o medo, a incerteza, a insegurança.

Confrontos violentos em todo o Egito entre simpatizantes da Irmandade Muçulmana e forças de segurança mataram 173 pessoas na sexta-feira, 16 de agosto, incluindo 95 na região central da capital Cairo, disse o Ministério da Saúde do país. O ministério disse ainda que 1.330 pessoas ficaram feridas em todo o país, com 596 feridas nos confrontos no Cairo. A primavera árabe virou primavera árabe negra.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Geração Nem-Nem brasileira

Cerca de 1,5 milhão de jovens entre 19 a 24 anos, concentrados nas faixas mais pobres da população brasileira, não trabalham, não estudam, nem procuram emprego - e o número de pessoas que se encaixam nesse perfil cresce. É o que mostra estudo feito por Joana Monteiro, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, batizado de "Os Nem-Nem-Nem: exploração inicial sobre um fenômeno pouco estudado".

O levantamento, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, mostra que o grupo de jovens desalentados (exclui donas de casa com filhos) já representava 10% da população nessa faixa etária. Com pouca escolaridade e baixa renda, eles podem elevar o desemprego se buscarem trabalho após os 24 anos ou serem permanentemente dependentes do governo.

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros entre 19 a 24 anos, concentrados nas faixas mais pobres da população e excluindo donas de casa e mulheres com filhos, nem trabalham, nem estudam e nem procuram emprego e esse perfil tem crescido dentro do total da população jovem do país.

É o que mostra o estudo "Os Nem-Nem-Nem: Exploração Inicial Sobre um Fenômeno Pouco Estudado", da pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Joana Monteiro. Para a especialista, o avanço desse perfil preocupa. A maioria desses jovens, com parcela significativa de baixa escolarização, pode ajudar a elevar o desemprego, caso decidam tentar a sorte no mercado de trabalho, após os 24 anos. "A baixa qualificação limita muito o tipo de trabalho que podem conseguir."

Além disso, o fato de pertencerem a famílias mais pobres, com pouca capacidade de sustentá-los, eleva a probabilidade de se tornarem dependentes do governo, avalia a especialista. Do total de 1,5 milhão, em torno de 46% podem ser considerados pobres, pois vivem em domicílios que estão entre os 40% mais pobres na distribuição de renda, segundo cálculos de Joana. Fonte: Valor Econômico - 09/08/2013

Comentário: Sicleide Oliveira tem 21 anos. É moradora do Alto do Progresso, em Nova Descoberta, Zona Norte do Recife. Com três filhos, ela parou de estudar na 8ª série. Dedica o dia a cuidar das crianças, com a ajuda da mãe, que vive do auxílio do Bolsa Família. O pai atua na informalidade, faz bicos quando dá, e alguns familiares ajudam a complementar a renda. Sicleide faz parte de um grupo que cresce em todo o mundo e que particularmente vem chamando atenção no Brasil. É a chamada “geração nem-nem”: nem estuda nem trabalha. No País, essas pessoas pertencem principalmente às classes de baixa renda. Fonte: Jornal do Commercio

Outros dados não analisados

No Brasil,  cerca de  3,6 milhões  de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos não frequentam escolas, ou seja, estão sem estudar.

Em todo o Brasil, mais de 11 milhões de famílias são atendidas pela Bolsa Família. E  78% dos beneficiários do Bolsa Família não completaram o ensino fundamental.

Não é apenas essa estimativa, o buraco é muito maior. A grande maioria ficará dependente  do governo. Para que trabalhar? Esse é o grande partido do governo. Assistencialismo e apoio ao governo. É a geração do Jeca Tatu moderno. Jeca Tatu é o personagem do Monteiro Lobato, é o retrato do homem sem estudos e sem conhecimentos e é incapaz de se desenvolver economicamente.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Nagasaki recorda ataque nuclear


Nagasaki lembrou nesta sexta-feira o ataque nuclear realizado pelos Estados Unidos há 68 anos - durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial - que transformou o porto japonês em um inferno de chamas.

Foto: Memorial Nacional Da Paz, homenagem às vítimas da bomba atômica em Nagasaki

Dezenas de milhares de pessoas participaram da homenagem as mais de 70 mil pessoas que morreram na explosão da bomba atômica, que atingiu Nagasaki às 11H02 local (23H02 de quinta em Brasília).

Os sinos tocaram enquanto sobreviventes da tragédia, líderes governamentais e representantes estrangeiros observaram um minuto de silêncio no momento exato da explosão.

A bomba de plutônio, chamada de "Fat Man" pelos pilotos americanos, destruiu Nagasaki no dia 9 de agosto de 1945.

Na terça-feira, 6 de agosto, milhares de pessoas lembraram a primeira bomba nuclear lançada sobre o Japão, na cidade de Hiroshima, onde morreram 140 mil pessoas.

Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki precipitaram a capitulação do Japão e o final da II Guerra Mundial, no dia 15 de agosto de 1945. Fonte: UOL Notícias - 09/08/2013

Comentário: Estimativa de mortes e feridos das cidades resultado dos bombardeios atômicos não é conclusiva, pois vários corpos foram consumidos pelos incêndios que alastraram nas cidades após os bombardeios.



População e mortes
Hiroshima
Nagasaki
População antes do lançamento da bomba
255.000
195.000
Mortes
66.000
39.000
Feridos
69.000
25.000
Total de vítimas
135.000
64.000

Mortes em função da distância
Distância - m
Porcentagem de mortes
Até 600 m
93%
600 a 900 m
86%
900 a 1.200 m
69%
1.200 a 1.500 m
49%

Causa imediata de mortes – porcentual de mortes
Causa de mortes
Hiroshima –porcentual
Nagasaki-porcentual
Queimadura
60%
95%
Queda de fragmentos
30%
16%
Outros
10%
7%
Hiroshima – cerca de 60 mil das 90 mil edificações foram destruídas ou severamente danificadas
Nagasaki – cerca de 14 mil das 52 mil edificações foram totalmente destruídas. Somente 12% das edificações ficaram intactas.
Fonte: Atomica Archive

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Médica usava dedos de silicone para bater ponto de colegas

bligo-DedosSilicones.jpgO caso aconteceu em Ferraz de Vasconcelos; ela foi descoberta após denúncia anônima. A médica do Samu (Atendimento Móvel de Urgência) de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, foi surpreendida no domingo, 10 de março de 2013,  utilizando dedos de silicone para validar o ponto digital biométrico de seis profissionais, entre médicos e enfermeiros.


Ela confessou que fazia os registros de ponto em nome dos colegas a mando de um diretor. Levada à Delegacia de Polícia de Ferraz, a médica, de 28 anos, foi autuada em flagrante por falsificação de documento público. Ela foi liberada após depoimento.


A médica foi afastada do cargo. Outros quatro profissionais também perderam os postos de trabalho. O flagrante foi feito por integrantes da GCM (Guarda Civil Municipal), que contou com a parceria do Ministério Público. Após denúncia anônima de que haveria funcionários fantasmas no atendimento do Samu, câmeras foram instaladas no prédio onde estava o ponto biométrico. A ação da profissional teria sido registrada.


O CRM (Conselho Regional de Medicina) informou que a falha cometida pelos profissionais é considerada grave, mas que eles não perderão o registro até o fim das investigações, que podem levar até três anos. Até lá, eles serão afastados do cargo.


Segundo a Secretaria de Comunicação, uma sindicância interna será instaurada para apurar o esquema. Há a possibilidade de alguns funcionários envolvidos serem afastados durante a investigação. Fonte:  R7-12/3/2013


Comentário: Esse é o país da impunidade. Segundo o CRM as investigações levarão três anos?


A universidade no Brasil está tão sucateada, tão proletarizada, tão popularizada, qualquer um pode tirar qualquer tipo de diploma.Muitos médicos desconhecem a existência de Hipócrates


 Juramento de Hipócrates:  “Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu para sempre a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele afastar-me, suceda-me o contrário”. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Médicos batem o ponto, mas não trabalham

O caso aconteceu no hospital público Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo. Eles passam diariamente no hospital apenas para marcar o ponto. Foram flagrados entrando pela porta de funcionários e saindo em seguida, após bater o ponto e sem prestar qualquer atendimento. O processo não dura mais do que 15 minutos.


Veja o vídeo


 [youtube https://www.youtube.com/watch?v=Z-uCqmJFlaw&fs=1&fs=1]