quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um Feliz Natal !!!!!!













Boas Festas-Autor Assis Valente


Anoiteceu, o sino gemeu


E a gente ficou feliz a rezar


Papai Noel, vê se você tem


A felicidade pra você me dar


Eu pensei que todo mundo


Fosse filho de Papai Noel


E assim felicidade


Eu pensei que fosse uma


Brincadeira de papel


Já faz tempo que eu pedi


Mas o meu Papai Noel não vem


Com certeza já morreu


Ou então felicidade


É brinquedo que não tem


 



Então É Natal


Simone


Composição: Versão: Cláudio Rabello


Então é Natal, e o que você fez?


O ano termina, e nasce outra vez.


Então é Natal, a festa Cristã.


Do velho e do novo, do amor como um todo.


Então bom Natal, e um ano novo também.


Que seja feliz quem, souber o que é o bem.


 Então é Natal, pro enfermo e pro são.


Pro rico e pro pobre, num só coração.


Então bom Natal, pro branco e pro negro.


Amarelo e vermelho, pra paz afinal.


Então bom Natal, e um ano novo também.


Que seja feliz quem, souber o que é o bem.


 Então é Natal, o que a gente fez?


O ano termina, e começa outra vez.


E Então é Natal, a festa Cristã.


Do velho e do novo, o amor como um todo.


Então bom Natal, e um ano novo também.


Que seja feliz quem, souber o que é o bem.


 Harehama, Há quem ama.


Harehama, ha...


Então é Natal, e o que você fez?


O ano termina, e nasce outra vez.


 É Natal, É Natal, É Natal. 



 










 


 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tragédia silenciosa

 


bligo-Suicidio.jpgEstima-se que o número de tentativas de suicídio supere o de mortes em pelo menos dez vezes; é possível evitar uma parcela desses óbitos


Diariamente, 25 pessoas põem fim a suas vidas no Brasil. Foram 9.090 suicídios oficialmente registrados em 2008. Para cada óbito, no mínimo cinco ou seis pessoas próximas ao falecido foram profundamente afetadas. O impacto do suicídio na vida das pessoas e da nação é silenciado pela sociedade.


Nos meios de comunicação há orientação, discutível quando adotada em termos absolutos, de não se noticiar suicídio. Silencioso, ele resta à margem das tragédias nacionais. Mas é possível evitar uma parcela dessas mortes.


Numa escala mundial, nosso coeficiente de mortalidade por suicídio é relativamente baixo: 5,4 mortes em cada 100 mil habitantes, ao longo de um ano. Esse índice cresceu 30% nos últimos 25 anos.


O coeficiente é uma média nacional e esconde importantes contrastes. Em algumas cidades, os índices equiparam-se aos de países do Leste Europeu. Ademais, como somos um país populoso, atingimos o décimo lugar mundial em número total de suicídios, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).


No espectro do comportamento autoagressivo, o suicídio é a ponta de um iceberg. Estima-se que o número de tentativas supere o de mortes em pelo menos dez vezes. Um inquérito populacional elaborado pela OMS e levado a cabo por pesquisadores da Unicamp apurou que, em cada cem habitantes da cidade de Campinas, 17 já haviam pensado seriamente em pôr fim à vida e três efetivamente tentaram o suicídio.


A causa de um suicídio é invariavelmente mais complexa do que um acontecimento recente que salta à vista e que é tomado como explicação rápida para o ocorrido.


A perda do emprego ou o rompimento de um relacionamento amoroso geralmente são os fatores precipitantes. Na maioria das vezes, pessoas que põem fim à vida sofrem de um transtorno mental subjacente (fator predisponente) que aumenta a vulnerabilidade para o suicídio. Depressão e dependência de álcool são os mais frequentes.


Recentemente, nossa sociedade vem-se abrindo para discutir o tema-tabu. O suicídio passou a ser enfrentado na arena da saúde pública. Um exemplo disso é a parceria firmada entre a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e a Rede Globo, a partir da qual inserções de 30 segundos entram na programação da televisão.


Há, hoje, considerável informação a respeito do que, em vários países, deu certo em prevenção.


Exemplo recente foi um estudo realizado em serviços médicos de vários países, entre os quais o Hospital de Clínicas da Unicamp, que acompanhou, desde o atendimento em um pronto-socorro, 1.867 pessoas que tentaram o suicídio.


Metade delas, após sorteio, foi acompanhada por meio de telefonemas periódicos. Após 18 meses, o número de suicídios nesse grupo foi, comparativamente, dez vezes menor. Com os telefonemas, a tentativa de suicídio deixou, assim, de ser um pedaço de história a ser esquecido ou silenciado.


Em agosto de 2006, o Ministério da Saúde publicou as diretrizes que orientariam um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. O plano ainda não saiu. É preciso transformar as diretrizes em ações assistenciais baseadas em evidências científicas, as quais, por sua vez, poderão orientar novas políticas de prevenção e estratégias de atendimento.


Na área da saúde, isso constitui um desejado círculo virtuoso entre política, assistência e pesquisa, que não é simples de ser alcançado.


Fonte: Folha de São Paulo -São Paulo, 06 de dezembro de 2010 - NEURY JOSÉ BOTEGA é professor titular do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), representante nacional na Associação Internacional de Prevenção do Suicídio e coordenador da Comissão de Prevenção de Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Brasil fica entre piores em ranking de ensino da OCDE

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Exame avalia conhecimentos de leitura, matemática e ciências. Piores resultados são de alunos de escolas públicas estaduais e municipais


Apesar de registrar melhora na educação, o Brasil segue entre os piores colocados em ranking internacional de ensino. O país ficou com a 53ª colocação entre 65 países no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


Feito com estudantes nascidos em 1993 matriculados em qualquer série a partir da 7ª série (8º ano) do ensino fundamental, o ranking é divulgado a cada três anos. Em 2009, avaliou 470 mil estudantes. Desse total, 20 mil eram brasileiros.


É avaliado o conhecimento de leitura, matemática e ciências dos adolescentes. O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), é quem aplica a prova do Pisa no país.


Com a média geral de 401 pontos, o Brasil ficou atrás de países como


■ Bulgária, Romênia e


■ os latino-americanos México, Chile e Uruguai.


Fica à frente apenas da Colômbia, Kazaquistão, Argentina, Tunísia, Azerbaijão, Indonésia, Albânia, Catar, Panamá, Peru e Quirguistão.


O país ficou bem abaixo da média da OCDE, de 496 pontos.


Os cinco melhores colocados são;


■ China (Xangai), com 577 pontos,


■ Hong Kong, com 546,


■ Finlândia e Cingapura, com 543, e


■ Coréia do Sul, com 541.


Em relação às provas anteriores, o Brasil melhorou. O país teve média geral de 368 pontos em 2000, 383 em 2003 e 384 em 2006 e está entre os três que mais evoluíram desde 2000, atrás apenas de Luxemburgo e Chile. A melhora ocorreu também nas áreas de conhecimento avaliadas.


A melhor pontuação em 2009 foi de leitura, com 412 pontos, seguida por ciências, com 405 e matemática, com 386. Na área de leitura, que teve ênfase em 2009 na avaliação, o Brasil mostrou melhora de 19 pontos de 2006 para 2009, após cair dez pontos de 2003 para 2006.


De forma geral, segundo o ranking, as meninas tiveram desempenho melhor do que os meninos, com 403 pontos, contra 399. E o forte das alunas é a leitura.


AMÉRICA LATINA


Os países da América Latina estão todos entre os últimos 20 colocados. A 54ª posição põe o Brasil a frente de Colômbia (55º), Argentina (57º), Panamá (63º) e Peru (64º). O melhor classificado é o Chile em 45º, seguido pelo México em 50º.


Ultimo Segundo - Cinthia Rodrigues e Priscilla Borges, iG São Paulo e Brasília | 07/12/2010 08:00


O QUE É  O PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS (PISA)


O Pisa avalia conhecimentos e habilidades que capacitam os alunos para uma participação efetiva na sociedade. A avaliação em leitura busca saber qual é a compreensão, o uso e a reflexão dos estudantes sobre textos escritos para alcançar objetivos. Já na matemática a intenção é medir a capacidade de atender suas necessidades no mundo para, por exemplo, expressar ideias bem fundamentadas.


Pontuação


No nível abaixo de 1 ficam aqueles que chegam a 358 pontos;


no 1, de 358 a 420;


no 2, de 421 a 482;


no 3, de 483 a 544;


no 4, de 545 a 606;


no 5, de 607 a 668; e


no nível 6, de 669 para cima.


Para a OCDE, encontram-se;


No Nível 1 os estudantes que conseguem responder questões envolvendo contextos familiares, onde toda a informação está presente e as questões estão claramente definidas. Esses alunos são capazes de identificar informações e realizar procedimentos rotineiros, de acordo com instruções diretas em situações explícitas. Podem desempenhar ações óbvias e seguir as informações presentes nos estímulos dos itens.


NO NÍVEL 2, os estudantes conseguem interpretar e reconhecer situações em contextos que requerem nada além do que uma inferência direta. Eles podem extrair informações relevantes de uma única fonte de informação e utilizar um método de representação. Alunos neste nível podem empregar algoritmos, fórmulas e procedimentos básicos e são capazes de raciocinar de forma direta e realizar interpretações literais de resultados.


NO NÍVEL 3, os estudantes conseguem executar procedimentos claramente descritos, selecionar e pôr em prática estratégias de resolução de problemas simples. Conseguem interpretar e utilizar representações baseadas em diferentes fontes de informação, além de refletir diretamente sobre elas. Podem desenvolver comunicações curtas para relatar suas interpretações, resultados e raciocínios. Os estudantes do nível 4 podem trabalhar efetivamente com modelos explícitos sobre situações complexas concretas, que podem envolver situações difíceis ou necessitar tomadas de decisões. Podem selecionar e integrar diferentes representações, incluindo simbólicas, ligando-as diretamente a aspectos da vida real. Utilizam habilidades bem desenvolvidas e conseguem refletir de forma flexível.


NO NÍVEL 5, os alunos são capazes de desenvolver trabalhos com modelos sobre situações complexas, identificando constrangimentos e especificando suposições. Podem selecionar, comparar e avaliar estratégias apropriadas de resolução de problemas para lidar com problemas complexos relativos a esses modelos. Alunos nesse nível podem trabalhar estrategicamente utilizando habilidades de raciocínio desenvolvidas e abrangentes, representantes apropriadas, caracterizações simbólicas e formais. Eles podem refletir sobre suas ações formulando e comunicando suas interpretações e raciocínios.


NO NÍVEL 6, estudantes conseguem conceitualizar, generalizar e utilizar informações baseadas em suas próprias investigações e modelagem de situações-problema complexas. Eles podem concatenar diferentes fontes e representações de informação e traduzi-las flexivelmente. Estudantes neste nível são capazes de pensar e raciocinar matematicamente de forma avançada. Esses alunos podem aplicar seus conhecimentos para desenvolver abordagens e estratégias para lidar com novas situações através do domínio de operações matemáticas simbólicas e formais. Estudantes neste nível conseguem formular e comunicar precisamente suas ações e reflexões sobre achados, interpretações, argumentos e suas pertinências.1292982018424-bligo-RankingEstadoPisa.jpg



Fontes: Estadão - 08 de dezembro de 2010 e Gazeta do Povo – 07 de dezembro de 2010


Comentário: Como diz a estudante Maria Gabriela, "deveria haver mais organização e deveriam exigir mais da gente, como acontece nas escolas particulares, com mais conteúdo, porque às vezes a gente fica com muita folga". É uma coisa tão simples, porém tão difícil colocar em prática devido a ideologia educacional existe no país. Estão mais preocupados com o formato educacional do que com o conteúdo.


Segundo a análise da revista Economist, o progresso recente meramente elevou o nível das escolas de desastroso para muito ruim;


■ a revista diz que dois terços dos jovens de 15 anos são incapazes de fazer qualquer coisa além de aritmética básica.


■ mesmo escolas privadas e pagas são medíocres. Seus alunos vêm das casas mais ricas, mas eles se tornam jovens de 15 anos que não se saem melhor que um adolescente médio da OCDE


■ uma das razões para a má qualidade do ensino é o desperdício de dinheiro. Como os professores se aposentam com salários integrais após 25 anos para mulheres e 30 para homens, até a metade dos orçamentos da escola vai para as aposentadorias


■ exceto em poucos locais, professores podem faltar em 40 dos 200 dias escolares sem ter o salário descontado.


SÓ DINHEIRO NÃO DEFINE RANKING


A primeira classificada no ranking é a região de Shangai, na China – o país pode escolher se submete toda a população à prova ou só um distrito – que estreou no ranking no topo das três áreas. “Ainda existe correlação entre a riqueza de um país e o nível de conhecimento de sua população. No entanto, o fato da China ser o 1º mostra que o PIB (Produto Interno Bruto) per capita não é o fato mais importante. Nações pobres não são incompatíveis com sistemas educacionais de alta performance”, diz o relatório da organização.


Segundo estudo, a riqueza é um fator que só influencia 6% na pontuação dos países. Mesmo entre os membros da OCDE, o primeiro colocado é a Coréia do Sul, que não está entre os mais ricos. Os Estados Unidos ficam em 26º.


Na década de 70 o desenvolvimento industrial do Brasil era bem superior da Coréia do Sul, mas enquanto a Coréia  investia no sistema educacional com qualidade, o Brasil estava apenas preocupado com a proletarização do ensino com fins estatísticos.


A melhora do Brasil lembra o copo de água mais ou menos cheio ou vazio. Depende do observador. Parece quer o Brasil está formando os tiriricas transgênicos.


Pra quê o pobre estudar? Se o governo oferece tudo para ele, sem avaliar o retorno, Bolsa Família,  universalização do celular, SUS, passar de ano sem estudar, o aluno finge que estuda e o professor finge que está dando aula, etc. 


E a America Latina, coitada, vive do passado ideológico, nostálgico, em que a esquerda não modernizou , passando um filme de acetato num mundo digital.


Origem do Natal

bligo-Natal.jpgO Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário Juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré. A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano ou com o solstício de inverno.




HISTÓRIA 


De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.


Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam durante o solstício de Inverno.


Segundo alguns especialistas, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício de inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.


ÁRVORE DE NATAL


Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indica a Alemanha como país de origem, uma das mais populares atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de alguns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes sobre a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas presas nas pontas dos ramos e papéis coloridos. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram surpresos ao verem aquela árvore iluminada. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.


Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.


BOTINHAS AS DE NATAL


A lenda das botinhas de Natal na lareira tem origem na Holanda. A tradição das botinhas na lareira surgiu com a lenda de São Nicolau


“Não esqueça de deixar o sapatinho na janela, senão Papai Noel não vai trazer os presentes!”. Seja na janela ou na lareira, sapato ou meia; a tradição pode não ser compreendida pelas crianças, nem pelos pais, mas ela está presente em casas de todo o mundo na época do Natal.


A lenda de colocar os sapatinhos ou de pendurar as meias ao lado da chaminé veio da cidade de Amsterdã, na Holanda. As crianças deixavam os tamancos (típicos daquele país) na entrada da porta e os pais depositavam um presente sobre cada par.


Segundo uma lenda, São Nicolau teve conhecimento de que três moças muito pobres não podiam se casar porque não tinham dinheiro. Comovido, ele atirou moedas de ouro pela chaminé durante a noite para não ser visto. As moedas caíram dentro das meias que haviam sido postas para secar junto ao fogo da lareira, e as moças conseguiram juntar o dote.


Por esse motivo, surgiu a tradição de se colocar a meia ou o sapato na chaminé, para que na manhã do dia de Natal fossem encontrados presentes neles. Para aqueles que não possuem lareiras, as janelas são ótimas substitutas.


PRESÉPIO


A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal. O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres.


CARTÕES DE NATAL


A prática de enviar Cartões de Natal surgiu na Inglaterra no ano de 1843. Em 1849 os primeiros cartões populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly. Acredita-se que o primeiro Cartão de Natal foi confeccionado na Inglaterra em 1843 por um artista chamado John C. Horsley para um amigo, Sir Henry Cole.


Neste cartão estava desenhada uma família e as palavras "A Merry Christmas and a Happy New Year to You".


Esta prática difundiu-se rapidamente por toda a Inglaterra e países de língua inglesa chegando depois ao resto do mundo.


CANTIGAS DE NATAL TRADICIONAIS


A cantiga de natal mais antiga que a história da música registra é «Jesus Refulsit Omnium», (Jesus, luz de todas as nações); ela data do século IV e a letra é atribuída a Santo Hilário de Poitiers.


O mais conhecido, no entanto, é «Noite Feliz». Seu título original é «Stille Nacht, heilige Nach» e foi escrito, poderia dizer-se «acidentalmente», pelo sacerdote austríaco Joseph Mohr, que ao ver que se havia estragado o órgão de sua paróquia, a capela de São Nicolau, localizada na pequena cidade de Oberndorf, decidiu escrever um canto que pudesse ser interpretado com violão na missa do galo. Foi assim como no natal de 1818 se cantou pela primeira vez «Noite Feliz», atualmente traduzido a 330 idiomas.


Outro dos cantos mais conhecidos nos países de fala inglesa é «Joy to the World», escrito por Isaac Wats, inspirado no salmo 98 («Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas») e cuja música é atribuída a Federico Hendel, devido a que as partituras coincidem em várias partes do canto com sua célebre obra «O Messias».


Talvez a mais popular canção é provavelmente "White Christmas" escrita por Irving Berlin em 1942 para o filme "Holliday Inn".


Outras famosas Canções de Natal são "The First Noel", "Hark, the Herald Angels Sing", "Away in a Manger"," A Little Town of Bethlehem"e "Jingle Bells".


Popularmente se conhecem mais os cantos que fazem alusão ao Natal que aqueles que se referem ao Advento; às vezes por isso durante este tempo se cantam canções que falam do nascimento e não da espera do menino Jesus, como liturgicamente deveria ser.


Segundo José Solé, isso se dá devido a que os cantos de Advento são pouco conhecidos. No quarto domingo do Advento, explica, costuma-se cantar o «Magnificat», dentro das diversas interpretações musicais do hino.


Ainda que o sentido das cantigas de natal é o de «elevar o espírito do Natal», como o afirma José Solé, muitas delas falam de elementos culturais desta época do ano e deixam de lado o nascimento de Jesus: «Uma coisa seria uma cantiga de natal e outra é a música de Natal. Quando se fala de Natal, é o natal de Jesus, não de outra coisa. Evidentemente, todas estas coisas são apenas o acompanhamento, e fizeram que muitas vezes se perca o sentido, inclusive do próprio Papai Noel ou da árvore, que têm uma razão de ser».


«A verdadeira música de Natal, ao contrário, nos aproxima mais de Deus e faz que tenhamos um coração mais elevado», conclui José.


Fontes: Wikipédia, eBand e Zenit.org


Vídeo: Nana Mouskouri - Silent night. Stille Nacht, heilige Nacht. Lyrics in German




sábado, 18 de dezembro de 2010

Falta qualidade à educação no país, diz estudo

bligo-Educacao.jpgDados do relatório do movimento Todos pela Educação, que acompanha a qualidade da educação no Brasil:


■ Pouco mais de um terço dos alunos do 5° ano do ensino fundamental sabe ler e escrever de acordo com o esperado para a série. A mesma defasagem é verificada no aprendizado de matemática, no caso dos alunos do 9º ano.


■ Para os alunos do 9° ano do ensino fundamental, a meta de português foi atingida, mas a de matemática não. Apenas 14,8% dos estudantes aprenderam o esperado para a série que cursavam – abaixo dos 17,9% estipulados pela entidade. Em língua portuguesa, 26,3% atingiram a pontuação adequada, superando a meta de 24,7%.


■ No ensino médio, 28,9% obtiveram o resultado esperado no caso de língua portuguesa (a meta era 26,3%) e só 11% alcançaram o aprendizado adequado para a etapa em matemática (a meta era 14,3%).


Para o sociólogo Simon Schwartzman, pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), o fato de estar havendo uma evolução, embora pequena, no aprendizado do português isso não deve ser atribuído à qualidade do ensino da língua portuguesa nas escolas. Segundo ele, o português está associado à educação familiar. - Se a família fala um pouco melhor, a criança aprende. Matemática depende da escola, o que significa que ela não está ensinando - concluiu.


Concluíram o ensino fundamental 63,4% dos adolescentes de até 16 anos (a meta era 64,5%) e 50,2% das pessoas com 19 anos no ensino médio, mais que a meta, de 46,5%.


Outros dados interessantes:


■ Metade dos brasileiros entre 15 e 17 anos não está na série escolar adequada, mostram os dados da SIS (Síntese de Indicadores Sociais) divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esses estudantes deveriam estar cursando o ensino médio, mas estão em outras séries escolares, como o nível fundamental.  5,1 milhoes de jovens não estão na série escolar adequada, de um total de 10,2 milhões.


■ No país, 18% dos jovens entre 15 e 17 anos não estão na escola. Cerca de 1,8 milhões de jovens não estudam


■ O Brasil tem 14,1 milhões de pessoas analfabetas de acordo com Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), equivale a 7,3% da população total (191,7 milhões).


■ Um em cada cinco brasileiros com 15 anos ou mais são analfabetos funcionais, de acordo com dados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O número corresponde a mais de 29 milhões de pessoas, ou 20,3% da população nesta faixa etária, que é de 143 milhões.


■ O Brasil conta com 50,2 milhões de jovens entre 15 e 29 anos.


Comentário: Se somarmos os analfabetos funcionais ou não, jovens que não estudam, perfazem  45 milhões de jovens. A situação do ensino brasileiro é bem pior do que o governo propaga que o ensino está melhorando.


Comentário:


No relatório das notas do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2009 o Brasil não atingiu ainda a média dos países OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O governo afirma que o Brasil está melhorando, mas ainda não atingiu a média desses países. Isso lembra que o aluno foi reprovado, mas continua melhorando?


É caso do copo com metade com água. Se a pessoa é otimista, analisa que o copo está mais ou menos cheio. É que o governo faz com esses números. E a pessoa pessimista analisa que o copo está mais ou menos vazio. O ensino é um autentico elefante branco.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Congressistas brasileiros ganharão mais do que americanos e britânicos

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O aumento aprovado pelos congressistas brasileiros aos seus próprios salários, na quarta-feira, deixa os vencimentos básicos de deputados e senadores do país 8% maiores do que os dos congressistas americanos e 84% maior do que os dos britânicos, segundo um levantamento feito pela BBC Brasil.


A decisão aprovada no Congresso brasileiro elevou os salários dos deputados e senadores em 62%, de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil, a partir de fevereiro de 2011. Os salários do presidente, do vice e dos ministros também serão elevados.


Segundo dados do Parlamento britânico, cada um dos 650 deputados da Câmara dos Comuns recebe um salário básico equivalente a 5.478 libras por mês (cerca de R$ 14.541).


Nos Estados Unidos, deputados e senadores recebem um salário básico equivalente a US$ 14.500 por mês (cerca de R$ 24.700).


Os salários dos congressistas brasileiros também ficarão quase seis vezes mais altos do que os de seus pares argentinos. Os deputados do país vizinho ganham um salário básico mensal de 10.600 pesos (cerca de R$ 4.540), enquanto os senadores recebem cerca de 16 mil pesos mensais (R$ 6.850).


Comparações


Um levantamento comparativo preparado pelo Parlamento britânico em 2007 mostra os vencimentos dos congressistas de países como Austrália, Canadá, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Espanha e Suécia.


Segundo o levantamento britânico, que incluiu também dados da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, em 2007 os deputados e senadores americanos eram os que tinham os maiores vencimentos entre esses países, seguidos pelos italianos, que tinham salários equivalentes a R$ 22.350 mensais.


Na outra ponta, a Espanha tinha os menores salários de parlamentares em 2007 – o equivalente a R$ 6.466 mensais, seguida de Suécia (R$ 9.469) e Noruega (R$ 9.649).


O aumento concedido pelos congressistas brasileiros aos seus próprios salários não supera, em termos proporcionais, a elevação aprovada em agosto para os vencimentos dos parlamentares indianos, de mais de 200%.


Ainda assim, a triplicação dos salários dos parlamentares indianos elevou-os para 50 mil rupias mensais, ou o equivalente a R$ 1,8 mil mensais.


Fonte: BBC Brasil - 17 de dezembro, 2010


Comentário: É a Bolsa Família dos políticos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Autoridades de Xangai consideram proibir mais de um cachorro por casa

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Após a política do filho único em vigor na China, agora os moradores da cidade de Xangai correm o risco de ter em vigor a lei do cachorro único.


O projeto de lei municipal sobre criação de cães, que está sendo revisado pelos legisladores locais, deixa claro que cada casa pode ter apenas um cachorro, dada a alta densidade populacional e o limitado espaço disponível em Xangai, informa a agência chinesa Xinhua.


Se um cachorro der cria, os donos devem doar todos os filhotes a donos adotivos elegíveis, ou mandá-los a agências de adoção credenciadas pelo governo até que eles tenham três meses de vida, determina o projeto de lei.


Se for aprovada, a lei deve entrar em vigor no ano que vem. A multa para quem violar a regra será de até 1.000 yuan (R$ 260).


Xangai não é a primeira cidade chinesa a pensar nisso. Antes, cidades como Guangzhou e Chengdu aprovaram leis limitando a presença de um cachorro por casa em áreas de controle designadas, lembra a Xinhua.


CORTE DE CUSTOS


Por outro lado, as autoridades também estão considerando baixar o preço exorbitante do registro e da licença para cães, segundo a agência de notícias.


Atualmente, os donos de cães pagam entre 1.000 yuan (R$ 260) e 2.000 yuan (R$ 520) por ano com licença e vacinas, dependendo da localidade. Quanto mais perto do centro da cidade, maior o custo para manter um cachorro.


O projeto de lei pretende cortar o valor para a partir de 300 yuan (R$ 77), incluindo os custos de certificação, implantação de um chip de identificação e vacina contra raiva todos os anos.


O alto preço da taxa de licenciamento tem sido apontado como a principal razão para a maioria das pessoas de Xangai não registrarem seus cães, diz a Xinhua.


Números oficiais falam em cerca de 800 mil cachorros domésticos na cidade, mas apenas um quarto deles são registrados e licenciados.


Fonte: Folha.com - 11/11/2010 


 Comentário: Pelo jeito há uma superpopulação mundial de animais domésticos.


10 Países com a maior população de cães no mundo


1º. Estados Unidos: 61 milhões


2º.  Brasil: 30 milhões


3º. China: 22 milhões


4º. Japão/Rússia: 9,6 milhões


5º. África do Sul: 9,1 milhões


6º. França: 8,1 milhões


7º. Itália: 7,6 milhões


8º. Polônia: 7,5 milhões


9º. Tailândia: 6,9 milhões


10º. Reino Unido: 6 milhões


Fonte: Mapsofworld.com


Os cães podem ter duas crias por ano, com seis filhotes em média de cada vez. Desta forma, apenas um casal e suas gerações futuras podem gerar 67.000 cães num período de seis anos. Estima-se que a população mundial de cães ultrapasse 600 milhões de animais.


10 Países com a maior população de gatos no mundo


1º Estados Unidos: 76,4 milhões


2º. China:  53 milhões  


3º Russia: 12,7 milhões  


4º Brasil: 12,5 milhões


5º França:  9,6 milhões


6º Itália: 9,4 milhões 


7º  Reino Unido: 7,7 milhões 


8º Ucrânia: 7,35 milhões  


9º Japão: 7,3 milhões  


10º Alemanha: 7,7 milhões


Um só casal de gatos por procriar quatro vezes ao ano, com ninhadas de quatro filhotes por vez, pode atingir em sete anos uma geração de 420.000 animais. Estima-se que a população mundial de gatos ultrapasse 200 milhões de animais.