domingo, 31 de outubro de 2010

Mapa da eleição presidencial final

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Pelo mapa nota-se que a Bolsa Família, a mesada para os pobres, foi fundamental para Dilma ganhar, principalmente na região norte e nordeste, de maneira folgada, média de 71 % dos votos. E para piorar Dilma ganhou em Minas Gerais que é o segundo colégio eleitorado do Brasil, grande parte da região de Minas é pobre.

Comparando o mapa do 1º turno e do 2º turno, não houve muita mudança. Onde o Serra foi vencedor,  ganhou com pouca margem.

A Bolsa Família é utilizado para fins políticos dentro de uma estratégia  política do governo.  .

Região Norte – Dilma 67 %

Região Nordeste – Dilma 71%

Região Centro-Oeste – Serra  55%

Região Sudeste – Serra –  52%  Dilma -  Minas Geras - 58%

Região Sul – Serra- 54 %

Nota-se que nas regiões mais industrializadas  houve um equilíbrio nos votos, predominância com Serra, enquanto nas regiões pobres, que tem influência da Bolsa Família, o governo ganhou folgadamente.

São dois Brasis, o industrializado e o pobre, cada vez mais pobre.

Antigamente os políticos locais denominados coronelismo, controlavam  as eleições através da pobreza, hoje, continua a mesma coisa, o grande coronelismo, é o próprio governo. Como é importante o rebanho da pobreza para fins políticos.

Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil, aponta Datafolha

Com 80,66% dos votos apurados, a candidata petista alcançou até o momento 54,22% dos votos válidos e tem 44,2 milhões de votos. O tucano José Serra tem 37,4 milhões, com 45,78%

CANDIDATURA

Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.

Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.

Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.

Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.

NOME FORTE

Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão.

Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo.

Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.

MINAS E ENERGIA

Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu.

Ela foi indicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos --uma das bandeiras de sua candidatura.

O novo marco regulatório para o setor elétrico --lançado em 2004-- foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo "apagão" de 2001.

A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

ORIGEM

O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.

Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.

Levavam uma vida confortável. Passavam férias no Espírito Santo ou no Rio. Às vezes, viajavam de avião. Não era uma clássica família tradicional mineira. Os filhos não precisavam ter uma religião. Escolhiam uma fé se assim desejassem. O pai frequentava cassinos, gostava de fumar e beber socialmente.

Quando morreu, em 1962, Pedro deixou a família numa situação tranquila. Cerca de 15 bons imóveis garantem renda para a viúva Dilma Jane até hoje. Um dos apartamentos fica no centro de Belo Horizonte. Fonte: Folha.com - 31/10/2010 

sábado, 30 de outubro de 2010

Argentina: Capital de um Império Imaginário

Atualmente a Argentina representa 10% do PIB latino-americano, e perdeu para o Brasil o posto de líder regional. Além disso, o país caiu para o quinquagésimo posto do PIB per capita mundial. Longe de aspirar um nível social “europeu” (que exibiu até o final dos anos 80), os sociólogos afirmam que a Argentina aproxima-se cada vez mais do padrão latino-americano de profundas divisões sociais. O porto de Buenos Aires, o segundo em movimento nas Américas atualmente corre o risco de ser superado pelo de Montevidéu.

Em 1910 a cidade de Buenos Aires tinha mais teatros que Paris. “Uma grande cidade da Europa”, categorizou o presidente francês Georges Clemenceau. Mas a melhor definição talvez seja a do brilhantemente cínico escritor francês André Malraux, que a definiu como “a capital de um império imaginário”.

Os economistas argentinos não conseguem consenso sobre o momento do início da decadência. Alguns sustentam que foi em 1930, com a quebra da institucionalidade; outros acreditam que a culpa foi do governo do intervencionista Juan Domingo Perón; enquanto que um terceiro grupo afirma que foi a política econômica caótica da ditadura de 1976-83. Mas, já em 1969 o país causava estupefação para o economista russo-americano Simon Kuznets, que tentou enquadrar o imprevisível país: “existem três tipos de países no mundo. Os normais, o Japão…e a Argentina!”.).

Enquanto que em 1910 o modelo a seguir era a Grã-Bretanha e a França, nos últimos anos políticos, empresários e de forma geral, a população, começou a encarar o Brasil como um modelo a seguir.

O ex-vice-ministro da Economia, Orlando Ferreres, disse que ao contrário do Brasil, a Argentina “careceu de estratégias de longo prazo”. Segundo o economista, por este motivo o país vive um cenário no qual até a carne – símbolo nacional – possui uma presença cada vez maior do Brasil: “frigoríficos argentinos são comprados por empresas brasileiras, com respaldo do BNDES, organismo que invejamos, sem similar na Argentina”.

O sociólogo Carlos Fara comentou que “há 50 anos o Brasil era um país rural, sem indústrias, enquanto que a Argentina já contava com uma classe média de segunda geração, além de prêmios Nobel. O Brasil cresce de forma persistente e representa hoje para a Argentina o sonho daquilo que podia ter sido e não foi”.

“Este é um país que no segundo século de independência, destruiu tudo o que fez no primeiro”, disse o think tank Rosendo Fraga, do Centro de Estudos Nueva Mayoría.

O analista, e muitos outros, tentam explicar o que aconteceu para que ocorresse este “grande fracasso nacional”, que tornou a Argentina um dos poucos países que passou do primeiro mundo ao terceiro em poucas décadas.

“Como pode ser que uma nação como esta, beneficiada com invejáveis recursos naturais e humanos, não consiga reverter este lento e melancólico declínio em direção à insignificância?”. Esta foi a pergunta feita há poucos anos por um dos principais estudiosos sobre o país, Nicholas Shumway, da Universidade de Austin, Texas.

Shumway tem a teoria de que existe um fator normalmente esquecido: “a peculiar mentalidade divisória”. O americano considera que o país fracassou na criação de um marco ideológico de união e consenso, caso contrário do Brasil.

O falecido escritor Jorge Luis Borges, costumava dizer que os argentinos eram “brilhantes individualmente, mas coletivamente são um fracasso”.  Além de individualistas incorrigíveis, segundo Borges (e outros analistas, ensaístas e historiadores) também padeceriam de outro problema, afirma o sociólogo Guillermo O’Donell: “temos um enorme talento autodestrutivo, somos o espetáculo mundial da auto-destruição”. Fonte: Estadão – Ariel Palácios

Comentário: O ex-presidente da Costa Rica, Oscar Arias disse uma verdade: Porque a America Latina é tão atrasada?

Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes do que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país. Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.

Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade.

Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos.

Vá alguém a uma universidade latino-americana e parece, no entanto, que estamos nos anos sessenta, setenta ou oitenta. Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou. Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos não dos latino-americanos. E eu, lamentavelmente, concordo com eles. Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*.

Recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha: "Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos".

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

São Paulo : Cidade Limpa

A chamada Lei Cidade Limpa é uma lei contra a poluição visual no município de São Paulo que está em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2007, proposta e sancionada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

A lei foi criada através de um decreto publicado no Diário Oficial da Cidade em 6 de dezembro de 2006 (Lei Municipal nº. 14.223/06) e proíbe a propaganda[1] em outdoors na cidade e regula o tamanho de letreitos e placas de estabelecimentos comerciais, entre outras providências.

A lei proíbe em seu artigo 18 toda e qualquer forma de publicidade exterior: "Fica proibida, no âmbito do Município de São Paulo, a colocação de anúncio publicitário nos imóveis públicos e privados, edificados ou não." Porém os relógios de rua continuam a ser usados pelos anunciantes.

Os anunciantes têm a opção, entretanto, de utilizar como alternativa itens do mobiliário público urbano, tais como abrigos de ônibus, relógios públicos e placas de rua. Fonte: Wikipédia, 2 de setembro de 2010.

Comentário: Realmente a cidade ficou com o visual mais limpo. O grande problema da cidade de São Paulo é uma cidade cuja população a maioria pode ser considerada forasteira, individualista e fria. Está mais preocupado com o trabalho, ir e vir, agride a cidade, há um crescimento desproporcional da cidade, sem que ela possa recuperar seu meio ambiente. É uma cidade bonita, mas a maioria ninguém olha seu panorama, todos apressados, etc. O que mantém  a cidade mais humana são os bairros, cada um deles com características próprias, comércio, gastronomia, moradias. etc. Alguns lembram cidades do interior, agradável para morar, passear, bater papo na vizinhança, boteco na esquina, padaria, etc.   Entretanto com a invasão imobiliária, construção de prédios, esses bairros estão sendo descaracterizados, perdendo sua individualidade, contato mais humano, etc. São Paulo precisa parar de crescer, ninguém percebe. Sempre construindo e destruindo o antigo.   

Sony anuncia fim da venda do Walkman para fitas cassete no Japão

Aparelho foi lançado no país há 31 anos.

Empresa o qualificou de 'produto do século'.

A Sony anunciou nesta segunda-feira (25) que não venderá mais Walkman para fitas cassete no Japão, 31 anos depois do lançamento do produto que modificou a vida cotidiana dos japoneses.

Qualificado pela Sony de "produto do século", o Walkman, originalmente um reprodutor de música para fita cassete com fones de ouvido, fabricado na China, continuará sendo comercializado no exterior. As vendas devem cessar no Japão ao fim do estoque de modelos já entregues às lojas.

Em três décadas, a Sony afirma ter vendido mais de 220 milhões de Walkman em todo o planeta. Com a obsolescência da fita cassete, a marca Walkman permanece viva nos modelos digitais para Compact Disc (CD), Mini-disc (MD), discos rígidos e pen drives.Fonte: G1 - 25/10/2010

Comentário:
Atualmente   a maioria das pessoas não liga para armazenagem de dados particulares de sua vida, tais como; fotos, músicas, artigos, etc. Tudo gira em torno de equipamentos esquecendo como vou armazenar  os dados, como os nossos avós fizeram com fotos, discos de vinil, etc. Tenho fotos que tirei quando iniciei a minha experiência de fotografia quando era criança, com uma Kodak Instamatic, etc. Hoje é um problema essa armazenagem,  em disco, em HD, todos tem sua vida útil limitada. A armazenagem hoje em dia é muito mais trabalhosa, se a pessoa pretende ter um arquivo duradouro. Tem de se preocupar com obsoletismo dos equipamentos, software,  vida útil dos acessórios etc. No passado não tínhamos essa preocupação.

Tenho 50 mil arquivos, dez mil fotos, total de 60 GB. Faço backup e pela experiência, os backups não são confiáveis. Tenho de fazer 2, 3 backups do mesmo arquivo quando considero crucial   A fita magnética é muito mais duradoura.

Veja a explicação de um especialista sobre o assunto

Kurt Gerecke, físico e especialista em armazenamento da IBM Alemanha, tem sua própria visão: se você quer evitar ter que regravar seus CDs de poucos em poucos anos, armazene seus dados, fotos, vídeos e músicas em fitas magnéticas pela vida toda.
"Ao contrário dos CDs originais, mídias gravadas têm uma vida útil relativamente curta, entre dois e cinco anos, dependendo da qualidade do CD", disse Gerecke em uma entrevista.
"Há poucas coisas que você pode fazer para estender a vida de um CD gravado, como mantê-lo em local fresco e escuro, mas nada muito além disso".
O problema está na degradação do material. Discos ópticos normalmente usados para gravações - como CD-R e CD-RW - têm uma superfície de gravação constituída por tinta que pode ser modificada pelo calor.
O processo de degradação pode resultar em mudança de local dos dados na superfície, tornando a leitura impossível.

"Muitos dos CDs baratos graváveis disponíveis em lojas de descontos têm uma vida média de dois anos", disse Gerecke.
"Alguns discos de melhor qualidade oferecem uma vida útil mais longa, de no máximo cinco anos".
Porém, diferenciar CDs de boa qualidade dos ruins é difícil, disse ele, porque poucos fornecedores destacam a vida útil como argumento de venda.
Além disso, os HDDs (hard drive discs) também têm suas limitações, segundo Gerecke. O problema neste caso, segundo o físico, é o uso de drives mais baratos que se desgastam mais rápido. Sua recomendação é usar HDDs de 7,200 RPM (revolutions per minute).

Para superar as limitações da preservação em CDs graváveis, Gerecke sugere o uso de fitas magnéticas que, segundo ele, podem durar de 30 a 100 anos, dependendo da qualidade.
"Mesmo estando sujeitas a degradação, as fitas magnéticas são mídias de armazenamento superiores", disse ele.
Mas ele enfatiza que nenhuma mídia dura para sempre e, consequentemente, o consumidor e as empresas tem que ter um plano de migração para novas tecnologias de armazenamento.

"Empresas, em particular, precisam estar sempre de olho em novas tecnologias e ter um plano de arquivamento que permita migrar automaticamente para novas tecnologias", disse ele.

"Do contrário, eles vão chegar a uma rua sem saída. E para quem tem terabytes de dados cruciais este pode ser um problema colossal", alerta. Fonte: Computerworld - January 10, 2006

Jefe guerrillero de las Farc Ciro Pereza se desmovilizó

Un curtido jefe guerrillero que tenía mando sobre unos 200 rebeldes de las Farc se entregó en el sur del país a tropas del Ejército junto con otros siete alzados en armas.

Un comunicado del Ejército indicó que alias "Ciro Pereza" o Ciro Cañón" llevaba 14 años en las Farc y estaba al frente de 200 guerrilleros.

La desmovilización del jefe guerrillero se produjo en una zona rural del caserío de Mapiripán, en el departamento del Meta.

Por el número de hombres que tenía a su cargo, los mandos militares consideran que esta desmovilización es la acción más importante contra las Farc después de la "Operación Somoda" en la que murió Víctor Julio Suárez Rojas, alias "Jorge Briceño Suárez" o "Mono Jojoy".

Alias "Ciro Pereza" era el segundo al mando del frente 44 de las Farc y estaba en las filas guerrilleras desde hacía más de 14 años, al igual que otros cuatro de los desmovilizados.

Los guerrilleros entregaron cuatro fusiles, proveedores para diferentes armas de fuego, 500 balas de diferentes calibres, radios de comunicación y otros elementos.

Mandos del Ejército indican que las acciones contra el frente 44 continúan y se esperan nuevas entregas voluntarias debido a la presión de las tropas y a la desmoralización que se vive en la estructura.

Ahora y previo a un estudio, los desmovilizados pasarán a un programa gubernamental que los ayudará a regresar a la vida civil, para lo cual recibirán ayuda sicológica, educación y apoyo económico que les permita emprender proyectos productivos. Semana - Viernes 29 Octubre 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Perigo-Delivery de comida japonesa em casa

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Pesquisa da Proteste mostra que é arriscado pedir comida japonesa em casa

Uma pesquisa feita em oito restaurantes de São Paulo pela Proteste Associação de Consumidores mostrou que pedir comida japonesa em casa é perigoso para a saúde. No teste, só não foram encontradas bactérias nos peixes crus de dois restaurantes.

Os sushis e os sashimis, quando mal manipulados e transportados, podem provocar sérios problemas como vômitos, diarreias, dores abdominais e febre.

Na pesquisa foi feita a análise dos micro-organismos mesófilos, coliformes totais e fecais, e foram verificados a contaminação geral, a qualidade higiênica e o tempo útil de conservação dos alimentos foi calculada uma média dos resultados das amostras de cada restaurante.

Testes – Restaurantes selecionados

Para o teste foram selecionados oito restaurantes de comida japonesa que trabalham com sistema de delivery, na Vila Clementino, em SP: Flying Sushi, Gendai, Hi Sushi, Japengo Stera, Kenddo Sushi, Matsuya, Orient House, Taiyoo.

Pedidos

Os pedidos continham sushi de salmão e de atum, sashimi de salmão e de atum e hossomaki de atum.

Coliformes totais

Os que ficaram piores na avaliação foram Flying Sushi, Hi Sushi e Orient House. Só não continham coliformes totais os alimentos de Gendai, Kenddo Sushi e Taiyoo.

Coliformes fecais

Já na pesquisa de Escherichia coli - indicador de contaminação fecal - foram detectadas bactérias nos alimentos fornecidos pelos restaurantes Flying Sushi, Orient House, Taiyoo e Japengo Stera. Fonte: Globo Online - 27/10/2010 

Comentário: Existem dois tipos de coliformes: totais e fecais. Os coliformes totais compõem os grupos de bactérias gram-negativas que podem ser aeróbicas ou anaeróbicas (isto dependerá do ambiente e da bactéria), não originam esporos e fermentam a lactose, produzindo ácido e gás à 35/37°C.

Já os coliformes fecais são também conhecidos como “termotolerantes” por suportarem uma temperatura superior à 40°C, convivem em simbiose com humanos, bois, gatos, porcos e outros animais de sangue quente. São excretados em grande quantidade nas fezes e normalmente não causam doenças (quando estão no trato digestivo). Neste grupo está presente a bactéria gram-negativa Escherichia coli, e ao se ingerir alimentos por ela contaminados, os resultados desagradáveis (como uma gastrenterite, por exemplo) podem ser brandos ou desastrosos, dependendo do grau de contaminação.