Subsecretário Palmieri afirma que EUA proporcionam
assistência a migrantes e refugiados, mas é melhor "mantê-los perto da
fronteira", para que possam retornar. E lamenta Nicolás Maduro ter
rejeitado ajuda humanitária.
Os Estados Unidos afirmaram nesta sexta-feira (09/02) que
estão dispostos a oferecer ajuda técnica e humanitária à Colômbia e ao Brasil
para prestar atendimento aos imigrantes venezuelanos que se acorrem em grande
número a esses países, devido à crise política e social na Venezuela.
TENSÃO NAS FRONTEIRAS
Milhares de venezuelanos que nesta sexta-feira tentaram
entrar na Colômbia pela passagem de Cúcuta viveram momentos de tensão na ponte
internacional Simón Bolívar, onde começaram a funcionar os novos controles de
acesso, anunciados na véspera pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Para
tentar conter o fluxo migratório, tornou-se obrigatório carimbar o passaporte
na entrada do país e suspendeu-se a emissão de Cartões de Mobilidade
Fronteiriça.
Com a crise, chegaram à Colômbia cerca de 550 mil
venezuelanos, aos quais se somam outros 37 mil a cada dia, muitos em busca de
alimentos e medicamentos. Essa situação levou tanto a ONU como os EUA a
oferecerem ajuda à Colômbia.
No Brasil, o governo estadual de Roraima, que faz fronteira
com a Venezuela, declarou em dezembro estado de "emergência social"
para atender à crise provocada pelo elevado número de imigrantes venezuelanos
que chegaram nos últimos meses.
De acordo com números oficiais, entre janeiro e setembro de
2017, 12.193 venezuelanos solicitaram asilo no Brasil, após ingressarem pela
fronteira de Roraima. Esse número de requerimentos é mais de cinco vezes maior
do que o acumulado nos últimos dois anos. Fonte: Deutsche Welle – 10.02.2018
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