Venezuela sofre com racionamento de energia
desde o início do ano, o que afeta setor econômico do país
Racionamento de energia, instalação acelerada de
plantas térmicas e a "ajuda de Deus, porque Ele é bolivariano", são
as apostas do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para superar a grave crise
de energia que ameaça a economia do país e pode prejudicar sua popularidade.
Chávez disse que tem fé que as chuvas chegarão e
o nível das represas voltará ao normal. As hidreléticas fornecem cerca de 70%
da energia elétrica venezuelana.
Chávez utiliza a classificação
"bolivariano" como selo político para identificar as obras de sua
revolução socialista, inspirada nos ideais de Simón Bolívar, herói da
independência latino-americana da dominação espanhola no século 19. Ele chegou
a mudar o nome do país para República Bolivariana da Venezuela.
Até agora, o plano do governo foi insuficiente para
reduzir a demanda energética, apesar das ameaças de cortes no fornecimento a
comércios e indústrias que não reduzirem seu consumo. O racionamento afeta
algumas regiões e dura até 14 horas por semana.
"Ofereço minhas desculpas a todas as
populações que estão sofrendo o racionamento elétrico. Mas o que venho dizendo
desde o início do ano, tinha que fazê-lo, é como quando mandam a gente fazer
dieta, (neste caso) uma dieta elétrica", afirmou em uma cerimônia
transmitida pela televisão estatal.
Além de afetar a economia venezuelana, que no
ano passado caiu em profunda recessão, a crise elétrica está prejudicando a
popularidade de Chávez meses antes de eleições legislativas, nas quais seus
aliados poderiam perder a ampla maioria que possuem na Assembleia Nacional.
Fonte:O Estado de São Paulo - quarta-feira, 10
de março de 2010
Comentário:
O professor Chavez preocupou-se tanto com a America
Bolivariana, esqueceu de seu país. Pelo jeito é mais fácil chover petróleo do
que água. Como ele está confiscando tudo, se ele pudesse confiscaria o céu, a
chuva por falta de abastecimento. Imagina a chuva bolivariana?
O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya foi nomeado principal
assessor político da Petrocaribe, um programa liderado pela Venezuela que envia
milhões de dólares por dia em petróleo para países mais pobres no Caribe e na
América Central, a preços subsidiados. O aluno Zelaya está estagiando na escola
bolivariana para saber onde ele errou?
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