quinta-feira, 15 de março de 2018

As melhores frases de Stephen Hawking

Veja algumas de suas melhores frases:

“Lembre-se de olhar para as estrelas e não para baixo, para os seus pés. Tente achar sentido no que você vê e pergunte sobre o que faz o Universo existir. Seja curioso".

“Pessoas que se vangloriam de seu QI são perdedoras".
Entrevista ao New York Times, dezembro de 2004

“Somos apenas uma estirpe avançada de macacos em um planeta menor de uma estrela muito comum. Mas podemos entender o universo. Isto nos torna muito especiais".
Entrevista à revista alemã Der Spiegel, 1988

Minhas expectativas se reduziram a zero quando tinha 21 anos. O restante foi um presente".
Entrevista ao New York Times, dezembro de 2004

Acredito que o desenvolvimento pleno da inteligência artificial poderia significar o fim da raça humana".
Entrevista à BBC, 2014

“Vivo com a perspectiva de uma morte precoce há 49 anos. Não tenho medo de morrer, mas também não tenho pressa".
Entrevista ao jornal britânico The Guardian, maio de 2011

“Ninguém pode resistir à ideia de um gênio aleijado".
Entrevista à revista americana Time, setembro de 1993

“Se os extraterrestres nos visitarem algum dia, acredito que o resultado será parecido a quando Cristóvão Colombo desembarcou na América, um resultado nada positivo para os nativos".
Documentário "Into the Universe", The Discovery Channel, 2010

“A cruz de minha celebridade é que não posso ir a lugar algum sem ser reconhecido. Não basta colocar óculos escuros e uma peruca. A cadeira de rodas me entrega".
Entrevista a um canal de TV israelense, 2006

“Encontrar a resposta para isto seria o grande triunfo da razão humana, porque então conheceríamos a mente de Deus".
Sobre o motivo da existência do universo, em seu livro "Uma Breve História do Tempo", 1988

“Há uma diferença fundamental entre a religião, que se baseia na autoridade, e a ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vencerá, porque funciona".
Entrevista ao canal americano ABC, junho de 2010
Fonte: UOL, em São Paulo -14/03/2018

Morre Stephen Hawking

Quando Stephen Hawking se aposentou, em outubro de 2009, a comoção tomou conta do mundo. Um cientista cuja carreira parecia condenada ao fim antes mesmo de começar não só cumpriu 30 anos de serviços prestados numa das mais prestigiosas vagas da Universidade de Cambridge como contribuiu com muitas das ideias que ajudam a definir o Universo tal como é compreendido hoje.

O cientista morreu no início da madrugada de quarta (14), aos 76 anos, em Cambridge, no Reino Unido. "Ele foi um grande cientista e um homem extraordinário cujo trabalho e legado vai viver por muitos anos", disseram seus filhos Lucy, Robert e Tim, em comunicado, sem especificarem a causa da morte.

Nascido a 8 de janeiro de 1942 em Oxford, Inglaterra, Hawking desde cedo demonstrou interesse por matemática e astronomia, embora nunca tenha sido um aluno brilhante ou dedicado. Seu pai era biólogo, o que pode ter ajudado a despertar seu interesse por ciência.

No início de sua trajetória acadêmica, estudou física no University College de Oxford. Ao obter o bacharelado em 1962, foi para Cambridge, e logo que chegou começou a desenvolver os sintomas de uma rara e fatal enfermidade degenerativa conhecida como esclerose lateral amiotrófica.

De progressão usualmente rápida, ela é caracterizada pela crescente paralisia dos músculos, culminando com a incapacidade de respirar e a morte. Seu médico havia predito que em três anos, no máximo, Hawking estaria morto —antes mesmo da conclusão de seu doutorado.

LEGADO
Ele ficou mundialmente conhecido como o cientista que vivia recluso em uma cadeira de rodas computadorizada sem poder mexer o corpo franzino e atrofiado. E como o pensador que conquistou reinados da física ao ajudar a entender a origem do Universo e o papel dos buracos negros. "Se vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes", diz Hawking, citando Isaac Newton (1643-1727), na obra "Os Gênios da Ciência" (2002), na qual revisita pensadores revolucionários.

Sua genialidade, que contribuiu para o avanço da física, e sua irreverência, que permitiu dar asas a um fenômeno pop, fizeram com que ele se assemelhasse muito com Albert Einstein (1879-1955), outro gênio pop. Hawking ocupou a cadeira de Isaac Newton como professor de matemática na Universidade de Cambridge até 2009, quando se comunicava apenas com um botão, utilizando um sintetizador de voz. Mas foi sua capacidade de contar ao público leigo, em linguagem fácil e cativante, as complexas teorias do mundo moderno, que fizeram dele um astro mundial.

Seu primeiro best-seller, "Uma Breve História do Tempo" (1988), traduzido em 35 línguas, teve mais de 10 milhões de cópias vendidas em 20 anos. Na obra em que trata de teorias como a do princípio quântico da incerteza, supercordas e buracos negros, inclui apenas uma única equação matemática: a elegante E = mc², famosa fórmula da equivalência entre matéria e energia de Einstein.

Diversão não faltou na vida de Hawking. Suas limitações físicas foram superadas por sua força de vontade indômita, pela tecnologia e pela ficção. "Minhas expectativas foram reduzidas a zero quando eu tinha 21. Tudo, desde então, tem sido um bônus", afirmava. Em 1993, ele pode jogar cartas com Newton e Einstein e um episódio da série Star Trek: The Next Generation. Também fez ponta em episódios de Os Simpsons, Laboratório de Dexter, Uma Família da Pesada, The Big Bang Theory, dentre outros seriados, e na gravação de dois discos do Pink Floyd -- The Division Bell (1994) e The Endless River (2014).

Ao longo da carreira, Hawking usou sua popularidade para advogar em favor de diversas causas, principalmente na defesa dos direitos dos deficientes físicos. Outro tema recorrente era a promoção da exploração espacial. O físico acreditava que a sobrevivência da humanidade a longo prazo depende da colonização de outros mundos.

Hawking não só defendeu os voos espaciais como planejou tomar parte neles. Em 2007, ele se tornou o primeiro tetraplégico a experimentar a sensação de ausência de peso, ao realizar voos parabólicos em um avião. Fonte: Folha de São Paulo - 14.mar.2018

domingo, 11 de março de 2018

Piñera assume presidência do Chile

O conservador Sebastián Piñera, de 68 anos, tomou posse neste domingo (11/03) na presidência do Chile para um mandato que vai até 2022.
A cerimônia de posse, realizada em Valparaíso, contou com a presença de chefes de Estado da América Latina, entre os quais o presidente Michel Temer, que estava acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Piñera  foi eleito com a promessa de eficiência na gestão e de colocar o Chile no caminho do crescimento, um discurso parecido com o que o levara à vitória no pleito de 2009. Uma das suas tarefas mais urgentes será tentar reanimar a economia, que durante a última gestão de Bachelet cresceu com média anual de 2,1%.

Eleito com apoio tanto da extrema-direita, como de desiludidos da centro-esquerda, a aliança governista Nova Maioria se diluiu, o principal desafio político do presidente é encontrar um caminho de centro que promova a conciliação entre ambos lados.
Até porque sua coalizão, a Chile Vamos, não terá maioria no Congresso e terá de negociar apoios que garantam a aprovação de leis.

PIÑERA NAVEGARÁ COM O VENTO A FAVOR
O fortalecimento do comércio internacional e a alta do preço do cobre melhoraram as perspectivas para a economia chilena mesmo antes de ele assumir a presidência, embora ele tenha planejado medidas adicionais. Uma delas é diminuir o imposto sobre as empresas, mantendo a arrecadação tributária, para favorecer a atividade econômica e a criação de empregos.
O presidente também acena com um pacote de ajustes, ainda não especificado. Entre suas promessas de campanha estavam mais investimentos em educação e saúde pública, mas que viriam do "corte de gastos desnecessários".
Apesar de ser contra a legalização do aborto e a gratuidade do ensino superior gratuito, Piñera avisou que não revogará decisões já aprovadas pelo Congresso.
Quanto à Lei de Aborto, aprovado em três situações (risco de morte da mulher, estupro e inviabilidade fetal), Piñera também disse que não irá promover alterações, mas sim "melhorias".

IMIGRAÇÃO
Duas questões que ganharam importância nos últimos tempos são o aumento do intenso fluxo de imigrantes, especialmente vindos do Haiti e da Venezuela, e o acirramento dos conflitos no sul do país, com grupos de indígenas mapuche pedindo desde reconhecimento cultural a demarcação de terras e maior autonomia.

MAPUCHE
Em ambas as questões, Piñera vem mostrando que aplicará uma política mais restritiva com relação à imigração e de mão dura no que diz respeito a ativistas mapuche mais agressivos, alguns grupos chegam a provocar incêndios em propriedades que se localizam em áreas por eles reivindicadas. Piñera diz que os requisitos para aceitar os imigrantes serão mais rigorosos.
Já com relação aos mapuches, o presidente diz que não permitirá que a violência no sul prossiga e que voltará a fazer uso da Lei Antiterrorismo, que tinha sido posta de lado pelo governo Bachelet.
No que diz respeito ao reconhecimento cultural, porém, vem dando sinais de que haverá mais diálogo e mais tentativas de aproximação do que em seu primeiro mandato.

"PLANO MARSHALL"
Afirmou, também, que está formulando "uma espécie de Plano Marshall" para a Araucania (onde vivem os mapuches), que incluirá investimentos em infraestrutura, mas também mais presença dos Carabineros.
Na formação de seu gabinete, Piñera apostou em nomes conhecidos de seu primeiro mandato.
Entre eles, Felipe Larraín, que comandará a pasta da Economia e a quem Piñera credita os bons níveis de crescimento do PIB em seu primeiro mandato.
Como ministro do Interior, voltará ao cargo seu homem de confiança, Andrés Chadwick.

BRASIL E CHILE
Em nota, o Itamaraty afirmou que o Brasil é o principal destino dos investimentos chilenos no mundo, com estoque de 31 bilhões de dólares, e seu primeiro parceiro comercial na América do Sul. O Chile, por sua vez, é o segundo parceiro comercial do Brasil na região, com intercâmbio comercial da ordem de 8,5 bilhões de dólares em 2017. Fonte: Folha de São Paulo - 11.mar.2018,  Deutsche Welle – 11.03.2018

sábado, 10 de março de 2018

Cidades mais violentas do mundo

O Brasil é o país com o maior número de cidades entre as 50 áreas urbanas mais violentas do mundo, segundo ranking divulgado  pela organização de sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz, que faz o levantamento anualmente com base em taxas de homicídios por 100 mil habitantes.

São 17 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes listadas no ranking, que é encabeçado pela mexicana Los Cabos (com 111,33 homicídios por 100 mil habitantes em 2017) e pela capital venezuelana, Caracas (111,19).
Natal (RN) aparece em quarto lugar, com 102,56 homicídios por 100 mil habitantes - para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera uma taxa acima de 10 homicídios por 100 mil habitantes como característica de violência epidêmica.

Posição
Cidade
País
Homicídios
Habitantes
Taxa (por cada mil habitantes)
1
Los Cabos
México
365
328.245
111,33
2
Caracas
Venezuela
3.387
3.046.104
111,19
3
Acapulco
México
910
853.646
106,63
4
Natal
Brasil
1.378
1.343.573
102,56
5
Tijuana
México
1.897
1.882.492
100,77
6
La Paz
México
259
305.455
84,79
7
Fortaleza
Brasil
3.270
3.917.279
83,48
8
Victoria
México
301
361.078
83,32
9
Guayana
Venezuela
728
906.879
80,28
10
Belém
Brasil
1.743
2.441.761
71,38
11
Vitória da Conquista
Brasil
245
348.718
70,26
12
Culiacán
México
671
957.613
70,1
13
St. Louis
Estados Unidos
205
311.404
65,83
14
Maceió
Brasil
658
1.029
63,94
15
Cape Town
África do Sul
2.493
4.004.793
62,25
16
Kingston
Jamaica
705
1.180.771
59,71
17
San Salvador
El Salvador
1.057
1.789.588
59,06
18
Aracaju
Brasil
560
951.073
58,88
19
Feira de Santana
Brasil
369
627.477
58,81
20
Juárez
México
814
1.448.859
56,16
21
Baltimore
Estados Unidos
341
614.664
55,48
22
Recife
Brasil
2.180
3.965.699
54,96
23
Maturín
Venezuela
327
600.722
54,43
24
Guatemala
Guatemala
1.705
3.187.293
53,49
25
Salvador
Brasil
2.071
4.015.205
51,58
26
San Pedro de Sula
Honduras
392
765.864
51,18
27
Valencia
Venezuela
784
1.576.071
49,74
28
Cali
Colômbia
1.261
2.542.876
49,59
29
Chihuahua
México
460
929.884
49,48
30
João Pessoa
Brasil
554
1.126.613
49,17
31
Obregón
México
166
339.000
48,96
32
San Juan
Porto Rico
169
347.052
48,7
33
Barquisimeto
Venezuela
644
1.335.348
48,23
34
Manaus
Brasil
1.024
2.130.264
48,07
35
Distrito Central
Honduras
588
1.224.897
48
36
Tepic
México
237
503.330
47,09
37
Palmira
Colômbia
144
308.669
46,65
38
Reynosa
México
294
701.525
41,95
39
Porto Alegre
Brasil
1.748
4.268.083
40,96
40
Macapá
Brasil
191
474.706
40,24
41
Nova Orleans
Estados Unidos
157
391.495
40,1
42
Detroit
Estados Unidos
267
672.795
36,69
43
Mazatlán
México
192
488.281
39,32
44
Durban
África do Sul
1.396
3.661.911
38,12
45
Campos Goytacazes
Brasil
184
490.288
37,53
46
Nelson Mandela Bay
África do Sul
474
1.263.051
37,53
47
Campina Grande
Brasil
153
410.332
37,29
48
Teresina
Brasil
315
850.198
37,05
49
Vitória
Brasil
707
1.960.213
36,07
50
Cúcuta
Colômbia
290
833.743
34,78

Fonte: UOL Notciais - 07/03/2018, Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y la Justicia Penal, A. C. – México - 07 Marzo 2018



Comentário:
Dados do Brasil: 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública
■O Brasil registrou 61.619 mortes violentas em 2016, o maior número de homicídios da história,  Sete pessoas foram assassinadas por hora no ano passado, aumento de 3,8% em relação a 2015. A taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes ficou em 29,9 no país.
■Mais de 318 mil jovens foram assassinados no Brasil entre 2005 e 2015. Apenas em 2015, foram 31.264 homicídios de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, uma redução de 3,3% na taxa em relação a 2014.
■Um carro foi roubado ou furtado por minuto no Brasil, totalizando 1.066.674 veículos subtraídos entre 2015 e 2016.