quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

1,5 milhão de celulares são bloqueados por roubo, furto e perda

O Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), que registra os celulares que não podem funcionar nas operadoras móveis, já soma 9,1 milhões de aparelhos, de acordo com a Anatel. Nos últimos 12 meses, mais de 1,5 milhão de terminais foram impedidos de funcionar por terem sido perdidos, roubados ou furtados — um aumento de 21% em relação ao período anterior.

Os dados constam do Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), supervisionado pela agência, mas operado pela ABRTelecom.

O Cemi é um registro de terminais telefônicos, que atingiu em novembro deste ano um volume de 9,1 milhões de aparelhos. Há duas formas de um celular ser incluídos nesse cadastro:
■Em caso de perda: solicitação dos usuários às empresas de telefonia;
■Em caso de roubo ou perda: após registro de Boletim de Ocorrência junto às polícias dos governos dos estados e do Distrito Federal.

Em um ano, o estoque de celulares bloqueados aumentou 21%, segundo a Anatel. Em março do ano passado, a Anatel passou a permitir que os aparelhos fossem incluídos no cadastro a pedido das delegacias responsáveis por registrar o B.O. Também permitiu que apenas o número de celular fosse informado.

Até então, a inclusão dos aparelhos no Cemi era feita apenas com o código de Identificação Internacional de Equipamento Móvel (Imei), uma espécie de “RG do celular”. Esse código pode ser localizado:
■No verso dos aparelhos;
■Dentro do chassi, abaixo da bateria;
■Na descrição das especificações técnicas do celular;
■Digitando “*#06#” no teclado do aparelho.

O Cemi foi criado em novembro de 2000 para que as operadoras possuíssem um só sistema que mostrasse quais eram os celulares que não deveriam ser usados por quaisquer clientes. A gestão dele ficou a cargo da ABR Telecom, uma associação das próprias teles para elaborar tecnologias a serem adotadas pelo setor.

O bloqueio apenas impossibilita o aparelho de fazer ou receber chamadas telefônicas, além de trocar SMS. Isso ocorre porque as ligações que entram na rede das teles são identificada pelo número de Imei do aparelho que as efetua. A partir do momento que um desses “RGs” é localizado, o celular entra para o Cemi. O travamento não é capaz, porém, de incapacitar o celular de acessar a internet via redes de Wi-Fi ou de servir para armazenar arquivo.

A ABR Telecom também gerencia a portabilidade de números de uma empresa para outra, além de ser a entidade supervisora da infraestrutura ociosa que as grandes empresas têm de colocar à disposição das pequenas companhias. Fonte: G1-08/12/2017

domingo, 17 de dezembro de 2017

Chile - Sebastián Piñera retorna La Moneda

O ex-presidente chileno Sebastián Piñera conseguiu uma vitória muito clara sobre o rival Alejandro Guillier e será outra vez presidente do Chile por quatro anos. O conservador venceu por mais de nove pontos de diferença (54,5% dos votos, ante 45,5% de Guillier). 

A diferença de nove pontos é muito acima da esperada, o que representa uma derrota muito dura para o progressista, que claramente não conseguiu atrair para si os 20% de chilenos que apoiaram no primeiro turno a esquerdista Frente Amplio. Guillier perdeu inclusive em sua região, Antofagasta.  Fonte: El País - Santiago do Chile 18 DEZ 2017 

A geração que pode viver menos que os pais porque não sabe comer

As crianças estão no Centro de Recuperação e Educação Nutricional (Cren) da Vila Jacuí, extremo leste de São Paulo, para tratamento de desnutrição - elas simplesmente não vinham ingerindo nutrientes o bastante para se desenvolverem até de chegarem ali, seja por comerem pouco ou por comerem mal.

Karina, de um ano e oito meses, frequenta o local diariamente há um ano. Era um dos casos mais agudos. "Quando chegou aqui, ela mal se mexia no bebê conforto", conta a nutricionista Mariana Ravagnolli, Ravagnolli.

Hoje, com apenas seis quilos, a menina ainda é pequenina para sua idade - nessa mesma faixa etária, a maior parte das meninas pesa pelo menos 10,5 quilos, de acordo com a tabela de referência da Organização Mundial da Saúde. Mas agora Karina tem energia. Ela experimenta o brócolis e passeia pela sala, oferecendo-o aos amigos.

"Ela evoluiu muito em desenvolvimento. Até aparece de vez em quando com aqueles arranhões de quem cai enquanto brinca", conta Ravagnolli.

A "aula" de brócolis é uma das estratégias do Cren para educar o paladar dos cerca de 80 bebês, crianças e adolescentes atendidos no local, que é conveniado à Prefeitura de São Paulo. Trata-se da oficina semanal de texturas e sabores, em que os menorzinhos podem cheirar, tatear e provar alimentos in natura que não costumavam estar no seu cardápio.

A ideia é justamente reduzir a resistência deles a comidas que, embora nutritivas, podem causar estranheza ao paladar.

Pelos corredores do Cren passeiam desde crianças muito franzinas, como Karina, até outras que estão claramente acima do peso, como Beatriz, que aos quatro anos já sofre com bullying na escola por conta da obesidade. Tanto Karina quanto Beatriz estão, segundo parâmetros médicos, desnutridas.

DESNUTRIÇÃO
É o desafio do Brasil do século 21: a desnutrição é um mal causado tanto pela falta de comida na mesa quanto pela má alimentação, em uma época em que crianças estão desde cedo expostas a salgadinhos, produtos lácteos artificiais e açucarados, bolachas recheadas e outras guloseimas ultraprocessadas que são usadas como substitutas de alimentos - mas que não suprem necessidades nutricionais.
"É o que chamamos de furacão da desnutrição: um problema com muitas causas", explica Ravagnolli.

"Temos desde famílias desestruturadas, que não dão conta de cuidar das crianças como elas precisam ou não têm dinheiro para alimentos saudáveis, até famílias bem organizadas, mas sem informações, ou que moram ao lado de um mercadinho onde se vendem várias 'besteiras', mas precisam pegar um ônibus para chegar à feira para comprar verduras."
O resultado é que o Cren chega a atender casos em que as crianças sofrem, ao mesmo tempo, de anemia (carência de nutrientes essenciais como ferro e zinco) e de colesterol alto (causado, muitas vezes, pela ingestão excessiva de alimentos gordurosos).

VULNERABILIDADE

Dados de 2016 do Ministério da Saúde indicam que 7% da população brasileira está desnutrida e 20% sofre de obesidade.
É nessa idade, porém, que, se necessárias, as intervenções são cruciais.

A desnutrição na infância causa, além do aumento da mortalidade e da recorrência de doenças infecciosas, prejuízos que podem ter impacto na vida toda, como atrasos no desenvolvimento psicomotor, mau desempenho escolar e menor produtividade ao chegar à idade adulta.
A obesidade também tem efeitos duradouros: crianças acima do peso têm mais risco de desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, entre outros males.

No ritmo atual, calcula-se que o Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas até 2025 - é quase o tamanho da população da cidade de São Paulo.
"Pela primeira vez na história, as crianças têm uma expectativa de vida menor que a de seus pais por conta de uma alimentação inadequada", afirma Ravagnolli, referindo-se a estudos internacionais que preveem que a obesidade infantil possa criar uma geração de jovens adultos doentes.

EDUCAÇÃO DO PALADAR
Uma das formas de prevenir isso é, segundo especialistas, educar o paladar das crianças desde cedo.
"A alfabetização do paladar é uma das coisas mais importantes a se ensinar às crianças em seus primeiros três anos", diz à BBC Brasil Maria Paula de Albuquerque, gerente médica do Cren.
"A introdução alimentar, quando os bebês completam seis meses, é uma janela de oportunidades e dificuldades."

CARETAS E CUSPES: COMO LIDAR?
É nessa fase que muitos pais se descabelam tentando oferecer alimentos saudáveis em meio a caretas e cuspes - reações, aliás, que são normais, uma vez que os bebês estão se adaptando aos novos sabores e texturas.
"É um período difícil mesmo, em que nós, pais, sentimos angústia quando as crianças não comem", admite Ravagnolli. "Mas é importante não forçar a comida, justamente para não fazer com que o momento da refeição seja algo ruim."

O principal, nessa fase, é ofertar o máximo possível de alimentos saudáveis, de diferentes grupos - carboidrato, proteína animal, frutas, legumes, verduras e feijões - e também diferentes texturas.
Recomenda-se não transformar tudo em uma sopa de liquidificador, justamente para não perder essa diversidade de sabores.

Acima de tudo, é preciso armar-se de paciência: não é porque a criança pequena recusou ou cuspiu uma vez que ela não vai gostar daquele alimento em particular.
"Para a criança aceitar um alimento, ela pode precisar prová-lo até 15 vezes", explica Albuquerque. "É bom repetir esse alimento em formas diversificadas - por exemplo, o espinafre cru, depois refogado, depois em creme ou em uma torta."

Um erro comum é, diante da recusa da criança ao alimento saudável, os pais substituírem por produtos processados de mais fácil aceitação - ou "engrossarem" o leite dos pequenos com açúcar ou farinhas lácteas.

"É aquele alívio de 'pelo menos a criança comeu algo', mas é melhor que ela não coma nada do que vicie seu paladar ao sal e ao açúcar dos alimentos processados", diz Ravagnolli.
"E precisamos deixar de lado aquele hábito de que 'a criança precisa limpar o prato ou não vai ter sobremesa'. Isso só reforça que a comida saudável é ruim e a sobremesa é legal. Não podemos querer que todas as crianças comam em igual quantidade - elas precisam aprender (as sensações) da fome e da saciedade."
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NEOFOBIA ALIMENTAR'
As crianças e adolescentes atendidos nas duas unidades do Cren (nos bairros paulistanos da Vila Jacuí e da Vila Mariana) não passaram, em geral, por esse processo de alfabetização do paladar e muitas vezes sofrem do que a médica Maria Paula de Albuquerque chama de "neofobia alimentar": uma dificuldade com novos alimentos, uma vez que foram pouco expostas a eles.

"São crianças com uma dieta monótona e pobre", explica ela. "Por isso, fazemos oficinas lúdicas, para aumentar esse repertório, fazer uma aproximação afetiva com o alimento."
Para as crianças mais velhas, o processo inclui, além do manuseio dos alimentos, a preparação.

As crianças chegam ao Cren com quadro de desnutrição identificado em consultas nas Unidades Básicas de Saúde ou pelo próprio centro em visitas a comunidades carentes. A média de espera para atendimento é de um mês e meio na unidade da Vila Mariana e de dois meses e meio na Vila Jacuí.
O diagnóstico principal se dá não pelo peso, mas sim pela baixa estatura - detalhe que pode fazer a doença passar despercebida, uma vez que os pais às vezes acham que a criança é apenas baixinha, e não desnutrida.

"É uma doença invisível, com um diagnóstico muitas vezes tardio", explica Albuquerque. "Temos famílias em que a desnutrição está indo para a terceira geração. E não é aquela desnutrição africana (de crianças esquálidas), então não é tão impactante aos olhos. Mas tem consequências gravíssimas para a vida da criança. Compromete todo o seu desenvolvimento."

Mas, segundo Albuquerque, mesmo em famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade é possível promover mudanças de longo prazo na alimentação.
"Fizemos um acompanhamento (de alguns pacientes) depois de sete anos e muitos continuaram com os bons hábitos alimentares após a alta, mesmo sem terem saído da favela", explica ela.
"O crucial é mudar a relação com a comida. Isso passa pelo que a gente come, e como a gente come - a quantidade de comida, a qualidade e o hábito de comer em família, em um ambiente tranquilo." Fonte: BBC Brasil- quinta-feira,14 de dezembro 2017

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Selfies e a questão da privacidade nas piscinas públicas alemãs

Com selos antiespionagem e proibição a fotografias, operadores adotam regras duras para proteger crianças e direitos pessoais de banhistas. Um inocente clique com o celular pode acabar em expulsão e banimento.
Algumas piscinas públicas alemãs permitem fotografar apenas com o consentimento dos fotografados
No Hemisfério Norte, o verão está à espreita, com o sol brilhando e temperaturas em alta. Em breve, muitos passarão as tardes nas piscinas públicas ao ar livre, nadando e tomando banho de sol à vontade, com os amigos e a família.
Na Alemanha, no entanto, isso não quer dizer que tudo seja permitido. Quem quiser tirar uma selfie no novo traje de banho, por exemplo, deve estar ciente de que muitas instalações do país proíbem que se tirem fotos em suas dependências.
A norma já vigora há décadas em diversos locais, porém alguns gerentes adotaram uma linha ainda mais dura em resposta à crescente presença dos telefones celulares com câmeras de alta qualidade e à prova d'água.

EM NOME DAS CRIANÇAS E DA PRIVACIDADE
Uma piscina pública na cidade de Offenbach, próxima a Frankfurt, ocupou recentemente manchetes com sua nova diretriz para dispositivos móveis. É radicalmente proibido utilizar smartphones ou tablets na propriedade, a menos que se cubram todas as câmeras do aparelho com um adesivo vermelho vivo, distribuído gratuitamente pelos salva-vidas.
Matthias Wörner, diretor do Erste Offenbacher Schwimmclub, o clube de natação que opera a piscina, explica que introduziu a regulamentação, em primeira linha, para proteger as crianças que nadam na recém-inaugurada piscina infantil. Sua preocupação é os banhistas compartilharem as fotos "pelo WhatsApp e similares". Adotou-se a proibição devido à dificuldade de determinar o que está sendo fotografado. "Não podemos descartar que alguém afirme estar tirando uma foto do próprio filho, quando na verdade a objetiva está em outra criança."
Além disso, acrescentou, a medida visa proteger os direitos pessoais dos adultos. "Imagine alguém que está um tanto acima do peso. A pessoa não iria querer sua foto circulando pela internet." Quem se recusar a acatar a restrição será convidado a se retirar e talvez seja proibido de frequentar a piscina.

DA ANTIESPIONAGEM PARA O LAZER
O uso de adesivos ou outros métodos para bloquear as câmeras, como selos especialmente projetados, está cada vez mais comum nas piscinas públicas alemãs.
Holger Ditzel dirige a Lens Seal, especializada em produzir esse tipo de selo para câmeras de celulares, normalmente usados em escritórios corporativos ou governamentais, para evitar espionagem. O empresário revela que sua firma fornece selos para cerca de uma dúzia de piscinas do país. A maioria é vendida a parques aquáticos com áreas de spa e saunas nudistas, mas os adesivos também são usados em piscinas ao ar livre.
A lei alemã proíbe fotografar outros cidadãos e distribuir as imagens sem seu consentimento, mas quase todas as piscinas públicas também incluem o veto explícito em seus regulamentos de conduta, para facilitar a eventual intervenção dos funcionários.
Enquanto a capital da Baviera, Munique, baniu inteiramente as fotografias em suas piscinas, outras cidades, como Bonn, só as permitem perante autorização da pessoa fotografada. Poucas cidades baniram os celulares em si ou tornaram obrigatório o uso de selos. Berlim é a única cidade alemã onde não vigora uma proibição explícita. Porém, uma porta-voz do setor informa que as piscinas da capital estão atualizando seu código de conduta para incluir a restrição. Por outro lado, ressalvou que "não tentamos impedir as pessoas de tirar fotos, não é realista".
A representante berlinense parte do princípio de que os salva-vidas vão interferir, caso alguém aja de maneira suspeita. Aulas sobre como identificar pedófilos e lidar com eles são parte do treinamento bienal obrigatório de salva-vidas e funcionários. "Mas o foco está mais no exibicionismo, na apalpação, bater em crianças, pois esses são problemas maiores nas piscinas ao ar livre, para ser sincera."

REGRA ABSOLUTA – MAS NÃO TANTO
Operadores de piscinas contatados pela DW tranquilizam os veranistas preocupados com a possibilidade de uma inocente selfie ou foto de família acarretar o banimento sumário de sua piscina preferida. Na prática, a diretriz nem sempre é aplicada com rigor absoluto, afirmam.
"Tirar fotos próprias, da família ou dos amigos é tolerado" nas piscinas públicas de Munique, afirma Michael Solic, da Stadtwerke München, companhia municipal responsável pelas instalações de toda a cidade.
Até mesmo Matthias Wörner, de Offenbach, concorda: "Se é um grupo de pessoas se aconchegando, de braços dados, obviamente só tentando tirar uma selfiecom os amigos, nenhum funcionário vai dizer alguma coisa." Fonte: Deutsche Welle – 22.05.2017

domingo, 10 de dezembro de 2017

Marinha decide comprar navio de ataque por R$ 350 milhões

O próximo navio-líder da força naval do Brasil será um porta-helicópteros e também um navio de combate anfíbio, o HMS Ocean, da Marinha Real inglesa. Em operação há 20 anos, o gigante de 203 metros e 21,5 mil toneladas terá a compra negociada por um bom preço, coisa de 84,6 milhões de libras esterlinas, pouco mais de R$ 350 milhões, a serem pagos em parcelas.

Com essa aquisição, fica afastada a possibilidade de um eventual programa de recuperação do porta-aviões NAe A-12 São Paulo, desativado há 10 meses. A revitalização e modernização custariam mais de R$ 1,2 bilhão.

O Ocean ainda está ativo no Reino Unido. Só será recolhido à base de Devonport a partir de março de 2018, quando o contrato bilateral já estará concluído. A autorização para que a Marinha dê início aos entendimentos foi comunicada pelo Ministério da Defesa ao almirantado há cinco dias, segundo o site Forças de Defesa, que revelou a decisão.
O navio leva 18 helicópteros de vários tipos, entre os quais os preparados para missões antissubmarino, de ataque e apoio à tropa. Na Marinha inglesa, o navio é empregado em ações expedicionárias. Pode ser rapidamente modificado para realizar missões humanitárias, por exemplo, em casos de catástrofes naturais.

Antes da transferência, o porta-helicópteros passará por um período de preparação no Reino Unido, sob supervisão de oficiais brasileiros, para "revisão de equipamentos e sistemas", de acordo com nota do Comando da Marinha.
Tripulantes, especialistas e técnicos serão submetidos a um ciclo de cursos associados ao treinamento, nos centros de instrução da Royal Navy, "visando à familiarização dos militares com o navio".
Depois disso, já nas instalações navais do Rio, e ao longo de um ano, efetivos da aviação embarcada, dos fuzileiros navais e dos operadores de bordo farão viagens de exercício, "para adaptação à doutrina de operação". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: UOL Noticias - 06/12/2017